Milena Swan Cullen é a princesa herdeira dos Moors,que após um acidente com suas irmãs,Elizabeth,sua gêmea,e Sabine,a caçula,foi tirada da guarda de seu padrinho,Mufasa,rei das Terras do Reino,e foi criada por seus tios Agnes e August Arkyos,que passaram a princesa herdeira dos os conhecimentos e rigores da corte.Por isso,Milena cresceu sendo incompreendida pela irmã caçula e pelos reinos vizinhos,fazendo com o que a pequena fada-demônio se torna-se no futuro a pior vilã dos anos de 1860,chamando atenção da Família Original, que com pena da princesa herdeira,a acolheram,e a transformaram na Fada-Original.

Com uma guerra no horizonte e pessoas maldosas à espreita, o amor de Amália e Afonso terá que escolher entre perecer ou atravessar uma enorme onda de dor para sobreviver.

E se o rei Augusto, por um instante, ouvisse Catarina? E se a princesa tivesse crescida com instruções necessárias para ser mais que uma nobre mimada, mas sim, uma rainha? E se não houvessem rivalidades com Lucrécia?
Como a história seria se a princesa de Artena fosse ouvida e amada pelo povo, não por teatro da mesma, mas por poder e dignidade...

Catarina de Lurton nunca mediu esforço para conseguir aquilo que queria, tramou uma guerra, mentiu, manipulou pessoas. Tudo por poder e amor. Mas será que no fim tudo isso valeu a pena?

"Nada parecia ser o suficiente... Mas, por que continuar? Catarina de Lurton estava decidida a conseguir fortalecer Artena, depois decidiu ter Afonso, teria que acabar com Amália, decidiu ter o filho fruto do feitiço... Sempre em busca da felicidade ao lado de Afonso, uma felicidade que não iria acontecer, sonhos incansáveis e sem forças... Até que ela caiu. "

Aquele que um dia chamara de irmão, hoje resumia-se meramente ao homem que carregava o mesmo sangue que o que corria em suas veias. Aquela que um dia jurou amá-lo pelo que ele era e não por sua coroa, que a repudiara como se houvesse a mais mortal das pestes, o traíra da forma mais vil que se poderia imaginar. Aqueles a quem chamava de aliados haviam lhe virado as costas. Aqueles a quem deveria governar o repudiavam como monarca e como homem. Como manter-se fiel as suas crenças, quando tudo e todos estavam contra ele? Como manter a fé em si mesmo?

Eis que a resposta surge, com olhos cor de ônix e um brilho misterioso, mas igualmente belo, como o oceano refletindo o brilho da noite mais estrelada e cabelos negros como ébano. Aquela que, quando menos imaginara, estendera a mão delicada para que servisse de apoio ao ex-rei, que antes não possuía um norte. E seria por ela, pelo calor que sentia ao unir sua mão a dela, que ele lutaria e colocaria sua vida nos trilhos de onde jamais deveria ter saído. Por ela, ele cumpriria alegremente seu destino. Era uma promessa.

“Rainha”; ela diz quando pressiona os lábios vermelhos na garganta pálida de Catarina, com os olhos fechados para aproveitar o seu prazer, para entrar em sintonia com o disparate contra a própria religião e a própria fé que aquele momento é. “Você é minha Rainha.”

[Ou aquela em que a escuridão de Catarina ronda as belezas e os encantos de Amália, e o mal acaba vencendo].

[Um tipo diferente de Hades e Persefóne].

Duas crianças se conhecem ao acaso no Reino de Artena, sem a menor ideia de que um dia mudarão o destino de incontáveis pessoas.

E se Afonso tivesse se deitado com Catarina na sua noite de núpcias? E se dessa noite ela realmente tivesse gerado um herdeiro legítimo de Afonso? Como tudo ficaria? Será que Afonso realmente poderia esquecer Amália? E será que a rainha Catarina finalmente teria sua rendição?

Tantas palavras que deveriam ter sido ditas e não foram.

Tantas coisas que deveriam ter sido feitas e não foram.

Tantas emoções que deveriam ter sido vividas e não foram.

Não há preço que ele não pagaria para que pudesse voltar e ter feito tudo diferente.

O medo do desconhecido era pequeno diante do remorso que sentia.

Diante das portas da morte, a princesa Catarina de Lurton, herdeira do trono de Artena, recebe a visita de alguém que se foi há muito tempo.

Esse reencontro é marcado por lembranças boas, conversas dolorosas e reconhecimento de todos os pecados. Ela estava sendo chamada para o julgamento final e ali seria dado o veredito para todos os seus pecados. Mas Catarina aprendera uma lição durante essa jornada: para cada final há um novo começo!

O destino é implacável, e não negocia. E apesar não ficarmos, como as estrelas, sempre parados no mesmo lugar, ainda podemos sempre nos encontrar de novo. Como seria a vida de Amália e Afonso se vivessem na nossa era? Nessa one shot vamos acompanhar um dia de Afonsália vivendo no futuro, bem onde estamos.