Be My Friend escrita por milena_knop


Capítulo 11
Proposta ?


Notas iniciais do capítulo

Oii, depois de séculos voltei :D desculpa pela demora :X
Essas ultimas semanas tem sido corridas, fim de ano já né?
mas eu não abandonei a fic,continuo escrevendo!
Vou começar a postar um capítulo por semana, assim ficará melhor!
mais um capítulo, e boa leitura!



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 CAPÍTULO 11

- Então Rachel, vamos?
- Onde? Como? Ah, me desculpe, não estava prestando atenção em você...
- Ô cabeça de vento a sua, anda só assim ultimamente. - James sorriu – Mas posso saber onde você estava? – questionou, com seu sorriso torto sedutor ainda nos lábios. Abaixei meu rosto e voltei minha atenção para minhas unhas.
- Mas que metido você hein? - cutuquei seu braço – Eu não estava em lugar algum, só distraída. - ele balançou a cabeça em sinal de reprovação, ainda sorrindo.
- Sei. Aham. Acredito muito em você.
- Pára, eu já disse, que coisa! Mas... O que você estava falando?
- Eu estava convidando você para se juntar a mais alguns funcionários para irmos àquele bar rotineiro, vamos?
- Ah, não vai dar, vou sair ao meio dia e só volto amanhã.
- Vai onde? – ele esticou o braço para ajustar a sonoridade da melodia que estava sendo pré gravada dentro do estúdio, feita por uma banda local. Mordeu o lábio e soltou um riso nasalado.
- Eu não disse? Acho que dei a você muita liberdade. – eu disse.
- Será? Foi um erro? – ele deu uma piscadela em minha direção.
- Huum, deixa eu pensar... - coloquei a mão no queixo - Acho que não, eu posso lidar com você. - ele soltou uma gargalhada, que logo foi abafada por minhas mãos.
- Shiii, não viu a placa de silêncio ali não? Além de metido é cego? - recebi como resposta um beliscão na barriga.
- Ai, que foi isso?
- Viu? Foi pra você ver que não pode lidar comigo, e me responda logo onde vai. - perguntou bem próximo ao meu ouvido, o que me fez arrepiar involuntariamente. Ele se afastou para poder novamente mexer na mesa de som à nossa frente.
- Na casa de uns amigos .- respondi, também próximo ao seu ouvido.
- Amigos é? – ele riu
- E o que tem demais?
- É nesses amigos que você vem pensando ultimamente? – ele foi irônico e sarcástico ao pronunciar as palavras. Não respondi. Apenas abaixei a cabeça e sorri fraco.
- Tá deixa eu reformular a pergunta – ele arrumou sua postura na cadeira - Qual dos seus novos amigos que tem ocupado sua mente e tem te levado pra longe nesses últimos dias? – disse, arqueando uma sobrancelha.
- James, pare com isso - dei um leve tapa em seu braço direito - Não estou pensando em ninguém e chega dessa conversa.
- Tá bom. Se você diz, eu finjo acreditar.
- Vamos trabalhar rapaz. – eu disse, já desviando a atenção para a banda que estava por ali - Por favor, o vocalista .Querido, eu quero que você use mais expressão e força nas últimas palavras de cada refrão, você pode tentar? - perguntei ao microfone ao rapaz magro e de cabelos negros compridos que estava com sua banda dentro do estúdio. Ele assentiu com a cabeça e sorriu. - Ok, vamos lá, gravando!
Quando eles começaram a tocar e a cantar sob minhas sugestões, a surpresa atingiu em cheio meu colega de trabalho.
- Nossa, ficou muito melhor. - James fez cara de impressionado - Não sei porque ainda me surpreendo com você...
- É porque eu adoro surpreender. – pisquei, olhando em seus olhos, e acabamos os dois rindo baixo como duas crianças

Eu estava esperando pacientemente o elevador chegar, encarando meus sapatos pretos. Será que eu andava pensando demais mesmo? Não, James deve de ter falado só para me incomodar. Balancei a cabeça para os lados tentando afastar essa minha dúvida idiota.
Enquanto minhas mãos seguravam firme o volante e paisagens bonitas passavam pela janela, eu me sentia incrivelmente bem, e adivinha o que eu estava ouvindo? É Tokio Hotel. Eles têm sido o som que mais tem entrado em meus ouvidos nas últimas semanas.
Eu nunca havia prestado atenção no talento daqueles garotos, nem em como a voz do Bill me causava arrepios. Eu até posso negar aos outros mas não posso negar a mim. Eu pensava nele sim, mas era algo bem estranho. Apesar de toda tristeza e amargura que Bill aparentava, ele era sem dúvida uma pessoa que qualquer um gostaria de ter por perto, e eu não era exceção: Seu perfume bom (apesar do cheiro do cigarro de vez em quando), a pele lisa (minhas mãos sempre coçavam tamanha era vontade de tocá-la para ver se aquilo não era porcelana), e seu sorriso (que era como o de Tom). Ele contagiava e iluminava tudo por perto. Eu sei que nossa relação não é muito boa, mas eu queria muito que fosse diferente e não custava nada tentar inverter essa situação.
Adentrei o estacionamento de um grande restaurante. Dois pisos, as mesas colocadas ao lado de fora nas sacadas de vidro, pintado na cor dourada e completamente cheio. As belezas daquele lugar fascinavam: Lustres grandes, várias cortinas e mesas enfeitadas com belos buquês de flores. Quando tinha oportunidade, fazia minhas refeições ali. Era um restaurante bem frequentado e com uma ótima comida.
- Com licença, senhorita Levý ? - um rapaz de estatura baixa e cabelos claros, vestido formalmente, tocou em meu braço cordialmente.
- Sim, sou eu. - respondi
- A senhorita Simpson a espera no andar a cima, poderia me acompanhar por gentileza? – ele sorriu.
- Ah, claro.
- Vamos, é por aqui. – ele disse, apontando para as escadas que davam acesso ao andar superior.
A primeira coisa que vi foram os cabelos negros de Anne balançarem com o vento forte que batia na mesa localizada em um das sacadas.
- Demorou hein? Que coisa, tava comendo os talheres já. – ela resmungou enquanto eu me sentava.
- Você e sua fome descontrolada, me pergunto onde vai tudo isso, porque pra sua cintura e bunda é que não é – reclamei, cruzando os braços em cima da mesa coberta por uma toalha branca.
- Vai pra academia, isso sim.
- Preciso voltar lá também, ando relaxada comigo mesma.
- Você anda é estranha ultimamente, não te reconheço.
- Ah não! Você é a segunda pessoa que me diz isso hoje, que coisa... Eu não tenho nada, NADA ouviu? - me joguei bruscamente para trás na cadeira e bufei.
- Tá bom ok? Não falo mais nada. - Anne riu e cruzou os dedos na frente dos lábios.
- Mas é verdade, eu só estou cansada, só. E no momento com fome, vamos pedir?
- Até que enfim, faça isso por favor... - fomos interrompidas, pois o celular de Anne começou a tocar.
- Aff. – ela largou o aparelho na mesa.
- O que foi?- perguntei curiosa.
- Aquele desgraçado que me liga e quando atendo não abre a maldita boca, cara desocupado, só pode ser um fã. – eu comecei a rir.
- O mesmo número? – perguntei.
- Sim, aquele que você sabe quem é, mas não me fala – ela entortou a boca e me encarou com aqueles olhos negros.
- Eee-uu não sei de nada, não conheço, por que eu esconderia isso? Não mee-smo.
- Aham, sei – ela fez uma cara pensativa - Já te disseram que você mente mal?
- Pior que já. - sorri sem jeito e ela guardou o celular novamente na bolsa.
- Vou ao banheiro lavar as mãos, faça o pedido ao garçom? - se colocou de pé.
- Deixa comigo. – respondi, ao passo de que ela saiu e entrou no restaurante.
Enquanto procurava o garçom com os olhos pude ouvir uma musica baixa. Levantei-me da cadeira e percebi que se tratava do celular de Anne tocando dentro da bolsa. Não atender seria falta de educação, mas mexer ali também não seria certo. Decidi ignorar, mas depois de um tempo a música recomeçou. Corri os olhos pelo salão para verificar se ela estava voltando, mas não estava. Retirei o celular da bolsa e tive uma surpresa ao ver o número. Sem hesitar, atendi.
- Escuta aqui Tom bebê Kaulitz, eu não sabia que a sua época de puberdade ainda não tinha acabado. - indignada gritei ao telefone, e do outro lado só escutei sua respiração.
- Ah tá já sei, pode falar, ela não esta aqui. - girei os olhos e esperei pela resposta.
- Raa-chee-l, oi? – ele gaguejou com uma voz fraca.
- É a Rachel sim. Me responda Tom, o que pensa que está fazendo?
- Eu-u ? Nada, nada não. – ele ainda estava gaguejando.
- Pare de gaguejar e seja homem, por que você esta ligando incansavelmente para Anne?
- Eu não estava ligando para ela, eu queria falar com o ...- ele suspirou e pensou um pouco - Com o Austin, é, com meu amigo Austin, que inclusive trocou de telefone, devo ter errado o número. - senti alívio em sua voz, mas ele não me engana.
- Que Austin o que, eu te conheço seu alemão sem-vergonha, o que você quer com ela? Além de deixá-la mais irritada ainda? - perguntei indignada.
- Mas ela merece, ela me humilhou na frente dos meus amigos, aquela...
- Shiiii, não termine, então é pra ela mesmo que está ligando. Que feio, isso é coisa que menino de 15 anos faz quando os hormônios ainda estão a flor da pele por nunca ter contato com uma mulher. Ah, mas eu sempre soube que você ainda era virgem. - tentei parecer séria.
- Eu não sou virgem caraleo – ele gritou bravo, enquanto eu continha uma gargalhada ao máximo - Eu só quero que ela se irrite mais, nunca vai saber que sou eu. - disse orgulhoso.
- Mas eu posso contar. – ameacei.
- Você não faria isso comigo meu amor... Ou faria? - soltei uma risada, Tom é tão sacana.
- Eu não faria por um motivo
- Claro, porque você me ama. – disse convencido.
- Não, idiota. É porque ela me disse que iria na polícia, ela realmente está preocupada, e se eu fosse você, pararia com isso.
- O quê ? Polícia? – ele gritou – Não, ela não pode fazer isso, vão saber que sou eu, meu Deus!
- Viu só, suas brincadeiras podem ter conseqüências, portanto, pare com isso ouviu bem Tom Kaulitz? - percebi que Anne estava voltando à mesa. - Vou desliga,r ela esta vindo. Até logo, estarei aí em uma hora, beijo! - desliguei o telefone e disfarçadamente, apaguei a ligação e o coloquei dentro da bolsa de Anne antes que ela voltasse.
- Fila no banheiro? - perguntei enquanto ela se sentava.
- Não. – ela suspirou - Encontrei um amigo no caminho.
- Ah, um amigo... - balancei a cabeça para os lados.
- Já pediu? – ela perguntou.
- Ainda não. - entortei a boca ao ver a sua reação no mínimo... Assassina.
- Eu não acredito, não tô dizendo que você tá no mundo da lua? – ela sorriu e chamou o garçom.

O resto do almoço correu tranquilamente. A companhia de Anne sempre era agradável, e ela até comentou sobre o fato de seu telefone não ter tocado mais, Tom realmente caiu na minha mentira.
Eu estava saindo da rodovia para entrar em um bairro fechado, onde segundo a mensagem que Tom me mandou era o estúdio deles. Não conseguia esconder a minha curiosidade sobre o que seria o assunto da nossa conversa lá, não fazia a mínima ideia. Mais algumas curvas e enxerguei um portão enorme de ferro escuro escondendo algumas casas. Estacionei em frente e apertei o interfone no número indicado. Quem me atendeu foi Gustav com sua gentil voz, e assim que desligou, o portão começou a andar para a minha esquerda.
Era um lugar bonito, com casas maiores que o normal, cheio de árvores e canteiros de flores, e ao meu lado direito, havia um pequeno lago com alguns animais. Segundo instruções, eu deveria seguir quatro casas a frente e dobrar a esquerda. e assim o fiz. Reconheci o carro de Tom e estacionei ao lado. Peguei minhas coisas e saí, analisando a casa a minha frente, feita de tijolos, com janelas e portas brancas.
Olhei meu reflexo no carro preto e verifiquei se estava tudo certo. Eu vestia uma camisa branca bem comprida sobre uma meia calça preta e botas de cowboy. Arrumei o cabelo e fui até a porta onde Tom já estava parado com seu maravilhoso sorriso. Lhe abracei e este me mandou entrar.
- Por favor, não comente nada sobre o que aconteceu hoje pela parte da manhã, Jost está aqui e ele não pode saber. - cochichou em meu ouvido, e quando o encarei, ele estava fazendo aquela carinha que para qualquer ser humano normal do sexo feminino era impossível lhe dizer não.
- Tudo bem. - abri bem o sorriso e apertei com força suas bochechas muito convidativas.
Logo que entrei me deparei com um conjunto de sofás azuis onde estão sentados Georg, próximo da porta, com Jost e Gustav sentado em um sofá mais adiante. O interior do local é exatamente como o exterior, com tijolos e pintura branca. Não consigui enxergar o resto pois estávamos em uma sala, onde mais a frente havia uma porta que certamente daria passagem aos outros cômodos do local.
Estavam todos muito a vontade, mais exatamente deitados do que sentados, mas olhavam para o mesmo lugar: Para mim. Senti que já estava ficando levemente corada. Não gostava de ser o centro das atenções. Tom me fez sentar em um dos sofás ao seu lado.
- Como está querida? - Jost foi o primeiro a falar sorrindo. Ele era um homem realmente muito bonito e atraente e sexy... Se concentra Rachel!
- Muito bem. – eu disse. Tom se mecheu ao meu lado, se acomodando a sua maneira, ou seja, ocupando quase todo o espaço.
- Que ótimo... Então, você deve estar se perguntando o que queremos com você não é? - respondi afirmativamente com a cabeça e ele continuou. - Temos algo muito sério para lhe propor – ele se ajeitou na cadeira e Georg faz a mesma coisa, seria um sinal de nervosismo? Gustav também me olhou atento, como se quisesse gravar minha reação a cada palavra que Jost dizia. Acho que estou ficando paranóica.
Olhei para o chão , e algo me veio a mente como um flash: E o Bill? Só agora fui dar por sua falta. Olhei para Tom que estava fumando, e quando pensei em abrir a boca, Jost me interrompeu.
- Como você ficou sabendo, Bill não está no seu melhor estado de saúde - me olhou, e com isso, balancei a cabeça para que ele prosseguisse. - OK, nós temos um contrato com a gravadora que diz em uma de suas clausuras que dentro de um ano e meio a banda deverá compor e gravar um novo CD.
- Sim. - respondi para que vissem que estava prestando atenção.
- E se esse contrato for quebrado, nos cobrarão uma multa de enorme valor. Você deve saber disso não é? - ele parou. Olhei para Tom que se sentou no sofá, jogando o cigarro fora.
- Meu irmão não consegue compor, devido a sua situação. – ele se pronunciou.
- Se ele escrevesse música agora, teríamos uma alta taxa de suicídios de fãs do Tokio Hotel. - Gustav ironizou.
- E é ai que você entra. - Georg concluiu, inclinando seu corpo para frente e me olhando nos olhos. Maldito, perdi a noção de como se faz para respirar, por que tem que ser tão bonito?
- Eee-uu?
- Sim meu bem, você. Você aceitaria ajudar meu irmão a compor? Eu sei da sua extrema capacidade para isso. - Tom agora me encarava sério, mesmo estado de todos na sala. Olhei para cada um e respirei fundo.
- Olha, você não precisa aceitar se não quiser. - Jost disse.
- Não é isso, é que...Vocês têm certeza que querem a minha ajuda?
- Absoluta. - Tom respondeu, me olhando. Pude ver por seus olhos que eles imploravam pra que eu aceitasse. E bom, pensando bem não me custaria nada, eu adorava compor e ainda estaria ajudando meu amigo.
- Tudo bem, por mim está aceito. - todos sorriram e respiraram aliviados. - O que Bill acha disso? Por que ele não veio?- imediatamente suas posturas voltaram a se tornar rígidas com a minha pergunta. Tom pigarreou.
- Ele não quis vir, e ele – fez uma pausa - Ele não sabe disso ainda. - terminou rápido, como se estivesse se livrando das palavras.
- Como? Ele não sabe? – questionei, olhando todos e esperando uma resposta.
- É, achamos melhor te perguntar antes e só depois de termos certeza contar a ele. – Tom respondeu.
- E ele aceitará?
- Claro que sim, e só uma questão de tempo. - Tom tentou ser o mais convincente possível, mas sei que me esconde a verdade.
Depois de toda a tenção ter passado, ficamos conversando animadamente. Os meninos eram muito divertidos, pareciam mais três crianças do que adultos de 20 e poucos anos.
- Quero te mostrar uma coisa que fiz ontem a noite, vou buscar. – Tom disse, se afastando. Estávamos sentados perto da televisão, onde Gustav e Georg travavam uma batalha no videogame.
- Ah droga, esqueci meu computador em casa com as composições. - olhei para Tom sem entender do que se tratava e ele explicou. - Eu tinha feito uma composição muito maneira ontem, e queria muito te mostrar, mas esqueci em casa e não posso sair daqui! Logo mais teremos que dar uma pequena entrevista ao telefone e tenho que estar presente. – ele bufou
- Que coisa! – eu disse.
- Mas você faria um favor? – ele se animou rapidamente. Arqueei uma sobrancelha para que ele terminasse. - Poderia ir lá em casa buscar? É pertinho, te dou o endereço e você vai. – ele abriu seu melhor sorriso.
- Tudo bem, mas como acharei isso? Tem alguém em casa?
- Bill está lá, mas provavelmente está dormindo. Eu te digo onde você deve ir, ah vamos, não é difícil assim!
- Tá ok, me dê o endereço. - Tom saiu sorridente à procura de um papel.
E bom, se o Bill está dormindo eu não tenho com o que me preocupar. Ou tenho?


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Notas finais do capítulo

E então?
o próximo capítulo será tenso :X
gostaram desse?
comentários?
até semana que vem!
Beiijinhos ;*



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