Veridis Quo

14/08/2015 às 04:46 • “Coração Mecânico” — Dark Bastet
-Eu fui atraído pelo título, pela sinopse, pela arte da capa, por tudo. Chego aqui e não me decepciono, pois o primeiro capítulo mostrou a perfeição de uma escrita articulada, bem dinâmica, poética e lírica. A ideia me transportou para uma época de outono onde um homem com síndrome de Gepetto tenta consertar seu passado, perdoar a si próprio e recomeçar. E temos ainda a menina robô, um protótipo de Pinóquio, que durante a pequena história e em pequenos momentos, teve questionamentos sobre adaptação e perguntas sobre o que faz alguém uma bênção, uma aberração. Gostei demais, parabéns à Dark Bastet, criadora do projeto e dona de uma escrita tão boa.


Weslley de Sousa

14/08/2015 às 12:33 • “Coração Mecânico” — Dark Bastet
O que acha que precisa ser melhorado?

Graças ao Final, nada.



O que mais gostou no capítulo?

O Final.



Opa! Weslley Ngr falando aqui, assim como a autora sou um participante dessa coletiva de fanfics cujo temática é ''Relação Humano-Maquina'' e para não ser um mau caráter vou comenta-la. Até porque eu gostei e merece. ♥
O começo da história não me chamou muito a atenção, pelo menos para mim sendo bem sincero. Talvez isso se deva por ser apresentado a um universo original, personagens novos e uma temática diferente da qual estou acostumado a ler, porém eu senti como se os personagens tivessem sido 'jogados' para mim pois eu não senti nenhuma empatia por eles (Eu digo isso mas na minha eu fiz praticamente a mesma coisa... Anyway...) até determinada parte da história, cujo já irei comentar. Antes do Ato 3 eu pude compreender que estaremos lendo uma história pela metade da jornada de um rapaz que aparentemente perdeu a filha e quer recria-la usando tecnologia robótica, até então não me chamou a atenção mas dai vem o grande conflito que acredito que toda história com essa temática possui: ''What i really am?'' De forma indireta por parte da robô ela chega ao 'criador' dela e faz uma pergunta que o intriga de certa forma e podemos ver através da grande escrita da autora o remorso no coração desse homem, indicando que muita coisa ocorrerá em seu passado com a pessoa que ele desejava recriar, algo que eu senti falta pois precisava para maior identificação com os personagens, tanto o 'criador' quando a própria pequena robô. A interação pouca que a história nos mostra da robô com os personagens - os garotos e seu criador - são feitas muito bem e de forma simples, eu gostei bastante disso, como é tratado com normalidade isso e podemos ver também um pouco do ponto de vista dos outros personagens em relação ao criador que ele é mal visto pelas pessoas por já ter uma fama de má qualidade.
E o final chocante e sutil onde vemos a morte de ambos os personagens é algo que me agradou bastante pela forma como foi feito. A sutileza da cena final foi muito boa, a robô começando a perder suas energias vai em busca do pai que simbologicamente já estava totalmente sem energia, já havia se perdido a muito tempo e em seguida a própria robô morre.
Meus parabéns pela história, ficou muito boa e só pecou no fato de falta de carisma inicial dos personagens mas que o final acaba compensando e até mesmo o Ato 3 começa a melhorar isso com o famoso recurso de storytelling que é a situação critica. Parabéns a autora, adorei a história, se eu tivesse que dar uma pontuação seria 9.


Simone DJ

14/08/2015 às 22:49 • “Coração Mecânico” — Dark Bastet
Caramba. Quando terminei de ler meu coração estava acelerado, nossa. Simplesmente adorei a sua história, perfeita. Sua escrita é linda. Parabéns. Adorei lê-la.


Dango

15/08/2015 às 21:19 • “Coração Mecânico” — Dark Bastet
O que acha que precisa ser melhorado?

instabilidade das mãos – acho que queria dizer estabilidade.



O que mais gostou no capítulo?

CL/Cyelle



Interessante essa ideia de dividir em atos. A relação com os nomes “CL II” e “Cyelle” também foi ótima. Ao meu ver, a sacada original da história.
Achei estranho o pai conseguir reproduzir uma inteligência humana numa artificial e, ainda assim, o robô funcionar a corda. Estas reproduzem movimentos apenas mecânicos, a energia produzida é a de FORÇA, nada de energia elétrica para “ligar” a robô (como engrenagens de um relógio, não é usado bateria ali, o ponteiro gira pela tensão numa mola. De todo jeito, é uma tecnologia beeem ultrapassada). Assim, fiquei curiosa: qual é a função das cordas nela, então? Seria preciso muito mais que isso para ela funcionar ou andar. Principalmente por ser uma IA (suponho que os fios coloridos tenham uma parte nisso). Mas que é esteticamente fofo, isso é.
Em certas passagens me lembrou Orianna (LOL), Fullmetal Alchemist (adoro – sabe, a parte de tentar trazer os mortos de volta à vida e pá?) e Programação (Srta Pezzino), uma oneshot que foi postada aqui também e é óootima. Impressão, né?
E não acredito que o Monroe se matou! Velho desgraçado. E ainda falou sobre erros do passado que cometeu. Parece que não aprendeu nada. Abandonou CL como abandonou/negligenciou a filha. Devia ter se matado desde a CL I (porque imagino que tenha existido uma primeira que deve ter dado meio certo). Se bem que, uma vez que ela “funciona” a corda, adquire prazo de validade, a mola vai perdendo a tensão (aplico aqui a frase final?). De todo jeito, que filho da puta esse Monroe, caaara. Homem todo sem nexo.
Quero matá-lo.
Até a próxima.


Jeniffer

17/08/2015 às 20:01 • “Coração Mecânico” — Dark Bastet
Eu nem sei o que dizer...
Eu adoraria tecer um comentário substancial, uma análise do texto, mas não sei o que dizer. Só sei sentir...
Parabéns pela linda história, minha querida! Sua escrita está fantástica como sempre! :D


Veridis Quo

14/08/2015 às 04:53 • “Programação” — Srta Pezzino
"Uma existência? Por que pensar em filosofia, se de filosofia nenhuma máquina é feita?" A história, a medida que se intensifica, nos dá um ponto de vista mecanizado de alguém que nasceu agora mas já se questiona tantas coisas sobre o sentido da filosofia, o sentido da vida, diferença entre o mecânico e o orgânico. Gostei demais, Srta Pezzino, para você também vai os meus parabéns.


ZodiacAne

14/08/2015 às 10:11 • “Programação” — Srta Pezzino
O que acha que precisa ser melhorado?

Nada



Só tenho uma palavra: CARALEO. (Desse jeito mesmo.)
Eu também sou lá do grupo Café com Letra e estou lendo as histórias dos outros participantes.
Sua one é tão curtinha, mas é tão incrível, foda, impressionante. Está muito bem escrita. Eu consegui sentir a indecisão e dificuldade da "Janna" entender a sua existência. Eu fiquei com peninha do velho.
Adorei ver a complexidade e confusão de processos realizados pela robô. É tipo um monte de coisas ao mesmo tempo. Ela é fria porque foi feita assim, um robô não sente.
Sério, tá incrível! Beijos e parabéns!
Vou me esconder porque a minha não tá assim...


Weslley de Sousa

14/08/2015 às 12:48 • “Programação” — Srta Pezzino
O que acha que precisa ser melhorado?

Analisando dados da personalidade deste que escreve... Dados insuficientes. Repetindo: Dados insuficientes.



O que mais gostou no capítulo?

Analisando dados da personalidade deste que escreve... Dados coletados! Segundo seu gosto, todas as palavras digitadas e formatadas em algo conhecido pela palavra ''Texto'' foram de seu agrado.



Opa! Assim como a escritora, este que comenta aqui é um participante da coletiva de fanfics da temática ''Relação Humano-Maquina''. Vamos aos meus comentários.
Eu gostei da forma como a história é contada, a narrativa dela e seu ponto de vista onde não vemos isso pela visão em terceira pessoa ou seguimos um pensamento de um ser pensante... Não! Aqui seguimos as palavras e os pensamentos de um robô! Eu adorei isso e me deixou bastante intrigado de início mas que logo com a sutileza e a imaginação do processamento de uma maquina nos leva a criar uma empatia até que forte com a personagem/o personagem (Afinal... robô, né? Que gênero dar para esses grandes pensadores que superam a humanidade em todos os quesitos?) e que nos faz se preocupar sobre o que está acontecendo ao seu redor, quem é ela e qual o seu propósito. Eu gostei bastante e dou méritos a autora por ter construído uma fanfic curta mas que me fez criar forte empatia pela personagem - ao que se entende - principal.
Meus parabéns para a autora, ficou excelente. Se eu pudesse dar uma nota eu daria 9,5.


Simone DJ

14/08/2015 às 22:59 • “Programação” — Srta Pezzino
Adorei. Sua escrita é boa demais. Linda história, apesar de triste. Parabéns por tê-la escrito.


Jeniffer

17/08/2015 às 20:08 • “Programação” — Srta Pezzino
Vamos começar dizendo o quão fantástico e genial é este texto!
As nuances são perfeitas! Você soube explorar divinamente a linha tênue entre máquina e humanidade, e criou o dilema de forma magistral.
Achei intenso e muito bem construído. Adorei cada palavra.
Parabéns!