Comentários em Mudança de Comportamento
Amei,sei que sou a primeira a comentar e gostei realmente,é a luta de um pai criando 4 meninas,o que não deve ser nada fácil,mais mesmo assim ele luta e acredita que a cada dia que passa ele pode melhorar,ele pode crescer e amadurecer...acho engraçado o fato dele ter tido 4 filhas e nem um filho,muito raro mais não impossível...e fiquei feliz em ele ter conseguido seguir em frente sem a esposa a mãe das crianças e delas ter entendido que ela está no céu ao lado de Deus....Ele fez um belo trabalho ao cumprir a promessa de ter cuidado das filhas á esposa com certeza ela deve ter ficado muito feliz ao ver que ele conseguiu fazer o que pensava ser impossível sem ela....em fim eu adorei mesmo a história e não consigo intender como mais ninguém comentou...precisamos de história assim para enriquecer a nossa mente...vou parar de falar porque já fiz um texto...espero que me responda.
Beijos.
Beijos.
Resposta do Autor [The Escapist]: Queria ter respondido antes, mas agora que tive tempo! Muito, mas muito obrigada mesmo por seu comentário, Antonia, significa muito para mim. Uma curiosidade sobre essa história é que eu a escrevi toda num fim de semana, ficou um tempo sem título, ai quando eu quis postar inventei esse e tal, Fico contente que tenhas gostado, e novamente obrigada por comentar!
beijos
Renan Magalhães
20/03/2014 às 15:00 • Capítulo Único
Olá, The Escapist!
Gostei tanto de seus comentários que fiquei muito curioso para ler algo de sua autoria. Acabei dando uma olhada dinâmica nos seus textos, e encontrei este maravilhoso conto. Deus do céu, como gostei dele! Não sou pai e sequer tenho larga experiência com crianças, mas imagino que seja assim mesmo a rotina de um pai solteiro com quatro meninas para cuidar. Deve ser um fardo pesado, e ao mesmo tempo a coisa mais agradável do mundo; uma dualidade estranha que eu não saberia explicar, embora ainda assim consiga entender as motivações de Allan para ser forte.
Aliás, por falar nele, muito me surpreendeu, também, a sua capacidade em dar vida ao Allan e sua história. Personagem muito bem construído. Mesmo. Não sei se já ouviu falar de Campbell, mas você seguiu à risca os doze passos da jornada do herói que ele traçara. Expôs de modo extraordinário a rotina que Allan levava quando adolescente; as amizades e os relacionamentos fúteis que priorizava, bem como o padrão distorcido de beleza que nutria; expôs de forma igualmente bela e verossímil como ele conhecera Alissa e como por ela apaixonou-se; as dificuldades enfrentadas para ficarem juntos; as intempéries do namoro e, posteriormente, do casamento; a relação das famílias; os primeiros contatos com a paternidade; a forma como ele fora se transformando no decorrer de cada etapa. Enfim: você abordou todos os pontos com muito esmero e riqueza de detalhes.
Agora, devo confessar que o que me agradou bastante foi a inclusão do tema religião como "obstáculo". E não só isso: você também tratou de forma indireta da religiosidade e da fé, que apesar de parecidas as três, são diferentes. Enfim, gostei muito de tudo. Sua narrativa é bela e compacta, no sentido de que consegue expressar conceitos, ações e sentimentos complexos por meio de poucas palavras, e seu domínio da gramática é sensacional. Não há muito o que eu possa dizer que não o fato de você ser uma ótima escritora. Quando tiver mais tempo, certamente lerei os outros contos. Vejo você por aí!
Gostei tanto de seus comentários que fiquei muito curioso para ler algo de sua autoria. Acabei dando uma olhada dinâmica nos seus textos, e encontrei este maravilhoso conto. Deus do céu, como gostei dele! Não sou pai e sequer tenho larga experiência com crianças, mas imagino que seja assim mesmo a rotina de um pai solteiro com quatro meninas para cuidar. Deve ser um fardo pesado, e ao mesmo tempo a coisa mais agradável do mundo; uma dualidade estranha que eu não saberia explicar, embora ainda assim consiga entender as motivações de Allan para ser forte.
Aliás, por falar nele, muito me surpreendeu, também, a sua capacidade em dar vida ao Allan e sua história. Personagem muito bem construído. Mesmo. Não sei se já ouviu falar de Campbell, mas você seguiu à risca os doze passos da jornada do herói que ele traçara. Expôs de modo extraordinário a rotina que Allan levava quando adolescente; as amizades e os relacionamentos fúteis que priorizava, bem como o padrão distorcido de beleza que nutria; expôs de forma igualmente bela e verossímil como ele conhecera Alissa e como por ela apaixonou-se; as dificuldades enfrentadas para ficarem juntos; as intempéries do namoro e, posteriormente, do casamento; a relação das famílias; os primeiros contatos com a paternidade; a forma como ele fora se transformando no decorrer de cada etapa. Enfim: você abordou todos os pontos com muito esmero e riqueza de detalhes.
Agora, devo confessar que o que me agradou bastante foi a inclusão do tema religião como "obstáculo". E não só isso: você também tratou de forma indireta da religiosidade e da fé, que apesar de parecidas as três, são diferentes. Enfim, gostei muito de tudo. Sua narrativa é bela e compacta, no sentido de que consegue expressar conceitos, ações e sentimentos complexos por meio de poucas palavras, e seu domínio da gramática é sensacional. Não há muito o que eu possa dizer que não o fato de você ser uma ótima escritora. Quando tiver mais tempo, certamente lerei os outros contos. Vejo você por aí!
Resposta do Autor [The Escapist]: Really? I don't know what to say, rs
Bem, Renan, primeiro, obrigada por dispor do seu tempo para vir aqui e ler algo meu, foi muito atencioso da sua parte. Eu sempre fico muito surpresa quando recebo um feedback positivo para esse conto, pois o escrevi sem muitas pretensões na verdade, e reconheço algumas (não poucas) falhas no enredo e até na narrativa. Enfim, seus elogios são lindos, mas eu devo confesso que não me sinto à altura dos mesmo, ainda me sinto muito pouco profissional na arte da escrita, mas estou tentando melhorar. Recentemente estava corrigindo algumas gralhas nesse conto e dei-me conta de que, se eu tivesse me esforçado um pouco, poderia ter feito um trabalho melhor.
O Allan é um personagem que eu gosto pela maneira que ele cresce no decorrer da história; eu não o concebi como o símbolo da perfeição, como é comum às vezes encontrarmos em algumas histórias; ele começa como um garoto e se torna um homem, e há muitos percalços pelo caminho, muitas lições que ele tem que aprender, nem sempre da maneira mais fácil.
Foi interessante você ter falado sobre a religiosidade, foi bem diferente escrever sobre um tema com o qual eu mesma tenho minhas dúvidas; eu não me considero ateia, mas tampouco digo que tenho alguma religião, enfim, foi legal contrapor as ideias de crença da Alissa com a concepção mais prática do Allan.
É isso, reitero meus profundos agradecimentos e sinta-se à vontade para voltar quando quiser, será sempre um prazer trocar ideias.
Antônia Vitória de Almeida