Kara não estava procurando por uma vilã;
E Harley Quinn não estava procurando por uma nova aliada, mas quando os planos do seu 'pudinzinho' passam um pouco dos limites, as forças opostas precisam se unir para impedir uma catástrofe, mesmo que isso implique atropelar mágoas e sentimentos que ambas pensaram ter deixado no passado.

Lena sente-se culpada por Kara ter perdido o emprego e resolve visitá-la. No entanto, Os fins da visita ultrapassam-se e a CEO vê-se à beira de perder tudo o que possui com a jornalista.

O sobrenome alienígena em seu braço é algo que sempre a trouxe medo. Sua família era totalmente contra a entrada deles na terra, então Lena sempre escondeu, até o momento que ela não queria esconder mais...
Mas o sobrenome não incomodava apenas uma das partes.
Lena Luthor.
Luthor.
O pior nome que poderia estar tatuado no seu braço.
Kara Danvers, encarava sempre o nome da sua alma gêmea, sua sorte parecendo inexistente. Mas sua mudança para National City e uma certa entrevista eram as provas necessárias para contrariar essa sua crença.
Kara era de fato uma pessoa de sorte.
De muita sorte...

Lena Luthor não comemora seus aniversários. São dias como todos os outros, solitários e silenciosos em seu escritório. Quando uma ligação indesejável é informada, porém, Kara Danvers está disposta a dar o melhor aniversário de toda a sua vida.

Kara Danvers era a imbatível Garota de Aço. Após ter fracassado ao tentar salvar a vida de um garoto suicida, seu coração se desmorona e o "S" em seu peito não parecia resplandecer tanta esperança como antes.

Com a chegada de Conner Kent a National City, Kara se reanima, mas acaba descobrindo que o garoto traria mais problemas para sua vida do que imaginava.

"Parte de mim queria esganá-lo e atirá-lo na Zona Fantasma. Mas outra parte olhava Conner como um adolescente rejeitado pela própria vida. Alguém sozinho. Uma alma que precisava de ajuda.

O que aconteceria se eu deixasse essa pobre alma solta pelo mundo?"

Continuação da cena romântica de Karamel no S02E13.

Na cidade de national city todos vão ficar surpresos com uma nova relação que acontecerá.

Kara não estremece. Kara não quebra. Dessa vez, com a sentença de Lena, Kara cai. Está ciente da queda, conhece a sensação. Impotente. Fraca. Letárgica. Aqueles olhos verdes cintilam ainda profundamente contra os seus azuis e Kara sabe que, nos milésimos de segundos daquele olhar, poderia impedi-la. Mas não consegue se mover. Nem mesmo um único músculo de aço. Sente-se perder o equilíbrio, prestes a cair de joelhos diante dela.

Por causa dela.

Como se Lena Luthor fosse uma espécie de legítima e indomável kryptonita.

A ascensão de um amor que por muito tempo ficou sepultado dentro de Kara Zor-EL.

Kara percebia os olhos verdes dominando seus minutos, ocupando seu tempo e seus voos. Aquele sorriso gravava a palavra impossível em sua pele. O sobrenome que a lembrava da destruição, da traição, da perseguição a fazia enxergar a culpa por desmontar ao ouvir as notas que buscava ouvir.

Kara Danvers, Supergirl, Kara Zol-El, seus lados buscavam o improvável e sua batalha fora decretada.

O quão impossível pode ser um amor?

Eu estava lá quando os heróis mais poderosos da Terra se uniram.
Eu presenciei a queda de Asgard e o fim do Deus do Trovão.
Eu estava lá quando o mercenário tagarela foi calado.
Eu ouvi quando ela sussurrou “Chega de mutantes”.
Eu estava lá quando a Guerra Civil assombrou o mundo e dividiu famílias.
Eu assisti o amigo da vizinhança alugar um apartamento ao lado de Deus.
Eu estava lá quando o Quarteto Fantástico se tornou um trio.
Eu testemunhei a prisão do Sentinela da Liberdade.
Eu assisti o Deus da Trapaça ser enganado.
Eu vi o Filho de Krypton enfrentar o Morcego de Gotham.
Eu observei o homem mais rápido do mundo parar de correr.
Eu observei a luz da Lanterna se apagar.
Eu testemunhei o fim do reino de Atlantis.
Eu presenciei a última flecha ser atirada em vão.
Eu estava lá quando a Princesa das Amazonas perdeu a sua última guerra.
Eu vi o Homem de Aço morrer e o Cavaleiro das Trevas cair.
Eu sempre estive lá. Quem sou eu?
Eu sou apenas a sombra de um passado distante.