Tess

22/05/2016 às 17:38 • Único
 A inocência de uma criança se manteve mesmo quando a maturidade bateu a porta, a compaixão transbordou de um ser solitário, palavras ditas a sombra de árvores foram firmes como as raízes do que protegia velho e neto...
História maravilhosa essa sua, uma crítica a sociedade, uma adaptação engenhosa de um conto tão conhecido.
A forma que foi escrita, fez eu me sentir perdida dentro da história, me fez ouvir os sons que rodeiam a cidade, os ventos no cemitério, me fez ver as folhas da grande árvore balançarem e me fez sentir a solidão do garoto. E também a tristeza, culpa e arrependimento do velho.
De certa forma me fez lembrar de mim também, principalmente quando o menino diz: "É como se minha mente esquecesse da verdade toda vez que acordo."
Me fez lembrar de todas as vezes que me senti perdida em mundos desconhecidos que habitavam fora e dentro da Terra, dentro de mim.
Muito obrigada por nos permitir ler algo assim. 


erik

18/12/2018 às 13:22 • Único
o tom do conto foi todo moralista; toda a construção e final atingiram o objetivo: deixar uma lição. as falhas da sociedade e podridão do mundo foram descritas de forma exagerada, a visão cinzenta do garoto foi meio teatral (na vida real, alguém já teria levado a garotinha para a delegacia ou hospital e a policia não teria levado o velho de forma tão abrupta sem fazer nenhuma pergunta para o garoto haha), mas acho que isso foi um artificio para deixar o conto com um aspecto lúdico. no fim das contas, imaginar as flores azuis num mundo cinza foi mesmo muito bonito.
 
então... esse não é o meu tipo de história, mas eu não poderia ir sem deixar uma nota depois de ter lido. algo nesse texto foi meio hipnotizante. eu o li ontem e precisei voltar aqui hoje por que algo nele se agarrou em mim. parabéns por isso, estou curioso para ler mais.
 
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