Quem é você? Quem sou eu? Quem somos nós?

Resposta:Histórias.

Somos consequências, primeiras vezes, repetições, causas, reações, resultados, acontecimentos, fatos, passados, confusões, acertos, corridas, enganos, amores, sentimentos, pensamentos, vidas, afins e semelhantes.

Somos quem somos, e somos complexos. Nenhuma definição servirá para nos definirmos, pois não nos limitamos. Temos interior e exterior, pensamentos e ações, somos certo e errado, uma coisa só.

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Não gosto de rótulos, apesar de algumas vezes usá-los. Não posso ser rotulada, apesar de algumas vezes isso acontecer. Para mim, rótulos são limitações: ou você é isso ou aquilo. Não concordo com isso.

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Meus pensamentos ficarão na minha memória ou soltos por aí, voando livres, e poucas vezes serão concretizados. Talvez não deixe legado algum, mas gostaria de ser lembrada (e provavelmente serei, já que compartilhei minha vida com outras vidas igualmente inesquecíveis). Apesar de tudo, e das frustrações por não conseguir responder as perguntas frequentes que me assolam, gosto da minha existência.

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Para mim não há fim. Há pontos de términos para recomeços. Gosto de acreditar que a alma ressuscita, que temos várias vidas, que conhecemos muitas almas e muitas pessoas. Gosto de acreditar em várias coisas, das mais diversas.

Aliás, vou de um extremo ao outro, tanto em gostos como em crenças, ou em pensamentos e atitudes (apesar de alguns extremos levarem a coisas não muito agradáveis).

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Sou um emaranhado de coisas - e isso é uma definição; portanto estou me limitando. Não gosto de me limitar. Gosto de ser eu, somente eu, quem quer que esse "eu" seja.

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Também gosto de trechos. E imagens. E movimentos. E padrões. E abstrações. E falas. E gestos. E escritas. E palavras. E sons. E inspirações. E sonhos. E concretizações. E letras. E línguas. E sabores. E odores. E etc.

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Att. e obrigada,

Ayelet E. Hensel

aka Eduarda.