Eu Sei que é pra Sempre escrita por Nath-Garcia, bbaccola


Capítulo 22
Capítulo 22 - Sonho


Notas iniciais do capítulo

Talyta: Oiii meniinas do meu ♥!
Ah, tem alguns OBS's antes de desejar boa leitura:

ERRATA: Graças à Mariander, fiquei sabendo que cometi a MAIOR gafe de todas na história dessa fanfic (tirando o fato de fazer eles ficarem mortais, claaro sauhsuhasuh'). Eu disse que o nome da mãe do Jacob era Rachel, e na verdade é Sarah, segundo a Mariander e eu li de novo e vi que era mesmo. Desculpa ae meeesmo galera! Falha minha ;/ Mas acho que não vou colocar Isabella Sarah pq fica meio estranho, nénão? Vai ficar Isabella Rachel mesmo, que eu achei super fofo assim.

E poooor fim: BOA LEITUUURA MENINAS ;*



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Mesmo que fosse ela que estivesse falando, mesmo que fosse a doce voz que me embriagava quando saia de sua boca que estivesse me pedindo a mortalidade, ainda batia em meu peito o poder de Alfa. E ele constantemente me lembrava que eu não podia simplesmente deixar de lado minha reserva. Eu era o Protetor, afinal.

Então havia essa dúvida que me partia em dois. E não era uma escolha fácil. Ou eu escolhia a minha mulher, que estava grávida de uma filha minha, ou eu escolhia a minha reserva, meus irmãos e minha família. E o pior de tudo é que eu estava fortemente ligado aos dois; por imprinting ou por ligação de lobo.

Naquela noite eu fui para a casa de Paul, ver minha irmã Rachel. Nós três ficamos conversando a maior parte do tempo e depois eu acabei dormindo por lá, porque Rachel fez questão que eu ficasse ali naquela noite. Eu não liguei para Nessie para avisar, porque estava com medo de sua reação. Ela se sentiria insegura e acharia que eu estava deixando ela de lado e fugindo dos problemas.

Mas eu precisava pensar, eu precisava de um tempo.

Adormeci rapidamente, e o cansaço não era físico e sim mental. Mas pelo menos a dúvida cessara quando meus olhos fecharam. Era isso o que eu pensava pelo menos...

Havia muito sol no lugar onde eu estava. Era encima de um platô, desequilibrado e sem muita segurança nas placas de madeira colocadas embaixo de mim para fazer do morro íngrime da floresta, uma planície irregular.

O sol que passava iluminando a floresta sem bloqueios, perfurando as árvores e os morros, como se estivesse mais perto do que as outras coisas, cegava impiedosamente meus olhos. Então ele cessou, como se estivesse dando espaço para outra coisa entrar em seu lugar, no esplendor daquela luz. E o que entrou, ou melhor, apareceu, foi uma índia linda, de pele morena, que vestia apenas um vestido fino e bege, meio poído, mas que ficava majestoso com as diversas penas coloridas distribuídas em seu cabelo preto comprido e sedoso, e em forma de braceletes em seus braços morenos. Ela provavelmente não media mais que eu, mas o império de seu olhar dava a sensação de grandiosidade.

Uma forte brisa passou, levando os restos de raios de sol preguiçosos da floresta, trazendo a escuridão solitária para o lugar e o olhar da índia morena para mim.

Um afeto terno tomou meu coração naquele exato momento. Mas não era um amor qualquer que eu senti por ela.

Era amor de pai.

Aquela índia era a Escolhida, e não tirei essa conclusão com muita dificuldade, pois seu olhar me mostrava duas coisas: Poder e Confiança. Não havia dúvida de que aquela menina com ar de mulher, cheia de confiança em seu olhar e poder em sua postura era a Escolhida. A Proteção de nossos ancestrais a rodeava. Ela subiu até o platô onde eu estava e me abraçou forte. O cheiro amadeirado e floral tomou meu olfato.

- Não desista. - disse ela, enfim.

Eu a olhei confuso.

- Desistir?

- Do seu povo. Ela vai entender. - falou ela, sorrindo. O "ela" se referia a Renesmee, sem dúvida.

- Mas é o que ela quer. Eu não posso escolher desse jeito.                         

- Pai, ela irá aonde você for. Ela já desistiu da família por mim, mas sua ideia de proteção é equívoca. Estarei mais protegida com vocês ao meu lado. Literalmente.

Eu ri, não acreditando muito em suas palavras.

- Você acha que precisa de ajuda?

- Eu nunca vou recusar, pelo menos. - falou ela, sem demonstrar alteração em seu rosto.

- E o quê eu digo a ela?

- A verdade. Que estarei mais protegida com o poder dela, e que futuramente haverá uma guerra onde os Frios e nós vamos lutar juntos novamente. Pai... - acrescentou ela, vendo que eu estava desnorteado. - diga que sonhou comigo, só isso.

Eu tentei relaxar minha expressão, para demonstrar alívio. Isso pareceu funcionar, porque ela sorriu para mim.    

- Acho que ela pode entender... - sussurrei, fitando o chão.

Na verdade eu não acreditava em minhas palavras.

- Vai sim, confie em mim. O Alfa não pode deixar seu bando agora.

Nisso, ela me deu outro abraço e depois, se afastando, rompeu-se em um imenso lobo chocolate e se misturou com a floresta, que se foi com o meu sonho.

E foi a primeira vez que eu vi a Escolhida, minha filha. Mas agora eu precisava resolver essa questão com Nessie e meu bando, sem excluir Sam e o bando dele.

Voltei para minha casa sem o sol nascer e encontrei Nessie dormindo profundamente. Orgulhoso de sua beleza e de sua barriga crescida, lhe dei um beijo doce em seus cabelos e deitei ao seu lado. De manhã as coisas se resolveriam, e eu tinha certeza disso.


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Notas finais do capítulo

Nath-Grcia: Não vou comentar nada hoje hsuahsahi
só pedir reviews shauihsai
;*'s2