Comentários em Dualitas

Arrogante

23/12/2022 às 02:26 • Capítulo I
O que mais gostou no capítulo?
Jeito de novela

Olá. Preciso admitir que não conheço o teu trabalho e que decidi ler essa história porque gostei do título e da capa. Bobo, né? Mas enfim.
 
De fato, não senti que precisava de informações extras ao ler essa história, e isso é um mérito considerando que ela integra uma saga de três livros. Ao mesmo tempo, adorei a sensação de encontrar esses personagens já estabelecidos e com histórias em andamento; vivos.
 
Adorei tua prosa. O jeito como você compõe as cenas a partir dos monólogos internos dos personagens é como ver alguém desenhando um retrato a partir de rabiscos. Fluído, tecnicamente belo e com uma personalidade clínica que se adequa muito bem a histórias sobre famílias.
 
Gostei da proposta: uma novela familiar com magia e, a julgar por esse capítulo, um toquezinho de intrigas políticas. Vejamos o que tem por aí.


Resposta do Autor [EsterNW]: Olá! Antes de mais, primeiramente bem-vindo a esse universo das Crônicas do Submundo!
Existe aquele ditado de não julgar o livro pela capa, mas às vezes acabamos descobrindo algumas histórias muito boas com isso, não? Fico feliz que a Dualitas tenha te atraído, mesmo não conhecendo as demais histórias :')
A Dualitas é como se fosse o início de tudo, então temos um ou outro personagem das outras histórias dessa saga, mas essa funciona de uma forma mais independente, então o máximo que irá acontecer é você deixar passar algumas referências aqui e ali.
Muito obrigada pelo elogio à minha prosa e principalmente aos personagens, definitivamente é a parte que mais amo desenvolver.
Garanto que teremos drama familiar, um pouquinho de intriga política, mistério, romance e mais drama, prepare os lenços kkk
Muito obrigada pela presença ♥


Camélia Bardon

05/07/2023 às 13:15 • Capítulo I
Oi, menina Ester ♥ demorei mas apareci por aqui também! (◕‿◕✿)
Eita que já começamos com troca de farpas e indiretas, hein? O Tibério parece bem preocupado com o futuro da neta, mas, convenhamos, quando a gente não é dono da casa que está hospedado deve pelo menos colocar isso na balança com algumas atitudes... mas vai discutir com idoso, pra você ver. 
Curiosa para saber o motivo do afastamento do Matias. Cada um tem o seu jeito de lidar com o luto, como será que vão ser as coisas agora que ele está de volta? Algo me diz que a Betina teve que substituir à força a figura materna da família Salazarte, mas ela tem a própria família pra cuidar, né?
Até o próximo!


Resposta do Autor [EsterNW]: Oi, menina Gabi ♥ A vida nos atropelou de novo, mas o importante é que chegamos aqui kkk 
Menina, já começamos na treta e se prepara porque aqui temos tanta pauta pro Casos de Família que deixaria a Cristina Rocha orgulhosa -q Tibério está preocupado com a neta (com razão) e querendo ditar ordens onde chega, porque, afinal, era líder do Conselho por anos né? Como agregado na casa da pessoa, vivendo sob o teto dela e comendo a comida dela, você não pode opinar muito, mas vai explicar pra ele... 
Sobre as tretas da família Salazarte: muita coisa vai rolar debaixo dessa ponte, muita mesmo. 
Obrigada pela presença ♥


Arrogante

23/12/2022 às 02:48 • Capítulo II
O que mais gostou no capítulo?
Relações entre personagens

A quantidade de detalhes nesse capítulo foi quase desorientadora. Quase.
 
O que me manteve situado foi a caracterização. Você é forte nisso, na definição clara de personalidades e modos de agir, e isso serviu como fio condutor para minha compreensão da história. Matias me parece um bom moço, apesar de meio bobinho e... Ele é gay, não é? Ele me passou essa impressão muito forte. Leônidas me chamou a atenção pelas palavras curtas e pelo asseio, a figura clássica de um patriarca de família grande. Ele me chamou atenção em oposição a Matilda, a queridinha, e imaginar a relação entre pai e filha com o pouco que você apresentou aqui disse bastante sobre os personagens.
 
Foi divertido descobrir o que houve, quem morreu e que circunstâncias obrigaram o velho Tibério a ir morar com a neta numa vinícola. Você apresentou esses pequenos mistérios muito bem, e mesmo explicando a história no diálogo entre Matias e Tilda, eu adorei a quantidade de ângulos e detalhes que você adicionou ao evento das mortes sem narrar tudo do início ao fim. Espero que a história capitalize no seu talento pra revelar coisas aos poucos.


Resposta do Autor [EsterNW]: Como eu disse na resposta do outro comentário, desenvolver personagens é uma das minhas partes favoritas e sinto um quentinho no coração cada vez que recebo um elogio por isso. Gosto de pensar não só em personalidades, mas em gostos, cacoetes, às vezes até alguns "tiques" na maneira de falar, porque penso que fica mais fácil do leitor empatizar se os ver mais próximos de alguém real, sabe?
Sobre o Matias, ele não é gay, MAS, os leitores do Wattpad o apelidaram de "planta" depois das outras histórias do Submundo, então você já imagina... Acho que irão passar um pouco de raiva com ele como protagonista xD
Eu cheguei a comentar uma vez com uma amiga e também leitora de que aqui teremos várias versões sobre uma mesma história e visões diferentes sobre os personagens uns sobre os outros, então, no final, irá ficar com vocês, junto dos protagonistas, montarem o quadro completo e decidirem quem está falando a verdade ou o quanto da verdade cada um está falando.
Mais uma vez, muito obrigada pelos elogios e pela presença por aqui ♥


Camélia Bardon

06/07/2023 às 21:00 • Capítulo II
Um baby Matias, nhommmm ♥ amei a ambientação do porto, me remeteu muito à época das grandes navegações, apesar de já ter se passado um pouquinho kkkkk a gente pode fanficar na própria cabeça, não pode?
Muitas coisas se explicam aqui, então! A origem da desavença entre os Salazarte e os lobisomens, o problema com o seu Tibério (seu Tiberinho?) e a treta com as meninas... pobre Meredith, tá naquela fase do luto de negação ainda... Matilda não deveria mesmo pisar tão fora da linha, mas concordo com o Matias de que prender demais não ajuda. Um deleite de saber que agora ele vai poder ser presente na vida dela ♥ (e fazer o que o pai deveria estar fazendo, cof cof) 
Um beijo, até mais!


Resposta do Autor [EsterNW]: Um baby de quarenta anos, apenas um xovem com muitos sonhos na cabeça e um título de herdeiro kkk 
1720 era o finalzinho da era de ouro da pirataria, até por isso temos uma menção ou outra a pirataria e contrabando, mesmo que de forma cômica, porque não queria deixar passar a oportunidade kkkk
Eu adorei o seu Tibérinho! Um senhorzinho aposentado que ama futricar a vida dos outros e fazer suas palavras cruzadas, é verídico. 
Sim, esse capítulo tem toda a apresentação de em que pé estamos com os Salazarte, o que aconteceu com a família, as tretas, os mistérios... E muita coisa a ser descoberta ainda. Mas será mesmo que o Matias vai conseguir cumprir a promessa que fez pra Matilda? Já sabemos do histórico dele com promessas... 
Obrigada pela presença ❤️


Arrogante

23/12/2022 às 03:08 • Capítulo III
O que mais gostou no capítulo?
Feeling "de época"

Primeiramente, MUITO OBRIGADO por essa nota final esclarecendo a real função de espartilhos. Mais gente deveria saber disso.
 
Sei que muita coisa importante foi dita aqui, e que foi um capítulo importantíssimo para estabelecer os Gutiérrez dentro da história, mas meu maior elogio vai pra como você me fez sentir lendo uma história de época. Os outros dois capítulos foram ótimos nesse sentido, é verdade, mas aqui a overdose de termos específicos, menções a costumes antigos, a demora de correspondências, os eventos sociais... Foi simplesmente amável. Adorei.
 
Tenho um fraco por histórias de época, mas vez por outra ou a narrativa se perde demais em detalhes bobos ou não se atenta a eles, o que acaba prejudicando a atmosfera. Você conseguiu cravar bem no meio. Parabéns.
 
Me encantei com a Irene. Introduzi-la olhando pelo irmão e lamentando não ter mais o que dizer em seu diário foi um ótimo atalho para o meu coração, e vê-la interagindo com diferentes membros da família foi uma ótima forma de apresentá-los sem deixar que ela saísse do foco. Os sonhos do Ezequiel... Mas que coisa! Isso vai dar em algum lugar, não vai? Diz que sim...
 
A relação entre os Gutiérrez e os Salazarte foi muito bem estabelecida, assim como as ambições da matriarca da família para com o Conselho. Cá entre nós, o Isaac parece ser um babaca de marca maior. Me pergunto como essas viagens do pai da Irene irão se refletir no tratamento do filho e, num nível menos importante, nas finanças da família.
 
De modo geral, um excelente capítulo. Me imergiu completamente, e mesmo que tenha corrido para chegar logo ao mais recente da história me vi desejando que ele fosse maior. A atmosfera é mesmo maravilhosa.
 
Tenha um bom recesso, Ester. Até o dia 05!


Resposta do Autor [EsterNW]: Depois que eu descobri sobre isso durante minhas pesquisas antes de começar a escrever, passei a concordar com algumas historiadoras/especialistas em costura histórica de que usar o artifício do espartilho sufocante é uma saída narrativa muito fácil e batida para se retratar opressão feminina em séculos passados, além de que haver N outras maneiras de fazer isso, é continuar a perpetuar uma mentira que foi criada a partir por homens no século XIX, mas ENFIM, vou parar por aqui senão fico horas tagarelando sobre esses assuntos xD
Atualmente eu tenho lido um livro sobre escrita criativa, chamado Como Escrever Ficção do James Wood, e, em um dos capítulos, é explorando justamente essa questão do detalhe. Existem aqueles detalhes que precisam ser destacados (como, por exemplo, algo que será um foreshadowing mais pra frente) e aquele detalhe banal, que está ali para construir ambiente. Tirá-lo faria alguma diferença para o andamento da história? Não, mas ele estar ali ajuda o autor a construir um ambiente único para o leitor e, novamente estou divagando demais, mas enfim². Ambientação também é algo que gosto muito de desenvolver e, depois de tanta pesquisa, sinto vontade de usá-la de alguma forma dentro da história kkk Mas, ao em vez de jogar um infodump ou ser um tanto didática com o leitor, prefiro fazer isso enquanto a história está em movimento, para tentar deixar as coisas um pouco mais naturais.
Sobre o Ezequiel e seus sonhos... É segredo o que vem daí, mas garanto que sonhos têm um papel muito importante nessa história como um todo, isso eu prometo!
O Isaac é um pouco babaca, mas veremos quais serão as futuras impressões sobre eles. Certos personagens podem ter mais de um lado...
Muito obrigada, mais uma vez, por ter dado uma chance à Dualitas ♥ Um feliz natal e próspero ano novo para você e espero nos vermos novamente por aqui no ano que vem :)


Camélia Bardon

09/07/2023 às 21:20 • Capítulo III
Amei as curiosidades que você trouxe no capítulo! Parabéns por todo o cuidado na pesquisa, menina Ester ♥
Pobre Irina... dá pra sentir a apatia dela pela própria vida daqui... algo me diz que o Isaac não tem uma relação muito boa com o pai, ao contrário dela... não sei, deu pra interpretar o silêncio dela dessa maneira. E, cacilda, viu? A sra. Katsaros e a sra. Gutiérrez a 80km por hora, quem é a pior mãe? xD Nada fácil a vida para as jovens damas de Tantris... 
Algo me diz que será através das visitas ao Ezequiel que teremos o encontro do nosso belo OTP! Já tô ansiosa ♥
Até o próximo, um beijo!


Resposta do Autor [EsterNW]: Menina, eu achei tanta coisa legal, principalmente sobre moda, quando tava fazendo a pesquisa antes de começar a escrever, que não podia deixar de pelo menos mencionar :')
É, a vida não tá sendo fácil pra ninguém na casa dos Gutiérrez e ainda tem os familiares chatos pra atormentar mais cof cof Você foi bastante perspicaz nessa observação e até agora ninguém comentou sobre isso tão cedo, que eu lembre. Isaac de fato tem uma relação distante com o pai, ao contrário dos outros filhos. Mas isso é assunto lááá pra frente, vamos com calma kkkk 
Julia Mendonça melhor mãe do universo das Crônicas e teje dito! Mas olha que eu acho que a Sra. Gutiérrez ganha em disparada da Sra. Katsaros como pior mãe... 
E certa resposta! Nosso neném Ezequiel vai ter seus serviços como cupido, mesmo sem querer :~
Obrigada pela presença ♥ 


Arrogante

06/01/2023 às 09:15 • Capítulo IV
O que mais gostou no capítulo?
Atmosfera

Aêêêêê. Estamos de volta, Dualitasfãs!
 
Passei alguns minutos depois de ler o capítulo pensando no que comentar para além de elogios bobos, e acho que não consigo. Essa história tem uma atmosfera única, e trata do slice of life tão bem, a narração em si é tão boa, que eu avanço até o final da página viajando e chego ao final do capítulo sem nada além de uma sensação de querer mais.
 
Talvez isso seja um desejo de ver capítulos maiores, ou com mais acontecimentos – não que o formato atual seja um problema –, mas de modo geral eu realmente não tenho o que comentar sobre assuntos que não sejam os tratados no capítulo em si. Encare isso como um elogio.
 
Entendo que isso possa soar como uma decisão desinformada, já que não conheço tão bem os personagens e o universo, mas a Betina ser tão cuidadosa com os empregados me deixou na cerca quanto a gostar dela ou não. Por um lado, o raciocínio por trás da atitude parece vir de um desejo entristecido de conhecer mais pessoas; por outro, ela é uma pessoa endinheirada, e gente assim raramente faz coisas por gentileza. Será que ela quer a criança da empregada quando ela nascer? Hmmm.
 
A situação entre Saul e Tibério parece mais desconfortável do que pensei inicialmente. Achei que se tratava da clássica antipatia entre homens agregados a uma mesma família, mas o modo como o maridão parece disposto a expor a esposa ao fogo cruzado entre ambos me faz pensar que ele realmente se ressente da Betina por ter trazido o velhinho para morar com eles.
 
E... Foi isso, acho. De novo, sinto que esse é o pior comentário que já fiz porque não consigo pensar em muita coisa pra falar. De todo modo, obrigado pelo seu ótimo trabalho aqui, e até a próxima quinta.


Resposta do Autor [EsterNW]: Voltamos! Ano novo, capítulos novos e fico muito feliz de ver essa empolgação ♥ 
 
Mesmo que você tenha visto esse seu comentário como ruim, eu fiquei maravilhada em como você consegue trazer tantas considerações de um capítulo, sério, eu estava com muitas saudades de encontrar um leitor assim pelo Nyah :') 
 
Sobre o tamanho dos capítulos: esses capítulos mais introdutórios (e alguns mais pra frente, de transição) seguem o meu "padrão" pra tamanho de capítulos, ali entre 1.7k e 2.5 k. Eu estava até preocupada quando vi que tinha muito capítulo passando de 3k (algumas pessoas do wattpad costuma reclamar), que fico feliz em já ver gente querendo mais :') 
 
Com a exceção do Matias e da Irina (que tem bastante importância na In Noctem Veritas) e do Bergoy e sua esposa (que aparecem no capítulo de hoje), os demais personagens são novos ou foram apenas brevemente mencionados em algum ponto das outras duas histórias, então, nesse ponto, quem não conhece o universo do Submundo está em pé de igualdade quanto à maioria dos personagens kkk
Eu fiquei surpresa com as suas impressões sobre a Betina e digo que faz sentido, sim, parando pra pensar, mas vou deixar a própria história ir apresentando melhor os personagens... PORÉM, como eu disse pra alguns leitores no Wattpad: você pode estar prestando atenção nos detalhes certos, mas da forma errada. Detalhes são fundamentais se quiser desvendar os mistérios por aqui e garanto que temos vários :) 
O Tibério pode ser alguém difícil de lidar, enquanto o Saul é bem reservado e taciturno, veremos como essa relação vai se desenvolver e como a Betina vai lidar, porque ficando no meio do fogo cruzado faz alguém sair da inércia.  
 
Mais uma vez, agradeço pela presença, por todos os elogios e fico muito feliz mesmo que esteja gostando da história ♥ 


Camélia Bardon

11/07/2023 às 23:16 • Capítulo IV
Betina parece ter alcançado aquele estágio da vida onde tudo está estacionado e sem esperança. A falta de interesse do marido por ela, a nova vida familiar junta do luto, a presença do avô em casa, a falta de amizades recíprocas... dá mesmo pra entender a indiferença dela com a vida. Mas que bom que ao menos ela consegue se dar conta disso e admitir para si mesma, é o primeiro passo pra uma recuperação! 
Eita, o que será que o sogrinho quer com o genro? Sei não se são só negócios, mas talvez eu só esteja um pouco desconfiada demais xD
Um beijo e até o próximo!


Resposta do Autor [EsterNW]: Exatamente isso, nada de novo, a mesma vida de sempre e sem perspectiva de futuro. Ela consegue admitir pra si mesma, mas será que só isso é o suficiente? 
Negócios, negócios entre os dois, só resta saber que tipo de negócios xD
Obrigada pela presença ♥


Lucas M Santos

28/07/2023 às 23:29 • Capítulo IV
 Olá! Sou um leitor novo, não conhecia a sua série antes; acabei de encontrá-la navegando pelas originais de fantasia por aqui, e foi um prazer enorme encontrar essa história. Com certeza vou ler as já publicadas também!
Li os quatro primeiro capítulos de uma vez só e estou condensando meus comentários deles aqui; quem me dera já não estivesse ficando tarde e eu pudesse continuar lindo. Sua prosa flui muito bem, as personagens estão muito bem caracterizadas, e sua ambientação é fantástica; eu não costumo ler histórias de época como essa, mas consigo enxergar tudo que está acontecendo muito bem. É difícil mesmo de largar a leitura.
Se for escolher um ponto para elogiar acima dos outros, tenho que escolher a caracterização. No primeiro capítulo, eu cheguei a achar que havia tido uma sobrecarga de informação, não tanto pela quantidade de personagens sendo introduzidos, mas sim pelo fato de que todos eles imediatamente recebiam um nome; isso dava a impressão de que eu, como leitor, precisava memorizar todos imediatamente, e logo fiquei confuso entre quem era Salazarte, quem era Tremonti, quem era filho de quem, já que de primeira já eram três gerações entrando na narrativa...
Mas espera! Eu não disse que era um elogio? Bem, aí é que está. Mesmo apresentando tantos nomes de uma vez só, eu não fiquei confuso como eu esperava, quando a história começou a andar. Matias, Leônidas, Tibério, Saul, Matilda, Meredith, Betina, Irida, Ezequiel, Isaac... Eu comecei a ler essa história fazem só duas horas e tirei todos esses nomes da cabeça agora mesmo. E eu sei quem são cada um deles, quem são os irmãos, os filhos, os pais. Bravo! Poucas histórias conseguem fazer isso tão bem, e é pura consequência de um trabalho excelente de caracterização no modo de falar de cada personagem, e em saber colocar elas em interações (às vezes conflituosas) que destaquem o que torna cada uma delas um caso particular e distinto. Quanto à confusão no primeiro capítulo, eu acho que em boa parte ela poderia ser resolvida deixando explícita qual é a relação da personagem que está aparecendo pela primeira vez com aquela que já conhecemos (e.g., explicitamente dizer que Tibério é o avô e Saul o marido de Betina logo que eles aparecem).
Não sei se foi consciente, mas a escolha dos nomes está ideal também: o fato de que cada uma começa com uma letra diferente ajudou muito. A exceção são Matias, Matilda e Meredith, mas até achei legal, dado que eles são irmãos; consequentemente, Betina ser a única cujo nome começa com uma letra diferente encaixou de um jeito bem legal com a situação isolada dela até aqui.
Gostei muito em particular da introdução da Irina. A interação dela com os irmãos e com a mãe foi muito vívida. O tédio, a frustração com a mentalidade utilitarista deles... A personagem me cativou muito.
Sobre a trama em si, ainda quero esperar a história engrenar um pouco mais para comentar, mas em todo caso já estou interessado. Um Submundo, um Conselho, o "soft power" de  Tibério... Tudo isso já me deixa intrigado. Está claro também que o caso do lobisomem é mais do que parecer ser, e estou ansioso para descobrir o que é.
Como conclusão, quero dizer de novo que estou muito feliz em ter encontrado sua história aqui. É sempre muito bom ver esse espaço sendo utilizado para a publicação de histórias originais com o nível de polimento que esperamos ver em um livro publicado por uma editora, até impresso (e claro, esse já o caso dos seus outros). Parabéns pelo trabalho!


Resposta do Autor [EsterNW]: Olá ♥ Antes de mais nada, agradeço demais por ter resolvido dar uma chance à Dualitas e por ter se disposto a ter deixar um comentário lindo como esse, aqueceu meu coração quando abri o Nyah hoje de manhã :’) E bem-vindo às Crônicas do Submundo! Pegue sua bebida de preferência, seu lugar no bonde e vamos juntar sofrer junto desses personagens e terminar pedindo por mais no final –q
Uma coisa que eu tenho visto de comentários dos dois primeiros capítulos, tanto de quem já era leitor das Crônicas quanto de quem está começando a ler agora, é que realmente há MUITA informação sendo jogada de uma vez, muitos nomes, e eles se sentem um pouco como o Matias, perdidos e tentando entender o que é taco tecendo. Mas fico feliz mesmo que, mesmo com tantos personagens entrando e uma vez e tanta informação, você não tenha se perdido. Muito obrigada pelos elogios à escrita e à caracterização dos personagens. Essa é uma coisa que eu gosto muito, de ficar criando esses detalhezinhos de fala e maneirismos de cada um :’) E sim, sim, é uma ótima sugestão, de ser um pouco mais clara dentro da narrativa sobre quem tem qual relação com quem. Mais pra frente, a Dualitas vai passar por mais uma revisão, antes do texto começar a ser preparado pra publicação (mas calma, a história vai continuar aqui até pelo menos junho do ano que vem, pode ler em paz) e essa é uma das coisas a se lembrar quando ela for feita.
Então, a maioria dos nomes dos meus personagens é escolhido aleatoriamente, eu vejo um nome em algum lugar e acho que tem tudo a ver com personagem x ou o nome simplesmente me vem à mente quando estou escrevendo e assim os personagens são nomeados kkkk E sobre os filhos com as mesmas iniciais na família Salazarte: a família do meu pai também tem esse costume de nomear os filhos com as mesmas iniciais e, tirando o meu pai, todos têm nomes que começam com C, ele acabou sendo um pouco Betina nesse caso kkkk Mas o Bernardo, o filho mais velho que morreu, era gêmeo dele (creio que a informação vai ser esmiuçada um pouco mais pra frente), então ela não é tão diferentona assim kkkk
E sinta-se livre pra comentar quando e em quais capítulos quiser, eu já estou muito feliz mesmo de saber que você se interessou por acompanhar a Dualitas e gostou tanto da história :’)
Muito obrigada pela presença e por um comentário tão lindo como esse ♥ Até mais o/


Arrogante

26/01/2023 às 10:33 • Capítulo V
O que mais gostou no capítulo?
"Mover-se por aquele salão era como mover seus próprios fios por trás de um teatro de fantoches."

Passar tanto tempo longe dessa história me deixou despreparado para o quão bem você escreve – o quão bem conduz cenas, desde parágrafos narrando pensamentos até ações e diálogos. É tudo tão cinemático, vivo, dinâmico.
 
A sensação de ler também é diferente do que estou acostumado tanto aqui quanto na literatura em geral. Não é uma história cheia de mistérios intrigantes ou plotlines intrincadas, mas assim que começo a ler a primeira linha não consigo parar até o final do capítulo. É tão interessante, mesmo que no papel não aconteça muita coisa. Realmente queria entender o fascínio que essa história me causa.
 
Política! Está aí uma coisa que deveria ser mais trabalhada, pelo menos na minha opinião, em livros de fantasia. Gosto dessas intrigas, das manobras, dos acordos feitos por baixo dos panos, da opinião pública. A atmosfera desse capítulo foi bem mais ampla que a dos anteriores, confinados em corredores de mansões e pensamentos de personagens isolados; Matias estava agindo como figura pública, e você meio que deixou isso sangrar para as descrições.
 
Gostei. Me pergunto quais são os planos do Leônidas, e como esse amigo do Matias pode ajudar ou atrapalhar neles. Também fiquei wondering a respeito da gravidade dos crimes do vovô Salazarte, para criar um estigma tão forte na sociedade bruxa; algo me diz que exageraram nas proporções para poder depô-lo, principalmente vendo o jeito como todo mundo sorri pro Matias mostrando os dentes. Parecia um baile de abutres, todos famintos.


Resposta do Autor [EsterNW]: Primeiramente, bem vindo de volta! 
 
Bem, a Dualitas tem seus mistérios (e beeem mais lentos do que o meu habitual, porque realmente temos muita coisa por aqui), mas, no fundo, acho que os personagens e seus problemas e dilemas sempre vão saltar à frente. Eles são a base da minha criação e acabam sempre brilhando mais. Sobre o fascínio que a história causa, talvez seja por eu saber lançar alguns feitiços também kkkk Brincadeiras a parte, fico muito feliz que a Dualitas seja capaz de prender desse jeito ♥
Eu também queria muito histórias de fantasia focadas em política e as únicas em que consigo encontrar normalmente são de alta fantasia. A baixa fantasia tá um pouco em falta em plots políticos... Mas sinto em dizer que, por aqui, tramas políticas vão ser bem mais diluídas por não serem muito o foco. As questões políticas do Submundo tem bem mais força nos outros dois livros anteriores das Crônicas. 
Bem, Leônidas é aquele tipo de personagem, como a Beatriz, que gosta de viver por aparências, mas não vou ir muito além disso porque é coisa que os próprios capítulos irão dizer por mim. 
O Submundo é um belo antro de abutres famintos e creio que essa é uma das melhores descrições que deram até aqui. 
Muito obrigada por todos os elogios e fico muito feliz mesmo de ver sua empolgação com a história, é uma alegria muito enorme receber um retorno desses ♥