- Droga. – ela voltou a chorar compulsivamente.

- Ah meu Merlin. – Emmeline exclamou abismada.

- Mas Lily no jogo você disse que...

- Eu disse que não o odiava, mas não disse que sentia algo mais. – Ela chorava cada vez mais.

- Lily por que não conta pra ele? – Remus perguntou.

- Eu tenho medo.

- Medo do que Lils? – Marlene perguntou.

- De me machucar.

- Lily, o Tiago seria incapaz de te machucar e se ele fizer alguma coisa com você o Sirius e o Remus batem nele com o maior prazer, não é meninos? – Marlene perguntou direcionada a eles.

- Pra variar sobra pra quem? Pra gente né Aluado.

- Almofadinhas. Vai me dizer que você não gostaria de quebrar a cara do Pontas?

- Remuxo! – Emmeline o repreendeu e Remus corou.

- Emme! – ele resmungou envergonhado.

- Aff... Lily eu acho que você deveria contar pra ele.

- Não sei não Lene eu ainda estou meio receosa.

- A gente esta no meio do jogo. – Marlene começou marota.

- Não Lene, por favor. – Lily implorou. – não fala nada pra ele, nem vocês. - Ela olhou para os demais.

- Mas Lily...

- Não Sirius. – ela o interrompeu. – Eu quero fazer isso sozinha.

- Por favor, não faz nada, eu quero me declarar ou qualquer coisa do tipo, mas quero fazer isso sozinha. Vamos continuar o jogo normalmente e eu penso em algo pra falar pra ele.

- Se você quer assim Lily, mas para de chorar que você já esta vermelha, agora sim você parece uma cerejinha. – Sirius brincou e Lily riu.

- Melhor assim cerejinha, EU GIRO A GARRAFAAAAAAAAAAAAAAAAA! – Sirius gritou animado.

- Sirius eu só não brigo com você porque a Lily esta rindo.

- Vou fingir que não ouvi isso Lene. Tiago x Lily

- Gira de novo Sirius enquanto ele não chega.

- Lily a garrafa não 'tá querendo girar.

- O Tiago vai ter que respondeu primeiro, caso contrario ela não vai girar. – Lily explicou a Sirius.

- .

- Que diabos você esta fazendo Sirius?

- Cantando até o Tiago chegar.

- Você não esta contado Sirius, você esta dizendo lálálálálálálá...

- Errou Lene é lálálálálálárálá.

- Tanto faz Sirius.

- Não Lene, faz toda a diferença.

- Merlin o que eu fiz pra merecer este estrupício?

- Estrupício não, sou um ser humano.

- Sei.

- Tá bom, quase sempre sou um ser humano muito lindo e gostoso.

- Como assim quase sempre um ser humano?

- Nada não Lene.

- Agora você vai falar Sirius.

- Não vou não Lene.

- SIRIUS ANDREW BLACK!

- Não é um segredo só meu Lene. – ele se encolheu.

- Você vai me falar não vai Siriuzinho? – Ela usou um tom meigo e carinhoso.

- Lene desculpa não posso, mesmo você estando ai toda manhosinha, o segredo é dos Marotos.

- Ah, então o Remus sabe?

- E... eu não di...dis...disse isso Lene.

- Emme!

- Pode deixar Lene. – Ela sorriu maliciosa. – Remuxo lindo do meu coração. – ela se sentou no colo dele de frente pra ele. – Me conta vai. – ela começou a mordiscar os lábios dele. – por favor – ela deu uma leve mordida no pescoço dele – ela cochichou no ouvido dele sedutoramente e mordeu o lóbulo da orelha dele.

- E...Emme pa...para. – Sua respiração já estava descompassada.

- Você vai me falar? – Ela deu um selinho nele e passou a língua por seus lábios.

Ele buscou os lábios dela ansiando um beijo, mas ela desviou a tempo.

- Só ganha o beijo se me falar. – ela disse a milímetros da boca dele.

- Sirius! – Remus implorou ajuda.

- Golpe baixo Emme e você Aluado que isso não consegue resistir a uma mera garotinha nem parece que é maroto.

- E você consegue Sirius? – Marlene mantinha uma expressão maliciosa.

- Claro Lene, afinal eu sou Sirius Black o gostoso, eu resisto às garotas, mas já ela resistirem a mim é difícil né, já que eu sou o mais lindo maravilhoso, o deus, o irresistível...

- Será? – Ela o interrompeu sentando no colo dele.

- O que você pensa que esta fazendo Marlene Mckinnon? – Seu tom era de falsa repreensão.

- Convencendo você a falar. – Ela selou seus lábios nos dele em um rápido beijo o interrompendo de falar.

- Será que eu consigo? – Ela perguntou cochichando no ouvido dele.

- Será Lene? – ele a segurou pela cintura de maneira nada inocente.

Ela passou a beijar a sua bochecha em direção ao pescoço.

Ao chegar no pescoço ela começou a dar leves mordidas.

- Lene. – ele gemeu.

- Vai me contar Sirius? – ela desceu mais os beijos dele em direção ao seu peito.

- Nã... não – disse em um suspiro.

Marlene passou as mãos pelo peito definido dele e desceu para o abdômen. – Me conta vai. – ela passou a língua pelos lábios dele o provocando.

- Mar...le...lene. – ele cerrou os olhos e gemeu baixinho.

- Me conta. – ela cochichou no ouvido dele e passou a língua pela orelha dele.

Marlene colocou suas mãos por baixo da camisa dele e começou a acariciar o abdômen subindo para o peito dele. – Você vai ser um bom menino? – ela perguntou enquanto beijava o pescoço dele e o acariciava.

Sirius já não se agüentava mais. – não. – ele continuou negando.

Marlene passou a acariciar as suas costas as arranhando levemente.

- Vai me contar? – ela mordeu o lábio inferior dele.

Ele buscou os lábios dela, mas ela desviou.

Marlene retirou suas mãos das costas dele e segurou o rosto dele. – Me conta! – Seus narizes já se roçavam.

Sirius tentou alcançar a boca dela novamente, mas ela segurou o rosto dele o impedindo. – Me conta e eu te beijo. – Ela chantageou.

- Eu sou...- ele já ofegava. – um...

- Um? – Ela chegou mais perto de modo que seus lábios já se roçavam.

- Animago. – ele sussurrou e Marlene acabou não ouvindo.

- Um o que? – Ela deu um leve beijo nele.

- Animago.

- COMO? – Ela gritou cortando todo o clima e saiu do colo do Sirius imediatamente.

- Emme você ouviu isso? – Quando Marlene se virou viu Emmeline e Remus no maior dos amassos.

- EMME! – Ela gritou. – Larga o Remus.

- O que? Onde? Quando? Quem morreu? – Ela perguntou meio confusa e totalmente inerte a situação.

- Você ouviu o que o Sirius disse? – Ela perguntou abismada.

- Ah claro!

- Então?

- Então o que?

- Como o que Emme, o que você acha?

- Do que?

- Do que o Sirius disse.

- Ah eu acho...er...bem...

- Você não ouviu nada né?

- Claro que eu ouvi... er na verdade não o que ele disse?

- Que é um animago, vê se pode isso.

- Ah... O QUE?

- Amiga, eu sabia que o Remus te deixava meio lerda, mas não sabia que era tanto.

- Marlene vai plantar mandagoras no ar, E QUE HISTÓRIA É ESSA DE ANIMAGIA?

- E meu beijo Lene? – Sirius perguntou com cara de pidão.

- Que beijar o que Sirius! Eu quero é saber essa historia aí de animagia.

- Mas você prometeu Lene. – ele falava com uma voz chorosa. – Se eu te contasse você me beijava.

- Mas eu te beijei Sirius.

- Quando eu falo beijar é tipo beijar saca?

- Não.

- É um beijo de verdade, nada de selinhos porque assim a única coisa que você consegue é me deixar com mais vontade.

- Depois Sirius, agora eu quero saber dessa historia de animagia.

- Qual é Lene você já fez essa chantagem antes e tudo o que eu ganhei é um mero selinho. Sabe eu quero um beijo de beijo de verdade e não só um beijo de beijo. Remus você agüenta essas garotas de hoje em dia?

- Quem foi que disse que resistiria a uma garotinha?

- Até você Remus? Ah claro, eu me esqueci, o mundo conspira contra Sirius Black, eu quase me esqueci que todos odeiam Sirius Black, por um minuto eu achei que alguém gostasse de mim, mas não, quem vai gostar de Sirius Black? Sirius Black é um excluído da sociedade, é uma pessoa que ninguém ama, que ninguém nunca vai amar.

- Começou. – Marlene disse entediada. – Lily diz pro Sirius parar, Lily? Lily? Lily! – Lily estava em estado de transe, estava estática, não piscava, não fazia nada. – Lily? – Marlene balançou as mãos na frente de Lily e ela nem se mexeu. – Lily? – Ela olhou para Emmeline pedindo ajuda.

- LILY! – Emmeline gritou.

- O que? – Ela perguntou lentamente ainda em estado de transe.

- Você ouviu o que o Sirius disse? – Emmeline perguntou.

- É eu ouvi.

- E ... ?

- Espera eu ainda estou assimilando o que ele disse... ANIMAGOS COMO ASSIM ? – Todos pularam de susto com o grito dela.

- Er... pois é Lily, eu sou um animago.

- Você?

-É.

- Você?

- É Lily.

- Mas... quando? Como? Onde?

- Bem, foi no quinto ano, como? Oxe virando, simples e onde? ... Acho que foi na sala precisa... não lembro direito.

- Que animal você é? – Marlene perguntou.

- Um cachorro.

- Não Sirius, que animal você é como animago não o animal que você já é diariamente.

- Lene eu também te amo.

- O que? É sério? Você é um cachorro?

- Sou. – Ele emburrou.

- Foi mal Sirius. – Ela deu um sorriso sem graça.

- Quem mais é animago dos marotos? – Emmeline perguntou.

- O Tiago e o Pedro. – Sirius respondeu.

- Como animagos? Vocês nem se formaram ainda. – Lily ainda não acreditava.

- Ué Lily eu achei que você já soubesse, você sempre aceitou os nossos apelidos numa boa, nunca perguntou nada sobre eles.

- Eu já me perguntei a respeito dos apelidos Remus, mas nunca imaginei que fosse por causa da animagia, tipo, você é o Aluado eu sempre entendi que fosse porque você é um lobi... – Lily parou imediatamente de falar. – Digo pelo seu probleminha peludo. – ela concertou.

- Tudo bem Lily, pode falar que eu sou um lobisomem. – Lily sorriu agradecida por ele não ter ficado bravo com ela.

- Bem Pontas eu sempre achei que fosse porque o cabelo do Tiago nunca fica no lugar, Rabicho eu sempre achei que tinha haver com um rato então eu achava que era porque o Pedrinho é tão corajoso quanto um rato, e Almofadinhas... seila, é porque o Sirius tem cara de almofada.

- Ei eu não tenho cara de almofada. – Ele protestou.

- Tem sim. – Marlene rebateu.

- Não tenho não. – ele fez birra. – você acha Aluado que eu tenho cara de almofada?

- Eu não sei de nada Sirius.

- Mas eu não tenho cara de almofada. – ele disse choroso.

- Tá bom Sirius a gente acredita, para de manha.

- Eu não pareço uma almofada, a não ser que a almofada seja tão linda quanto eu. – disse convencido.

- Nem convencido ele é, né. – Marlene comentou.

- Convencido? Quem? Onde? Eu? Imagina. – Ele disse cinicamente.

- Ninguém merece você Sirius. – Emmeline balançou a cabeça negativamente em sinal de desaprovação. – Qual animal o Pedro é?

- Um rato ué. – Remus disse.

- E o Tiago? – Lily perguntou interessada.

- Um veado

- O quê? Sério? – Ela começou a rir.

- Não Lily, ele é um cervo. – Remus disse.

- Veado, cervo, dá tudo no mesmo.

- O Pontas te mata se ele ouvir isso Almofadinhas.

- A Lily me protege, não é ruiva?

- Eu não sei de nada Sirius.

- Essa frase ta ficando comum né? – Marlene comentou.

- Por que Almofadinhas? – Marlene perguntou.

- Porque ele tem o pêlo muito macio e a pata gigante dele parece uma almofada. – Remus disse.

- Pata gigante? – Lily perguntou.

- O Sirius pode ser um cachorro, mas tem o tamanho de um urso.

- Considerarei isso um elogio Aluado.