Amor Cigano escrita por PATYPATT


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

AQueridas um capitulo extra hoje para compensar pela demora! Beijos e amo vcs! Obrigada pelos Reviews!



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Amor Cigano Cap 8

 

O dia tão esperado chegara. Alice tinha feito um lindo vestido de noiva cigana

Não quis usar o branco tradicional dos nobres. Pedi que fizesse algo colorido como as roupas das ciganas e ela não me decepcionou.

O vestido era de cetim vermelho com um decote princesa, revestido no busto e a partir dos quadris com renda dourada com pequenas aplicações de cristais. Descia justo no corpo até os quadris e depois abria numa saia solta de cetim com outra de renda sobreposta que se abria na frente deixando entrever a saia de cetim vermelho por baixo. As mangas até o cotovelo eram de renda dourada justas no braço como uma segunda pele e a partir daí vinha um tecido leve e transparente vermelho com apliques da renda dourada na manga muito larga com pontas igual a renda trabalhada do busto e dos quadris.

Havia um longo véu do mesmo tecido transparente vermelho que tinha o mesmo trabalho das mangas nas suas pontas.

Ele era deslumbrante!

— Alice, é lindo! – gritei quando vi

Alice sorriu orgulhosa do seu trabalho. Ela me entregou um arranjo de cristais para usar na cabeça que parecia uma tiara só que caia em bico na testa. Lembrava os adereços de ouro que as ciganas solteiras usam nas cabeças.

— Adorei também essa tiara de cristais. Como conseguiu fazê-la? – perguntei admirada. Era uma obra de arte.

— Esse não fui eu quem fez Bella. Esse é um presente de Edward para sua noiva. E isso não são cristais... São diamantes! – ela disse com um sorriso vendo meu queixo cair.

Edward se manteve longe o dia inteiro. A carroça nova chegara. Ela era muito grande e tinha uma imensa cama de dossel que Esme e Alice forraram com lençóis e almofadas de cetim branco com rendas.

Sobre o dossel, camadas de tule caiam decoradas com pequenas flores de laranjeiras. Havia, também, alguns arranjos de flores espalhados e decorando o interior da carroça. Edward não poupou na festa.

Contratou pessoas para fazer a decoração com muitas flores e tochas iluminando todo o local da cerimônia. Ele pediu para que as mulheres apenas fizessem o tradicional pão e o restante da comida e bebida encomendou pronta.

As mulheres me ajudaram trazendo uma infusão de lavanda para eu passar no corpo após o banho o que deixou minha pele fresca e perfumada.

Coloquei o meu vestido de noiva e Alice prendeu o véu na parte de trás do cabelo preso num coque e colocou a tiara na minha cabeça.

— Você está linda Bella - disse suspirando. –

— Parece uma princesa cigana! – concordou Esme – Seu pai a aguarda na saída da carroça - ela avisou.

Saí da carroça e meu pai me aguardava vestido elegantemente como um verdadeiro Lord.

— Você está linda, filha! – Disse ele com a voz carregada de emoção.

Tive que fazer força para não chorar. Peguei o braço que me oferecia e fui ao encontro da minha felicidade, do meu amor.

Edward me aguardava numa tenda com um altar improvisado e decorado com flores e cortinas cetim branco. Havia um caminho feito com pétalas de rosas brancas por onde eu teria que caminhar e no fim dele Edward me esperava.

Ela estava deslumbrante. Vestia calça e faixa preta, uma camisa de cetim branca e um casaco que ia até os pés, preto com um rico bordado de fio de ouro que começava na altura da gola e ia descendo até o final na parte frontal, com o mesmo trabalho nos punhos.

No seu rosto estava visível toda a emoção e o significado deste momento para ele, como era para mim. Nossos olhos se encontraram e ele sorriu tão lindamente para mim que por pouco não sai correndo para me jogar nos seus braços.

Seus olhos traduziam todo o seu amor e orgulho por mim.

Violinos tocavam músicas ciganas que pareciam clássicos. Tudo foi lindo e emocionante. Bebemos vinho na mesma taça e o punhal sagrado cortou um pouco a nossa pele na altura dos pulsos do meu braço direito e do esquerdo de Edward, que foram amarrados por um lenço vermelho para simbolizar a união do nosso sangue onde dois se tornam um.

No final da cerimônia, ele teve um gesto totalmente tradicional que foi o de beijar a noiva. Fomos abençoados com uma chuva de amêndoas. Recebemos as congratulações de todos e, depois disso as mulheres me levaram para um lado e os homens o levaram para o outro.

Só daqui a três dias, no final das festividades é que teríamos direito de ficarmos a sós.

As mulheres riam e dançavam próximo da fogueira num chão coberto de sal grosso eu arisquei acompanhá-las na dança, graças as auça que tomei com a Esme e com a Alice... esta última me vez praticar incansavelmente até que disse satisfeita: "Agora você está dançando como uma verdadeira cigana" Acho que fiz bonito porque fui aplaudida e quando olhei para onde Edward estava ele tinha um sorriso e um olhar cheio de admiração e orgulho para mim.

Mary tinha vindo com George e o meu pai e pude perceber que eles se entrosaram com os ciganos. Ficamos até tarde porque, segundo fui informada a festa acaba quando a noiva se retira e não queria ser estraga prazer, até porque não iria ficar com o meu marido até completar os três dias de festas.

Quando não estava mais agüentando o cansaço foi que me retirei para a carroça da Esme, não antes de olhar para trás e ver o olhar do meu marido me seguindo cheio de desejo.

Edward iria dormir na sua carroça antiga e a nova só seria usada a partir da nossa noite de núpcias. Estava deitada quando um vulto se aproximou de mim silenciosamente tampando a minha boca.

— Não grite. Sou eu. – reconheci a voz ao meu ouvido e assenti com a cabeça.

— Edward! O que faz aqui? – sussurrei.

— Não podia dormir sem antes dar um beijo de boa noite na minha mulher. – disse baixinho e senti o corpo arrepiar. Então Edward tomou a minha boca num beijo cheio de desejo. Senti meu corpo estremecer quando seu corpo cobriu o meu. Depois de alguns minutos de beijos e ambos com a respiração ofegante eu parei.

— Edward! Você tem que ir. – disse empurrando-o delicadamente. Ele gemeu e dando mais um beijo leve ele se foi.Foi difícil dormir depois disso, mas, finalmente o sono me venceu.

No dia seguinte fui acordada pelas mulheres. Alice, como sempre se encarregara de me vestir.

Ela me trouxe uma saia e um corpete de cor vermelha e uma blusa de tecido transparente na cor branca que deixavam os ombros de fora e boa parte do colo também. Alice disse que a partir de agora, quando em público, eu teria que usar um lenço na cabeça, como toda cigana que era casada. Então me presenteou com um lenço de cetim vermelho combinando com a roupa que eu estava.

— Seu marido vai enlouquecer de desejo por você te vendo assim, sabendo que pertence a ele e que não pode te tocar. – Disse Alice sorrindo travessa.

— Ah! Isso serve para mim também, Alice – suspirei e as mulheres caíram na risada. Quando saí da carroça os convidados já estavam espalhados pelo acampamento. Edward conversava com os convidados e vestia a tradicional calça preta com uma faixa preta nos quadris e uma camisa de cetim verde escura que realçava seus olhos. Como sempre ele estava de tirar o fôlego.

Ele me fitou, os olhos passeando pelo meu corpo e quando me olhou nos olhos, corei forte pela intensidade do que eles passavam fazendo aflorar um sorriso nos lábios de Edward.

Ah! Então você quer brincar de provocar, não é? Pensei comigo. Esse joguinho eu também sei fazer. Passei o dia inteiro lançando olhares e sorrisos provocantes. Em um determinado momento fiquei encarando ele e umedeci os lábios “distraidamente”, vi os seus olhos escurecerem e ele engolir seco.

Encarei-o com expressão séria, depois dei as costas e sai balançando sensualmente os quadris, enquanto segurava o riso. No começo da noite ele já estava com expressão de estressado e me olhava como um animal faminto.

 Eu escapei para a barraca da Esme, olhando para ele por cima do ombro num claro convite para ele me seguir. Quando entrei na carroça, não esperei nem dois minutos ele entrou atrás de mim me pegando forte e beijando com ardor.

— Bella, não posso mais suportar isso! Vou acabar com essa festa hoje! - disse beijando o meu pescoço e apertando os meus quadris. Eu deixei escapar um sorrisinho.

— Você não pode Edward! É a tradição e você tem que dar o exemplo - disse já arfando com os carinhos atrevidos das suas mãos pelo meu corpo.

—Hum... Você cheira gostoso Bella. Estou ficando louco de ter você tão perto, tão minha e eu não poder te tocar. Ontem já foi difícil para eu adormecer. Ele me apertou contra o seu corpo e pude entender como ele se sentia.

— Edward. Tenho que sair senão vão dar falta da nossa presença. – disse tentando me soltar dos seus braços. Ele suspirou passando a mão pelos cabelos e assentiu me soltando. Dei um último e molhado beijo nele

— Amanhã! – sussurrei e saí de volta para a festa.

Tomei o meu banho dentro da carroça com água que as mulheres traziam para colocar na bacia e me troquei de novo, desta vez colocando uma saia amarela, blusa amarela e corpete branco.

As mulheres me enchiam de pulseiras e brincos de ouro e um lenço amarelo nos cabelos. Era costume das mulheres ciganas trocarem de roupa varias vezes durante as festas.

Edward também tomara banho, estava com os cabelos molhados ainda quando voltou para a festa, vestia uma calça e camisa preta e, nos quadris uma faixa de cetim vermelha.

Parecia menos mal humorado, depois da “conversa” que tivemos. Mas, ainda tinha “aquela” expressão faminta no olhar.

De novo fui dormir quando já não aguentava mais em pé de cansaço. Na manhã gloriosa do último dia de festa, acordei animada e me vesti com uma blusa branca de manga curta com ombros de fora uma saia azul e um lenço azul nos cabelos.

Coloquei os quilos de ouro que me obrigavam a usar e sai para encontrar os convidados. Edward já estava lá com uma camisa de cetim branco e uma faixa vermelha sobre a calça preta. Ele me olhou com um sorriso de dizia mais do que mil palavras e eu sabia o que queria dizer... O dia chegara

Esta noite passaríamos juntos, como marido e mulher. Senti o um coração acelerar e dei um sorriso tímido, mas, não menos ansioso para ele.

O dia passou devagar, meu pai, Mary e George se despediram prometendo uma visita em breve a nossa caravana.

Antes da tarde acabar, Alice me pegou para tomar banho e vestir a última roupa da festa. De novo o ritual da infusão de lavanda após o banho e me vestiu com uma saia vermelha, corpete preto e blusa branca, um lenço vermelho completava o vestuário.

Saí e encontrei Edward também tomado banho e trocado calça preta, camisa de cetim vermelha e faixa preta nos quadris.

 Ele esteve lindo durante todos os dias e o meu desejo por ele não tinha mais espaço dentro de mim. Ele me olhava como se sentisse o mesmo em relação a mim.

Por fim ele se aproximou e me pegando no colo levou para a nossa carroça.


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Notas finais do capítulo

E aih, estão gostando? Por favor, recomendem às amigas! Bjs.