Sou assim, duas almas dentro de uma. Eu diria que tem até mais se duvidar. Sou noturna, algumas pessoas dizem que sou felina como uma tigresa, outras dizem que sou lupina como uma loba a uivar para lua. Sou geminiana, e minha dualidade se promove na mudança, na inconstância, na adaptação. Não sei ser metade, dou-me por inteira. Mudo de ideia como os ventos que sopram. Sou uma tempestade, um tsunami e mesmo assim sou um porto seguro onde ancorar. Sou o claro e o escuro, a luz no fim do túnel, o abismo a encarar. Sou o som do silêncio, as notas que regem o furacão, sou a partitura de meus pensamentos, sou os irregulares batimentos do meu coração...

...mas pode me chamar de Fê!