Instinto escrita por miojo, popozita


Capítulo 15
Homem e Mulher


Notas iniciais do capítulo

Hey amores! mes esconde, e podem me bater!
Ai que vergonha!
Demorei néh? Mas olha, tive minha tão apavorante prova final de Fisica, e me matei de estudar.
Mas agora já estou de ferias, o que significa caps. mais rápidos!
A eu amoo esse cap!
espero que vocÊs gostem!

beijinhos



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-Você quer o céu, e eu só tenho a lama para oferecer. – Desabei em dor e melancolia com o significado das palavras que saíram de minha boca.

Seus olhos mesclavam-se entre o negro e o dourado, em uma dança transtornada, fazendo-me me culpar ainda mais. Sua respiração estava acelerada, seu peito subia e descia de forma desordenada.  Ela me encarava, mas era nítido que seus pensamentos estavam em outro lugar.

-Meu lugar é no céu! - Ela falou baixo, olhando dentro de meus olhos. Eu não conseguia aceitar que fora tão fácil para ela aceitar, desistir... Isso estava me machucando tanto; desmontando-me. Senti uma coluna de água morna escorrer por minha bochecha em efeito de tanta dor. - Mas meu lugar também é aqui! - Ela ajoelhou-se diante de mim e segurou minha face. Tentei desvencilhar de seu toque, mas ela me forçou a encará-la.

-Aqui não é o seu lugar, não há nada que te prenda aqui. - Seu olhar estava sério, e pequenas lágrimas brotavam nos olhos, que eu tanto amava.

-Como não? Você está aqui Seth. Eu o amo! Isso não basta?- Ela tentava manter meus olhos fixos nos dela, mas doía olhar a tristeza que transbordava deles, e eu era o grande responsável por isso. Segurei seus pulsos, livrando minha face de suas mãos.

-Eu estou te podando Clarissa, te condenando. Quanto tempo você vai agüentar ficar presa ao chão? - Ela soltou seus pulsos de minhas mãos, agarrando novamente minha face.

-Não fale por mim. Por mais que eu deseje estar lá em cima, meu coração está aqui com você! Eu posso desvendar as nuvens, brincar com o vento, mas eu nunca estarei feliz.  Não pode haver felicidade em um mundo onde não vai existir você. - Ela falou apressadamente, como se tivesse pressa em derramar as palavras em cima de mim, amolecendo tudo que eu conhecia como sendo “eu”.

-Eu... -Tentei dizer que eu a amava, mas ela me impediu, voltando a falar rapidamente.

-Você não pode me deixar! Não agora! Você me resgatou, acreditou em mim, cuidou de mim... Amou-me. Não pode destruir isso que construiu aqui. -Ela agrediu com força o próprio peito. - Não vou agüentar Seth...

-Talvez esse seja o erro, talvez você só esteja confundindo amor com gratidão. – Sussurrei derrotado.

-Queres dizer que eu não sei diferenciar, o que sinto pelos outros lobos do que sinto por você? Eu sei muito bem o que é está agradecida, afinal, devo minha vida a todos vocês, mas com você é diferente. Você me conforta me ascende! Tudo em mim treme cada vez que penso em ti, e isso ocorrem mais vezes do que eu acho saudável. Eu... Eu te amo Seth. Eu não sei explicar, mas eu o amo. -Ela se lançou para trás, soltando minha face e secando as lágrimas.

-Somos tão diferentes... -Glosei meu ultimo esforço de livrá-la de estar ao meu lado.

-Diferentes? Tens um lobo que amas uma vampira, o qual você chama de melhor amigo.  Eles são iguais? – Protestou revoltada, diante de meu argumento de nos separarmos.

Eu queria gritar, mas a combustão que estava havendo em meu peito era intensa de mais para isso. Eu não desistiria de viver esse amor, não podia. Jake não se importava em levar Nessie para caçar, ele até gostava. Ele a aceitou, sem colocar obstáculos. Farei o mesmo! Em um só movimento me ergui, secando com as costas das mãos as teimosas lágrimas.

-Eu amo o que você é! Amo tudo em você! Amo de um modo doentio. E é por isso que não podia sentir-me culpado por qualquer mágoa que você sentisse. – Peguei seu corpo quente, abraçando-a, exalando seu perfume.

-Então não me deixe... -Ela pediu, apertando-se contra meu peito.

-Nunca! Não vou deixar você longe do céu. Eu próprio aprenderei a voar se for preciso. Mas você realizará todos os seus desejos. - Acariciava seus cabelos, beijando o topo de sua cabeça.

-Só me ame e deixe-me te amar, já é o bastante. -Ela sorriu, tocando meus lábios levemente com os seus.

Todas as dúvidas que habitaram em meu peito, agora se desmanchavam em lágrimas teimosas, que insistiam em escorrer por minha face. Tudo o que eu mais temi, agora era só um pesadelo antigo, do qual, eu jamais ia querer lembrar. Ter Clarissa entre meus braços era uma sensação única, reconfortante.

Minha cabeça reproduzia de forma aleatória as palavras que ela havia me dito, as inúmeras vezes que disse eu te amo. Essas três palavrinhas que me ganhava; o modo como ela me olhava, como ela me tocava. Ela me amava, eu tinha certeza disso.

Abracei-a ainda mais forte, sentindo todo o seu corpo ajeitar-se de encontro ao meu, enquanto nossos lábios ainda se mantinham grudados, com perfeita leveza. Deixei minha língua sedenta pedir passagem por entre seus lábios delicados, passagem essa que foi logo cedida. Nossas línguas se tocavam, no principio com delicadeza, contornando cada pequeno detalhe, mas logo isso não bastou. Comecei a explorar cada canto de sua boca, sentindo seu gosto cítrico se fundir ao calor de minha língua.

Minhas mãos apertavam sua cintura, trazendo ela o mais próximo de mim possível, enquanto aproveitava cada segundo desse beijo. Suas mãos pairavam pelo meu peito, me dando total segurança diante da cena. Ao fim do beijo, estava levemente sem ar e com meu coração a mil. Sorri beijando sua testa.

-Quero que isso nunca acabe. - Ela sorriu ao mesmo tempo em que o telefone tocou. Deixei-a na sala, e fui atender ao telefone na cozinha.

-Alô. -Encostei minhas costas na parede, sentindo a felicidade dominar-me.

-Seth?- Era Leah.

-Fala. - Debochei ainda atordoado com a situação.

-Como a Clarissa está?- Leah perguntou num tom de aflição. Lee preocupada com alguém? Milagre!

-Bem! Ligou para saber isso? - Eu ri, fazendo Leah bufar.

-Não! Quero dizer, sim. Era para saber se ela faria ou não o jantar... – Gargalhei. Leah estava realmente gostando de Clarissa.

-Aham...

-Há, quer saber, vou comprar uma pizza. -Ela desligou, irritada. Voltei para a sala, encontrando Clarissa sentada no canto do sofá, sorrindo.

-Apenas a Leah querendo saber do jantar. - Falei, sentando-me ao seu lado. Peguei suas pernas e as coloquei sobre as minhas, acariciando seus joelhos.

-Eu vou fazer. -Ela declarou.

-Não precisa, a Lee vai comprar pizza!... - Inclinei-me para mais perto, fazendo-a encostar-se no canto do sofá, encarando-me e sorrindo. Deixei minha mão dar a volta por seus ombros, aproximando sua face da minha mais uma vez, e beijando-a  em seguida.

Dessa vez, nossas línguas ainda estavam quentes e famintas, não contendo a vontade de explorar ainda mais a outra. Suas mãos caminharam pelo meu peito até chegar a minha nuca, onde começaram a desenhar pequenos círculos com as unhas, deixando-me louco. Afastei-me dela com dificuldade, para conseguir tirar o casaco de moletom. Ficando apenas de camisa, meu corpo parecia estar ainda mais quente, como se fosse atar-se fogo a qualquer momento.

Enquanto uma de minhas mãos descia para sua cintura, puxando-a para mim, a outra acariciava ora seus joelhos, ora o inicio de suas coxas. Suas mãos desistiram de desenhar em minha nuca e partiram para meus cabelos, agarrando-os e puxando-os na medida em que nós intensificamos o beijo.

Atrevi-me em delinear sua cintura, subindo até seus seios, que estavam escondidos sob a blusa de moletom. Mesmo eu já os tendo tocados, ainda não me sentia na total liberdade de aconchegá-los em minhas mãos, de uma vez só. Passei meus dedos por cima deles, ainda por cima da blusa, para descer mais uma vez, sentindo a leve resistência que os bicos ouriçados demonstravam. O desejo já estava a possuir-me, mas eu tinha que me controlar, não podia assustá-la com meus atos insanos.

Distrai-me tanto com seus seios, que não percebi que ela tentava tirar minha camisa, até que a mesma, já estava em meus ombros. Soltei-a, acabando de tirar a camisa e voltando a beijá-la em seguida, sem desperdiçar um segundo se quer. Dessa vez, não consegui me conter, minhas mãos já tomaram seus seios de uma única vez, apertando-os levemente enquanto meus dedos acariciavam-nos. Seus bicos enrijecidos, seus lábios presos pelos dentes, impedindo gemidos de sair, eram a prova de sua excitação. A blusa de moletom, já havia se tornada grossa de mais para mim. Eu queria mais, queria senti-la mais minha, tive medo de fazer tal ato que estava a passar por minha mente, mas ao ouvir seus lábios soltar um gemido baixinho, fora o bastante para me descontrolar, fazendo-me entranhar, com minhas mãos curiosas, por baixo da blusa. Ao sentir sua pele junto com a minha, meu corpo se acendera, eles eram tão macios e ao mesmo tempo tão tentadores. Clarissa tremeu-se fortemente com meu toque e logo acelerou, retirando a blusa de uma única vez. Paralisei com a visão. Eu já os havia visto antes: os seios médios; perfeitamente aliados, mas dessa vez, era diferente, havia cobiça e desejo em todas as minhas células. Senti meu membro - que já estava gritando- apertar-se ainda mais contra a calça. Olhei em seus olhos, e vi um tsunami de luxuria dentro deles, mordi meus lábios sedutoramente e abocanhei seus lábios, já a obrigando a dar passagem para minha língua. Seu gosto era totalmente inebriante para mim, me fazia sentir mil sensações diferentes de uma única vez. Deixei seus lábios com muito esforço, e comecei a descer minha boca, timidamente, pelo seu maxilar. Ela passou uma das pernas por mim, acomodando-me entre elas. Segurava-me para não fazer nada precipitado, que encerraria esse momento. Não deixava meu membro roçar nela, para que ela não se assustasse, apenas minhas mãos massageavam seus seios, fazendo-a puxar ainda mais o meu cabelo.

Perdendo a vergonha e o bom senso para o desejo aflorar, beijei levemente o bico de seu seio esquerdo, fazendo-a gemer docemente em meus ouvidos. Esse pequeno gemido fez-me explodir; abocanhei um de seus seios, enquanto o outro era massageado pelos meus dedos. Era tão louca a sensação que me esqueci completamente de meus atos, e deixei meu corpo ir contra o dela, fazendo nossos sexos se chocarem. De imediato deixei seu seio, e encarei-a, para ver sua reação. Ela estava levemente assustada, era nítido. Senti seu peito descer e subir mais intensamente quando ela respirou fundo. Pensei que ela fosse se afastar, assim como da outra vez, eu não me importaria. Por mais que quisesse ter ela para mim, eu saberia esperar e respeitar seus motivos. Mas fui surpreendido quando ela fechou as pernas em torno da minha cintura, puxando-me ainda mais para junto dela e me beijou calorosamente.

Não sei ao certo se fora nessa hora que perdi totalmente a lucidez, mas sei que fora agora que meu corpo entrou em erupção. Rojando desejo por cada poro, não havia como esconder o quanto aquele corpo - entre meus braços - me deixava louco. Minhas mãos desceram por sua barriga, invadindo seu short delicadamente. Senti seu corpo inteiro tremer quando toquei sua intimidade. Eu não sabia ao certo o que fazer, ou como fazer, mas meus instintos falavam por mim. Esperei ver como ela reagiria; como ela não cessou o beijo, iniciei leves movimentos, concentrando-me em cada reação que ela demonstrava, vendo onde e como eu a tocava, a fazia estremecer mais. Logo já havia aprendido como deveriam ser meus movimentos, e aumentava o ritmo gradualmente, sentindo-a apertar-se cada vez mais contra mim. A sensação de estar tocando-a era surreal, sentia todo meu corpo queimar com cada movimento meu; meu membro já estava aflito de tanto desejo, não sabia se conseguiria me segurar por mais tempo, a situação já estava a ficar fora do meu controle. Ela devorava minha boca com tanta vontade; com tanto desejo, sem nenhuma sanidade. Enquanto minha outra mão deliciava-se com seu seio. Logo ela apertou-se ainda com mais força contra mim, tremendo inúmeras vezes em seguida; senti um liquido quente jorrar dela, e junto com ele, seu gemido abafado. Eu havia conseguido levá-la ao êxtase. Com a respiração falha, ela beijou meu ombro, acariciando meus braços. Fiz menção de levantar-me, estava completamente excitado e descontrolado, precisava dar um jeito nessa situação, mas ela me impediu, deixando as pernas em meu redor, prendendo-me.

-A situação não está muito boa... -Falei envergonhado, abaixando minha cabeça.

-Continue. -Ela pediu ofegante, abrindo minha calça.

-Não precisa ir até o fim, não tenho pressa. - Falei beijando seus lábios levemente. Uma coisa era ela deixar-se ser tocada, outra ela deixar-se ser invadida outra vez.

-Sim, eu preciso. Preciso sentir você em mim. - Ela falou decidida, beijando-me com ânsia. Em um primeiro momento fiquei estagnado, sem saber como agir. Clarissa estava dizendo que queria se entregar a mim, lutando contra todos os seus medos e receios. Tive medo de não proporcionar a ela tudo que merecia. Mas quando suas mãos puxaram minha nuca, e seu corpo encaixou-se no meu, que nossos peitos se encontraram, fazendo nossos corações baterem juntos, eu tive a certeza de que tudo que fosse feito por nós, seria certo, pois era feito com amor.

Deixei meu corpo tocar em todo o seu, beijando com toda a minha vontade seus lábios macios; ela parecia agarrar-me ainda mais a mim, fazendo todo desejo contido em mim, aflorar. A minha calça já incomodava - de tanto que meu membro pulsava - e minhas costas começavam a suar. Clarissa deslizou os longos dedos pelas minhas costas, até chegar ao cós da minha calça, e tentar abaixá-la, sem se dar ao trabalho de abri-la.

Se íamos mesmo fazer isso, se íamos dar o passo máximo em nome de nosso amor, não podia ocorrer de qualquer forma no sofá da sala. Firmei meus pés no chão, erguendo-me do sofá com Clarissa encaixada em mim, suas pernas logo cruzaram minha cintura, mantendo firme nosso abraço. Comecei a caminhar em direção ao quarto, enquanto a respiração era algo completamente sacrificante, já que para fazê-la, era obrigado a largar os lábios de Clarissa. Não demorou e chegamos ao quarto, não estava arrumado, muito pelo contrario, tinha cobertores pelo chão, e algumas roupas lançadas em cima da estante. Não era nem de perto o cenário ideal para consumarmos tal ato.

-Não era assim que eu planejava. – Sussurrei, enquanto abocanhava sua orelha e, de forma delicada, deitava-a na cama.

-Mas é tudo o que eu sonhei. - Eu não vi, mas tive a certeza de que ela estava sorrindo.

-Você merecia pétalas de rosas e velas. - Tirei meus tênis, com os pés mesmo.

-Basta você! – Soprou em meu ouvido, me arrancando arrepios calorosos. Beijei sua clavícula, enquanto começava a tirar seu short, ela me ajudou erguendo o quadril e flexionando as pernas. Logo ela já estava nua, novamente, em minha frente. O corpo perfeitamente desenhado a minha espera.

Tomei sua boca novamente, mas ela não parecia querer esperar, e tratou de tentar tirar minhas calças. Eu sorri timidamente, enquanto erguia-me e fazia o trabalho por ela. Quando voltei a me deitar sobre ela, já me posicionei entre suas pernas. Mas antes de dar inicio, olhei em seus olhos, que responderam por si só, mandando que eu continuasse. Beijei-a, e comecei a adentrá-la, de forma delicada e cuidadosa, não queria que ela sentisse dor alguma. Senti seu corpo enrijecer, antes mesmo que eu a penetrasse. Cancelei os movimentos e olhei em seus olhos, ela estava com medo. Rocei meu nariz no dela, sorrindo, e sussurrei: eu te amo. Como se isso fosse o bastante para esvair com os medos dela, ela sorriu, relaxando. Reiniciei o processo, sentindo seu corpo me acolher aos poucos. Ela não era virgem, mas tinha o corpo inexperiente e totalmente apertado. Aos poucos fui me acomodando, e adentrando ainda mais, até estar totalmente envolto por ela. Suas mãos dançavam em minhas costas, enquanto as minhas sustentavam meu peso, para não agredir o corpo frágil dela. Quando ela já estava totalmente relaxada, e apertava-me com as pernas, comecei as investidas. Meu corpo inteiro estava ardendo em fogo, quanto mais eu investia, mais eu me excitava. Usei seu beijo como termômetro, quanto mais ele aprofundava, mas eu intensificava. Até que formássemos um só, em um ritmo perfeito. Nossos corações batiam em sincronia. Eu estava no meu mais total desequilíbrio, sendo tomado pela loucura facilmente. A cada gemido que ela soltava, meus músculos se contrariavam em luxúria; a estocando cada vez com mais excitado. Era insano estar ali, dentro dela, totalmente indescritível o que eu sentia. Nossos corpos pareciam ter sido mesmo feitos um para o outro, pois não havia outra explicação para tamanha cumplicidade. Meu corpo suava, seus seios batiam em meu peito, fazendo com que seus bicos enrijecidos roçassem em minha pele, me arrancando tremores bruscos. Ela mordia os lábios para não gritar; seu cheiro estava intensificado, levando-me a loucura. Todo o fogo que habitava meu corpo ia se concentrando em meu membro, mas eu me negava a atingir qualquer forma de prazer, antes de levar Clarissa ao mesmo. Quando pensei ser impossível me conter, já prestes a chegar ao meu ápice, ela afundou as unhas nos meus ombros, arregalando os olhos, que pareciam estar pegando fogo, transbordando larva - algo que não sei descrever - e soltando um gemido tremulo. Não suportei e deixei meu corpo explodir em um milhão de pedaços, todos banhados de fogo. Como se uma corrente elétrica estive saindo de mim. Eu sentia meu corpo se esvaziando, enquanto Clarissa tremia com espasmos. Nós havíamos chegado ao paraíso juntos! Sem me restar forças, deixei meu corpo desabar ao lado de Clarissa, escorregando para fora dela. E só nessa hora, me dei conta de que não havia usado preservativo. Clarissa puxou o lençol, jogando sobre nossos corpos, enquanto ela virava para mim, virei na direção dela também, ficando os dois de lado, um encarando o outro. Acariciei sua face, antes de quebrar o encanto desse momento com minha burrice.

-Clarissa, me desculpa?- Perguntei culpadamente.

-Como?- Ela me olhou curiosa.

-Eu... - Bati com a mão na minha cabeça- Eu me esqueci de usar o preservativo. - Ela fechou o semblante, entristecendo imediatamente.

-Se você está com medo que eu engravide... Eu não posso. - Não precisou de mais nenhuma palavra, eu sei exatamente do que ela estava falando. Leah também passou pela mesma situação, o corpo não muda.

-Ei, não se preocupe. - levantei seu queixo. - Temos quanto tempo quisermos. - Ela sorriu, chegando mais para perto, e beijando levemente meu nariz.

-Não quero que o tempo passe. -Ela sussurrou.

-Não vai. - Acariciei seu ombro, até que me perdi no mundo dos sonhos.


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Notas finais do capítulo

beijos amores, e não esqueçam os reviews!