é um fato comprovado que o Jaime, e você, são donos do meu coração e que qualquer surto que eu tenha pelos personagens de Shiver vai ser 100% esperado  e justificado 

Resposta do Autor [sandsphinx]: amiga eu amo o jaime com todas as minhas forças e eu nunca esperei isso??? criei ele quase que por acidente e agora sou a maior m&j stan hahaha ♥ obrigada pelo comentário meu amor ♥

O que mais gostou no capítulo?

"[...]na sombra de morzan ele brilhasse mais forte."

Existe conforto dentro de um ciclo.
Nas pequenas certezas que podemos ter.
Neste tempo, que me parece a vida inteira, sua amizade tornaram-se uma delas. 
Não creio em mim como merecedora de tão delicado presente. Embora tenha autoconfiança suficiente para admitir que, além de mim, somente você ame Jaime tanto quanto eu. 
Creio em mim como expectadora para sempre agradecida por viver em um universo onde sou agraciada com as suas palavras; que ainda venham várias primaveras, outonos e invernos podendo contar com a certeza de que o texto assinado por Julia Noffs, seja um texto que me trará alegria e conforto. 
Creio ainda que as amizades durem mais de uma vida, e embora não seja da minha religião, gosto de acreditar nelas. Surpreender-me-ia se não estivéssemos predestinadas a este caminho torrente de palavras, pessoas, estórias, história e mundo. 
Obrigada por cada vírgula que algum dia já me foi concedida em seu nome, minha querida. Por seus votos de felicidades, pela inabalável gentileza de seus olhos e coração ao fazer afirmações tão belas a respeito de meu caráter. Obrigada por ser a minha Julia. 
Um beijo, my dearest friend.
I'll always rise with the morning to your side.
Ana.

Resposta do Autor [sandsphinx]: hello ana darling,
(estou respondendo reviews incomodadíssima porque meu professor deu uma nota menor pro meu grupo do que a gente esperava and now we're sad but com sorte os reviews me animam??? lets que lets)
ana não tenho muito o que dizer aqui além de obrigada (é claro), que eu te amo demais (obvs) e que sua amizade significa o mundo para mim. a melhor coisa do mundo foi quando a cecília resolveu criar o p.a. squad e então criamos o babe e o ladies, e quando todas nós entramos na vida uma da outra (e nossa amizade é para sempre).
muito, muito obrigada por ser essa diva maravilhosa que você é, a melhor amiga possível, e por gostar desse presente também hahaha ♥ te amo demais e mal posso esperar por ter você no resto da minha vida ♥
com muito, muito amor,
júlia ♥
p.s.: a irritação com o prof passou um pouco ! graças a deus hahah

[review for julia dearest]
—- on sunlight, two thousand nineteen
primeiramente, os créditos do sobrenome são fruto de um brainstorming coletivo que tivemos, envolvendo sites de nomes e sobrenomes de bebê/típicos de cada país e decisões muito ponderadas. que jaime hargrave soe maravilhoso, portanto, podemos considerar como um trunfo coletivo do nosso sis power!
irei escrevendo o review à medida que for lendo, tudo bem? tenho medo de deixar passar qualquer detalhe, porque o que mais amei nessa história toda foram os detalhes absolutamente maravilhosos que você jogou como se não fosse absolutamente nada e -- tal qual poeirinha faiscando dourada num feixe de sol -- eles me encantaram inteirinha.
algo que eu adoro sobre jaime é seu passado com sua família. é diferente da história do órfão trágico (um padrão no qual infelizmente morzan se encaixa, por exemplo) e também da própria história da sel, que perdeu a mãe cedo demais. é algo que eu já leio com um gosto doce-amargo na boca, porque parece que a gente sabe para onde esse amor todo vai depois (ou pelo menos as dificuldades pelas quais vai passar) e eu sou conhecida por sofrer com antecedência mesmo.
a ideia da mãe de jaime lhe ensinando sobre o ciclo da vida e sobre as estrelas é extremamente tenra; e mais ainda o pequeno jaime querendo mais um sopro de ar fresco do que um mundo grandioso. é o contraste entre ele e a sel de novo; é seu desejo por um tipo muito único de liberdade.
primeira estrofe da música e claro que me lembrei tardiamente de colocá-la para tocar; precisamos de uma versão acústica bem linda, não precisamos? (olha eu já boba pensando na au appirtie de novo).
[honestamente: who whould trade that hum of night e então betray the moon as acolyte; HOZIER HOW CAN YOU BE JUST SO!!]
a diferença de cores e climas da casa de jaime para a universidade me encantou; "a sugestão sussurrada da nobreza" nos traços de morzan, mais ainda.
eu adoro como conseguimos descrever de maneiras distintas os mesmos personagens a cada virada de lua; como encontramos sempre as palavras ainda não ditas com força suficiente para reescrevê-los e trazê-los de volta à vida o tempo inteiro.
"(...) os movimentos elegantes em sua indolência. um sorriso pequeno curvou seus lábios cheios, e jaime o percebeu familiar e estrangeiro, conhecido como eram conhecidos os fragmentos de lendas que sobreviviam aos séculos". the POWER this aesthetic has... the poetry, the spirit, the soul!!!!
morzan recebendo jaime em sua vida com tanta graciosidade me faz lembrar de hesitation e em tudo entre eles que entrevemos em shiver, mas ainda não conhecemos de todo. sem trazer à tona o abismo entre os dois, com consideração e também sempre com um meio sorriso. é algo doce e bastante os dois, e eu amo como jaime não consegue explicar ao certo e, para as pessoas em volta, talvez seja igualmente inexplicável, muito embora tão certo.
"durante o verão, jaime descobriu, finalmente, como morzan queimava quente" -- eu amei esse trecho desde a primeira vez em que o li e sigo amando agora. me ecoa tão lindo a expressão burn bright, muito embora não seja exatamente a mesma coisa (talvez no fundo sim?). a gente sente a história como tudo girando e a lua parando exatamente à frente do sol, só escuridão na terra, e é tudo um ápice inacreditável.
(relendo o review antes de pressionar o botão de envio, pensei em reescrever ou mesmo apagar o parágrafo acima; faz pouco sentido, mas eu cheguei a te prometer delirar por inteiro neste review aqui, so have an honest, messy ceci review indeed).
e a seguir eu amo a coragem e a tranquilidade que jaime tem ao levar para morzan uma pergunta sem qualquer base científica e despida de qualquer academicismo; uma ficção sonhadora de uma cidade pequena a que o homem responde, no entanto, de uma maneira tão arrebatadora que eu sequer me sinto capaz de me expressar direito.
"não há universo algum onde não nos conhecemos, jaime hargrave, onde eu não te reivindico e onde você não é meu."
amiga, se eu pudesse eu escreveria isso NO CÉU. me perdi por inteiro em sunlight no momento em que morzan usou o verbo reivindicar aqui; o nome inteiro de jaime e essa fala inteira ambiciosa e certeira totalmente distante de como sabemos (já sabemos) que a história deles termina.
o próprio jaime sabe, aquecido e confortado, ouvindo no canto mais quietinho de sua mente também as palavras não ditas -- a ausência de uma promessa para o futuro, talvez?, ou mesmo a própria natureza do que morzan disse. a constância da temática do sol e de uma órbita ao redor dele, a distância natural que a própria metáfora implica. (vê por que eu não poderia apagar meu comentário descabido sobre o eclipse e o ápice?)
o fim vem sem surpresa, triste mas também esperado, de um jeito que é como as tempestades e todos os males do mundo que nunca entendem que são uma tristeza; são porque são, porque não poderiam ser diferente.
jaime se refazendo depois de morzan tem um tom que conhecemos e que no entanto a cada vez se tinge de cores diferentes -- seu conforto e sua certeza vêm da crença tão antiga que começou em sua infância e se desenrolou ao longo daqueles anos tão brilhantes (sunlight, sunlight) e esse é ao menos um sentimento grandioso e forte demais para valer a pena ser carregado ao longo da vida.
eu amo tanto essa história que mal consigo colocar tudo em palavras, amiga, dos pequenos detalhes à simbologia linda, e por isso te prometo a recomendação só porque seria absurdo não o fazer. ela vem emocionada e com certeza incerta (nada diferente do que já demonstrei aqui), mas cheinha de amor e admiração por essa escritora maravilhosa que você é.
beijos beijos beijos ♥
p.s.: eu te amo mais do que o hozier é um homem absolutamente inacreditável de tão extraordinário.

Resposta do Autor [sandsphinx]: hello, love of my life,
here i give you a very late review answer. and so it goes: primeiramente, os sobrenomes não são bem fruto de um brainstorming coletivo nosso, ou, ao menos, o de jaime não é; a gente tinha decidido, juntas, em hadleigh para o morzan e callaghan para a sel, mas você me perguntou quando estava escrevendo hesitation se eu tinha algum para o jaime, e minha resposta foi que not really, e hargrave estava lá quando li a fic inteira, so. credit points go for one miss maevedeep.
amiga, eu adoro a família do jaime também; é algo que simplesmente combina com ele, e parte disso vem, eu acho, de uma vida inicialmente muito comum e doce, embora não sem suas dores e pressões muito próprias (e todo o motivo para ele ter os deixado para trás, embora nunca completamente). sobre a diferença dele e da sel (uma das, na verdade, né, porque eles tem tantas e já discutimos outras esses dias), é muito sobre ela ter crescido desejando um mundo inteiro e aventuras incríveis, e jaime só queria poder respirar tranquilo, algo que ele não achava que poderia fazer ficando em casa e vivendo a mesma vida de seus irmãos. i love him so much!!
(sunlight é uma obra prima de música, como, de fato wasteland baby inteiro é; vi uma crítica falando mal uma vez pois hozier paracia querer 'take us to church 14 times' e eu fiquei pensando quão estúpida a pessoa teria que ser pra não perceber que é esse tipo de content exatamente que queremos de hozier [e que, se ele quisesse, poderia me levar pra igreja a n y t i m e])
com sunlight, a fic, eu quis brincar um pouco com essa ideia de vários universos (tho not marvel ones necessarily), e coloquei algumas coisas em morzan e jaime que são, de certa forma, ecos daqueles seus outros eus que ressoam com eles mesmo aqui; os traços nobres de morzan talvez não sejam bem isso, porém, porque eu gosto da ideia dele sendo de uma família nobre inglesa em um tempo em que a nobreza certamente importa menos (not quite 20/21st century yet, e eu ainda acho absurda que eles ainda tenham uma rainha até hoje, mas não acho que dê nem um pouco pra dizer que é a mesma coisa?), passando suas tardes da universidade e mantendo o nome de sua família.
amiga "reivindicar" é simplesmente a palavra perfeita para m&j e eu não vou nunca me convencer do contrário, e, quando falei nas palavras não ditas, quis dizer tanto a falta de uma promessa para o futuro como toda a temática do ciclo, e um pouco do que jaime fala no sinal ("tão inevitáveis quanto o inverno, tão duradouros quanto a primeira neve, com todo o brilho e a promessa de uma estrela cadente" [i really went WILD with this fic didnt it?]), e como o sol nascer é apenas tão inevitável quanto ele se pôr, mais tarde.
eu queria que essa história ecoasse outras histórias deles (seja em shiver, hesitation, even pmg), mesmo que não exatamente, e eu gosto de jaime podendo crescer para além de morzan, mesmo talvez sem conhecer nada tão intenso e all-consuming como foram os dois juntos (e, realmente, conhecer outros tipos de amor himself).
preciso te agradecer demais por esse review, que demorei pra responder por ser tão absolutamente, e pela sua recomendação que até hoje me emociona (i love you too), e, é claro, por todo o resto. thank you, thank you, thank you!!
kisses & kisses & kisses,
júlia ♥
p.s.: o nyah alinha seu review direito só na página de resposta, não é engraçado? idk whats the issue
p.p.s: i love you so much ♥♥♥