Comentários em Invocação das Palavras
Belo poema! Tem um ritmo meio truncado, mas acho que é um simbolismo interessante para esse medo do desconhecido de que você fala. Não sei se entendi direito (poemas são complicados), mas achei linda essa quase dança que tem entre o querer falar a verdade e ter medo da reação... Adorei especialmente esses dois versos A verdade que conto, posso mentir e É mentira que elevo, exalto e lamento, achei muito significativo. Bem, mas sou suspeita para falar disso. Penso que a convivência só existe pela capacidade que temos de mentir. Sei lá, no fim, eu gostei. :P
Resposta do Autor [Abraxas]: Poesia é complexo mesmo... Tem poemas que dizem muito e outros que dizem nada. Depende exclusivamente dos olhos de quem vê. Por ser assim que podemos ter gostos pessoais únicos, uma hora você gosta, outra hora, não.
Como pode ver, é uma tentativa de construir uma coletânea de poemas e nem todas estarão ao seu agrado. Mesmo assim agradeço as suas críticas.
Obrigado! =D
maribocorny
30/12/2010 às 13:25 • Os três irmãos
Bem... Ah, oi, eu de novo. Como é uma coletânea, não quis comentar sobre os dois "capítulos" junto.
Em comparação com o outro poema, achei esse muito raso e bem previsível. Faltou o uso de metáforas e, de certa forma, ambição. Morno.
Mas fico à espera de outros poemas.
Em comparação com o outro poema, achei esse muito raso e bem previsível. Faltou o uso de metáforas e, de certa forma, ambição. Morno.
Mas fico à espera de outros poemas.
Resposta do Autor [Abraxas]: Como disse antes...
Nem todos os poemas serão do seu gosto. Afinal de contas, poemas são poemas... ^^
Muito obrigado por sua critica, espero mais! o/
maribocorny
30/12/2010 às 14:19 • Nada em si
Opa! Mas outra, já? Então tá certo.
Obrigada por aceitar as críticas de boa... de maneira nenhuma quero que você mude o jeito que escreve (e duvido que faça isso), mas só se consegue sinceridade com sinceridade, né?
Dá pra perceber que você gosta de contradições e enumerações, rs. Esse poema me dá aquela sensação de que eu não entendi tudo que está sendo dito ali. Agora, sem ser-em-si, pensando que é vivente eu gostei tanto dessa frase, mas tenho que ler muitas vezes para conseguir entender. Não leve isso para o lado negativo, na verdade é um elogio. Quero dizer, achei profundo. Pelo que eu entendi, você está dizendo, entre outras coisas, que nada é eterno. E está certo. :)
Obrigada por aceitar as críticas de boa... de maneira nenhuma quero que você mude o jeito que escreve (e duvido que faça isso), mas só se consegue sinceridade com sinceridade, né?
Dá pra perceber que você gosta de contradições e enumerações, rs. Esse poema me dá aquela sensação de que eu não entendi tudo que está sendo dito ali. Agora, sem ser-em-si, pensando que é vivente eu gostei tanto dessa frase, mas tenho que ler muitas vezes para conseguir entender. Não leve isso para o lado negativo, na verdade é um elogio. Quero dizer, achei profundo. Pelo que eu entendi, você está dizendo, entre outras coisas, que nada é eterno. E está certo. :)
Resposta do Autor [Abraxas]: Que nada! ^^ Quero mais que você critique. elogie, aponte os erros, diga que acha fraco, sem graça. Assim eu posso ver onde estou indo com a minha poesia e se eu estou atingindo os meus objetivos com isso. Gosto disso e é uma satisfação maior ainda quando você me elogiar.
Muito obrigado.
Sobre o verso do "ser-em-si", talvez vc tenha gostado mais da sonoridade do verso do que ele significa. Na verdade, a poesia é como certas músicas ou Arte abstrata, não é o significado que importa mais sim o sentimento que provoca. ^^
Agradeço muito por suas palavras! XD
maribocorny
03/01/2011 às 23:15 • Lâmina da Foice
Só uma correçãozinha mínima. Aparentemente. ;)
Você está falando da vida e da morte ou eu que estou muito profunda hoje? Ou espera e recompensa, uma abordagem mais literal para a foice. Bem, sabe, a foice é usada na colheita, colhe-se o que se planta. Fez sentido? Enfim.
Adorei as rimas! Você parece ter escolhido com cuidado, mas, ainda assim, ficou espontâneo.
Você está falando da vida e da morte ou eu que estou muito profunda hoje? Ou espera e recompensa, uma abordagem mais literal para a foice. Bem, sabe, a foice é usada na colheita, colhe-se o que se planta. Fez sentido? Enfim.
Adorei as rimas! Você parece ter escolhido com cuidado, mas, ainda assim, ficou espontâneo.
Resposta do Autor [Abraxas]: Por ai... ^^
Há uma simbologia entre a Morte e a Colheira desde dos tempos imemoriais da espécie humana. Simplesmente não quis dizer o óbvio (a comparação entre a morte e a colheita). O que quis dizer com este poema é sobre existência e a chegada da não existência (a Morte).
Há sim! Obrigado pelos elogios. ^^
maribocorny
03/01/2011 às 23:23 • O Círculo
Mais um soneto. ^^
Eu adoro sonetos, mas esse me pareceu inacabado, não achou?
Uma boa referência à Deusa, presumindo que você também esteja se referindo à Wicca. Senão... Bem, ficou uma descrição bonita dessa Deusa do rio. Também ficou legal essa coisa meio selvagem, não sei se essa seria a palavra certa. Talvez algo mais primitivo. Sem, é claro, deixar lado poético. Algo como aqueles cantos/lendas.
E esse verso aqui está certo? A água que o meu suor expele desenhos caóticos? Não ficou faltando alguma coisa? Não fez muito sentido ou eu não consegui entender.
Eu adoro sonetos, mas esse me pareceu inacabado, não achou?
Uma boa referência à Deusa, presumindo que você também esteja se referindo à Wicca. Senão... Bem, ficou uma descrição bonita dessa Deusa do rio. Também ficou legal essa coisa meio selvagem, não sei se essa seria a palavra certa. Talvez algo mais primitivo. Sem, é claro, deixar lado poético. Algo como aqueles cantos/lendas.
E esse verso aqui está certo? A água que o meu suor expele desenhos caóticos? Não ficou faltando alguma coisa? Não fez muito sentido ou eu não consegui entender.
Resposta do Autor [Abraxas]: Não. Não achei, eu acabei o que tinha acabar. *Risos*
Rituais de fertilidade são ritos muito mais antigos do que a "Wicca". Antes mesmo da criação do panteões divinos. No ínicio da consciência coletiva humana, a mulher tinha uma colocação divina por sua habilidade mágica de "trazer" outros entes humanos. O Poema se refere a estes ritos "primitivos e selvagens".
O verso é uma figura de linguagem que mostra que a essência (água) desenha de forma desordenada e o suor é constitudo de água (essência) e é expilido pela pele ou glândulas de suor. Agora o verso foi explicado? ^_^
Muito obrigado por suas observações e elogios. =D
maribocorny