Eu Sei que é pra Sempre escrita por Nath-Garcia, bbaccola


Capítulo 18
Capítulo 18 - Possibilidades


Notas iniciais do capítulo

Talyta: Hey meniinas!
To deixando voocês muito mimadas postando rápido, não é mesmo? Pra não perder o costume vou postar esse aqui, que na minha opnião tá uma gracinha *-*' , Ajuda comentários, viu? HUHSAUHASUHASUHSAUH'
Boa leituura pra tooodas ;*



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Todos que estavam ali puderam entrar na história, sentir como se fossem os guerreiros que estavam ao lado de Ephraim e Hillua. O fogo a nossa frente pareceu enfraquecer e um segundo depois vimos uma forma de uma Guerreira com os cabelos escorridos ao longo do corpo e os olhos fixos no futuro. Sue foi a primeira a quebrar o encanto.

- Por isso estou entre o Conselho hoje. Não só para ocupar o cargo de meu falecido marido, mas por ter direito. Durante séculos ninguém recebeu o chamado, ninguém teve a filha que serviria como proteção para tribo. Temos uma hoje, minha filha, que protege a tribo seguindo o tataraneto de Ephraim. Mas ela não foi escolhida, ela só deu início à transformação de mulheres para proteger nossa terra cada vez mais ameaçada pelos Frios. A Escolhida nascerá daqui nove meses, com o sangue dos lobisomens e dos Frios...

Pude sentir Nessie estremecer ao escutar isso. Eu estava sentado com a cabeça apoiada em seu joelho, mas a levantei assim que escutei Sue dizer a última frase. Não podia acreditar... Não só eu, mas todos que estavam ali presente conseguiram juntar dois mais dois e ver quem seriam os pais da Escolhida.

Nossa filha... Então seria uma menina. Não consegui conter o sorriso que se formou em meus lábios, orgulhoso de repente. Eu seria pai de uma menininha, que mais para frente seria uma menina tão poderosa, vinda da lenda, que salvaria nossa tribo da Ameaça de uma vez por todas. Mesmo todas as minhas preocupações pareceram ser banais depois de ter escutado aquilo. É claro que seria estranho; pela primeira vez na reserva haveria uma Alpha para comandar os bandos. A felicidade que emanava das mulheres parecia fazer histórias na fogueira. Hillua pintada, correndo atrás de um vampiro com uma faca e depois sendo morta por ele, deixando seu sangue escorrer pela terra para que outras pudessem vir...

- E ela virá trazendo consigo todo o poder da tribo. Será uma nova luta, um novo ser. Os Frios e os lobos estarão juntos, numa cariogamia perfeita. - disse meu pai, no último ato da profecia. Eu rapidamente me lembrei de suas palavras, que eram as mesmas que começaram meu estranho sonho certa noite. Mas é claro! Aquela menina que se parecia tanto com Nessie era nossa filha. Eu havia tido um sonho, igual ao meu tataravô, me avisando que teria essa menina. Só uma coisa não fazia sentido então. Por que o cansaço mortal? E a luta que eu vira na clareira? Seria tudo aquilo imaginação, ou profecia também?

- Jake e Nessie, hm? - perguntou Leah, com seu sarcasmo infernal de sempre. Parecia sempre muito invejosa, sempre muito maltratada, sempre muito humilhada para tudo. O rancor que ela guardava por Sam era algo doentio demais para uma pessoa só.

Sam também pareceu ficar estranho de repente, como se ele quisesse ser o pai da Escolhida, só porque era o primeiro Alpha. Mas vi que seu olhar se dirigiu para Nessie e depois ele virou rapidamente para sua esposa grávida e acariciou a barriga dela com tanto amor, que pareceu ter desistido de qualquer inveja possível.  

A reunião acabara alegremente, porque depois que todos saíram daquela atmosfera mágica provocada pelas profecias e lendas Quileutes, eles vieram até nós e nos deram parabéns e as garotas acariciaram a barriga de Nessie com reverência. Parecíamos reis. Mas estávamos sem saber o que fazer, nem havia dado tempo de nós no falarmos para pelo menos suspirar e olhar um para a cara do outro por vários minutos sem saber o que realmente falar.

Eu pedi para meu pai e os outros irem na frente, fazerem a tal comemoração na casa de Sue que depois eu iria com Nessie. Eu sabia que tudo o que ela - e eu - menos queria era uma festança para celebrar nossa filha poderosa. Por isso a guiei por entre as pedras da praia e nos sentamos em uma que estava bem perto do mar. Sua superfície era lisa, possibilitando que eu me deitasse ali com ela, colocando sua cabeça em meu peito e afagando seus cabelos, sem precisar explicar nada nem muito menos falar. As ondas pareciam levar e lavar nossas preocupações para longe. Enquanto eu afagava seu cabelo com carinho, as primeiras estrelas começaram a aparecer no céu quase escuro, naquele crepúsculo que anunciava novos começos para nós dois. Pensava no quanto fazia tempo que estávamos juntos, morando junto com meu pai, e o quanto ela estava sendo forte em continuar com sua decisão só para ter nossa filha. Porque agora tudo estava girando perfeitamente em torno dela, da pequena Alpha, que era Escolhida quando surgiram os primeiros lobisomens. Pensei também no que Paul me disse antes, sobre fazer dela uma "mulher honesta". Sei que ela não se importava nenhum pouco com isso, assim como Bella também não se importava, mas pareceu ser uma ideia feliz, tê-la para mim para sempre, de verdade.

Uma brisa gelada rodopiou até nós, fazendo ela se encolher em mim e estremecer.

- Jake? - perguntou ela, meio sonolenta. Eu sorri, erguendo minha cabeça e dando um beijo em sua testa.

- Oi amor.

- Nossa, passamos muito tempo aqui. - disse ela, se levantando. Mas parou na metade, segurando as costas com força, me fazendo levantar para servir de apoio.

- Obrigada... Puxa, que céu bonito!

Reparei nas múltiplas estrelas também. Mas desci meu olhar na mulher que as observava. O único ser que realmente importava para mim e que agora carregava nossa filha, que seria forte igual a mãe. Tão linda, seu rosto angelical, sua boca pequena, seus olhos cor de chocolate, seus cachos avermelhados, sua pele clara, seu corpo moldado em curvas naturais, tudo nela era perfeito.

- O quê está olhando? - perguntou ela, corando e rindo ao mesmo tempo.

Eu sacudia a cabeça enquanto dizia para aquele ser perfeito o quanto ela era bonita.

- Jake, pára de ser bobo... - disse ela rindo sem graça. Eu peguei seu rosto em minhas mãos e lhe dei um beijo longo e leve, cheio de amor.

- Não estou sendo bobo. Não posso contemplar a mulher dos meus sonhos?

- Pode. Pode beijar ela mais vezes, pode amá-la mais vezes... Ela não se importaria. - disse ela, enquanto sorria para mim.

Eu sorri sedutoramente para ela e fui para o seu lado, deixando ela deitada na pedra. Comecei a beijar sua boca, sem me importar o tempo que levaria para excitá-la só no beijo. Pude sentir ela estremecer e levantar um pouco a cabeça, quando parei de beijá-la, com os olhos já turvos de desejo. Eu sorri, vitorioso.

Só com um beijo, hm? - ela riu de si mesma e me deu um tapa.

- Você é como um sonho para mim, sabia? Perfeito. Sempre por perto, sempre cuidando de mim, desde que eu era pequena. Minha... mãe me disse que você foi o segundo a me carregar depois da mi-minha tia e depois disso, nunca me largou. - eu vi seu esforço e eu vi o quanto foi difícil para falar da família, mas sorri e acariciei de leve seu rosto.

- Eu amei cada segundo com você. Cuidar de você com a sua mãe e seu pai era tão divertido... Mas agora vamos ter uma para cuidar, não é mesmo? - disse, acariciando sua barriga exposta depois. Ela afagou meus cabelos e suspirou.

- Vamos sim.           

Começamos a nos beijar novamente, dessa vez indicando qual era a nossa intenção. Sorri quando ela arrancou minha blusa e meu shorts, e me deixou fazer o mesmo com ela. Ali, sob a luz das estrelas, fazer amor foi a coisa mais intensa de todas. Parecia que o barulho das ondas do mar quebrando na pedra, as corujas e os grilos fazendo seus barulhos, era o melhor som para amar Nessie. Beijei cada parte de seu corpo, aticei nela cada vez mais desejo por mim, acariciando-a de forma intensa, prazerosa, extremamente sexy. Ela também me amou, da sua forma inesperadamente ousada, querendo me dar prazer o tempo todo. Mas é claro que nessas horas eu comandava o circo, mas não precisei dizer que a amava, porque a maneira que a penetrei, olhando em seus olhos cheios de amor para mim, já dizia tudo.

Acabamos caindo exaustos na pedra, suados, nus, completamente felizes. Não sabíamos se alguém havia nos visto, mas a maneira como nos amamos me fazia querer mais e mais dela, sempre. Beijei o espaço entre seus seios e subi lentamente, até lambuzar sua boca com vários beijos molhados fazendo ela rir.       

- Meu Deus, assim você vai me matar! - disse ela, por entre risos.

- Eu quero você, Nessie. Você, você, você... Delícia. - disse, continuando a beijá-la sem parar. Ela me afastou e se apoiou no cotovelo, me encarando.

- Andei pensando em algo... - começou ela, meio distraída.

- Manda.

- Bom, acho que descobri algo novo em mim. - eu levantei a cabeça, olhando ela com curiosidade. - Acho que meu corpo me obedece, literalmente.

- Como assim? - perguntei, brincando com seus seios rosados.

- Eu não podia ter filhos... Porque não tinha o útero desenvolvido ainda, mas agora eu tenho um aqui, não é mesmo? - perguntou ela, indicando a barriga com carinho. Eu assenti, rindo de seu comportamento infantil com a barriga.

- Isso quer dizer que se eu quiser, eu me desenvolvo. E fico pensando se... sabe, você algum dia deixará de ser lobisomem, porque a nossa pequena aqui vai crescer e roubar o posto, então... Jake, será que eu conseguiria virar humana? - disse ela, de uma vez por todas. Eu fiquei a encarando por alguns segundos, sem saber se tinha mesmo resposta. Eu tinha essa preocupação que me atormentava sempre, de virar um humano e ela continuar lá, intacta e linda para sempre, convivendo algum dia com um velho rabugento.

- Você sabe o que isso quer dizer, não é? - perguntei, com um sorriso nos lábios.

- Como assim?

- A gente vai envelhecer, ficar caído, coisa e tal... E nada disso mais vai rolar. - provoquei, beijando seu seio mais uma vez.

- Jake, eu não estou brincando! - ela disse, não sabendo se ria ou se ficava brava.    

- Eu sei. O que eu não sei é se isso vai dar certo... E se por acaso você conseguir e eu ainda não? Aí você envelhece e eu fico aqui por mais alguns anos?

- Por isso mesmo que eu estava pensando... Sabe, em voltar a falar com eles... - eu arqueei uma sobrancelha.

- Eles quem?

- Minha família. Hm, acho que eles podem ajudar... Jake, fala alguma coisa...

- Eu... É que é estranho você dizer isso... Vão fazer três meses, sabe. Hm, perai. Celular. - comecei a tatear o chão escuro à procura do meu shorts, para pegar meu celular que não parava de vibrar.

"Cullen". Caramba, o quê era aquilo?

- Er, oi.

- Jake? - perguntou a voz incerta de Bella. Eu arregalei os olhos quando escutei sua voz.

- Bella?!

- Hm, Alice me disse que vê a Nessie humana... Isso, isso... o quê ela está querendo, Jake?!

- Uau, ela é mesmo vidente!

- Isso quer dizer que é verdade? Jake, me deixa falar com ela! Agora!!! - gritou Bella em meu ouvido. Eu fiquei por um instante com o celular afastado do ouvido, não sabendo o que faria. Nessie veio até mim, e ela já estava trocada.

- Deixa eu falar com ela, Jake... - pediu ela, com a voz triste. Claro, audição vampira. Passei o celular para ela, mas não escutei nada do que estavam dizendo, porque falavam extremamente rápido. Ela me passou o celular meio minuto depois, com a cara preocupada.

- Precisamos ir para Forks amanhã.

- Por quê? - perguntei, enquanto capturava o resto da minha roupa.

- Reunião familiar.

Eu suspirei, abraçando-a depois. Sei que ela começou a chorar em meus braços, e que era por causa da falta que eles faziam para ela. Sei também que o que ela iria dizer amanhã seria difícil, e que ela só tinha a mim para apoiá-la por enquanto. Mas aconteceu uma coisa estranha enquanto eu a tinha em meus braços, porque em sua barriga recém-formada, alguém lá dentro se mexeu, como se fosse um aviso dizendo "Não desistam agora, vocês tem um ao outro".      

- Ela mexeu! - disse Nessie, limpando as lágrimas dos olhos e apoiando as mãos na barriga, acariciando-a depois. - Isso pequenina, esse é o papai. Eu amo muito ele, sabia?

Eu sorri ao ver a cena. Também acariciei a sua barriga, sentindo nossa filha quentinha lá dentro, nossa filhinha vinda da lenda. Olhei para Nessie, emocionado e lhe dei um beijo terno.

- Seria bom ter você para sempre... - disse, acariciando seu rosto.

- Você já me tem, eu sou sua. - ela falou, me olhando de um jeito que poderia ler minha alma se quisesse.

Eu sorri para ela, e voltamos depois para o Rabbit. Mas não fomos para a casa de Sue festejar o nascimento de nossa filha. Fomos direto para a estrada escura de Forks, porque já iria amanhecer em poucas horas.


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Notas finais do capítulo

Nath-Garcia: Vocês acham que ela vira humana??
Desculpa, vocês sabem que eu tenho um pequeno problema com lembrar que eu tenho que postar, neh? shuaihsi
já sabem neh? COMENTEM, DEEM ESTRELINHAS E RECOMENDEM (;
;*'s2



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