Praticamente todo mundo já teve uma paixão platônica pelo menos uma vez na vida. Essa paixão pode durar pouco mas também pode durar muito, como é o caso do nosso personagem principal.
Sendo uma paixão platônica não é preciso ter contato físico, apenas observar aquela garota já era o suficiente para ele. Mas, e se não fosse suficiente para ela?

Eu sou o nada. O nada de lugar nenhum, aquela que ninguém se lembra, que ninguém se importa. Eu sou irrelevante.
Eu não sou especial. Eu não sei fazer nada magnífico ou genial. E sou comum.
Eu não sei cantar, nem pintar, nem dançar, eu só sei existir.
Eu existo sozinha porque, ninguém quer fazê-lo comigo, ninguém quer apenas existir. Mas eu não me importo, já é o suficiente para mim.
Qual o significado de tanto esforço para ser algo mais brilhante do que o nada se todos vamos para o mesmo lugar?
Por isso eu só existo, ao mesmo tempo que desapareço aos poucos.

"Eles viviam em mundos diferentes, e eles não eram compatíveis. Não era a primeira vez que o garoto de olhos ferozes se sentia assim em relação a alguém mas, desta vez ele sabia que não conseguiria se conter."