Apaixonada por Um Fantasma escrita por Gibs


Capítulo 21
Capítulo 20 - Vozes. Murmúrios. Choques. Batida.


Notas iniciais do capítulo

olá gente, e eu que tenho prova semana que vem.. ngm merece, são as ultimas das ultimas, desejem-me sorte
boa leitura



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Vozes. Murmúrios. Choques. Batida.

Era assim que eu estava ao voltar e sentir o choque percorrer por todo meu corpo, do coração, até o ultimo fio de cabelo. Eu pulava a cada onda descarregada em mim. “Mais uma!” - ouvi gritarem. E outra corrente passa pelo meu peito.

– Chega! Ela voltou! Ela esta conosco! - ouvia vozes desconectadas pairarem até meus ouvidos. Abri meus olhos e a luz me cegou, voltei a fechá-los. Pisquei varias e varias vezes até me acostumar com a luz incomoda acima de mim. - Victoria? Esta me ouvindo? É o Dr. Julian, consegue me ouvir? - sim, eu conseguia ouvi-lo, o problema era falar.

Resmunguei algo inaudível. Julian afagou meus cabelos. Voltei a resmungar. Uma lagrima escorreu pelo meu rosto, quando a imagem da minha avó apareceu em minha mente.

– Calma querida, esta tudo bem, você esta bem. - ouvi Julian murmurar em meu ouvido. - Durma um pouco, você precisa descansar. - eu não queria dormir, depois de presenciar a morte de perto mesmo sem saber que havia morrido era traumatizante, eu não sentia vontade de voltar a fechar os olhos. Era como se, se eu os fechasse, eles não voltariam a se abrir. Mas como um ato involuntário, senti minhas pálpebras mais pesadas que nunca, como se eu não tivesse dormido nada. As fechei, voltando a escuridão e aos sonhos.


“Dessa vez eu me encontrava sentada em um banco, ao longe eu podia ouvir o som da onda do mar batendo. Abri meus olhos e o vi. Sebastian usava calça e uma blusa, ambas brancas, e estava descalço. Olhei para mim mesma, eu usava o mesmo vestido branco de antes. Ele se virou para mim, e sorriu ao vir se sentar ao meu lado. Segurou minha mão e estalou um beijo na mesma. Eu sorri, como uma garotinha que via de novo seu brinquedo preferido. Sebastian fitava o chão a sua frente. Ainda de mãos dadas comigo, ele se levantou, me puxando com ele. Andamos em silencio, um ao lado do outro, sem falar nada, apenas curtimos nosso, talvez, ultimo instante. Chegamos então em uma ponte. Caminhamos ate o final desta, e nos sentamos, balançando nossos pés sobre o mar revolto. Sebastian suspirou, e ao me olhar, tinha uma expressão triste no rosto. Fiz menção de falar, mas ele me interrompeu:


– Senti sua falta. - murmurou.

– Eu também.

– Eu queria poder voltar...

– Está magoado, não é? - ele me olhou nos olhos e negou com a cabeça.

– Não, não estou.

– Sei que está. Eu não o culpo por estar. - olhei para nossas mãos entrelaçadas.

– Você não tinha escolha a não ser me atravessar. - eu o fitei cabisbaixa. Baixei meus olhos novamente, não conseguia olhá-lo. - Eu entendo meu amor, eu entendo mesmo. Sei que é difícil, sei que foi... - ele suspirou novamente, baixando o olhar.

– Insuportável. - ele me olhou, tristonho. - Não tente entender Sebastian, é complexo demais. Só quero que saiba que meu coração de despedaçou quando você partiu, quando percebi que eu não o teria mais em meus braços. Mesmo que fosse estranho para os outros, eu não me importava, eu só o queria perto de mim. - falei, olhando-o. Ele me fitou também, e aproximando-se, encostou sua testa na minha.

– Não sabe como eu me vi vazio, sem rumo, perdido sem você ao meu lado Vic. Eu desejava poder voltar a Terra somente para abraçá-la de novo. Foi como um pulo no abismo quando me pediu para atravessar, quando me pediu para ir embora, eu prometi que não a deixaria, eu prometi.

– Eu sinto muito. Perdoa-me por ter lhe pedido tal coisa, sei que foi difícil atender-me, eu não devia... Mas era preciso, era... - suspirei. - Você tinha que ir, você precisava encontrar a paz.

– Eu sei que se eu continuasse na Terra, isso me faria mal.

– Eu não me perdoaria se algo de ruim acontecesse com você. Não sabe o perigo que você corria se continuasse na Terra, tem seres que te levariam para a escuridão, e eu não podia deixar isso acontecer.

– Não ligo para o que possa acontecer comigo Vic, eu só preciso de você. - Sebastian encostou os lábios nos meus, senti as lagrimas de ambos misturarem-se ao beijo. - Quando eu soube que você havia morrido eu... Parecia que eu tinha entrado mais e mais na escuridão e que, nunca mais poderia sair de lá. Você tem que viver, você tem que cuidar do nosso bebê. - eu olhei para ele, chocada.

– Você... Como você...?

– Sua avó me explicou a estória sobre a linhagem.

– Acredita nisso?

– Se não acreditasse em nada que aconteceu, eu não estaria aqui Vic, você não estaria aqui. Toda essa... Trama, que nos rodeia, que rodeia sua vida e que passou a rodear a minha não é a toa, não é por acaso.

– É como se você dissesse que tudo isso foi o Destino.

– Talvez seja. Não é a toa que eu me apaixonei por você. E se foi ou não o Destino, eu só tenho que agradecer, mesmo que tenha acontecido do modo mais estranho que eu poderia imaginar - concluiu, rindo baixinho.

– O que acha disso tudo? - perguntei, meio receosa. Ele ficou em silencio, eu já estava quase o jogando no mar por não falar nada, apenas me olhava e sorria aquele lindo e safado sorriso de lado.

– Saber que serei pai... E com você... - ele sorriu de novo, baixando os olhos.

– Fala logo! - implorei, o empurrando de leve.

– Eu não poderia pedir nada tão magnífico quanto isso. - falou ele, sorrindo e me abraçando. - Eu amo você Vic e, você não sabe como me faz feliz saber que vamos ter um bebê. - sorri, limpando o rosto pelas lagrimas, agora de alegria, que escorreram pelo meu rosto.

– O que vai acontecer quando eu acordar?

– Eu vou estar com você sempre, não precisa se preocupar. Estarei em seus sonhos, te abraçando - ele então me abraçou - Te fazendo cócegas - comecei a rir quando ele me fez cócegas - Te beijando. - virando meu rosto, Sebastian olhou em meus olhos, e primeiramente, beijando-me a testa, depois a ponta do meu nariz, beijou minhas bochechas e então, olhando-me novamente, beijou-me os lábios.

– Vou te ver sempre nos sonhos?

– Não acho que isso vá ser para sempre, depende muito deles lá em cima, não sou eu que decido. - baixei os olhos, decepcionada. - Mas sempre que puder, em seus sonhos vou aparecer.

– Fique em paz meu amor. - falei, o abraçando. Ele se afastou de mim, e tirando um cordão do pescoço, abriu minha mão e colocou nela, seu cordão com o anjinho desenhado.

– Isso é seu, sempre foi.

– É você, meu anjo da guarda.

– É nosso anjinho. – sorriu, colocando o cordão em volta do meu pescoço. - Se cuida Vic, e cuide dele, será um garotão de dar orgulho pro pai! - falou ele, sorrindo e colocando a mão em minha barriga.

– Menino? - ele assentiu, sorrindo de lado. - Estragou a surpresa. - disse, sorrindo-lhe.

– Você saberia de qualquer forma.

– Até logo - disse, afagando seu rosto.

– Te amo. – murmurou ele.

– Eu também. - falei. Sebastian me beijou, abraçando-me e acariciando minha barriga. Levantei-me, pronta para voltar.

– E Vic...? - eu o olhei, de pé. - Seja feliz, não tenha medo de amar de novo, amor, nem sempre estarei aqui. - assenti, e do mesmo jeito que fui parar naquele lindo lugar, eu voltei, acordando.”


– Vic? Ah Vic! Graças à Deus você está bem. - ouvi Alan falar assim que abri meus olhos. Olhei ao redor, notando que estava em um quarto de hospital. Alan sentou-se ao meu lado na cama e segurava minha mão. - Você não sabe o susto que me deu, eu pensei que tivesse te perdido, por favor, Vic, não faça mais isso. - pediu, fitando-me. Olhei fundo em seus olhos e vi o que antes não queria enxergar. Alan me amava. Alan me via não só como meu melhor amigo. Em seus olhos, eu vi a paixão, o companheirismo, a dedicação e a lealdade que vocês veriam em alguém que as ama, e eu, de certa forma, também sentia isso. “Não tenha medo de amar”– dissera Sebastian. E não terei. Porém, uma breve tentativa de me apaixonar por outro alguém, abalava meu coração. Era como se eu estivesse traindo Sebastian, era como se eu não levasse a sério tudo que aconteceu, todo meu medo, todo meu receio de gostar dele, de amá-lo. Mas agora, com aquela frase martelando minha cabeça, era como se ele me pedisse para seguir em frente. É o que eu pediria se fosse ao contrario. Eu queria poder acreditar que isso tudo vai passar, que tudo que aconteceu desde então, não passou de mais um de meus pesadelos, e que eu irei acordar, e minha vó não morrera, nem minha mãe. Mas só de pensar que talvez assim eu não conheceria Sebastian, não me apaixonaria, e não estaria grávida, esperando um filho dele, eu, sinceramente, preferia passar por tudo novamente, só pelo fato de tê-lo ao meu lado por mais alguns instantes. Remexi-me na cama, apertando a mão de Alan, ele me fitava, preocupado. Como contar que estou grávida? Como lhe explicar tudo que acontecera com Sebastian? Como lhe dizer que estou esperando um filho de um fantasma? Ele ainda seria meu amigo? Ele ainda me amaria? Como começar?


– Vic, como está se sentindo?

– Enjoada. O que aconteceu? - como se não soubesse, mas, saber por ele, talvez me lembre de algo.

– Você me deu um susto Victoria. Depois que chegamos de sua casa, você subiu direto pro seu quarto, e não desceu para o jantar, quando subi para ver se você estava bem, você estava no seu tapete... Sem pulso... - ele baixara os olhos, passando a mão em seu rosto, como se tentasse tirar aquela lembrança de sua mente.

– Eu sinto muito Alan, eu tomei uns comprimidos de sua mãe, pensei que eram para dor de cabeça.

– Aqueles remédios são calmantes, pesados, Vic. Se tomados em grande quantidade, eles acarretam em um braquicardia. Seu ritmo cardíaco baixou muito Vic, se eu não tivesse te encontrado a tempo, você... - Alan deixou sua voz morrer, parecia exausto, como se não dormisse há dias.

– Quanto tempo?

– Trouxemos você imediatamente para o hospital, mas você não respondia, não tinha pulso. Tentaram varias vezes te trazer de volta, mas você não voltava. É um milagre você estar aqui. - não, era tudo minha vó.

– Quem... Quem me atendeu?

– Dr. Julian.

– Claro. - virei meu rosto e olhei pela janela. O clima estava úmido, uma chuva fina caia lá fora.

– Você o conhece, não é? Foi ele que te deu informações sobre Sebastian, quem socorreu sua mãe. Julian é uma boa pessoa. - suspirei fundo quando ele tocou no nome de Sebastian, e sim, Julian era de fato, uma boa pessoa. Voltei a olhá-lo, séria.

– Sim. Foi ele quem atendeu Sebastian, Alan, foi ele que me deu informações sobre o acidente e a mãe dele, foi ele quem socorreu minha mãe e me abraçou depois que eu a vi na minha frente, despedindo-se de mim. - tentei me levantar, mas minha cabeça doeu fazendo-me deitar novamente.

– Ele te socorreu, foi ele quem te trouxe de volta.

– Vou agradecer a ele depois, antes preciso conversar com você. - ele esperou, sentando-se mais na cama e me fitando. Comecei lhe contando sobre o que descobri de Sebastian, sobre seu acidente, o que a irmã dele falou, o nome de sua mãe, o motivo dele ter aparecido somente um mês depois do acidente, e o motivo de ainda estar aqui. E que esse motivo era eu.

– Ele permanecia aqui por sua causa? - perguntou ele, meio decepcionado. Alan levantou-se da cama ficando de costas para mim, levantei-me um pouco, ajeitando-me ficando sentada. Virou para mim e passando a mão em seus cabelos, me fitou.

– Eu ia conhecê-lo; como você mesmo disse, ele poderia estar aqui por minha causa, e era isso mesmo. Estávamos destinados a ficarmos juntos, mas, a morte dele, foi um impasse.

– Nem tanto.

– É, nem tanto - baixei os olhos e mexi em minha unha. Alan voltou a se sentar ao meu lado na cama e pegou minha mão, fazendo-me fita-lo.

– E depois? - suspirei e continuei. Contei-lhe que tínhamos nos aproximado e numa das noites que estávamos conversando, acabei pegando um travesseiro e atirando em Sebastian, e o travesseiro não o atravessou. Alan me olhou chocado e surpreso, ele ficara como eu ao ver que o travesseiro não havia atravessado... Um fantasma.

– Nos tocamos Alan. Sebastian pegou o travesseiro e curioso como é, me tocou. - Alan bufou, coçando a nuca. Deus, como ele me lembrava de Sebastian.

– Então... Tocaram-se?

– Sim. E nos beijamos. - Alan arregalou os olhos, abriu e fechou a boca, estupefato. Eu ri de sua expressão, ele sorriu meio sem jeito.

– Vocês... Se... Beijaram? - ele pronunciava cada palavra devagar, como se tivesse deixando esta ideia entrar em sua cabeça.

– É. E nós, bem... Nós... - baixei os olhos, ficando ruborizada. Eu nunca ficara com vergonha de Alan, afinal era meu amigo há anos, mas, falar sobre tal coisa com ele, relacionado ao Sebastian, me fizera ruborizar.

– Vocês...? - ele perguntou, esperando que eu lhe dissesse.

– Nós fizemos... Amor. - murmurei, escondendo meu rosto com minhas mãos.

– Você transou com um fantasma?! - exclamou ele, agora sim, chocado. Ele arqueou as sobrancelhas e abriu a boca num O redondo.

– Não me olha assim! Você está me deixando constrangida!

– Mas como você quer que eu aja? Você perdeu... Você fez... Deus!

– Qual o problema disso? Amamo-nos, eu podia tocá-lo, ele podia me tocar, eu me senti preparada, não vejo qual é o problema!

– Ele ser um fantasma? - cruzei os braços e baixei meus olhos, suspirando. - Olha Vic, eu nunca fui de me meter na sua vida e não vai ser agora que vou fazer isso, se você achou que era a hora e com o cara certo, não sou eu que vou julgá-la. - o olhei, sorrindo de lado.

– Obrigada Alan.

– Estou do seu lado sempre Vic, sempre estive sempre estarei. Não vai se livrar de mim assim tão fácil - brincou ele, acariciando meu rosto. – Mas é isso é impossível. – murmurou.

– Nem quero. - falei, sorrindo, e colocando minha mão em cima da sua. - Ainda tem outra coisa Alan. - ele esperou e eu continuei: - Quando eu, bem, morri - ele suspirou, apertando minha mão. - Eu vi minha vó, era como um sonho, mas, para mim era real demais. Ela me contou a estória por trás do meu dom, como eu vim a possuí-lo. - ele balançou negativamente a cabeça, não entendendo. - Ela me disse que esse dom vem de uma linhagem de mulheres da minha família, que podiam vê-los. Minha tataravó se apaixonou por um deles.

– Como você...

– É. - ele assentiu, fazendo bico e coçando a testa. - E minha tataravó ficou grávida.

– Como é?! Do fantasma? Mas isso é impossível!

– Eu também não acreditei muito no inicio, mas... Se não fosse isso, como eu hoje, estaria aqui?

– Não faz sentido nenhum. É complexo demais. - assenti veemente. Concordávamos em tudo, incrível.

– É, eu sei, muito complexo.

– E o que isso tem a ver com você, seu dom...?

– Bom, minha vó me explicou que com o passar do tempo, conforme o fantasma passa mais tempo aqui, ele adquire força suficiente para nos tocar, e nós os ajudamos, lhe passando, através do amor, nossa energia, um tipo de energia que os fortalece. - Alan me olhava mais perdido que agulha em um palheiro. Tão confuso quanto eu quando minha vó me explicou como isso acontece em meu... Sonho.

– Então, eles ficam fortes com a “energia” que passamos para eles? E isso os faz meio que reviver?

– Não exatamente, eles continuam mortos, sendo fantasmas, mas podem nos tocar normalmente.

– E engravidar.

– É. - bufei coçando minha cabeça, enquanto Alan me olhava como se eu fosse uma louca por ter acreditado nisso.

– E o que afinal, você esta querendo me dizer?

– Bem, eu e Sebastian nos tocamos, certo? - ele assentiu, fechando e abrindo os olhos. - E fizemos amor, certo? - ele revirou os olhos, cruzando os braços. - E sabe a parte da gravidez que eu lhe falei? - nessa hora, Alan descruzou os braços, e vi a cor desaparecer de ser rosto.

– Você está me dizendo que... - ele pigarreou, assoprando o ar que prendera em sua boca. - você está grávida? - baixei os olhos, apoiando minhas mãos em minha barriga. - Você só pode estar de brincadeira, Victoria! O que você tem na cabeça? - e então, ele começou a rir.

– Qual é a graça? - falei, irritando-me.

– Acha mesmo que pode ficar grávida de um fantasma? Ele está morto Vic, nem gozo o cara deve ter! - exclamou, voltando a rir.

– E se eu estiver? O que você vai dizer?

– Que você é uma irresponsável por não ter usado camisinha. - nessa hora nem eu aguentei, comecei a rir com ele.

– Você é um palhaço Alan, eu estou falando sério!

– Tudo bem, tudo bem. Se você estiver mesmo grávida... - ele riu baixinho de novo, o olhei séria e ele parou - O que eu posso fazer?

– Tenho medo do que você vai falar, e como agirá comigo.

– Como eu agirei com você? Como assim? – ele revirou os olhos de novo pra mim.

– Tenho medo que se afaste.

– Você bebeu? Porque eu me afastaria de você?

– Por eu estar esperando um filho aos 17 anos e de um fantasma. - ele me fitou, e depois baixou os olhos, olhando nossas mãos ainda unidas. Levantando os olhos e me encarando, aproximou-se de mim e me abraçou, deu um beijo em minha testa e depois, voltando a se sentar direito na cama, repousou a mão em minha barriga, me olhando, com um sorriso nos lábios.

– Eu nunca Victoria, escute bem... nunca!... afastaria-me de você por nada desse mundo, eu não conseguiria ficar longe de você mesmo se quisesse. Você não tem ideia do efeito que tem sobre mim, nem de como conquistou meu coração em tão pouco tempo. Não é a toa que eu não me afastei de uma garota que tantos acham maluca por ela ver fantasmas. Eu não me importei com isso e nunca irei me importar. É algo seu, é um pedaço de você, e não ouse que ninguém fale nada contra isso, ouviu? - assenti, limpando as lagrimas que escorriam de meus olhos, sorri meio a elas, apertando forte sua mão.

– Eu não sei o que faria sem você Alan, não mesmo.

– Sei que sou importante pra você - brincou ele, rindo. Sorri, fungando.

– Desde quando você é tão modesto assim? - perguntei sarcástica.

– Desde que me vi apaixonado por você.


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Notas finais do capítulo

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