Vou Fazer Você Feliz escrita por derweine
Notas iniciais do capítulo
Descuuuuuuuuulpem a autora baka pela demora D:
Alguns dias se passaram, o vilarejo da vovó Kaede estava quase como era antes de Inu Yasha tê-lo destruído, pois tiveram muita ajuda de vilarejos próximos com a reconstrução. Inu Yasha estava sentado sob a sombra de uma arvore observando uma menininha treinar arco e flecha.
Ei Kaede! –
O que foi Inu Yasha? – Kaede indagou ainda observando a criança.
Eu não acho que ela vai ser forte o suficiente. –
Você não viu o treinamento de Kikyou, ela era mais desajeitada que a Rika! –
Os dois olhavam o esforço da menina para conseguir acertar o alvo, porem nenhuma criança jamais chegou perto de conseguir, afinal, Rika tinha poderes de miko.
Ei velhota! Por que os outros não voltaram ainda? –
Rika! Não é assim que segura o arco, pressione mais forte seu dedo aqui, isso! Olha, não ficou mais fácil? –
Obrigada sacerdotisa Kaede! –
Ei velhota! Não me ignore! –
Inu Yasha, eu já te respondi isso varias vezes apenas hoje! Vou repetir só mais uma vez! Sangô e Miroku estão em trabalho de caçar youkais! E Kagome ainda não achou a erva, que é muito rara, então provavelmente vão demorar ainda mais! –
Keh! Isso ainda está estranho! – Inu Yasha continuou olhando a menina treinar, mas estava emburrado, queria Kagome ao seu lado, pretendia fazer uma supressa e marcá-la quando ela voltasse.
Velha Kaede, eu vou procurar Kagome, não vou interferir, só vou ficar por perto, ela ainda não é tão forte contra alguns youkai. – Inu Yasha nem esperou a resposta, correu para a cabana e pegou a tessaiga.
Keh... é só seguir o cheiro dela! – Inu Yasha saiu rapidamente do vilarejo, Kaede já não podia mais fazer nada.
Vovó Kaede, Inu Yasha foi embora? –
Foi Rika, agora eu vejo não como fazer ele voltar... ele vai descobrir o que aconteceu... – Ambas continuaram o que estavam fazendo.
*
No castelo de Sesshoumaru estava um silencio estranho, Sesshoumaru estava olhando da janela da biblioteca Kagome e Sangô com as servas pessoais cuidando das crianças.
Sesshoumaru sentiu o cheiro de Lady Shizuka por perto, precisava falar com ela, então releu alguns documentos e logo se levantou e foi procurar a Lady.
Miroku estava com Shippou, caminhavam tranquilamente por um outro jardim, o que não estava Kagome e Sangô.
Miroku olha! – Shippou se espantou por ver uma pequena criança youkai, era uma youkai cachorro, ela brincava com as flores, enquanto uma serva lavava as roupas.
Miroku e Shippou foram ate elas, Shippou pulou do ombro de Miroku e sem querer assustou a pequena menina.
Irmã! – A menina pulou no ombro da outra youkai.
Yuki, o que foi? –
Oh! Nos desculpem senhoritas! Shippou só queria brincar. –
Ah, vocês são os convidados de Sesshoumaru-sama! – A youkai faz uma reverencia e coloca a menina no chão.
Oi, meu nome é Shippou! Como é o seu? –
Meu nome é Yuki, você me assustou... –
Ah, é que... desculpa! –
Não faz mal Shippou! Venha, vamos brincar então, eu tenho uns brinquedos que ganhei da Lady! – Yuki puxou Shippou e correram para o outro lado do jardim. Depois que as crianças se afastaram, a youkai ficou seria e pareceu mais severa.
Por que vieram morar nesse castelo? –
É uma historia longa... –
Eu sei monge, quando vocês chegaram, eu estava cuidando da Yuki, estava com febre, e por isso não vi vocês chegando, mas outras servas fofoqueiras me falaram que a miko é a nova protegida de Sesshoumaru-sama, isso é verdade? – Ela falou tudo rápido, praticamente cuspia as palavras em tom raivoso.
Em partes... –
Pare de enrolar monge! Por que estão aqui? –
Sesshoumaru vai marcar Kagome, ela será a senhora, todos estamos aqui por que o irmão do Sesshoumaru destruiu nosso vilarejo, então Sesshoumaru permitiu que morássemos aqui... – Miroku percebeu que a youkai tinha uma queda pelo Sesshoumaru, isso se confirmou com a expressão facial dela quando ele falou que Kagome seria marcada pelo Sesshoumaru.
Entendo, então nossa nova Lady será uma ... uma humana... – Ela se virou e continuou a lavar as vestes.
Parece-me que sim, com licença senhorita, irei procurar minha esposa. –
A youkai não respondeu, quando Miroku se virou e saiu, ela ficou olhando ele se distanciar.
Miroku sentiu o olhar sobre si, mas não ligou, afinal não tinha o que se preocupar, mesmo ela querendo fazer algo, mesmo sem o buraco do vento, Miroku ainda era muito forte.
Miroku entrou em um corredor que interligava os dois jardins principais, o que ele estava e o que Sangô estava, no caminho viu Kuro sentado enfrente a porta de entrada do Jardim.
General, o que está fazendo aqui? –
Kuro se levantou e deu uma risadinha.
Monge, estou apenas cuidando de coisas do meu interesse... –
Kagome não é do seu interesse, Sesshoumaru com certeza já sabe o seus sentimentos pela Senhorita Kagome. –
Eu acho que não sabe, eu estaria morto já. Monge, eu sei que você não vai contar nada, ainda por que tem filhos... e você sabe que não pode lutar comigo, sou um general. –
Não pretendo contar, mesmo por que a própria Kagome sabe se defender muito bem, e ela está entregue ao Sesshoumaru. –
Enquanto ele não a marcar, eu tenho chances... –
Kagome não é esse tipo de mulher, ela... –
Eu sei que não, exatamente por isso que ela me atrai tanto... –
Não só por isso... –
Não só por isso, mas também pelo cheiro do cabelo dela, pelo cheiro do sangue dela, aquele rosto perfeito... –
Não tenho nada contra você general, mas está sonhando demais... –
Não, sonhos não. –
Bom, vou me juntar a elas... –
Isso! Boa idéia monge. –
Kuro seguiu na frente, Miroku soltou um suspiro pesado e o acompanhou.
Avistaram Kagome fazendo uma trança no cabelo de Miza e Sangô amamentava sua pequena filha. Takeshi balançava um galho como se estivesse com uma espada, e os homens foram se aproximando delas.
Boa dia senhorita Kagome, bom dia damas... –
Kuro? Bom dia... – Kagome não esperava vê-lo tão cedo.
Bom dia Sangôzinha, oi filha... –
Bom dia Miroku, general. –
Posso me sentar ao seu lado Kagome? – Kuro não esperou a resposta e se acomodou ao lado de Kagome.
Ah... sim... –
Sangô puxou Miroku pra perto e sussurrou.
O que ele faz aqui Miroku? Eu não gosto dele! –
Shh! Eu sei Sangô, mas não podemos fazer nada... –
Eu não gosto do jeito q ele olha pra Kagome... –
Ei mamãe o que você está cochichando com o papai? –
Ah, que isso Miza, não estou cochichando, eu estava apenas... bem, vendo o que é essa manchinha... –
Miza, não se mecha muito, estou quase acabando... –
Vejo que você leva jeito com crianças, você gostaria de ser mãe? –
Poxa, o Inu Yasha sempre me dizia que eu não seria uma boa mãe, obrigada pelo elogio... – Kagome corou um pouco.
Esse Inu Yasha é o meio youkai irmão do Lorde? –
Sim... um idiota! –
Sei que ele andava por muito tempo com você... e ainda assim não viu que você é uma pessoa tão boa... –
Ah... obrigada general... –
Kagome, me chame de Kuro apenas... –
Kuro sentiu sua um arrepio pelo seu corpo e se sentiu observado, olhou diretamente na janela que dava para a biblioteca, porem não encontrou nada, resolveu então disfarçar o interesse e conversar com os outros.
Senhorita, você acompanhou a Kagome por muito tempo não? –
Ah, sim, deve saber já que viajávamos em grupo, eu, a Kagome, o Miroku e o Inu Yasha, ah, o Shippou também –
Como era? –
Lutávamos muito, ah... por mais que fosse muito difícil lutar e ter que dormir em florestas, é um tempo em que tenho saudades... –
Mamãe! Ei mamãe! – Miza se agitou novamente no colo de Kagome que teve que lutar para não desfazer a trança.
O que foi querida? –
Conte para o general da Kirara! –
Ah sim, a Kirara era minha gata youkai, ela ajudava bastante, mas ela encontrou mais youkais como ela e deixei ela partir... Oh! Olha lá Kagome! – Sangô apontou para a entrada do jardim.
Oh! – Kagome se levantou e correu.
Sesshoumaru! – Abraçou a cintura do youkai, mas este olhava diretamente Kuro, que estava de cabeça baixa.
Minha fêmea, venha comigo... –
Onde vamos Sesshoumaru? –
Vamos dar uma volta, quero ficar com você minha fêmea... – O tom que Sesshoumaru usou para falar “minha fêmea” mostrou que ele não estava contente com algo, mas Kagome não percebeu, apenas os outros.
Oh, claro Sesshoumaru... –
Assim que o casal saiu, Sangô e Miroku notaram que Kuro ficou com um semblante meio abalado. Mas logo passou, ainda mais por que Takeshi logo interrompeu os pensamentos de Kuro.
Você é general, mas é forte mesmo? –
Takeshi! – Miroku fez menção de levantar, mas Kuro riu.
Sou! Sou muito forte menino... –
Então deve lutar bem com espadas... –
Obviamente... –
Quero que me ensine a lutar! Eu quero ser forte como minha mãe e como meu pai! –
Takeshi, por que não pede isso para nós então? – Sangô ficou com um semblante triste.
Você não entende mãe, você é forte, sua habilidade é o osso voador, o pai é monge, eu quero ser lutador, não monge e nem exterminador de youkais! Quero aprender a lutar com espadas... –
Filho, eu entendo você sim, eu permito que treine com o general, se ele quiser treinar você, mas não o atrapalhe. – Miroku soltou um suspiro, sabia que seria a coisa certa a fazer, Sangô olhou ele com um ar significativo e todos olharam para Kuro.
Ah, eu treino você sim menino, mas não pense que por você ser humano eu não vou dar duro com você! –
Mamãe! Eu também quero! – Mika levantou e correu para o lado do irmão gerando uma discussão, Kuro olhou aquilo e se irritou.
Menina eu não vou treinar você! –
Por que general? Sou menina, mas sou muito forte também e... –
Não me importo se você é uma menina ou não, mas você tem cheiro de Miko! Pelo fato de seu pai ser monge, herdou seus poderes espirituais! Se quiser ficar forte treine com Kagome! –
Eu sou... eu sou miko? – Miza sentou se no chão e logo Sangô a abraçou com os olhos marejados.
Miroku nossos filhos são abençoados, quem diria, Takeshi sempre mostrou que seria forte, que lutaria, mas olhe a Miza, uma Miko! – Sangô ficou com uma cara totalmente boba rindo com lagrimas escorrendo pelos olhos.
Eu não entendo o motivo desse alvoroço todo, não era de se esperar que essa menina fosse uma sacerdotisa... – Kuro se levantou e olhou para Takeshi.
Menino, eu vou te esperar nesse lugar amanha antes do sol nascer, não se atrase! – Kuro começou a caminhar até sumir pela porta.
*
Kagome... minha linda fêmea... – Sesshoumaru estava sentado com Kagome em seu colo.
Meu youkai... –
Você deseja ficar com este Sesshoumaru o resto de sua vida? –
Mas que pergunta é essa? Claro que quero, por mais que minha vida é curta, afinal, sou humana, quero passar meus dias com você... nem que você não me queira quando eu envelhecer e ficar feia, mas gostaria de ficar aqui e poder ver você jovem e bonito... –
Tola... não é bem assim Kagome, mas agora não é hora de falar sobre isso, só quero ficar com você agora... –
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