Olá! Começando pelo final, porque linearidade é um construto do capitalismo: eu realmente AMO a implicação de que o mundo inteiro é só um experimento, a “primeira tentativa”, e que nada, absolutamente nada, é eterno, e sim um ciclo. Fez bastante sentido com o título, me senti iluminada quando conectei os pontinhos kkkk! A personalidade da Vida me intrigou bastante. Como ela gosta de criar, mas não necessariamente de cuidar de suas criações. Gostei da retratação dela, bem menos maternal do que se esperaria, e muito mais uma artista que idealiza do que uma mãe que concebe. Estou super ansiosa para ver o conto no ponto de vista dela, acho que será interessante. E Morte também é um personagem extremamente intrigante. Ele parece encarar seu dever como um serviço para a Vida, o que é inesperado, mas faz um sentido imenso. Afinal, ela não se importa se a criação persevera, ela gosta do sentimento de poder estar criando constantemente, e, para isso, alguém precisa “limpar a bagunça dela”. Eu fiquei super curiosa com todos os outros deuses, principalmente com esse episódio do Herun tentando evadir a mortalidade, e eu realmente gosto muito de como, no seu universo, tudo está fadado a acabar. Iyrteran já é candidata a favorita e eu nunca nem vi, só amo deusas da magia kkkk! Shippei demais Vida e Morte juntos, apesar de ter ficado super curiosa para ver o ponto de vista dela. Amei a dinâmica de ele nunca tentar pará-la, ou apressá-la, de como essa curiosidade sem julgamento é presente entre os dois, e de como, apesar de opostos, eles também são intrínsecos um ao outro, e totalmente complementares. Não sei se peguei viagem, mas senti que, teoricamente, se ele quisesse, ele poderia extinguir a Vida, o que achei interessante, apesar dele jurar que nunca faria isso (e eu acreditar). Aaah, Jupi, sempre fico babando nos seus contos, esse universo é super bem construído, e amei a vibe de mito da criação desse em específico. Estarei aguardando ansiosamente os próximos. Beijos, e até!

Resposta do Autor [Jupiter L]: Olá! ♥
Espero  que essa resposta não fique super longa, porque eu vou viajar demais nesse comentário! O que posso dizer? Adoro conversar sobre as fics XD KKKKKKKK
Abaixo à linearidade do capitalismo, vamos começar do final! Que nem esses contos, que o segundo foi postado antes do primeiro KKKKKKKKK Eu adoro a sugestão de que tudo existe num ciclo de criação e destruição e criação de novo, desde que ouvi falar em uma hipótese assim para o fim do universo. Big Crunch, se não me engano. Infelizmente parece que já não levam mais em consideração. Triste. Gostava da ideia. É legal porque por mais que tudo dure por trilhões de anos, se a gente pode dimensionar, ainda parece pouco pra dizer "Ó, essa é a data de validade do universo, viu? Favor não ultrapassar" kkkkkkk Quer saber? Dane-se a ciência, vou continuar acreditando nessa hipótese sim!
Fico emocionada quando estou lendo algo e de repente o título faz sentido com a história KKKKKKKKK 
A vida é meio fria com suas criações, realmente. E não falei da "Vida", a personagem, falo da vida mesmo, ela joga a gente aqui e a gente que se vire para >continuar< aqui. Mas no conto, eu acho que a razão é o sentimento de complementariedade entre ela e a Morte. Apesar de serem opostos, eles se veem como complementares, ambos são forças naturais, então a existência/atividade de nenhum dos dois pode ser ruim. Ela não vê a morte das criaturas como algo ruim, somente como algo que acontece. Ela começa, ele termina. Um ciclo também XD Eles podem até abrir exceções às vezes, mas totalmente arbitrário.
Dá pra pensar que entre os dois, a Morte parece mais empática do que a Vida com as criaturas... Afinal, na parte da plantinha, dá a entender que ele evita sofrimento quando a vida se torna insustentável. Gosto, não nego XD
Ah, que bom que se interessou pelos deuses, eu adoro pensar em histórias para eles. Uma das citadas (Meldrie) já está aparecendo em SdF, e já tem outras 4 para aparecer em outras histórias XD Iyrteran é de longe a minha preferida (inclusive ela é mencionada em O Que Dizem de Nós), mas olha... Que deusa pra dar problema, sério. As 3 maiores tretas dessa religião foram causadas por ela. Ai ai, essa Iyrteran... (levanta o pé, vou passar pano). De madrugada escrevi uma pequena cena com ela por causa do seu comentário haha Nem iria entrar no conto dela, apesar de mencionar o que acontece, mas agora talvez entre XD
Vou pegar viagem junto com você KKKKKKK (Mds, o tamanho do TCC que esse comentário deve estar...) Quando escrevi os dois contos, tinha a ideia de que a Morte realmente não conseguiria destruir a Vida se quisesse. A Vida deve viver, não dá pra ela deixar de estar vivendo. Porém, a Morte veio logo depois dela, mesmo antes dela criar qualquer criatura mortal, aí seu comentário me deixou pensativa. Não conversei com eles o suficiente XD Supondo que seja possível, acho que, se a Morte realmente conseguisse, ele morreria junto, pois só tem Morte se tiver Vida, e depois essas duas entidades retornariam a partir do Lago da mesma forma. Se eles surgiram uma vez, podem surgir novamente, porque eles devem existir.
Ai, Lucy, esse comentário me deixou toda boba! Todo comentário me deixa feliz, é claro, mas esse me deixou MUITO feliz, tô empolgada até agora hahaha Beijos e até a próxima vez! :*

Hey!
Achei interessante como Morte parece "viver" para a vida. Acho que pra mim isso foi uma das coisas que mais me chamou a atenção no conto.
Gostei demais de toda essa mitologia que você criou!
E gostei da teoria da Lucy e da sua resposta, muito interessante.
Acho que é isso. Comentário curto, tô podre, mas prometi comentar ontem e não comentei, então não podia deixar passar de hoje.
Até!!!

Resposta do Autor [Jupiter L]: Hey!
A Morte realmente vive para a Vida, afinal, só existe por causa dela. Os dois são intrínsecos, como a Lucy falou, mas acho que há uma dependência maior por parte da Morte para a Vida. 
Que bom que gostou da mitologia, estou ansiosa para que vejam as outras histórias! kkkkkk Adoro bisbilhoteiros de comentários XD
Sem problema, eu amei o comentário. De novo, melhoras pra você! ♥ E até a próxima :*

Olá, Jupi! Minha nossa nossa, estou emocionada que a parte dois finalmente saiu :,) E já começo o comentário declarando que quero que esse mundo aí acabe logo. Sentimentos fortíssimos por esse casal, fortes o suficiente para eu parar de ligar para toda a vida no planeta só para eles ficarem juntos. Esteja ciente que você foi responsável por essa minha decadência moral.
 
Igualmente à parte anterior, esse conto tem um sentimento cíclico (olha o nome voltando mais uma vez!) muito interessante. O fato de Vida e Morte estarem fadados a sempre passarem pelas mesmas fases de curiosidade, medo, raiva e por fim aceitação é extremamente angustiante, mas também belo, de certa forma. Torna a espera e o sacrifício dele ainda mais bonitos, afinal, ele já teve que observar sua amada se esquecendo dele, se esquecendo até mesmo de si mesma, tantas vezes, e, ainda assim, ele está ali, esperando ela voltar. Minha nossa, não é brincadeira o tanto que eu shippei ;-; Ver o desespero deles ao perceberem que seus poucos momentos juntos estão prestes a acabar, ao ver que logo eles serão tirados um do outro novamente, incapazes de se tocarem… surtei.
 
Eu gosto que a Vida é levemente raivosa. Morte parece mais resignado com o destino cruel deles, mas ela está genuinamente revoltada, e eu adoro isso. Me faz pensar no que ela fará quando finalmente a magia voltar com tudo pra essa realidade, quando ela e Morte estiverem plenamente livres para agir. Será apocalíptico da melhor maneira o possível, aposto. O final me deu um pouco de esperança que isso acontecerá logo, o fato da Vida lembrar de todos os acontecimentos passados me leva a crer que, o que quer que Herun tenha feito para evadir sua mortalidade, não é eterno, e está começando a quebrar cada vez mais depressa. Aguardo ansiosamente pelo cataclisma que destruirá tudo ♥
 
As cenas de interação entre Vida e Morte foram as minhas favoritas :3 Estava tudo muito bem escrito, passou muito bem as saudades, o desespero, a resignação. Shippei MUITO, e sofri mais ainda. A parte da Vida falando que se sentia vazia sem saber o porquê também me atropelou igual um caminhão desgovernado. Doeu. Eu adorei. E o último parágrafo, eles dançando sob as “estrelas ingratas”, foi muito impactante também, li várias vezes e sofri mais um pouco, mas agora com o mínimo de esperança deles apagarem todas essas estrelas (como pode ver, eu claramente já escolhi um lado nessa guerra, os outros deuses que lutem).
 
Acho que é isso, Jupi, eu amei DEMAIS esse conto, ele é extremamente lindo e precioso, e eu estarei aguardando ansiosamente pela continuação (tem parte 3, não tem?) :3 Até ♥

Resposta do Autor [Jupiter L]: Olá, Lady L! ♥
Uma hora esse conto tinha que vir à luz de uma forma ou outra, não é? XD Não se preocupe, um dia o mundo irá acabar! KKKKKKKKK Que horror, Lucy! Como vou explicar para Elyn, Arcaent, Iriszka, Asra e o povo todo que agora estão pedindo pelo fim do mundo por causa de uma lenda? ;-; Liguei o modo falso drama. Ao mesmo tempo me sinto honrada por receber crédito por tamanha "decadência moral" (palavras suas, não minhas XD )
Eu confesso que adoro esse sentimento cíclico, tem algo de interessante numa história que nunca muda, mas que o final sempre deixa uma sensação de que "será diferente no futuro". Esses dois têm uma existência longa e sofrida, meu coração não estava pronto para esse ship ç.ç Mas tudo bem, eu aguento, tenho certeza que será diferente no futuro...
A Vida é levemente raivosa mesmo, é por isso que os bebês já nascem chorando KKKKKKKKKK A resignação da Morte eu já não sei explicar de onde veio, mas acho tão perfeito para ele. Acho que ele simplesmente é assim, desde seu surgimento, eu apenas o ouvi enquanto tomávamos chá XD Só nós três, entrada proibida para estrelas ingratas e filhos traidores. Eu imagino mesmo que esse conto seja mais próximo do "fim" deste mundo, como se faltasse pouco para que eles possam voltar a ficar juntos como antes. "Pouco" para eles, então para nós, meros humanos, ainda deve ser muito tempo. O que foi completamente acidental, mas que eu gostei, pois o conto da Morte mostra a origem do mundo, e o da Vida não chega a mostrar o fim, mas dá uma sensaçãozinha de que tá caminhando pra lá.
Fico MUITO feliz que tenha gostado das interações deles e dos sentimentos descritos. Eu li e reli esse conto inúmeras vezes desde a primeira versão, em outubro do ano passado, e espero que não soe vaidade, mas também gostei demais do resultado e tenho uma teoria para isso kkkkkk Ele foi fruto de um "desafio" que eu fiz a mim mesma e que acabou limitando demais minha possibilidade de descrever gestos e ações. Então eu fui "obrigada" a mergulhar de cabeça em sentimentos e metáforas para preencher as lacunas, foi divertido e gostei de como terminou, que bom que você também gostou! ♥
Tadinhos dos outros deuses kkkkkkk Alguns deles eram leais, poxa XD Mas eu não julgo, que caiam todos para que a Vida e a Morte possam ficar juntos de novo ♥
Sobre a parte 3, bem, ela existe (ou virá a existir... Já está completo na minha cabeça, mas ao todo eu escrevi, deixe-me conferir... Na verdade foi mais do que eu pensava, uma página inteira, mas essa versão será toda descartada, então não conta), poréeeem não sei se ficará como uma terceira parte de Ciclos ou um conto solto, porque meio que tem relação, mas já não é mais com a Vida e a Morte. É meio que uma consequência da traição que eles sofreram. Enfim, acho que isso é um problema para resolver quando eu tiver o conto escrito, né? Prioridades, Jupiter! ò-ó¬
Muito obrigada por ler e por comentar, Lucy, e até a próxima vez! ♥