Comentários em Invocação das Palavras

maribocorny

30/12/2010 às 13:21 • Confissão
Belo poema! Tem um ritmo meio truncado, mas acho que é um simbolismo interessante para esse medo do desconhecido de que você fala. Não sei se entendi direito (poemas são complicados), mas achei linda essa quase dança que tem entre o querer falar a verdade e ter medo da reação... Adorei especialmente esses dois versos A verdade que conto, posso mentir e É mentira que elevo, exalto e lamento, achei muito significativo. Bem, mas sou suspeita para falar disso. Penso que a convivência só existe pela capacidade que temos de mentir. Sei lá, no fim, eu gostei. :P


Resposta do Autor [Abraxas]: Poesia é complexo mesmo... Tem poemas que dizem muito e outros que dizem nada. Depende exclusivamente dos olhos de quem vê. Por ser assim que podemos ter gostos pessoais únicos, uma hora você gosta, outra hora, não.
Como pode ver, é uma tentativa de construir uma coletânea de poemas e nem todas estarão ao seu agrado. Mesmo assim agradeço as suas críticas.
Obrigado! =D


Bard

18/08/2016 às 22:08 • Confissão
Bela escolha de palavras ! 
Parabéns.


maribocorny

30/12/2010 às 13:25 • Os três irmãos
Bem... Ah, oi, eu de novo. Como é uma coletânea, não quis comentar sobre os dois "capítulos" junto.
Em comparação com o outro poema, achei esse muito raso e bem previsível. Faltou o uso de metáforas e, de certa forma, ambição. Morno.
Mas fico à espera de outros poemas.


Resposta do Autor [Abraxas]: Como disse antes...
Nem todos os poemas serão do seu gosto. Afinal de contas, poemas são poemas... ^^
Muito obrigado por sua critica, espero mais! o/
 


maribocorny

30/12/2010 às 14:19 • Nada em si
Opa! Mas outra, já? Então tá certo.
Obrigada por aceitar as críticas de boa... de maneira nenhuma quero que você mude o jeito que escreve (e duvido que faça isso), mas só se consegue sinceridade com sinceridade, né?
Dá pra perceber que você gosta de contradições e enumerações, rs. Esse poema me dá aquela sensação de que eu não entendi tudo que está sendo dito ali. Agora, sem ser-em-si, pensando que é vivente eu gostei tanto dessa frase, mas tenho que ler muitas vezes para conseguir entender. Não leve isso para o lado negativo, na verdade é um elogio. Quero dizer, achei profundo. Pelo que eu entendi, você está dizendo, entre outras coisas, que nada é eterno. E está certo. :)


Resposta do Autor [Abraxas]: Que nada! ^^ Quero mais que você critique. elogie, aponte os erros, diga que acha fraco, sem graça. Assim eu posso ver onde estou indo com a minha poesia e se eu estou atingindo os meus objetivos com isso. Gosto disso e é uma satisfação maior ainda quando você me elogiar.
Muito obrigado.
Sobre o verso do "ser-em-si", talvez vc tenha gostado mais da sonoridade do verso do que ele significa. Na verdade, a poesia é como certas músicas ou Arte abstrata, não é o significado que importa mais sim o sentimento que provoca. ^^
Agradeço muito por suas palavras! XD


maribocorny

03/01/2011 às 23:15 • Lâmina da Foice
Só uma correçãozinha mínima. Aparentemente. ;)
Você está falando da vida e da morte ou eu que estou muito profunda hoje? Ou espera e recompensa, uma abordagem mais literal para a foice. Bem, sabe, a foice é usada na colheita, colhe-se o que se planta. Fez sentido? Enfim.
Adorei as rimas! Você parece ter escolhido com cuidado, mas, ainda assim, ficou espontâneo.


Resposta do Autor [Abraxas]: Por ai... ^^
Há uma simbologia entre a Morte e a Colheira desde dos tempos imemoriais da espécie humana. Simplesmente não quis dizer o óbvio (a comparação entre a morte e a colheita). O que quis dizer com este poema é sobre existência e a chegada da não existência (a Morte).
Há sim! Obrigado pelos elogios. ^^ 


maribocorny

03/01/2011 às 23:23 • O Círculo
Mais um soneto. ^^
Eu adoro sonetos, mas esse me pareceu inacabado, não achou?
Uma boa referência à Deusa, presumindo que você também esteja se referindo à Wicca. Senão... Bem, ficou uma descrição bonita dessa Deusa do rio. Também ficou legal essa coisa meio selvagem, não sei se essa seria a palavra certa. Talvez algo mais primitivo. Sem, é claro, deixar lado poético. Algo como aqueles cantos/lendas.
E esse verso aqui está certo? A água que o meu suor expele desenhos caóticos? Não ficou faltando alguma coisa? Não fez muito sentido ou eu não consegui entender.


Resposta do Autor [Abraxas]: Não. Não achei, eu acabei o que tinha acabar. *Risos*
Rituais de fertilidade são ritos muito mais antigos do que a "Wicca". Antes mesmo da criação do panteões divinos. No ínicio da consciência coletiva humana, a mulher tinha uma colocação divina por sua habilidade mágica de "trazer" outros entes humanos. O Poema se refere a estes ritos "primitivos e selvagens". 
O verso é uma figura de linguagem que mostra que a essência (água) desenha de forma desordenada e o suor é constitudo de água (essência) e é expilido pela pele ou glândulas de suor. Agora o verso foi explicado? ^_^
Muito obrigado por suas observações e elogios. =D