Antônia Vitória de Almeida

04/11/2013 às 18:28 • Capítulo Único
Amei,sei que sou a primeira a comentar e gostei realmente,é a luta de um pai criando 4 meninas,o que não deve ser nada fácil,mais mesmo assim ele luta e acredita que a cada dia que passa ele pode melhorar,ele pode crescer e amadurecer...acho engraçado o fato dele ter tido 4 filhas e nem um filho,muito raro mais não impossível...e fiquei feliz em ele ter conseguido seguir em frente sem a esposa a mãe das crianças e delas ter entendido que ela está no céu ao lado de Deus....Ele fez um belo trabalho ao cumprir a promessa de ter cuidado das filhas á esposa com certeza ela deve ter ficado muito feliz ao ver que ele conseguiu fazer o que pensava ser impossível sem ela....em fim eu adorei mesmo a história e não consigo intender como mais ninguém comentou...precisamos de história assim para enriquecer a nossa mente...vou parar de falar porque já fiz um texto...espero que me responda.
Beijos. 


Resposta do Autor [The Escapist]: Queria ter respondido antes, mas agora que tive tempo! Muito, mas muito obrigada mesmo por seu comentário, Antonia, significa muito para mim. Uma curiosidade sobre essa história é que eu a escrevi toda num fim de semana, ficou um tempo sem título, ai quando eu quis postar inventei esse e tal, Fico contente que tenhas gostado, e novamente obrigada por comentar!
beijos


Steer

17/11/2013 às 17:30 • Capítulo Único
Meu deus , que história é essa?
Sem explicação , seu texto é ótimo sua linguagem é expetacular. Não acredito


Renan Magalhães

20/03/2014 às 15:00 • Capítulo Único
Olá, The Escapist!
Gostei tanto de seus comentários que fiquei muito curioso para ler algo de sua autoria. Acabei dando uma olhada dinâmica nos seus textos, e encontrei este maravilhoso conto. Deus do céu, como gostei dele! Não sou pai e sequer tenho larga experiência com crianças, mas imagino que seja assim mesmo a rotina de um pai solteiro com quatro meninas para cuidar. Deve ser um fardo pesado, e ao mesmo tempo a coisa mais agradável do mundo; uma dualidade estranha que eu não saberia explicar, embora ainda assim consiga entender as motivações de Allan para ser forte.
Aliás, por falar nele, muito me surpreendeu, também, a sua capacidade em dar vida ao Allan e sua história. Personagem muito bem construído. Mesmo. Não sei se já ouviu falar de Campbell, mas você seguiu à risca os doze passos da jornada do herói que ele traçara. Expôs de modo extraordinário a rotina que Allan levava quando adolescente; as amizades e os relacionamentos fúteis que priorizava, bem como o padrão distorcido de beleza que nutria; expôs de forma igualmente bela e verossímil como ele conhecera Alissa e como por ela apaixonou-se; as dificuldades enfrentadas para ficarem juntos; as intempéries do namoro e, posteriormente, do casamento; a relação das famílias; os primeiros contatos com a paternidade; a forma como ele fora se transformando no decorrer de cada etapa. Enfim: você abordou todos os pontos com muito esmero e riqueza de detalhes.
Agora, devo confessar que o que me agradou bastante foi a inclusão do tema religião como "obstáculo". E não só isso: você também tratou de forma indireta da religiosidade e da fé, que apesar de parecidas as três, são diferentes. Enfim, gostei muito de tudo. Sua narrativa é bela e compacta, no sentido de que consegue expressar conceitos, ações e sentimentos complexos por meio de poucas palavras, e seu domínio da gramática é sensacional. Não há muito o que eu possa dizer que não o fato de você ser uma ótima escritora. Quando tiver mais tempo, certamente lerei os outros contos. Vejo você por aí!


Resposta do Autor [The Escapist]: Really? I don't know what to say, rs
Bem, Renan, primeiro, obrigada por dispor do seu tempo para vir aqui e ler algo meu, foi muito atencioso da sua parte. Eu sempre fico muito surpresa quando recebo um feedback positivo para esse conto, pois o escrevi sem muitas pretensões na verdade, e reconheço algumas (não poucas) falhas no enredo e até na narrativa. Enfim, seus elogios são lindos, mas eu devo confesso que não me sinto à altura dos mesmo, ainda me sinto muito pouco profissional na arte da escrita, mas estou tentando melhorar. Recentemente estava corrigindo algumas gralhas nesse conto e dei-me conta de que, se eu tivesse me esforçado um pouco, poderia ter feito um trabalho melhor.
O Allan é um personagem que eu gosto pela maneira que ele cresce no decorrer da história; eu não o concebi como o símbolo da perfeição, como é comum às vezes encontrarmos em algumas histórias; ele começa como um garoto e se torna um homem, e há muitos percalços pelo caminho, muitas lições que ele tem que aprender, nem sempre da maneira mais fácil.
Foi interessante você ter falado sobre a religiosidade, foi bem diferente escrever sobre um tema com o qual eu mesma tenho minhas dúvidas; eu não me considero ateia, mas tampouco digo que tenho alguma religião, enfim, foi legal contrapor as ideias de crença da Alissa com a concepção mais prática do Allan.
É isso, reitero meus profundos agradecimentos e sinta-se à vontade para voltar quando quiser, será sempre um prazer trocar ideias.