Chocolate Derretido escrita por LyaraCR


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Aviso: Esse trabalho se trata de uma one-shot PWP que foi feita apenas para que eu constatasse se ainda sabia escrever sobre eles. Não tem intuito de virar um trabalho longo ou coisa do tipo. Espero que aproveitem as poucas linhas da mesma, levando em conta que se trata de um exercício apenas.



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Chocolate Derretido

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Estavam morando numa cidade qualquer, cidade pequena. Já tinha por volta de vinte anos, e tudo, incrivelmente, estava bom demais para ser verdade. Ultimamente não brigava com John, Sam, com ninguém Tudo o que fazia era beber de vez em quando e arrumar confusão com um cara ou outro num bar, mas tudo bem. Tinha que viver assim senão o que diabos contaria para os netos?

Hoje, mais um dia, estava acabado. Muito trabalho na oficina onde era obrigado a ficar desde as oito da manhã até as cinco da tarde. Estava começando a escurecer, talvez pelo mau tempo, talvez porque havia se atrasado conversando com alguns amigos pelo caminho. Tudo o que queria era chegar em casa e tentar convencer o pai de comprar a maldita oficina pra que pudesse ser patrão e chegar a hora que bem entendesse. Mas não, sabia que John não o faria. Estavam alí há alguns meses por causa de um maldito caso que lhes estava consumindo tempo, energia e segurança demais, e que mesmo assim, ainda permanecia sem solução.

Avistou sua casa. Azul clara, tão americana quanto as outras que existiam naquela região. Pensou em chegar e tomar um bom banho, depois se deitar até o pai chegar. O carro dele não estava lá, claro sinal de que havia saído.

Seus passos foram lentos, desinteressados e certeiros. Aproximando-se da porta de madeira clara, escutou o som ligado num volume considerável. Algo estava acontecendo. Só esperava que não fossem os amigos arruaceiros de Sam novamente. Expulsá-los da última vez com uma 12 não fora de todo ruim, mas isso degradava sua fama de bom-samaritano com as garotas e os relacionamentos de seu irmão.

Tocou a maçaneta e abriu a porta pouco a pouco. As luzes estavam apagadas, exceto as arandelas da cozinha. Havia uma panela no fogo e um cheiro irritantemente sedutor de chocolate no ar... Se atreveu a dar alguns passos para ter uma visão melhor da cozinha. O que diabos Sam estava fazendo? Bom, não sabia até vê-lo. Estava acompanhado. Bem acompanhado. Um sorriso perverso no rosto e uma garota loira de mais ou menos a mesma idade servindo de presa inocente para ele... Ela também sorria, e Dean teve uma certa repugnância ao ver aquilo... Por que Sam havia decidido trazê-la para casa? Maldição... Certo que ser superprotetor estava fora de moda, mas ele era seu irmãozinho! E se essa... vadiazinha quisesse apenas aprontar com ele e com seus sentimentos?

Escorou-se na quina da porta, de modo a ficar escondido da visão de ambos... Notou que sobre a mesa, havia uma garrafa de bebida, uma barra de chocolate e... uma blusa... Sim, ele a havia visto tirar.. E Sam, bom, Sam estava com uma cara ótima!

Teve vontade de urrar feito um demônio e quebrar os dois ao meio, mas se conteve. Queria ver — e já sabia — onde aquilo ia dar. Viu o irmão se afastar da garota e ir até uma taça que estava parcialmente cheia de chocolate derretido. Ah, não podia acreditar no que estava vendo! O maldito ia brincar com a garota sobre a mesa da sua cozinha! Ah, não, mas não mesmo...

Moveu-se. Saiu porta afora, a fechou e feito um vândalo, fez o favor de abri-la com bastante barulho, um chute e um “Sam, cheguei!”

Sentiu uma súbita vontade de rir quando escutou algumas vozes extremamente preocupadas vindo da cozinha. Acendeu a luz da sala e em menos de um minuto, ele saía pela porta de onde estava, os cabelos parcialmente úmidos devido ao calor do momento, a face corada, a roupa amassada...

— Você não disse que ia demorar?

Indagou. Jogado no sofá, Dean respondeu com um sorrisinho cínico de canto:

— Éh, eu ia, mas fiquei com saudades do meu irmãozinho querido.

De trás de quem agora fervia em fúria, surgiu uma velha conhecida, amiga de Sam desde quando chegara a cidade...

— Oi Dean...

— Angie! — sorriu de canto a canto — O que faz aqui? Sua mãe sabe que saiu?

A viu empalidecer aos poucos para corar depois diante da falta de uma resposta convincente. Sam a defendeu.

— Ela estava me ajudando a fazer alguns doces pra arrecadar fundos pro baile de primavera..

— Eu sei que doces estavam fazendo... — sussurrou e teve certeza que nenhum dos dois haviam escutado — Mas agora não precisa se preocupar em estragar suas unhas Angie! — sorriu para a mesma — pode ir pra sua casa antes que escureça que eu já cheguei pra ajudar o Sam...

— Bom, então... Até mais Sammy, até mais, Dean...

Sorriu sem graça, pegou seu casaco que estava pendurado junto aos da família e se foi com o vento porta afora. Sam estava a beira de derreter, o ódio era tanto que no momento, queria matar aquele que se retorcia de tanto rir no sofá.

— Desgraçado...

— Como é que é? Eu ouvi, Sammy! Você não está sendo um bom menino!

Continuou rindo enquanto o outro trancava a porta da sala e voltava à cozinha resmungando até o sétimo porão do inferno.

Depois de cessada a crise de risos, Dean se levantou como se nada houvesse acontecido, tirou sua camisa e foi até a cozinha. O calor dentro de casa estava insuportável, assim como o cheiro doce de chocolate.

— O que diabos você tá fazendo?

— Chocolate, não vê?

Abriu a geladeira e tirou uma cerveja.

— Não acha que tá muito mal-educado não Sammy?

— Por um acaso eu já te atrapalhei alguma vez como você fez hoje?

Indagou furioso, a colher de madeira na mão sendo cruelmente apertada.

— Como assim? — se fazer de sonso deixava o mais novo ainda mais irritado — eu te atrapalhei em algo, irmãozinho?

Queria rir com todas as forças. Infelizmente não podia, não antes de Sam se enfurecer por completo.

— Você é um perfeito filho da puta, idiota! Será que não vê que eu estava...

— Não Sam! — exclamou interrompendo o outro e se aproximando, cerveja em uma mão e o dedo da outra apontando para o irmão — Não aqui! Se quiser, vá pra outro lugar! Sabe que não é certo trazer gente pra onde nós estamos, pra nossa casa. Sabe muito bem tudo o que tem aqui, e se alguém ver, quem vai ficar em maus lençóis somos nós! E o caso vai continuar sem solução, e pessoas vão continuar morrendo... Precisa mais?

O outro apenas deu as costas. Ah, não, ele era Dean Winchester e estava pra nascer ainda um ser humano bom o bastante para lhe dar as costas.

— Sam, você tá me escutando?

Segurou o ombro do outro, quem se voltou a ele com a pior cara do mundo, como se quisesse mata-lo.

— Não ouse tocar em mim.

O sorriso de canto que se formou em seu rosto foi o bastante para Sam largar o que fazia e partir em sua direção, com toda a vontade de ataca-lo. Por sorte ainda era fácil contê-lo, mesmo que já tivessem a mesma altura.

Golpes enfurecidos dele, risadas desprendendo do fundo de sua alma e o momento se tornando pesado demais. Nunca havia visto Sam se enfurecer desse modo por tão pouco.

— Você é um imbecil pretencioso que não vale um centavo, Dean!

O mais velho se sentiu realmente ameaçado quando foi jogado contra a bancada da pia. E lá vinha ele, afoito, ansioso por combate. O tomou os pulsos e o prensou contra a mesa. Agora não sorria mais. A coisa havia se tornado séria o bastante para se defender ou levar alguns golpes do mais novo, quem estava forte a ponto de lhe causar danos.

— Sammy, para.

Ordenou, e como num passe de mágica, ele conseguiu se soltar e empurrar Dean para longe.

— Você destruiu meu dia, Dean!

— Por que tanto ódio?

— Porque se você pode, eu também posso! Por que é tão egoísta?

Derrubou uma cadeira no chão, antes de partir para cima de Dean. “Você quer briga Sam, então você vai ter...”

O garoto estava realmente esquentado. Mal conseguia imaginar porque. Tudo isso era um tipo de reclamação por seus direitos? Bom, não parecia. Talvez Sam estivesse descontando suas... Energias, num combate que o deixasse calmo depois de tudo. E seus golpes vinham certeiros. Que diabos havia acontecido?

O observou direito. Não, não haviam sinais de possessão demoníaca. Se algo estava controlando Sam, o tornando um assassino em potencial — ou quase, estava exagerando um pouco — era sua própria raiva.

O tomou os braços, imobilizando-o com o próprio corpo contra a parede.

— Chega Sam! Já basta!

Ele ofegava, suas pupilas estavam dilatadas. Poderia descrevê-lo com precisão apenas pela frase “cego de raiva”.

— Não Dean, nunca basta! Não quando se trata de foder com minha vida! — o empurrou para longe — Pra você nunca basta!

Dean acertou as costas na panela quente. Isso fez Sam rir diante da expressão de dor do mais velho, e se atirar na direção do mesmo. Distraído, Dean sentiu um golpe em sua face. Ah, não, aquilo não estava acontecendo! Não mesmo! Tinha que revidar. Era ele quem controlava toda e qualquer situação.

Agarrou os braços de Sam, invertendo as coisas, com força o bastante para afugentá-lo. Pressionou seu corpo contra o dele, imobilizando os braços entre os dois corpos. Agora, Sam tinha a barriga encostada contra o fogão e sim, havia parado de atacar. O mais velho ainda era mais forte, mais ágil e mais entendido de combates, o bastante para estraga-lo um bom tanto se quisesse...

Sam sentiu seus braços sendo torcidos, e ah, como aquilo doía. Tentou se soltar, mas não, não deu muito certo.

— Dean, para! Tá doendo!

— Não aguenta o tranco, princesinha?

Sam tentou se soltar mais uma vez, e novamente tudo o que fez foi se machucar.

— Não adianta, maninho... — sussurrou no ouvido do mais novo — você não sai daqui enquanto eu não quiser que saia...

— Dean, eu tô queimando!

Sim, realmente estava. E aquilo doía bastante.. Foi puxado e jogado com força contra a parede mais próxima. O mais velho desligou a panela e se aproximou.

— Não quer brigar mais?

Provocou. Os olhos dele lacrimejavam, mas mesmo assim, tentava esconder por trás de uma expressão de ódio. Tentou atacar o mais velho no mesmo lugar novamente, mas como pressentiu, se deu mal. Os pulsos tomados com força, agora colados contra a parede, lado a lado com seu rosto... Dean estava perto demais, e Sam temia que notasse seus olhos e seu corpo. Não queria ser visto lacrimejando, mas também não queria que Dean sentisse como estava com o misto de emoções...

— Não entende que nunca vai conseguir acabar comigo, Sammy? Porque no fundo, você chora, sabe que está errado...

Tocou o rosto dele, ainda o imobilizando apenas com uma mão.

— Para Dean...

Virou o rosto. A mão em seu queixo o colocou olhos nos olhos com o outro mais uma vez. Doía. Seu orgulho ferido era pesado demais para suportar com os olhos abertos... Os fechou. Uma lágrima caiu por eles...

— Tá vendo? Para de ser mimado Sam, para de se ferir por besteira...

Enxugou a lágrima da face do outro...

— O que você tava fazendo com ela?

Indagou. Seu lado mau era forte demais para dormir sem saber...

— Não te interessa!

Falou, alto o bastante para parecer irado. Com a impressão que ele ia tentar se soltar mais uma vez, Dean o prensou com o próprio corpo contra a parede. Um arrepio tomou conta de seu ser, suas sobrancelhas se franziram... Não pôde deixar de sorrir...

— Eu já entendi o que vocês estavam fazendo... Tá animadinho, Sammy?

— Por quê? Tá vendo problema nisso também?

Os olhos avermelhados encararam os seus, e aquilo tudo de repente tomou um ar estranho demais. Principalmente quando Sam pressionou o corpo contra o seu, talvez no intuito de escapar dalí.

— Você não vai sair daqui, Sam.

Dean disse em baixo tom, e tudo o que o mais novo pôde pensar nesse momento, foi no calor repentino que tomava conta de seu corpo quando o outro o pressionava contra a parede... Dean não fazia idéia do que estava acontecendo. A briga já havia praticamente acabado e ainda estava preso no momento assim como Sam. Não queria sair dalí. Queria compensar as lágrimas que escorriam vez ou outra pela face do mais novo. Só não sabia como.

— Sammy... — tocou a face do outro, tentando manter contato visual e ele desvencilhou de seu toque — Olha pra mim...

— Por quê? Pra você me humilhar mais?

— Eu não to te humilhando Sammy!

— Não.. Claro que não! Você só enxotou minha namorada da minha casa! E na minha frente!

— Sammy... Olha pra mim... Eu só quero te proteger!

— Proteger Dean?

Tentou se desvencilhar. Ainda estava um pouco furioso e queria brigar ainda mais, porque estava irritado.. Fraco demais para se aceitar derrotado.

— Você não quer me proteger seu imbecil! Você quer estragar com minha vida só porque eu não sou o soldado perfeito pro papai! Você não é meu dono! Eu não sou sua propriedade!

— Cala a boca Sam...

Havia algo diferente no olhar de Dean e nenhum deles sabia o que decerto era. Dean estava tremendo um pouco, como se estivesse nervoso demais, mas não estava... Seu agarre na face do irmão estava um pouco forte demais, e travava os olhos esverdeados num contato infinito... A tensão estava engolindo o ambiente pouco a pouco.

— Me solta...

O mais novo disse, o cenho franzido, sentindo-se em perigo sem saber porque. Dean não deu sinal de obediência, então tudo o que fez foi tentar se desvencilhar. O mais velho o pressionou ainda mais contra a parede.

— Não.

— Dean...

Fechou os olhos com força... O contato dele com seu corpo quente o fez arrepiar por completo, e tudo o que menos queria no momento é que esse assunto voltasse a tona.

— Me solta, sério.

— Não quero, não posso e não vou.

Como se fosse para ficar melhor posicionado, o mais velho se moveu. O atrito entre os corpos fez Sam choramingar. Estava ficando desesperado. Tinha certeza de que sua face estava mais vermelha que tudo e que Dean podia, com seu peito desnudo, sentir os batimentos acelerados e erráticos de seu coração.

— Sabe porque Sammy? Você precisa entender que eu sou mais velho, e que eu sei o que é bom pra você e o que não é.

Sussurrando, o som alto demais quase encobrindo sua voz. Estava falando perto demais do ouvido de Sam, e o mais novo estava atingindo um estado de desespero que nem mesmo ele reconhecia ser possível. Começou a se mover com força. Se Dean não o soltaria, tinha que sair dalí na marra.

— Me solta, droga!

— Não Sam, eu já disse que não vou te soltar.

Agarrou novamente um pulso do mais novo em cada mão. E sim, ele daria sua vida para sair dalí pelos movimentos que fazia, pela força que gastava. Era estranho, porque queria prendê-lo quando sabia que tudo o que tinha que fazer era soltá-lo de uma só vez e deixar tudo ficar bem. Talvez fosse seu orgulho.

— Dean! Me solta!

— Não Sam! Eu já disse que não!

Gritou com ele e colou seu corpo ao menor, os movimentos contínuos foram cessando aos poucos. Pararam. Ambos ofegavam, e nem tinham idéia do porque. Dean estava corado, Sam pôde ver quando olhou nos olhos dele.. Começou a reparar no momento e pôde sentir algo incômodo contra seu corpo. Seus olhos se arregalaram ligeiramente, e agora era o mais velho que evitava o contato visual.

— Dean... Dean?

O outro levantou a cabeça pouco a pouco.

— Cala a boca Sammy...

 Pressionou seu corpo com força contra o dele, como seu lado malicioso mandava. Aquilo era a pior coisa pra se fazer agora, mas sabia que não dava pra evitar. E morreria para fazê-lo, porque tinha certeza de que aquilo acarretaria o problema que menos desejava para sua vida e que vinha tentando conter há séculos.

— Dean...

Ele tinha os olhos fechados, o rosto voltado para o ombro direito e os lábios levemente entreabertos... Droga... Não sabiam o motivo de estarem fazendo aquilo, mas de repente se tornou necessário demais.

Soltou as mãos do mais novo e desabotoou a calça do mesmo num impulso que nem queria imaginar as consequências. Sam fez o mesmo com sua roupa. À essa altura, não tinham nem noção de onde estava a cerveja de Dean, do jeito que os doces estavam... Não tinham noção de mais nada... Lá fora, a chuva começava a cair.

— Sammy... Não...

O tomou os pulsos mais uma vez, de leve agora, imobilizando-os como sempre. O mais novo o havia tocado lá, e isso era provocação demais para um momento como esse... Não queria perder o controle. Não relutaria em acabar aquilo como estava agora, apenas as roupas íntimas evitando um toque mais... íntimo. Os jeans abertos... Droga, queria se desdobrar e ver aquela cena de longe...

Olhou mais uma vez para os lábios dele, e estavam tão promissores... Mas, Deus! Era o que não podia fazer! Não isso... os corpos colados naquele ritmo pecaminoso e promíscuo eram menos destrutivos que os lábios colados nos do próprio irmão mais novo.

— Sammy...

Praticamente gemeu no ouvido do mais novo, o que lhe ocasionou a mesma reação. O corpo de Dean era quente, quente demais e... Droga! Isso era tão errado, mas era tão bom! E... o fato de poder sentir o cheiro amadeirado que desprendia de Dean, aquele cheiro que gostava tanto... Droga...era bom demais para parar ou se reprimir.

Estavam tão quentes que aquilo não duraria muito mais... E Deus, como queriam que acontecesse para sempre. Talvez fosse só o momento e o calor da briga deixando-os enlouquecidos e confusos, talvez fosse nada além disso... Mas só talvez. Não queriam saber disso agora quando podiam sentir o corpo do outro pressionando o seu, quando podiam ouvir os gemidos altos­­­ do outro e sentir cada mísero arrepio que cortava o momento... E ah, aquilo tudo estava tão quente, que sentiam que logo acabaria... Não tinha como conter, assim como não tinha como parar ou interromper...

E tudo, cedo ou tarde, se desfez em uma reação indevida. Por pouco o mais velho não deixou-se levar por seus desejos e atacar os lábios do irmão, quem apenas o olhava, olhos semicerrados, escurecidos pela alteração do momento...

Ele saiu correndo. Sim, maldição. Parecia que estava tomando coragem o bastante para fazer isso, e agora tudo parecia, de repente, complicado demais para se resolver ou até mesmo entender. Dean não se arrependia, claro, mas também não queria de todo que tivesse esse resultado. Suas roupas agora estavam uma incrível baderna e seu relacionamento com o irmão mais novo também. Eram duas coisas que precisava consertar, e uma delas, só se ajeitaria com o tempo, sabia.

Fim.


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Notas finais do capítulo

Bom, pessoal, espero que tenham gostado, afinal esse é um PWP, uma cena qualquer que foi selecionada pela minha pequenina mente para virar algumas poucas linhas... Estava com saudade de Wincest, então acabei fazendo...