Comentários em Errante

Kori Hime

08/05/2010 às 17:37 • Cavalga, cavaleiro...
Oi, gostei muito da sua poesia, como retratou essa vida.
Nao conheço esse livro, mas imagino que seja bom ^^
Beijos...


Resposta do Autor [simplesmente]: Oi, agradeço as palavras.
O livro... O autor era um tanto desiludido com a vida, com o próprio emprego de jornalista (entediante, na sua concepção). Fala de um soldado, Giovanni Drogo, que sai de casa e vai para uma fortaleza, esperar pelos tártaros e pela guerra, "o fato notável que justificaria sua vida". Mas os tártaros não vêm... E o fato notável fica sempre "mais adiante". 
Caso interesse.


Kisa

09/05/2010 às 22:27 • Cavalga, cavaleiro...
*---*
 
Sempre quis que algo, alguém, ou minhas pernas me levassem pra longe... como não podia sair acabava sobrando pra minha imaginação a tarefa de me levar a enxergar outras paragens...
 
Gostei, lindo poema *-*
 
Um abraço  [tô pobre nas palavras hj -.-]
 


Resposta do Autor [simplesmente]: Minha imaginação me salva também dessa vida obscura. Isso lembra-me Miguel Cervantes, que escreveu Dom Quixote mesmo preso.
Também estou pobre nas palavras hoje. Sintonizados na mesma fm.


geezinha

29/06/2010 às 09:54 • Cavalga, cavaleiro...
 Hum, curioso... Bonjour! Esta fic estava para ser lida há algum tempo, porém imprevistos acontecem.
 
 Desculpe analisar sua fic deste ponto de vista, mas é o único que conheço. Poesias não dizem só o que está explicito, mas sim implicam diversas reflexões sobre a nossa fracassada sociedade, mesmo que algumas vezes incoscientemente. E novamente cito Schopenhauer, que já sabiamente dizia que sofremos por aquilo que mais queremos, e não iremos parar de sofrer por que sempre mais e mais iremos almejar e conquistar, ou mesmo morrer tentando. Um novo horizonte pode ser algo tão desejado, entretanto, quando conquistado, não passa de ser apenas mais uma rotina. Inconsenquente aquele que consegue se intalar na rotina, aquela que não almeja modificar as estruturas, viver em constante renovação. Pobre do que tenta afastar isso, pois antes mesmo de idealizar esta ideia já fracassou.
 
 Me dói ver o quão medíocres as pessoas se tornaram, o quão acomodadas com suas situações, o quão inúteis seus pobres e mansos cavalos se tornaram, metaforicamente, estes seriam as armas de guerra, da nossa eterna batalha eterna por um ideal. Mas o que eu vejo são cavaleiros sem ideal, apenas batalhando, apenas lutando vagamente, como pobres lêvedos que se devoram um ao outro para sobreviver e sobrevivem para mais e mais outros devorarem. E´triste o quando a nossa consciência nos tornou incosciente.
 
 E no fim, os cascos fortes cansados apenas apresentam a poeira da desgraça e da solidão.
 
 É lógico que não digo isso num todo, mesmo aqueles que viveram vagamente a maior parte do tempo trazem em sua algibeira seus momentos de sorriso, que fazem com que valha a pena viver esta vida de cavaleiro incansável. Por fim todos fracassaremos, mas sábio é aquele que lutou, mesmo sabendo que no fim do túnel só encontraria a escuridão. Feliz aquela que não se acomoda, cujos cascos novamente e novamente bscará outro horizonte, até que a cortina caia e não haja mais nada, não pelo que buscar, mas por se fazer na busca.
 
 Enfim, desculpe-me o devaneio, adorei o poema, bela métrica, tema espetacular. Em breve lerei mais um.
 
Kusses,
 
G, Agnes. 
 
 


Elyon Somniare

29/12/2010 às 16:20 • Cavalga, cavaleiro...
O elo entre um cavaleiro e o seu cavalo é algo magnífico, que não se constroi do nada, mas com muito esforço, tempo e sentimento... No final, acredito que valha a pena.
Mas não é apenas (ou mesmo de todo?) que o poema canta. O cansaço de ambos, cavalo e cavaleiro, cavalgando numa imagem cansada, quase derrostista... E ainda assim esperançosa. Continuando, apesar das dificuldades, provavelmente acreditando em algo melhor... Isso foi o que os meus olhos viram com o teu poema.
Bjs
Elyon