O que era para ser a salvação da humanidade se tornou sua destruição. Uma hora, todos estavam cuidando de suas vidas, e noutra, se viram lutarem pela própria vida. Todos nós fomos jogados nessa guerra sem ao menos saber. Pais e mães de famílias se tornaram soldados, filhos e filhas, órfãos... E o pior: Não conhecíamos os inimigos. Não sabíamos como matá-los, não sabíamos como se defender, não sabíamos de onde tinham vindo. Só sabíamos de uma coisa: Morríamos de nosso jeito, ou do deles. Mas o fim era o mesmo.

E era assim que a humanidade se encontrava: lutando na chamada Guerra do Caos. Lutando em um limiar de um desespero infinito.

Meu nome é Anderson Parker, e espero que essas palavras o ajudem a sobreviver. Fiz o melhor que pude, reuni o máximo de informações que consegui. Mas como já disse, o fim de todos nós é o mesmo.

Se estiver lendo isso, é porque eu já estou morto.

Dois amigos foram separados por anos. Ela, agora crescida, uma linda jovem. Ele, um rapaz prestes a começar o segundo ano do ensino médio. Uma amizade duradoura que mesmo separados pelo tempo, eram conectados pelo mesmo céu que pairava sobre eles. O que o destino havia preparado para eles, que a tanto tempo não se viam?

Elara acaba de entrar em uma empresa de cosméticos de beleza, convidada pelo seu melhor amigo Dong An, após ter algumas turbulências em seu antigo trabalho, ela aceitou a oferta do jovem empresário. O que ela não sabia era de um novo desafio que a aguardava e principalmente o parceiro de negócios de Dong An...

Eu tinha doze anos quando o vi pela primeira vez. Meses depois, ele havia se mudado para a minha cidade, entrado no meu colégio e se aconchegado no meu - prévio - trio de amigos.
Onde, quando, e com quem eu estivesse, Alex estava lá.
Traquineiro, extrovertido, ordinário e cara de pau, Alex conseguia enganar a todos com seu sorriso desapegado e postura amigável, mas não a mim. A princípio, pensei que ele fosse simplesmente estranho, mas quanto mais o conhecia, mais ficava claro que cada estranheza tinha uma explicação, geralmente triste. Com um passado doloroso, infância marcada e inocência perdida, Alex atraiu-me para ele como um íman.
Tão logo percebi, ele já havia se mudado para a minha vida, entrado na minha pele e se aconchegado no meu - prévio - coração.
De todos os corações de pedra do mundo, logo o meu.

Que é a vida senão este constante estar preso entre paredes que não são paredes, mas que assim se tornam aos olhos de quem não vê a vida por inteiro?

Em uma metrópole caótica, surgiram os L.A.T (Ladrões Anônimos do Tempo) am/PM, uma misteriosa gangue dedicada a roubar momentos preciosos das vidas das pessoas. Operando nas sombras, eles deslizavam pelas horas do dia, deixando apenas vestígios de relógios quebrados e calendários vazios.

Cada golpe dos L.A.T era calculado com precisão, retirando minutos e horas de eventos cruciais. As vítimas acordavam perplexas, perdidas em lapsos de tempo inexplicáveis. O caos se espalhava pela cidade enquanto as pessoas tentavam desesperadamente recuperar momentos perdidos.

Enquanto a polícia se empenhava em desvendar o enigma dos L.A.T, a gangue continuava suas operações, desafiando as fronteiras entre passado, presente e futuro. Os ladrões anônimos do tempo deixavam rastros enigmáticos, tornando-se lendas urbanas que assombravam os cidadãos e instigavam uma busca incessante por respostas.

O que motivava esses ladrões a roubar o tempo alheio permanecia um mistério, deixando a cidade presa em um suspense temporal, onde cada segundo podia ser o próximo alvo dos enigmáticos L.A.T.