Mycroft Holmes nem sempre tinha tempo livre para seu irmão mais novo muito menos gostava da sua bagunça constante pela casa. A Sala dos Estranhos pareceu a forma mais diplomática de resolver esses conflitos.

Um corpo é encontrado com uma mensagem que somente Spencer Reid pode entender. E, sem a ajuda da BAU, ele precisa juntar as peças de um quebra-cabeça para ajudar uma amiga.

Victor Trevor foi o impulso final que direcionou Sherlock Holmes para sua vida de detetive consultor. Sendo seu único amigo na faculdade, Victor incentivou Sherlock na carreira que mudaria o rumo de inúmeras investigações futuras, porém, com o tempo, tornou-se um fantasma, como todas as recordações se tornam.
"De todos os fantasmas, os dos velhos amores são os piores."

Molly, como muitas mulheres em diversos ramos, teve que abrir seu próprio caminho em um mundo hostil com seu gênero. Sua inteligência era muitas vezes subestimada pelas pessoas ao seu redor e a sensação de ter que provar que merecia estar onde estava muitas vezes fazia com que ela mesma pensasse muito pouco de si. Contudo, sabia da força que tinha e o quanto era boa em seu trabalho.

Sherlock Holmes recebe uma carta de Harold Jantzen, convocando-o o quanto antes ao seu castelo onde o bater rítmico de asas na janela ameaça a vida de suas filhas.

Agnes Weston, ex-agente da BAU, recebeu alta da clínica de reabilitação e comemora dois anos longe do álcool e das drogas. Nunca mais exercerá nenhuma função dentro do FBI, porém isso não a perturba. Segundas chances são raras na vida, entretanto, apesar de todo o esforço, algumas pessoas sempre serão perigosas, sempre terão olhos de serpente, principalmente quando o passado é algo que não se pode deixar de lado.

Há recantos da mente humana que, sem podermos compreender em sua totalidade, somente especulamos sobre. O dono de uma mente sã jamais conseguiria dissertar sobre os motivos pelos quais assassinos caçam suas vítimas. Portanto, para chegar ao encalço desses criminosos, é necessário tomar-lhes o lugar por alguns instantes. Ser o algoz e pegar emprestado todas as suas sensações, somente então, após tornar-se a presa, é que a caça passa a ser possível. Mas uma linha tênue começa a surgir e, para alguns, ela passa a mesclar-se com a realidade. Abrigar tantas personalidades, mesmo que por um ínterim, conduz à insanidade. Will Graham já não tinha certeza se conseguia discernir entre o mundo físico ao seu redor e seu imaginário.
Sherlock Holmes, por sua vez, não encontrava problemas em seu palácio mental, onde tudo era meticulosamente claro para ele. Sua mente era infalível e a loucura não era uma alternativa.
Sendo assim, quem seria o autor dos novos crimes ocorridos em Baltimore? Para responder esta pergunta, primeiro é necessário decidir entre insanidade e crueldade.

Chamamos de complicações as engrenagens de um relógio, aquilo que os faz funcionar e, em algum momento, parar. Não é de se estranhar que sejamos cheios delas.

Nós alimentamos nossos próprios inimigos, os moldamos da maneira que nos convém e, de certa forma, somos similares a eles. Prevemos seus próximos passos e, para que isso ocorra, adentramos em suas mentes, os conhecemos e eles fazem o mesmo conosco, em uma troca simultânea.
Sherlock Holmes criara, ao longo do caminho, diversos opositores tão à sua altura quanto possível. Afinal, ele não era o único homem em Londres dono de um intelecto brilhante, o problema era que todos os seus semelhantes estavam posicionados no campo de batalha oposto e, ocasionalmente, reunidos contra ele.

Em um mundo regido por um Governo absolutista, onde cidadãos são obrigados a tomar pílulas de contentamento, Bernardo e Lívia, cujos destinos nunca foram cruzados, são condenados pelo pior crime imaginável: a criação de ideias.

Sherlock encontra um desafio na hora de organizar as informações em seu palácio mental. Como saber lidar com aquilo que não conhecia? Uma folha em branco. Uma criança.

Será que nascemos com um caráter predeterminado? Como uma bomba relógio em sua contagem regressiva? Quando somos crianças, já apresentamos os traços do que nos tornaremos? Ou somos algo e o caminho até aqui nos muda?

Tempo. Só mais uma vertente entre outras dimensões. Até o momento em que ele se esgota. A canção chega ao fim, mas não a história. O Universo canta para o Doutor dormir.

Para terceiros, tudo parece absurdamente fácil. No panorama exterior, a ideia utópica de que expor os sentimentos faz com que tudo se resolva magicamente é tentadora, entretanto existe um abismo entre essa alternativa fantasiosa e a realidade. Orgulho. Ninguém sabe dizer até onde pode-se abdicar da própria dignidade sem transformar-se em um tolo rastejante. Tudo poderia ser singelo, contudo, naquele momento, ninguém seguiria pelo caminho fácil, ambas as partes conservariam o orgulho. E o coração partido.
Tudo agora seria bem mais difícil, visto que Sherlock Holmes estava de casamento marcado com Janine Hawkins.

Predisposição genética, loucura ou somente a mais brutal crueldade? O que leva uma pessoa a tirar a vida de outra? Os agentes da BAU lidam com essas questões a cada caso que são responsáveis por desvendar, contudo é um trabalho que vai além de prender os bandidos, consiste em, acima de tudo, compreendê-los primeiro.
Agnes Weston cometera um erro que resultou na destruição da sua credibilidade no FBI, porém, depois da saída de Alex Blake, resolve tentar conseguir sua vaga na BAU de volta, embora saiba que está tentando à todo custo permanecer em um lugar onde sua presença não é desejada. Aliás, quando um abismo olha para você, não há outra alternativa a não ser encará-lo de volta.