Comentários em Jardim das Parreiras

Elyon Somniare

01/08/2014 às 06:38 • Vila Real
Bom, deixa-me organizar os sentimentos para fazer uma review mais ou menos como deve ser.
A tua mãe é de Vila Real? Ou visitou e gostou muito? A visão da cidade parece-me um pouco romantizada, ahah, o que seria normal se, atendendo à tua nota, alguma das hipóteses acima seja verdade. Mas isso também me parece normal à personagem: ela acabou de chegar, está a instalar-se não só numa nova cidade, mas num novo país, vê o melhor que este tem (e está a apaixonar-se. Não esquecer isso). Anyway, relendo o que acabei de escrever notei que pode ser interpretado como uma crítica negativa: não é, apenas constatei como curiosidade. Acho que no geral caracterizaste bem a cidade, e conseguiste fazer a ambientação no país =) Escaparam pequenos detalhes (a torcida portuguesa gritaria "golo" e não "gol", por exemplo, ou "autocarro" em vez de "ônibus"), mas acho que seria excessivo pegar nessas coisinhas e exigir que a) o autor saiba tudo, tudo, como se fosse mesmo um local; b) achar que a história fique negativamente influenciada.
Houve algumas falhas com as maiúsculas a seguir a alguns diálogos (quando o verbo que se segue à fala se refere à mesma, como "disse", "respondeu", etc, este vem em minúscula), e uma ou outra gralha, mas no geral a narração está muito boa e aprazível de ler. O enredo é simples, assim como as personagens, mas cumprem o que a história se propõe fazer. O final magoa =( Apesar de logo com a demora dele haver indícios de que não vai acabar em bem, uma pessoa tem sempre esperança.
*mumbles* Eu só queria que uma viagem de autocarro entre Lisboa e Vila Real demorasse mesmo três horas. Está mais para as cinco e invejei muito isso na história. Seria TÃO melhor.
Abraço.


Resposta do Autor [clarissa]: Primeiramente: me desculpe por responder tão tarde! Fiquei muito tempo afastada do site, apenas esperando o resultado do desafio sair, mas agora estou de volta.
Minha mãe é brasileira, mas todo ano vai até lá. E obrigada, já que nunca estive em Portugal, e me baseei completamente no relato de minha mãe para escrever esta história. Bom, eu realmente deixei passar o "golo" e o "autocarro" e pelo visto minha beta também não atentou para isso, haha. Sobre o final: Ai, finais felizes não são comigo. Não sou uma pessoa triste (juro!) mas eu realmente não consigo escrever finais felizes. Tenho que trabalhar isso! Haha. Por outro lado, consegui tocar você! Mesmo não sendo algo alegre, você sentiu o que eu queria passar, o que é muito bom de saber!
As três horas se devem ao fato de que a minha mãe vai em um ônibus que não faz paradas (segundo ela), e então o tempo é mínimo.
Beijos, Clarissa.