Jenny

08/01/2014 às 22:34 • Capítulo Único
ficou muito boa e abordou um tema bem interessante em ralaçao aos presentes!!!


Resposta do Autor [Katharynny Gabriella]: Obrigada por comentar de novo anja :D


Salow

14/01/2014 às 19:51 • Capítulo Único
Ai, cara jdsojdspojdsojdsd Eu esperava tudo da sua fic, menos isso. Nunca fui tão surpreendido numa história aqui do Nyah como aconteceu agora! Realmente tá de parabéns.
De início, notei algumas coisinhas que me incomodaram, como a letra maiúscula após uma fala, a meia-risca no lugar no travessão ou a falta de algumas vírgulas, além de logo cinco cartas do Brasil. Não sou daqueles que coloca gringos no altar, mas achei que você fosse apelar haha. Ainda bem que estava errado!
Você desenvolveu a história muito bem, de uma maneira rápida, fácil de pegar, tudo que uma one-shot precisa ser. Inserir outras personalidades importantes de comemorações, tipo a Noiva Cadáver, o Jack, o Coelho ou a Mamãe Noel deu um charme especial à narrativa.
O desfecho foi inesperado (já disse isso ali em cima) e incrível! Quando pensamos em Natal, temos aquela ideia formada na cabeça de neve, árvore verdinha com enfeites bonitinhos, crianças loirinhas ganhado mais presentes etc etc. Uma coisa uniformizada e até ofensiva à toda a diversidade que existe no mundo! Você atirou logo na direção contrária e acertou o alvo em cheio. Poucos conseguem fazer uma história gostosa de ler e com uma moral importante, de abrir os olhos.
Parabéns novamente e boa sorte!


Resposta do Autor [Katharynny Gabriella]: Hmmm... Obrigada?
Ok, é a primeira vez que um comentário me deixa nervosa a ponto de não saber realmente o que falar... E vindo de um beta é tipo... Ganhar uma carta Matt Cardle. Eu não gosto de escrever sobre o Brasil, realmente. Mas quando o desafio saiu eu pensei em fazer algo dentro da minha realidade, daquilo que eu vejo. Acabar um pouco com essa coisa "lindinha" do Natal pronto que fazem as pessoas engolirem e mostrar o Natal de gente que não tem nada, ou quase nada. E fico completamente lisonjeada que você tenha gostado... É até meio surreal isso. Muito obrigada MESMO. E desculpe pelos erros.


Lily

17/01/2014 às 13:56 • Capítulo Único
rsrs oooopa, tinha esquecido de vir comentar :B
Você já sabe o quanto realmente gostei do enredo e o quanto acho que vc merece ganhar, né? Super original e com uma moral no fim... não é essa a receita de sucesso dos melhores contos?? =^^=
Havia dito antes e repito: Adorei o cenário, os personagens, a lição... Trouxe humanidade e solidariedade a uma comemoração que se tornou tão banalizada!
Super sorte pra ti!!! *.*


Resposta do Autor [Katharynny Gabriella]: Thanks Lily, por toda a ajuda e paciência. Obrigada mesmo, fico feliz que tenha gostado e posso te dizer, só pelo comentário do Solow, da liga dos betas, eu já ganhei um prêmio! Receber um comentário daquele de um beta é ganhar na loteria. Super beijo!


Sensei

30/09/2015 às 17:39 • Capítulo Único
:')
Sabe... Nordeste não é só seca. Mas ela existe.
Ainda existem aquelas casinhas de taipa, famílias com várias crianças, tantas que nem podem alimentar.
Eu sei que existem, eu moro na Paraíba. Região Nordeste desse Brasilzão de Deus. Eu já vi. Já vivi na casa da minha avó, com chão de terra por que não havia dinheiro para cerâmica, com panelas de barro cheias de sopa que eram basicamente água com cebola e sal, por que havia muita criança e pouca comida. Papa de farinha ou de goma para as crianças por que não tinha leite. Quando cheguei da maternidade foi isso que comi, papa de goma, aquela que faz tapioca, que faz biscoito. Não é tão gostoso, mas enche que é uma beleza. Essa época ainda foi boa, por que na época da minha mãe era muito pior, ela tinha que trabalhar na casa dos outros para ajudar a sustentar a casa, deixou de estudar para dar educação para os irmãos, ficou cuidando da casa.
Hoje não, hoje a coisa é diferente, meu pai trabalhou pra que as coisas melhorassem, minha mãe voltou a estudar quando eu já era grande e se formou em enfermagem. Trabalhou para me dar uma vida melhor do que ela teve, para que eu não sofresse da fome que ela passou, para que eu não fosse escuraçada e humilhada por ser pobre, que eu não precisasse pedir esmola na rua como ele fez quando teve a minha idade, por que não tinha comida em casa, os irmãos estavam todos com fome e ela tinha que levar alguma coisa.
E eu tive uma vida boa, por mais complicada que tenha sido no começo, minha irmã mais nova nasceu no "tempo das vacas gordas" como minha avó costuma dizer, ganhou de tudo, tem dinheito no momento que quer para comprar besteira. A gente vive numa casa boa, tem água na torneira e comida na geladeira, besteira no armário para "lanchar". Tenho de tudo, não tenho do reclamar.
Graças a Deus, graças a meus pais.
Moro na Paraíba, no litoral, aqui tem água, tem casa de cimento e tijolo, tem prédio, água encanada, universidade, playboyzinho de carro esporte, gente rica e tudo mais, como em qualquer outro lugar do mundo.
Nordeste não é só seca. Mas ela ainda existe.
Assim como gente passando fome, pedindo água e morrendo.
Por isso eu adorei a sua história, por que ela me tocou de um modo mais especial que qualquer outra, por que essas crianças precisam de algo em que acreditar... Precisam ter seus sonhos realizados. Seja aqui no Nordeste, no Brasil, na África, na Europa, no Alaska! Não importa, criança tem que ser feliz e ter seus sonhos realizados.
É só o que eu acho.
Câmbio e desligo


Resposta do Autor [The Lost Girl]: Cara, meus sentimentos, você não pode fazer isso. Eu não pago internet pra você ferir meus sentimentos assim... Eu já passei por um momento em que na minha casa não tinha nada, só batata, mas nunca comentei sobre isso com ninguém. Quando escrevi essa história - pra um desafio do nyah - eu pensei nisso... nas crianças que vivem numa situação na qual, graças a Deus e aos meus pais, eu nunca tive que viver. Fiquei pensando que, enquanto tantas pessoas querem brinquedos, besteiras no natal, outras crianças só querem água, um pouco de comida, uma chance de mudar sua realidade. Eu moro em Arcoverde, bem no interior de PE, não muito longe do sertão, e mesmo nunca tendo passado por uma situação muito muito ruim, eu já vi pessoas passando por isso, quis falar sobre uma realidade que, muitas vezes, a gente não nota muito, mas que me certa, que existe. A sua história de vida fez a minha fic parecer insignificante, sério. Você é realmente uma guerreira, e eu te admiro mais por isso, estou muito mais ansiosa pra ter tua amizade que nunca, já estou vendo que você é o tipo de pessoa que tem muito pra ensinar, e eu quero mesmo aprender. Obrigada por esse comentário tão perfeito e tão comovente, a minha história, inventada em cima de uma realidade, não é nada comparada a sua, fruto de uma experiência tão triste e ao mesmo tempo tão bela.
Obrigada por essa consciência, por essa companhia!
Câmbio e desligo.