My Chemical Romance.
Como tudo aconteceu?
O que é aquela ligação entre eles?
Isso é além dessa vida, isso vem de milhares de anos atrás.
Uma banda formada por amigos incríveis.

O amor é algo confuso.
Ele é confuso, ou nos deixa confusos? Não sei bem explicar, mas acho que os dois. Sentimentos em si são confusos e nos confundem. E com tudo, fica mais confuso, ainda, se possível. Você já teve aquele inimigo de escola? Aquela pessoa que te irrita com apenas o nome? Ou aquele que você pode estar com o mais bom-humor da terra, e é só passar pelos corredores para acabar com seu dia? Imagine tendo que morar com essa pessoa. Difícil não? Mudando um pouco os lados da historia. Você tem aquela pessoa que você não foi com a cara de primeira. Bom Dia, eu sou fulano e logo você pensa Ih, não gostei desse cara e você põe isso na cabeça e cisma pro resto da vida que ele/ela não presta. Agora, vamos imaginar viver com essa pessoa. Acordar no mesmo quarto, comer na mesma mesa, estudar na mesma escola. Inferno, não? Inferno maior ainda é quando você sente que a pessoa te... Atrai? Mas como assim atrair? Não era aquele que eu tanto odiava? Como eu disse, o amor é confuso. Então eu amo todo mundo que eu odeio? Não é bem por ai. Então... Eu estou apaixonado por aquele meu inimigo mortal? Calma, não é isso. Nós amamos aquele que jamais passou na sua cabeça amar, porque o amor é assim mesmo. Confuso. Vamos virar o jogo novamente?! Você já amou alguém?

Uma hora havia se passado e eu continuava lá, lembrando dos momentos que passamos juntos. Antes de termos filhos, antes de Lyn-Z e Jamia, antes de tudo...

Gerard leva uma vida de adolescente comum e tem reclamações de um adolescente comum. A única coisa especial na sua vida são as dores de cabeça crônicas que o acompanham desde a infância. Mas o mundo parece ganhar novos contornos quando ele conhece Frank, um rapaz completamente oposto a tudo que Gerard já conheceu, e um grave acidente vai mudar a vida dos dois para sempre.

Alguns amores se vão ,outros aparecem mas as canções e dores são eternas...

- E não está afim de ninguém? - Ele fez que não com a cabeça. - Vamos, Frank... - Dei um soco de leve em seu braço. - Todos sentimos atração por alguém... Vai me dizer que você não?
- Na verdade, Gee, isso é complicado... Venho tendo uma batalha sem fim com a minha mente quando o assunto é "sentir atração por alguém". Sabe, é difícil... É confuso.

- Eu... conversei com ele. - Bert teve que se esforçar para entender os sussurros de Gerard.
- Com quem? Com o Ray?
- Não. Com... ele. O espírito. - Gerard não pronunciou a última palavra, apenas moveu os lábios. - Acho que ele quer alguma coisa. Ele precisa de mim.
- Todos eles precisam. Isso pode levar um tempo. Mas os mortos sabem esperar.
- Os o quê? Não! Ele não está morto. Eu não conversaria com um morto! - Gerard gesticulava com as mãos, em nervosismo.
- Peraí... Você tá me dizendo que conversou telepaticamente com uma pessoa viva?
- Foi por ouija. - Bert riu, mas Gerard o cortou. - Eu não sei... Mas... Eu sinto. Eu sinto dentro de mim. Toda vez que ele invade meus sonhos. Ele não pode estar morto. Ou ela. Eu ainda não sei. Eu só sei que... está vivo. Pelo menos dentro de mim.

- Sabe... Nunca pensei que conseguiria chegar até aqui... - Falei me abraçando a ele
- Mas você conseguiu... e espero que continue a lutar como você sempre faz - Ele sussurrou para mim depositando um beijo na minha nuca

"Dr. John, o que eu estou fazendo errado?"
One-shot, de aniversário do nosso divo Gerard Way.

Um diálogo curto entre dois potenciais amantes.

Não sabia onde estava. Era uma espécie de deserto. Não havia nada nem ninguém em volta. Nenhum Bert, nenhum Mikey, nenhum Frank... Nenhum show, nenhum camarim, nenhuma garrafa... Estava completamente sozinho.
Coçou a cabeça e questionou para o nada:
- Onde eu estou? Será que eu morri?
- Não exatamente, Gerard.
- O que? Quem? - virou e deparou-se com a curiosa figura as suas costas.