Filth In The Beauty escrita por gaara do deserto


Capítulo 5
OUT of the Road


Notas iniciais do capítulo

É nós aqui de novo.
Devido alguns problemas, não conseguimos postar ontem mesmo, mas aqui está a terceira parte sobre o Kou-chan, okays?
Esperamos que gostem.
(by Humanoid Girl)



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POV’s Takashima Kouyou

Não devia ser nem sete da manhã quando acordei. Desci as escadas esfregando os olhos por causa da vista embaçada, fui até a cozinha beber um copo d’água, mas a caminho da sala encontrei meu pai sentado em sua poltrona com uma revista em mãos, então dei meia volta para voltar ao meu quarto. Estava cedo demais para discussões e xingamentos, só que por algum motivo dos infernos, ele me viu e, conseqüentemente, chamou-me.

- O que faz acordado há essa hora? – perguntou sem baixar a revista que cobria seu rosto.

- Eu não tenho mais idade para você me dizer a que horas eu devo ou não dormir. – principalmente num domingo.

- Se você acha que deixou de ser um moleque, saia da minha casa. – ele retrucou, sempre com uma resposta grosseira na ponta da língua bifurcada.

- Você não perde uma oportunidade não é?

Resolvi voltar para o quarto, sabendo que comprar briga não ia dar em nada (pelo menos para mim). Sentei-me na beira da cama, abri a gaveta do criado mudo, num gesto automático, tirando um cantil de alumínio que estava cheio de shôchu. O bebi apertando bem os olhos para aliviar a sensação de queimação que descia pela minha garganta. Guardei um pouco para mais tarde e meus olhos encontraram os de okaa-san, linda como sempre, apesar de morta.

- Não me olhe assim, onegai... – a solidão era tanta que chegava a conversar com o retrato. Voltei a dormir, afundando o rosto na maciez dos travesseiros.

Quando acordei novamente deviam ser umas onze e pouquinho, mas não estava com vontade de levantar, não tinha motivos para isso. Fiquei um tempo olhando para o teto pensando no que faria. Poderia ficar ali deitado ou sair, afinal estava um dia lindo, parecido com os dias em que eu e okaa-san brincávamos.

Primeira opção. Eu não estava com vontade de encarar o mundo naquele dia. Isso me traria mais lembranças do que eu podia agüentar.

– Sinto que estou esquecendo algo. – disse colocando o travesseiro em meu rosto. A decisão de ficar ali foi contrariada por meu estômago que começara a roncar, então decidi ir buscar algo para comer, mas logo voltei para meu casulo e liguei a TV. Uma matéria exibia o novo hotel sob a gerência de otou-san.

Desliguei a TV, já via ele demais. Resolvi ir tomar um banho. Enchi a banheira com água bem gelada, me despi e entrei devagar na banheira, cada músculo contraindo-se em protesto. Aos poucos relaxei, prendi a respiração e mergulhei.

“INUTIL, FRACOTE, BÊBADO!”

A voz de otou-san gritava repetidas vezes as mesmas palavras em minha cabeça. Debati-me na banheira tentando respirar. Bastava de tanto masoquismo. Terminei meu banho e depois saí da banheira vestindo um roupão preto. Peguei a primeira camisa e jeans que me apareceu e novamente o cantil estava em minhas mãos Bebi o que restava do shôchu.

Estava sozinho nessa. Não sabia o porquê disso, mas tinha a absoluta certeza de que não era pelo fato de não ter amigos nem família. E a lembrança da única mulher que já me amou nesse mundo.

Eu já tinha me acostumado a não ficar mais triste por causa disso e a bebida fora onde encontrara um consolo, não me importando se viraria alcoólatra. Sabia que era ruim, um vício.

Só me sinto vivo bêbado.

Fiquei um tempo pensando no que faria da vida já que eu estava me destruindo. Toda criança sempre sonha no que vai ser um dia, mas eu nunca havia pensado nisso porque só o que desejava era estar com okaa-san... Até a morte me parecia aceitável, em vez de mórbida.

Talvez Miyamoto estivesse certo sobre eu ser um inútil.

Deixei esse pensamento de lado e fui me ocupar um pouco jogando vídeo game, gostava bastante do jogo do Pokémon, mas no fim nada estava me entretendo, então resolvi deixar de frescura e sair. Peguei um casaco e andei devagar pelo chuvisco que começou a cair quando saí de casa, quase mudando de idéia.

- Moça, que horas são? – perguntou uma garotinha me parando.

Devia ser sacanagem.

- Quinze pras três – lhe respondi, fechando a cara.

- Ah! Foi mal – pediu ela ao perceber que eu era um HOMEM! – É que você se parece com uma moça – disse-me sorrindo.

- He, adoro a sinceridade das crianças – repliquei dando uma tapa na cabeça da pirralha e me mandando.

Entrei em um fliperama e fui direto para a lanchonete, precisava beber algo porque minha garganta estava seca. Sentei-me em um banco perto do balcão e a atendente veio na minha direção.

- O que vai querer? – perguntou-me dando um sorriso estranho que eu não entendi.

- Ah, um refrigerante, por favor – respondi. Ela foi pegar o refrigerante e quando se virou novamente não pude deixar de notar que havia desabotoado alguns botões da blusa do uniforme que usava. Não que eu estivesse olhando, mas foi impossível não reparar quando ela se inclinou para perguntar meu nome.

- Takashima Kouyou – “Será que está me cantando?” Eu não sabia ao certo se era isso, pois não estava acostumado com assédios. Não sóbrio, pelo menos.

- E quantos anos você tem? – arregalei os olhos com a pergunta – Você está bem? – acrescentou ao observar minha reação.

- Que dia é hoje?! – perguntei pressuroso.

- Nove de Junho – Eu lembrara!

- Hoje é meu aniversário! – Como pudera esquecer isto?

- É? Quantos anos? – ela inclinou-se mais, quase em cima de mim.

- Dezessete – outro sorriso estranho apareceu em seus lábios e me afastei um pouco, tomando apressadamente o refrigerante.

- Que tal eu ser seu presente de aniversário? – Sim. Ela estava me cantando.

- Desculpa, mas você é muito velha para mim. – repliquei, levantando e puxando a carteira - Não vou desencalhar você.

- Como é que é, moleque? – ela se irritou bem rapidinho - Saia já daqui!

- Tudo bem, mas antes será que poderia me vender um cigarro? – perguntei, com vontade de rir. A atendente pegou um pacote e jogou no balcão.

- Espero que morra de câncer! – saí dali antes que ela mesma quisesse me matar. Puxei um cigarro e o acendi.

Fiquei sem ter o que fazer, principalmente porque a descoberta do meu aniversário não me proporcionou alegria alguma, já que não havia ninguém para comemorar ou apagar uma vela.

Resolvi ir jogar nas máquinas, desistindo quando um moleque me arrasou num de meus jogos favoritos. Antes eu era tão bom...

Ao voltar para casa, fui até a cozinha para pedir que fizessem um bolo para mim, achei que merecia pelo menos isso. Feito isso subi para meu quarto e peguei um álbum de fotos, presente de okaa-san. Só tinham fotos minhas com ela. Era de se esperar que Miyamoto dispensasse esse tipo de coisa.

Olhei todas as fotos, revendo o álbum várias vezes, pois era o único jeito de ficar perto dela.

- Sinto sua falta... – levantei da cama e entrei no banheiro para tomar mais um banho e encontrei no espelho um “presente” de otou-san.

Vagabundo” era o que estava escrito em um papel que rasguei e joguei o lixo.

– Esse é o meu querido otou-san.

Depois do banho, uma das empregadas veio me avisar que o bolo estava pronto.

- Que ótimo! – desci junto com a empregada e ao chegar à cozinha, um bolo magnífico me aguardava, assim como todas as outras empregadas.

- Quer que cantemos parabéns? – perguntaram, sorrindo.

- Vocês fariam isso? – perguntei, realmente animado.

- Se o senhor quiser, sim. –fiquei em dúvida, afinal aquilo era apenas submissão, nada muito verdadeiro. Mas não tinha opção.

- Então tá, podem cantar – disse. Durante os parabéns comecei a me sentir estranho, fiquei tonto e vieram uma pilha de lembranças em minha cabeça. Okaa-san cantando parabéns, me sujando de bolo, colocando o chapéu de festa em minha cabeça... Eu me sentia tão bem, uma sensação que jamais voltara a se repetir.

- Kouyou-san, está tudo bem?!

- Estou bem – respondi sorrindo fracamente – Acho que tenho que apagar as velas, não é? – assoprei e me recompus.

- Coma um pedaço – disse-me a empregada tirando um pedaço de bolo para mim.

- Está muito bom – elogiei, terminando o pedaço em três grandes pedaços que mal mastiguei.

- Que bom que gostou!

- Ah... Eu vou sair, podem continuar com a festa se quiserem – mas antes que tivesse conseguido chegar até a porta ouvi o barulho de carro parando. – Droga! – e não demorou muito para ele aparecer. Permaneci parado.

- O que está olhando, moleque? – a mesma arrogância de sempre. Não respondi e ele se aproximou – Para quê esse bolo?

- Kouyou-san mandou fazer para o dia de hoje.

- E o que tem hoje? – perguntou asperamente.

- Para você pode ser um dia normal, mas para mim não é. – respondi no mesmo tom - Hoje é nove de junho, dezessete anos depois do meu nascimento.

- Tem razão, é um dia normal para mim – mas eu não podia com ele. Passei por ele, que me segurou pelo braço – Aonde pensa que vai?

- Não interessa! – me soltei dele. Que tipo de respeito eu poderia nutrir por aquele ser? Nenhum, absolutamente nenhum.

- Se me prejudicar seu bêbado, mato você, sabe disso.

- Não estou nem ligando, faço questão de ferrar com a sua vida – se bem que ele ganha na disputa do mais insuportável.

- Filho da mãe! – a palma de sua mão atingiu inesperadamente meu rosto, seguida de vários tapas.

Mas já estava cheio disso tudo, não tinha nada a perder se o enfrentasse de verdade, já que fez o favor de tirar Misato de mim.

O chutei nas costelas e ele caiu no chão pateticamente. Os empregados ofegaram como se fossem um só. Indiferente a essa manifestação, coloquei o pé em seu peito para impedir que ele pudesse se levantar.

- JÁ CHEGA! – berrei - O que você pensa que eu sou? Não sou lixo nem animal para você me tratar desse jeito! Eu não tenho culpa nenhuma de ser seu filho, acha que eu gosto? – Miyamoto permaneceu calado – Quero muito descobrir o que fiz para você me odiar.

- Pois eu digo – ele fez esforço para levantar, mas não deixei, empurrando com o pé – Eu digo o que você fez... Você nasceu – eu já estava esperando por isso, mas mesmo assim senti como se algo quebrasse dentro de mim – E aquela idiota ainda morre me deixando você de presente – meus limites nunca foram tão testados...

- Sabe por que eu nasci? – pressionei sua barriga com meu pé – HEIN?! Nasci para tornar a vida dela suportável ao seu lado, seu porco! – cuspi na sua cara, naquele momento estava tão repleto de ódio que poderia matá-lo, então saí dali antes que isso acontecesse. Eu nunca tinha agido daquele jeito e nem havia sentido o que senti.

Entrei no primeiro lugar que vi aberto, por coincidência ou não era um bar. Fui ao balcão e pedi uma cerveja para ver se parava com os tremores. Como era fácil ter às mãos a autodestruição naquela cidade!

- Dia difícil? – me perguntou uma garota.

- Vida difícil – corrigi-lhe.

- Eu sou Elisa, vim dos Estados Unidos passar as férias. Quer me contar pelo que está passando?

- Ah... Não, obrigado.

- Hmmm – realmente não sei por que a recusa incita as mulheres - Qual o seu nome?

- Kouyou – preferia não me lembrar do Takashima.

- Nome bonito o seu. Quantos anos você tem?

- Estou fazendo 17 hoje. – tampouco sei por que me permito continuar num diálogo.

- Ah, parabéns! – ela era bem mais bonita que a atendente do fliperama. – Hoje é dia de festa e você não pode deixar de comemorar! Que tal comemorar comigo? (interprete como quiser)

- Nossa, você acabou de me conhecer e...

- Os americanos são bem animadinhos, Kouyou. Vem – ela me puxou pela mão.

- Para onde?

- Dançar.

- Não me leve a mal, mas não danço e prefiro ficar lá com o meu copo de cerveja – não pegou muito bem o que disse e estava nem aí. Voltei a me sentar no balcão. (N/a: Ele preferiu a outra loira...)

- Tudo bem, te chamo quando já estiver bêbado.

POV’s 3rd Person

- Elisa! – chamaram seus amigos. – Quem era aquele? – perguntou uma das garotas do grupo.

- Só um cara.

- Não perde tempo, né Elisa?

- Nos conhecemos agora.

- E desde quando isso te impediu? – ela riu.

Não demorou muito para que Kouyou já não estivesse no seu estado normal, então Elisa o chamou novamente como havia prometido e eles dançaram a noite toda, até que...

- Vamos para outro lugar? – perguntou Elisa ao ouvido.

- Por quê?

- Porque a noite é uma criança, baby. – respondeu com uma piscadela.

E assim continuou a noite, eles rodaram quase toda a cidade no carro de Elisa e entraram em quase todas as baladas.

- Pode deixar que eu dirijo dessa vez – disse Kouyou, tropeçando nos próprios pés, o equilíbrio completamente afetado.

- Ok, mas vamos para casa que já está amanhecendo. – ele assentiu e dirigiu muito bem para quem nunca tinha tocado em um volante e ainda por cima estava alcoolizado. – Até que você dirige bem – ela saiu do carro – Eu te empresto o carro para voltar para casa, mas me traga de volta amanhã.

- Claaaro. – disse ele, pondo um par de óculos escuros desconhecidos.

- Te vejo amanhã – ela lhe deu um selinho e entrou no prédio.

Ele arrancou com o carro, mas não parou de beber, entrou em vários bares até de manhã e ainda comprava cervejas no caminho de um para o outro. E mesmo bêbado continuou dirigindo. Dirigiu gritando, bebendo, cantando, bebendo, tudo em alta velocidade. Se desse jeito já era perigoso, ficou muito mais quando as estradas começaram a ficar mais movimentadas.

- Maluco! – gritou uma mulher quando ele quase a atropelou ao avançar o sinal vermelho.

- Uhu! Olha só, sem as mãos! – gritou para ela.

Pare Kouyou...

- Mãe?! – ele parou o carro bruscamente com o risco de provocar um engavetamento. Colocou as mãos no rosto e tentou se acalmar – Eu realmente estou muito doido – e riu, voltando a dirigir.

Por favor, pare!

- Chikusho! Preciso de uma – ele tateava embaixo do banco à procura de uma garrafa para parar com a alucinação. – Estou ficando louco!

VOCÊ QUER SE MATAR? PARE COM ISSO!!

Misato surgiu na frente do carro ou foi isso que ele pensou ver.

- Kamisama! – ele entrou na contramão para desviar de Misato.

- Seu louco! – gritaram os motoristas que buzinavam sem parar.

- Okaa-san – murmurou desesperado. Kouyou dobrou na primeira rua que viu e voltou a dirigir no sentido normal, mas acabou perdendo o controle do carro.

KOUYOU, KOUYOU!!

- O carro! – gritou um homem fazendo com que Kouyou prestasse atenção para onde estava indo, mas já era tarde de mais.

“Me fudi”

Com um violento estrondo o carro atravessou o vidro da joalheria levando tudo que estava a sua frente.

***

- Alguém está ferido?! – gritou o gerente que só tinha alguns arranhões.

- Tem um homem debaixo do carro. – gritou uma mulher que se escondera atrás do balcão – Temos que tirá-lo de lá!

- Não, não mexa nele, temos que chamar uma ambulância. – disse um segundo homem, examinando o estrago. Havia barulho de liquido escorrendo, sangue ou gasolina, e de estilhaços do pára-brisa caindo devagar.

Kouyou estava desmaiado, seu supercílio estava sangrando por causa do baque que ele deu no volante, já que não usava cinto.

A ambulância e a policia não demoraram a chegar.

- Quantas pessoas haviam na loja? – perguntou um policial ao gerente que estava na ambulância recebendo cuidados médicos.

- Cinco pessoas contando comigo, uns dois casais. Um estava dentro da loja e ou outro estava entrando, mas quando o carro passou levou tudo.

A ambulância tirou Kouyou do carro e ele foi levado junto com os outros casais para o hospital.

Apesar de estar dirigindo foi o que menos estava ferido, apenas um corte fundo no supercílio, um braço quebrado e alguns cortes na cabeça e no rosto, mas bem de leve.

- Ele está acordado? – perguntou o mesmo delegado de Shibuya.

- Não – respondeu o médico – Quem é o meliante?

- Um garoto que conheço, já esteve alcoolizado outras vezes. Algum morto?

- Felizmente não.

- Menos mal para ele – comentou, indo ligar para Miyamoto. – Alô? Takashima Miyamoto?

- Sim sou eu. Quem fala?

- Aqui é o delegado Kitamura, seu filho está no hospital. Sofreu um acidente de carro.

- Acho que houve um engano – respondeu Miyamoto com uma risada curta - Eu não tenho filho.

- Como?

- Você me ouviu, agora preciso desligar, tenho mais o que fazer – e como da outra vez, desligou.

Miyamoto realmente não se importou para o acidente, apenas pegou sua maleta e foi para o trabalho.

Logo na estrada do escritório sua paz foi interrompida.

- Miyamoto-san, Miyamoto-san!

- Logo cedo com esse “Miyamoto-san”? – reclamou.

- É muito importante! – exclamou sua secretária mirrada.

- O que é tão importante?

- Venha comigo senhor, marcaram uma reunião.

- Só espero que não seja o que estou pensando.

O que o esperava na sóbria sala de reuniões, além de seus sócios, era uma TV que exibia a foto de Kouyou como fundo de reportagem.

- Ai, não!

- O que seu filho pensa que está fazendo, Takashima-san? – perguntou um dos sócios, ríspido.

- E que tom de voz é esse, sou dono dessa empresa e seu chefe.

- Desculpe, mas já havíamos falado que seu filho era um problema.

- E agora vamos ter que bancar as conseqüências.

- Não vamos bancar nada, aquele perdido que se ferre. – sua voz estava carregada de desprezo e satisfação.

- Você sabe mais do que ninguém que se ele se ferrar nos ferramos juntos.

- Sabe que isso vai virar um escândalo e depois ninguém vai querer fazer negócios ou nos patrocinar.

- Se dermos uma boa quantia para as pessoas que se machucaram elas vão ficar caladas, nada de processos, Miyamoto.

- Você pode ser muito famoso por seus hotéis aqui, mas lá fora ainda é peixe pequeno.

- Se você quiser crescer, acoberte seu filho.

- Ainda dá tempo de falar com a imprensa.

- Estamos com sorte, ele ainda não é maior de idade.

- Pode colocá-lo em um reformatório bem rigoroso.

Todas aquelas sugestões estavam irritando-o profundamente, mas não podia evitá-las, pois estavam certas.

- Eu mato esse garoto! – ele deu as costas aos sócios e Misato veio à sua mente. “É tudo culpa sua!”, pensou frustrado. Após respirar fundo, sentou-se à mesa e encarou os sócios - Contanto que esse moleque fique o mais longe possível de mim, eu aceito mandá-lo pro reformatório.

- Perfeito, Takashima-san, vamos tomar todas as providencias necessárias.

- Odeio aquele moleque, ele deve estar rindo de mim agora. – murmurou Miyamoto para si mesmo.

É isso aí, garoto.

Não há mais o que temer, certo?

Essa viagem foi excitante.

Mas ainda não acabou, Kouyou.


Takashima BABACA Miyamoto


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Notas finais do capítulo

Será que deu pra notar que realmente DETESTAMOS o Miyamoto?
(Acho que não... ^^')
O próximo (a ter a vida estragada) é o Kai-sama, o Líder(das madeixas de princesa -q a.k.a New look pro Pledge... *¬*).
Até lá, e se puderem, deixem reviews!
Filth in the Beauty agradece!



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