Atormentado pelo motivo da morte de Illumi, Killua se vê diante de um novo questionamento que torna mais difícil superar o fato.

Ninguém o ensinou a matar, ele já nasceu sabendo.
Acompanhe a história de Hisoka, o assassino compulsivo, desde a sua infância.

O menino era de uma insolência impressionante. Questionava a todos, sem se preocupar se incorria em despeito. Mas havia algo de bom em suas atitudes, pois em meio a todo o caos do mundo, encontrou um amigo.

O menino era obstinado, uma mistura de teimosia com orgulho e punhados de insensatez. Mas, ainda assim, conquistava o respeito de todos que encontrava.

Sou fraco, me deixei ser convencido. Sou frágil, me deixei ser derrotado pelas emoções. Sou humano, tenho medo de ir em frente. Mas agora sou um desistente.

A infância é delicada como uma lagarta protegida dentro de seu casulo, a adolescência por sua vez representa o casulo a preparando; a fase adulta é a borboleta descobrindo a realidade. Mesmo não sendo uma lagarta, ela continua a ser quem esteve esse tempo todo lá dentro.

Ele vem e volta, vem e volta. Nunca tem dia nem hora marcada. Às vezes deixa de escrever por muito tempo, para de repente aparecer como se não acontecesse nada. Agora não vou mais chorar feito uma besta, vou apenas cobrar todos os problemas que deixou para eu resolver.

Ele não pensava antes de agir. Era movido por impulsos, muitas vezes tolos. Mas havia algo em sua estupidez. Algo admirável.

As atitudes dele definiam-se em uma única palavra. Julgava-se superior aos outros. Não lhes dava ouvidos. Era um garoto complicado de lidar.

Após perder sua capacidade de usar a aura, Gon faria de tudo para recuperá-la. Mesmo se tivesse de perseguir uma lenda.