Amor Cigano escrita por PATYPATT


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Chegamos ao último capitulo e esse eu dedico a todas que acompanharam essa fic, participando deixando os seus reviews!Muito obrigada!Em breve estarei com mais uma nova fic para vcs espero encontrar todas novamente.
Vocês são FANTÁSTICAS!As leitoras mas animadas do NYAH! õ/ Indiquem as minhas fics para suas amigas! ROBEIJOS e até breve!



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Amor Cigano Cap 10

 

PDV Bella

Acordei em um quarto escuro e sem janelas. No local tinha apenas um colchão fino duro para deitar e uma manta velha como cobertor.

Minha cabeça doía por causa da pancada sofrida e, a primeira coisa de que me veio a mente foi a visão de Alice.

— Prometo nunca mais duvidar dela se escapar dessa! Quem seriam os seus raptores? O que queriam dela? A esta altura já deveriam ter dado pelo seu desaparecimento.

— Edward! – gemi – Ele já devia estar a minha procura. Tinha que me acalmar, Edward me encontraria!

Ouvi vozes e comecei a bater na porta gritando por socorro. Recuei assustada quando a porta se abriu bruscamente e uma figura conhecida apareceu.

— Você de novo! Lastimei diante da figura mal encarada do James.

— Parece que os nossos caminhos estão mesmo cruzados Milady. – disse mostrando os dentes estragados num sorriso cínico.

— O que quer de mim? Você já me levou tudo que eu possuía. – disse assustada.

— Tive outra informação de uma cigana que nutre um desafeto por você Milady. Parece que se meteu com o homem dela... E ela te entregou de bandeja, garantindo que o seu marido pagaria com muito ouro para tê-la de volta.

— Tânia! – arfei.

— É. Parece que é esse mesmo o nome dela. E é melhor que ela esteja certa, Milady. Senão eu mesmo me certificarei de que o tiro acertou o alvo... Se é que me entende – disse ele com um sorriso frio.

Encolhi-me diante da ameaça explicita e resolvi ficar calada. Ele saiu fechando a porta com chave. Senti no colchão e abracei os joelhos. Agora é rezar e esperar que Edward me encontre logo. Algum tempo se passou antes da porta se abrir novamente.

— O primeiro contato foi feito. Seu marido concordou em pagar o valor exigido. Pediu um dia para levantar a quantia exigida. Coma Milady. Não queremos que reclame da nossa hospitalidade. – disse empurrando um prato com um pão de aparência estranha e uma caneca de água e saindo novamente. Torci o nariz. Mesmo que estivesse com fome e sede não teria coragem de tocar no que ele trouxe. Fiquei com os meus pensamentos aquela ordinária da Tânia me entregara para aquela corja de bandidos. Edward iria pagar, mas, eles não me libertariam. Lembro muito bem que na primeira vez que me roubou ele disse que não me deixaria viva para não correr risco de que eu pudesse reconhecê-lo. Lágrimas escorriam pelo meu rosto. – Ah! Edward... - continuei sentada com a cabeça nos joelhos e acho que adormeci de pura exaustão.

 

PDV EDWARD

Tentamos seguir os rastros deles quando amanheceu, mas foi impossível. Voltamos para a caravana. Agora era sentar e aguardar um contato que provavelmente fariam. Recusei a comida que a Esme me ofereceu, não conseguiria engolir nada. Preferi ir para a minha carroça.

Deitei na cama e o cheiro da Bella estava na nossa cama, nas almofadas.

Pela primeira vez depois de anos, fiz uma prece.

— Meu Deus, sei que tenho vivido longe de ti, mas, na minha vida sempre busquei sem um homem justo e do bem. Se isso não for o suficiente, não deixe que o meu anjo pague por isso. Permita que eu a encontre sã e salva, senhor. Eu te imploro de joelhos! Amém! – estava terminando a oração quando ouvi vozes exaltadas do lado de fora da minha carroça. Levantei para ver do que se tratava.

Vi minha gente trazendo um homem que, pelo aspecto, deduzi que se tratava de um dos bandidos.

— Trago um recado do meu chefe para o líder da caravana. – disse e os ciganos o socaram.

— Deixem que ele fale. – ordenei enquanto encurtava a distância entre nós.

— Fale infeliz. Onde está a minha mulher? – perguntei pegando no colarinho da camisa dele.

— Estamos com ela. Queremos o seu peso em ouro se quiser vê-la com vida outra vez! - disse e, foi socado por mim.

— Isso é pela ameaça!- disse. - E isso é pelo rapto! - e dei outro soco.

— Pare!  Se alguma coisa acontecer comigo e eu não voltar logo, ela será morta! – gritou e de imediato parei. Ele se soltou de mim.

— Malditos! Não ousem tocar num fio de cabelo dela, senão vou dedicar a minha vida a caçá-los até o inferno e esfola-los vivos. Fui claro? – gritei sacudindo o infeliz.

— S... Sim. – ele gaguejou assustado.

— Diga ao seu chefe que preciso de um dia para levantar o valor e que quero a minha mulher viva e intacta para fazer a troca! – disse mais controlado.

— Entraremos em contato amanhã.  – concordou ela – Ah! Só mais uma coisa... Não tente me seguir. – Depois subiu em seu cavalo e partiu.

— O que faremos Edward? – perguntou a Esme.

— Seguiremos o seu rastro – foi Jasper quem respondeu. – Eu cortei uma das patas do cavalo dele. Temos que ser rápidos antes que ele perceba!  — disse.

Juntei alguns homens armados e fomos seguindo o rastro deixado pelo cavalo. Avistamos uma choupana meio escondida entre a vegetação e fiz sinal para todos pararem.

— Deve ser ali. Vamos descer dos cavalos e segui a pé. Yan você fica cuidados dos animais aqui. Se não voltarmos em 10 minutos depois que entrarmos você vai buscar reforço. – disse e ele assentiu.

Ficamos à espreita ocultos pela vegetação. Pouco tempo depois, dois deles saíram a cavalo. Esperei que se afastassem um pouco mais e sinalizei para que os homens me seguissem em silêncio. Empurrei a porta e ela abriu suavemente. Encontramos um dos bandidos dormindo. A um sinal ele foi preso e imobilizado. Abri a outra porta que tinha. O silêncio e a escuridão me deixaram temeroso de ter chegado tarde demais! Então eu a vi... Estava deitada no chão encolhida. Corri para ela.

— Bella! – chamei abraçando forte o seu corpo.

— Edward! - ela começou a soluçar.

— Está tudo bem amor. Você está salva. OH, meu Deus, obrigado!- disse embalando seu corpo.

— Eu sabia que você me encontraria Edward! – disse me beijando.

— É claro que sim, meu amor. Venha... Vamos embora daqui. - disse ajudando-a a se levantar.

Quando sai com ela do quarto todos os homens a saldaram.

— Estou bem! Obrigada a todos vocês – ela respondeu emocionada.

— E ele? – perguntou Jasper apontando para o bandido.

— Traga-o. – disse e fomos pegar os cavalos para voltar para a caravana.

Fomos recebidos com gritos de alegria pelos ciganos.

— Vá com Esme e Alice, amor. Eu não demorarei – Disse e olhando para Esme pedi que cuidasse dela. Depois que Bella seguiu com as duas eu me virei para o bandido.

— Para onde foram os outros? – perguntei friamente

— E... Eu não sei! – ele disse me olhando assustado. Coloquei na testa dele.

— Pense! É a única chance de você permanecer vivo. – disse e como ele continuou calado, engatilhei a minha arma.

— Espere! Agora eu me lembro – disse tremendo – Eles foram à Taberna da cidade comprar comida e bebida. – disse derrotado.

— Jasper, você e mais quatro venham comigo. Os outros homens ficam responsáveis e atentos à segurança da caravana. E tragam esse infeliz! - disse

Quando chegamos à cidade, pedi que um dos nossos levasse o bandido imobilizado para as autoridades enquanto seguia com os demais para a Taberna. Eles estavam de fato lá bebendo e comemorando a negociação.

Quando eles viram que chegamos, se entreolharam apreensivos. Fingi que não os conhecia e me aproximei da bancada pedindo uma bebida para mim e os meus amigos. Depois de trocar um olhar de entendimento com o Jasper, imobilizei repentinamente um deles e os homens o outro. Levamos os dois para se juntar ao comparsa que já estava nas mãos das autoridades. Entreguei um saco de moedas de ouro para os homens da lei e pedi para que cuidasse para que aqueles homens não escapassem.

— Fique tranqüilo senhor – disse o que parecia ser o comandante deles com os olhos brilhando ao ver o ouro. – Não sairão daqui. Pelo menos, não vivos!– garantiu.

Voltamos à caravana. Agradeci aos homens e chamei o Jasper entregando outro saco ainda maior de ouro para ele.

— Divida com os homens! – pedi.

— Amanha, no próximo vilarejo, comida e bebida, por minha conta! – prometi e os ciganos aplaudiram e gritavam felizes enquanto ia ao encontro da minha Bella.

 

PDV Bella

 

Quando Edward saiu, eu fiquei rezando para que ele não fosse ferido. De nada adiantaria ter me salvado se algo acontecesse com ele. Eu morreria do mesmo jeito! Alice e Esme fizeram um chá calmante para mim e me deram um delicioso pão que comi faminta. Elas me fizeram companhia até Edward voltar.

Estava deitada quando ouvi que eles chegavam. As minhas amigas levantaram da cama se despedindo de mim e depois de agradecê-las, fiquei aguardando Edward entrar. Podia ouvi-lo agradecendo aos homens pelo apoio. Eles realmente haviam sido leais e corajosos!

Eu permaneci deitada esperando por ele. Hoje o meu emocional tinha me esgotado fisicamente e isso associado com o chá calmante da Esme me deixara molinha... Edward entrou e veio direto para os braços que abri para ele.

Ele deitou ao meu lado com a cabeça no meu peito e me abraçou forte.

— Tive tanto medo de te perder – disse ele com um suspiro longo.

— Eu sabia que você me encontraria amor. O tempo todo quando eu começava a me desesperar eu lembrava que você estava me procurando e então ficava calma. –disse a ele.

— Fiquei angustiado sem saber onde você estava ou, como estava e se eles a maltratavam. Quase enlouqueci – gemeu seu corpo tremia.

— Eu sei amor. Agora estou aqui. Acabou. - Eu sabia o que estava acontecendo com ele. Edward passara por uma grande tensão emocional e precisou de um tremendo esforço para manter a calma e poder me ajudar. Agora que eu estava a salvo, ele desabou! Eu só podia dar colo e carinho e esperar ele extravasar toda a angustia que sentiu. Fiquei acariciando os seus cabelos.

— Shhhhhhhhh... Edward!  Está tudo bem. Eu te amo - disse sentindo o corpo dele sacudindo em soluços. Falava baixinho palavras carinhosas enquanto as minha mãos faziam caricias nos seus cabelos, nas suas costas até que Edward foi se acalmando. Ele levantou a cabeça e olhando nos meus olhos me puxou dando um suspiro.

— Eu te amo, Bella. Não saberia viver sem você. – disse com a voz rouca. Em seguida ele começou a me beijar. Um beijo urgente... Desesperado. Ele tirou a minha roupa e beijou cada milímetro do meu corpo, enquanto murmurava seu amor por mim. A respiração ofegante dele, as palavras de amor e os apaixonados beijos que ele distribuía pelo meu corpo teve um efeito estimulante sobre os meus sentidos e todo o meu cansaço desapareceu! A única coisa que eu conseguia pensar agora era em tê-lo dentro de mim. De sentir outra vez que éramos um só. Empurrei-o para a cama e beijei todo o seu corpo sem pudor. Edward tentava me puxar para cima, mas, eu estava determinada a seguir aquele caminho de pelos que seguia com os meus lábios. Tomei o seu sexo em minhas mãos e provei o seu sabor sugando e lambendo com vontade.

Edward num jogo de corpo inverteu a nossa posição me dando o mesmo tratamento que eu dera a ele minutos atrás. Sentia meu corpo estremecer a cada movimento da sua língua e gemi chamando por ele.

— Vem amor – implorei e ele não esperou mais. Subindo em cima do meu corpo, se posicionou e penetrou o meu corpo com força. Começamos a nos mover juntos. Edward bombeava dentro de mim e sentindo pelas contrações em meu corpo que eu estava vindo acelerou ainda mais os movimentos gemendo a cada estocada. Atingimos simultaneamente o orgasmo. Esse foi um momento muito especial. Nunca me senti tão amada nem tão amante como naquele instante. Suspirando feliz, me aninhei nos braços do meu amor. Ele nos cobriu e abraçou beijando os meus cabelos. Fechei os olhos e deixei que o cheiro, o calor e os braços de Edward me embalassem num sonho sem fim que seria o resto da minha vida ao lado dele. Dentro daqueles braços nenhum mal poderia me atingir!

 

FIM.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Notas finais do capítulo

OBRIGADA AMIGAS!