Nada Poderá nos Separar escrita por marynaviana


Capítulo 1
Capítulo único.


Notas iniciais do capítulo

( N/A: Gente essa é minha primeira fic sobre o casal, espero que gostem. Enjoy ;* )



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   Pov Percy  

Onde será que Annabeth se meteu? Me perguntava enquanto andava de um lado para o outro pelo acampamento. Desde manha eu não a vejo, desde que Cronos foi derrotado, eu já tinha procurado em todos os lugares possíveis que ela poderia estar, eu já estava ficando preocupado quando eu a vi sentada em um tronco de madeira olhando o pôr-do-sol perto das plantações de morangos. Cheguei perto sem que ela percebesse.

- Por que você não está em seu chalé? – coloquei a mão em seu ombro, ela deu um pulo.

- Ai que susto Cabeça-de-alga! – ela me fitou por alguns instantes depois virou o rosto.

- Desculpa, não era minha intenção te assustar. – tentei ser o mais gentil possível, sabia que qualquer coisa era motivo para mim e Annabeth sairmos brigando. Ela apenas sorriu e voltou a fitar o sol que agora já estava quase todo encoberto. – Você não respondeu minha pergunta? – me sentei ao seu lado.

- Que pergunta?

- Por que você não está em seu chalé com os outros? – Também fitava o horizonte.

- Eu quero ficar um pouco só, nunca fui muito de festas e comemorações. – ela fez uma pausa. – principalmente quando não há tantos motivos para comemorar. Ela começou a desenhar alguns rabiscos no chão com um galho, eu sabia que ela estava falando das pessoas que tinha morrido nessa batalha ou por causa dela, mas também sabia de quem ela mais se importava.

- Quer falar sobre isso? – cheguei um pouco mais perto.

- Não, não é importante, o pior já passou. – eu entendi que ali não era a hora nem o lugar para se tocar naquele assunto. – Mas e você, por que está aqui?

- Eu.. Eu.. Eu estava te procurando, fiquei preocupado. – Eu corei na hora em que falei e ela pareceu um pouco desconfortável. Tentei criar coragem para falar tudo o que estava preso na minha garganta a tanto tempo, tinha que ser agora ou nunca mais teria uma chance como essa.

- Annabeth. – peguei seu queixo delicadamente e fiz com que ela olhasse em meu rosto. - eu preciso falar uma coisa que está presa aqui a muito tempo. – eu não sei onde estava conseguindo coragem para continuar falando, devia estar corando mais a cada palavra e ela também estava um pouco corada. – Eu venho adiando isso desde o ano passado, mas eu não aguento mais, olha. – eu parei novamente. – Eu gosto de você, eu não sei como nem quando, e sei que nossos pais nunca aceitariam o nosso relacionamento, mas isso é o que eu sinto e eu não posso mudar. – eu falei tão rápido que eu mal consegui entender o que eu disse.

Pov Annabeth

     Eu não sabia exatamente o que fazer, esperei por muito tempo esse momento, finalmente Percy tinha se declarado para mim, mas nem conseguia respirar direito, nem de longe eu parecia aquela filha de Atena que sempre tinha um plano.

- Eu.. Eu.. Não sei o que dizer. – Ele pareceu um pouco desanimado e logo me corrigi. – Não! Não estou dizendo que não sinto o mesmo, eu apenas estou confusa com tudo o que vem acontecendo ultimamente, e ainda tem nossos... – Ele não deixou terminar colocou o dedo em minha boca.

- Isso não importa, o que importa é o que nós sentimos, se isso for verdadeiro nada interessa, nada que aconteça vai ter o poder de destruir o que eu sinto por você Annabeth, nada. – ele falou como eu nunca havia ouvido Percy falar antes, ele com certeza estava amadurecendo. – Eu só quero saber se o que eu sinto é recíproco. – ele fitou o chão por alguns instantes e logo foi minha vez de fazê-lo olhar para mim.

- Você ainda duvida disso cabeça-de-alga? – eu falei me aproximando dele. – claro que é. – Ele sorriu bobo e me beijou. Só que não foi simplesmente um beijo, foi ‘o’ beijo, não sei como descrever a sensação daquele beijo que eu esperei por tanto tempo, era como se fosse urgente e ao mesmo tempo delicado, como se fosse carinhoso mais ao mesmo tempo tirava a minha sanidade, nossas bocas simplesmente se encaixavam num ritmo perfeito, nem rápido nem lento demais, era uma sincronia inimaginável. Depois de se passar um tempo nós nos separamos para recuperarmos o fôlego, meu cabelo parecia que nunca tinha visto uma escova na vida, e minhas bochechas estavam rosadas assim como as dele, o que o deixava mais fofo por sinal. Ele passou suas mãos por minha cintura me abraçando delicadamente, enquanto dava selinhos no meu pescoço.

- Eu não sei por que tinha tanto medo de me declarar Annie. – ela agora fitava as estrelas junto de mim.

- Talvez aquela minha teoria esteja certa.

- que teoria? – ele me abraçou com mais força o que me arrancou um pequeno suspiro.

- A de que você seja um covarde. – Falei enquanto caiamos na risada, como era bom me sentir feliz, protegida, amada. Parecia que nada podia me afetar ali, nada.

- Eu acho que sou mesmo. – ela falava em meio a risos, mas de repente ele parou de rir e me olhou serio. – Sabidinha você aceitaria namorar um semideus covarde que nem eu? – Ele agora tirava um pingente de uma caixinha, era o mais lindo que eu já tinha visto, era azul piscina com um ‘A’ e um ‘P’ desenhados dentro de um coração.

- É lindo. – disse enquanto pegava com cuidado o pingente.

- Eu vou considerar isso como um sim. – ele falou sorrindo.

- É claro que é um sim, eu adoraria namorar você cabeça-de-alga. – Ao falar isso ela me deu um selinho e fez um gesto para que eu a ajudasse a por o pingente em seu colar do acampamento.

- Ficou lindo Annie. – ele falou novamente me beijando, o beijo já estava ficando um pouco mais ‘quente’ quando ouvimos o toque de recolher, tínhamos passado tanto tempo ali que nem havíamos notado.

- Tinha que ter alguém para atrapalhar. – eu falei cruzando os braços, ele apenas rio e concordou.

- Vamos. – ele falou me levantando. – É proibido ficar aqui de noite e você sabe. – ele falou me abraçando enquanto eu ainda estava de braços cruzados.

- temos todo o tempo do mundo a partir de agora para ficarmos juntos, isso é se você me quiser ao seu lado. – ele fez uma carinha de cachorro abandonado, eu ri.

- Mas é claro que eu quero, não perderia isso por nada. – eu fiz uma pausa e continuei - A partir de hoje somos um só. – ele sorriu.

- Nada poderá nos separar. – ele me abraçou mais forte. - Eu te amo. –falou em meu ouvido, o que me fez ter arrepios em todo o corpo.

- Eu também te amo, cabeça-de-alga. – E assim nos conduzimos para nossos chalés, à noite parecia que ia ser longa para nós dois.

 

 


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Notas finais do capítulo

( N/A : Gostaram? Tomara que sim (Yn) Eu acho que eu mereço reviews ;DD haushauhsuahusha’)