A experiência começa na capa - linda! - e no poder que a mera imagem de um carro tem de nos transportar automaticamente para um universo mágico (e só Neil Gaiman mesmo para me fazer identificar uma Bentley de forma instantanea hahaha).
Ela prossegue na delicadeza carinhosa das notas da história que me envolveram num abraço aconchegante e na delícia que é se permitir embalar pela canção sugerida por você. Fica ainda melhor ao me recordar de nossa conversa sobre como a música e a escrita se entrelaçam de forma muito intrincada e particular em nossas vidas. A associação a mais esse elemento compartilhado em comum colocando um sorriso ainda mais largo em meu rosto.
Neste ponto, é como o primeiro mergulhar nas águas mornas de uma piscina aquecida: um misto de imersão e entrega somados a sensação de algo familiar e agradável. Digo isso porque, minha amiga, se eu já não soubesse de outros carnavais o quão talentosa você é, ficaria espantada com a facilidade com que você encontrou o tom perfeito para narrar uma história de Crowley e Aziraphale. Posso muito facilmente conceber a voz da narração de Good Omens enunciando suas palavras e tudo soa tão certo! E então você vai lá e faz uma metáfora sobre eles dois manterem sua fé, quando a complexidade do que a religião significa neste mundo é justamente uma das minhas reflexões favoritas do enredo da história... Que deleite!
Não tenho tempo de temer pela situação de meu anjo e demônio favorito, porque estou ocupada encarando a narrativa que você criou, encantada, e também porque confio totalmente em você e sei que o destino deles não me decepcionaria.
"Crowley encara os olhos doces de Aziraphale, no entanto, e reverte a cena inteira." Nesse ponto, meu coração bate fora do peito, na ponta da tua caneta ou no encontro dos teus digitos com as teclas, porque te entreguei meu coração para que dele faça como bem entender.
Não é só o Zira que se derrete quando Crowley o chama de Anjo e a cena toda é tão quieta que quase tenho medo de que meu amor transbordando possa interrompê-la. Quase. Porque é inevitável, não? Quando você me vem com rubores e Alpha Centauri e a música suave e a dança! Amiga! Já estou a seus pés, mas você ainda acrescenta lágrimas no canto dos olhos e um "estamos sonhando juntos"... Não há como passar incólume. As emoções transbordam de mim com o beijo mais doce de todos e a mosca (!) e a linha com a metáfora mais linda sobre os ramos de música se embaraçando... A linha final é tudo que eu precisava para fazer meu coração pulsar e ter fé (há!) em coisas muito boas.
Amiga, eu nem sei como te agradeçer por uma coisa tão delicada e preciosa dessas, mas saiba que essas cenas vão embalar meus sonhos por muito tempo, porque parece que é exatamente de lá que elas saíram. Você é uma amiga muito especial e uma escritora formidável. Eu não poderia ter mais sorte ♥
Te amo.
Beijos,
Bia

Oi, amiga, boa tarde! Tem coisa melhor do que feriado emendado? Eu te respondo: sim, feriado emendado com uma história gostosa como essa para ler!! A Bia Helena faz aniversário e eu que recebo o mimo; amei! Eles são mesmo tudo... quando a segunda temporada chegar, vai nos destruir inteirinhas.
Minha parte favorita foi o final!! "Não sabem para onde vão, nunca importou de verdade". Você é a maior!
Amei amei amei ♥33
Beijos infinitíssimos ♥

Resposta do Autor [Kate Lewis]: oi minha amiga ♥
que coisa gostosa encontrar e ler seu review nessa história (e pensar que quando li Rain há um ano ainda não tinha a referência dos dois...). Digo com tranquilidade que Crowley e Aziraphale formam um dos melhores casais que já shippei nessa vida, e fico muito feliz que tenho amigas fanfiqueiras pra me acompanhar nessa paixonite. Mal posso esperar pela próxima temporada *----* a gente super podia combinar um jeito de assistir juntas!
muitomuito obrigada pelo review, amiga, fico muito feliz que você tenha gostado.
milhões de beijinhos pra ti ♥