Comentários em A Voz

Nat

22/07/2015 às 21:10 • Capítulo Único
Não sou muito religiosa, porém não pude resistir a vontade de ler tua história.
Tu escreve muito bem. Durante a leitura, senti-me o tempo todo tocada e encantada com a intensidade das palavras. Não eram só palavras, eram sentimentos, firmes e vivazes, demonstrações fortes de uma fé, de uma busca de uma vida inteira.
Gabriel teve uma vida de dúvidas e de incertezas, como todos nós, e já não via mais futuro em seu sonho. Mas teve sua prova.
Adorei essa one, de verdade.
Beijos ♥


Resposta do Autor [Mayor Hundred]: Fico encabulado com tamanhos elogios, de verdade. As palavras trabalharam quase que sozinhas para compor essa história, e eu só fui o condutor, de tal forma que eu não soube se deveria publicar ou não, mas que fiquei extremamente feliz só por ter escrito, sabe? Era uma história que precisava ser escrita. E fico ainda mais feliz por você a ter lido, e comentado, e por todos esses elogios.
Não sei nem como colocar em palavras e expressar o quanto significa para mim saber de todas essas coisas que você comentou. Te agradeço muito.
Se cuide!


young

23/07/2015 às 18:32 • Capítulo Único
O que acha que precisa ser melhorado?

Nada! Não vi nenhum erro



O que mais gostou no capítulo?

A forma como fez passar o tempo



Primeiramente, oi! Acho que você já sabia que eu ia, eventualmente, aparecer aqui, não é?
Bom, vamos ao que interessa.
Eu não sou uma pessoa religiosa. Pra ser sincera, nem mesmo acredito em Deus. Entretanto, devo dizer que gostei muito da forma como você retratou a religião católica e, como coloquei acima, da forma como você fez o tempo passar, narrando a vida dele.
Gosto, também, da forma como os sentimentos dele foram representados com o passar do tempo, de como Gabriel foi amadurecendo com o tempo, mudando suas ideias. De certa forma, também achei meio frio.
Além disso, meio que consegui me identificar. Minha família é católica e eu costumava estudar em um colégio dessa religião, porém, com o passar do tempo, também fui deixando de acreditar, até que deixei de fazê-lo por completo.
Achei o final genial, sério! Eu imaginei a cena e achei realmente muito bom.
Mayor, obrigada por ler mais um de meus comentários! Continue escrevendo histórias!
Xoxo,

Fah!


Resposta do Autor [Mayor Hundred]: Oi! Bem, eu esperava que você aparecesse, você bem sabe, ou imagino que deve saber, que o quanto gosto dos seus comentários.
Eu geralmente não gosto de falar das minhas histórias, e nem de mim mesmo, mas vou fazer uma exceção aqui, ok? Mas não conte pra ninguém. hehe. Pra mim, A Voz não seja somente sobre a busca pela confirmação da existência de um Deus. É uma história sobre como buscamos por coisas na nossa vida inteira, e, no final, elas estavam bem aqui. Deus é a metáfora perfeita para isso, na minha opinião. Perdemos tempo procurando por um homem barbado sentado em seu trono no alto dos céus, mas esquecemos que não é isso. Enfim, talvez eu esteja viajando muito e entregando demais sobre a minha visão. A graça é cada um ter a sua, não é?
Minha família é bastante religiosa e tradicional, e eu também tive os meus momentos de dúvida, então, fico feliz que compartilhamos um sentimento parecido.
De qualquer maneira, eu não sei como dizer o quão feliz eu fico por saber que você gostou da história e menos ainda o quanto me alegra o seu comentário.
Sou eu quem lhe devo agradecer, por tudo. Muito obrigado por ler, comentar, e ser a pessoa que é.
Se cuide!


Lua

28/07/2015 às 10:47 • Capítulo Único
Não gosto de utilizar o termo "sou uma pessoa religiosa", porque a definição de religião molda-se à pessoa que escuta essa palavra (uma discussão que não vem ao caso aqui, agora). Mas o fato é que sou cristã e, ainda que me falte um milhão de coisas para aprender sobre teologia, sei bastante coisa a respeito. Desde que me lembro eu vou ao Templo regularmente, escutei homens falando sobre as "coisas de Deus" por toda a minha vida e raramente ouvi palavras tão penetrantes como as que li aqui. Você trouxe uma reflexão maravilhosa, confesso que quando li o título fiquei com um certo receio, porque assuntos como esse podem ser muito delicados, e estou cansada de ver pessoas banalizando uma fé que não conhecem, mas você está longe disso. Você conseguiu trazer esse tema de forma leve, mas intensa, e me ofereceu uma maneira diferente de experimentar uma ótica que já utilizei tantas vezes. "Ele também é você, mas você não é Ele". Senti uma necessidade vinda do personagem de captar a voz que muitas vezes é confundida com histórias sobre Deus, instruções, lições de vida. Se me permite uma interpretação à minha maneira da história, Gabriel queria a voz que transcende fórmulas secretas, alívios imediatos para dores ou aprovações de conduta. Tudo isso é humano demais para quem está a procura de Deus. Em fim, o que tenho para dizer é: genial! Pouquíssimas vezes li algo tão eficaz.
Parabéns! A gente se vê por aí. :)


Resposta do Autor [Mayor Hundred]: Hey!
Essa one-shot me deixou numa duvida, sabe? Principalmente pelas coisas que tu citou. Eu acho que ela pode ser vista como uma metáfora, mas também é, essencialmente, sobre espiritualidade. E espiritualidade geralmente é vista de maneira estranha. Fé é vista de maneira estranha. Hoje em dia, é quase como um delírio, na visão de outras pessoas. Eu acho isso triste, sabia? Porque a espiritualidade é como o amor, na minha visão, é loucura, sim, mas é uma loucura muito pessoal e intransponível, e o amor só não é tão julgado assim porque, hora ou outra, todo mundo acaba sendo contagiado. Enfim, talvez eu esteja divagando demais, desculpe.
Eu fico extremamente feliz que você tenha gostado, se identificado. E, bem, também adorei a sua interpretação. Aliás, sempre adoro. Me falta palavras para dizer o quão grato eu sou pelos seus elogios, e por estar sempre por aqui, lendo os meus textos.
Obrigado mesmo, de verdade. Eu sei que obrigado já não é mais o suficiente, mas... obrigado. É só o que eu posso dizer. haha
Se cuide!


Juliana

31/10/2015 às 10:55 • Capítulo Único
Um tema teólogico e uma história de uma vida em um conto. Garoto, você é ousado. Adorei tudo, só não tenho certeza se assimilei o fim. É "Deus está presente em tudo ao nosso redor" ou algo mais?


Resposta do Autor [Mayor Hundred]: Acho que o final que eu escrevi e que tenho na minha cabeça seja só um. E o melhor (pra você) é o que você leu e entendeu. Mesmo que não tenha entendido direito. E então, qual é o seu final? Deus está presente em tudo ao nosso redor ou algo mais?
Obrigado por ler.


Hel

04/06/2016 às 03:04 • Capítulo Único
Eu sou a segunda geração de uma família cristã. Meus avós paternos viveram sob as mesmas crenças nas quais fui educada.
Às vezes não é fácil ter fé, sabe? Crer no invisível, mesmo tendo estudado muito a teologia. Lido a bíblia. Ido à igreja semanalmente.
E são tantas perguntas, tantas dúvidas, e tão poucas respostas...
Eu acho que muitos de nós chegamos numa época da vida na qual somos confrontados com o acreditamos, se realmente acreditamos. É uma solidão absoluta. E um vazio ensurdecedor...
E o fio de luz que ainda resiste à escuridão se apresenta como algo tão corriqueiro...
Muito obrigada por escrever essa metáfora, Mayor. Tão simples, e tão bela.
 

"Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós [...]"

"Pois Deus é Amor".

(1João:12,16)
 
 



Qualquer coisa

22/12/2017 às 04:23 • Capítulo Único
Eu não sou religiosa, mas amei esse final. Estou arrepiada aqui.
Anyway, vc foi tão amor respondendo meus reviews, que voltei. Não ia voltar, mas voltei. hsuahsausah E sim, te levo não só para um drink, mas para jantar, depois te trago p casa e a gente ve Netflix abraçadinhos. Tenho carro, sweet. Tudo por minha conta. Só vem ;)
Sobre a fic, eu não acredito em deus ou anything, mas gostei da pegada religiosa aqui. Não foi um desespero religioso, foi uma vida comum, muito provavelmente como caminham muitos padres. Ele foi apenas um homem que acreditou tanto que nunca pode ter, até que teve. Eu não acho, realmente, que o que ele viu real, mas gosto de pensar que, se ele não morreu, a vida se seguiu mais bela depois desse acontecimento. Esse é um dos contos que eu queria continuar, sabe? Imaginar como os dias se seguiram depois que ele realizou o sonho. Sério, se a chegada até o desejo é cansativa, depois que se realiza o sonho, a banalidade se torna torturante. Queria ver Gabriel depois, primeiro cheio de vida, esperançoso, brilhante, até perceber que os dias continuam os mesmos, e as semanas, e os meses, e os anos, e a vida,  e a existência. Nunca foi sobre deus, afinal, é sobre ele. Enfim...
Bjs


Resposta do Autor [Mayor Hundred]: Gostei da proposta. It's a date. 
Me deixa um pouco tristinho essa tua percepção tediosa da vida. Mas também me deixa curioso para saber mais, saber por completo. Promete me contar mais sobre isso no nosso encontro?