One In a Million escrita por Neline
Notas iniciais do capítulo
Amores! Então, fanfic novinha, eu particularmente sempre tive One in a Milion como meu projeto favorito, mas vamos ver o que vocês acham!
Enjoy ;*
Oh My God! Mal posso acreditar que estou desembarcando em Nova York. Imaginem um sonho se realizando. Moro no Brasil, deprimente, é eu sei. Porém, estou fazendo meu intercâmbio para, logo logo, vir morar aqui. Eu espero. Um passo de cada vez Blair Waldorf. Se acalme e desça do avião, um pé na frente do outro, sem tropeçar. Olhei em volta com um sorriso no rosto.
Comecei a andar pelo aeroporto, abismada com tudo aquilo. Por incrivel que pareça, podia se andar por lá, tranquilamente, com um anel de diamante e ninguém lhe assaltava! Isso seria um milagre em São Paulo. Olhei para trás, procurando alguém que tivesse vindo me buscar, quando tropecei. Reflexos... reflexos... estiquei a mão e me apoiei na primeira coisa que apareceu na minha frente. Infelizmente, não era um pilar, e sim um homem. Eu estava há alguns centimetros do rosto dele, com as mãos em seu peito. Detalhe: tinhamos caido, e eu estava em cima dele.
- Você tem algum problema? - Eu não consegui falar nada. Estava estática, parada. Eu olhei o rosto dele. Certo, acho que gosto ainda mais dos Estados Unidos. - Garota, você é surda? - Esqueça.
- Não, eu não sou surda! - Ele meio que me empurrou.
- Dá pra sair de cima de mim? - Eu o atendi, pegando minha mala do chão e esperando um pedido de desculpas. Foi um acidente, e ele foi muito mal educado comigo! - Você deveria olhar por onde anda. - Ele falou, em um tom calmo.
- E você não deveria sair correndo em um aeroporto cheio de gente! - Vamos garoto-lindo-e-mal-educado, responde essa!
- Olha só, se você quisesse me agarrar, era só ter dito, não precisava criar toda essa história. - Ele falou, no meu ouvido, fazendo com que cada parte do meu corpo se arrepiasse. Foco, B., foco.
- Idiota! Você é um completo idiota! - Eu franzi o cenho. - Quer saber, não vou disperdissar meu primeiro dia nesse pais maravilho discutindo com um grosso como você. - Falei, dando as costas e indo embora.
Me senti envergonhada. Eu acho que aqueles corredores de boas-vindas deveriam ser proibidos. Aquele monte de gente me olhando com esperança nos olhos, e depois revirando os olhos, decepcionados. Porém, um homem com uma placa "Blair Waldorf - Brasil" me animou um pouco. Entramos no carro. Ele era o meu "pai temporário".
Fomos até a casa em silêncio quase absoluto. ele apenas me pediu como foi a viagem e se o Brasil era bonito como nas fotos. Ao chegar na 'minha' casa, fiquei feliz por ter escolhido o homestay. Era uma casa linda e muito sofisticada. O homem abriu a porta para mim. A sala era pequena, mas aconchegante. Logo do lado, havia a cozinha. Lá estava uma mulher, com os cabelos presos em um coque mal feito, alguns fios caiam no rosto, ela olhou para mim com um grande sorriso no rosto e eu conclui: dseriamos boas amigas.
- Olá! Blair, correto? Me chamo Ewelin, prazer em conhece-la. - Sorri.
- Prazer Ewelin. Obrigado pro me receber. - Olhei discretamente em volta, concluindo que sim, a casa era fabulosa.
- Você parece americana! Seu inglês é ótimo! - Gargalhei.
- Obrigado. - Ela pegou meu braço fraternalmente e me guiou até a escada.
- Venha, vou lhe mostrar seu quarto. - Subi as escadas e entrei na segunda porta do corredor. O quarto era lindo. - Espero que seja do seu agrado.
- É lindo, obrigada. - Sorri.
- Vou lhe deixar a vontade para arrumar suas coisas. - Ela falou, saindo do quarto.
Depois de algumas horas, terminei de colocar todas as minhas roupas no armário. Ewelin veio avisar que a janta estaria pronta em alguns minutos. Eu desci para ajudar. Enquanto colocava os pratos na mesa, ela me olhou calmamente.
- Querida, espero que não se importe, mas teremos alguém que não estava no programa de viagens. Meu filho está vindo do Canadá e ficará aqui até o apartamento que ele comprou estar pronto. - Minha mente queiria pedir se eu ia ter que dividir o quarto, mas minha educação me deixou dizer apenas...
- Sem problemas. - A mulher sorriu, e foi até o fogão, quando a campainha tocou. - Inferno! Tenho que mexer esse creme, pode atender para mim? - Assenti, indo até a porta.
AH NÃO! Isso não pode estar acontecendo! O que, diabos, ele está fazendo aqui? Será que é um psicopata e me segui desde o aeroporto?
- Você?! - Dissemos quase ao mesmo tempo. Ewelin chegou, de braços aberto.
- Filho! Seu desnaturado! Nunca mais veio me ver! - Ela o abraçou e... espere, FILHO? Ah não, ah não! Por que ele? Justo ele?
- Mãe... negócios, você sabe disso. - Ele falou enquanto ela se afastava, olhando para o relógio.
- Ah, esqueci de buscar a pizza! Pode por a mesa para mim Blair, eu vou no mercado. - Assenti, olhando para o homem que estava parado com um sorriso debochado. - A ajude Chuck, ela não sabe onde estão os talheres.
- Sim mãe. - Ele falou, enquanto a mulher fechava a porta.
Fui até a cozinha e achei um copo. Eu precisava de água. Minha garganta estava seca. Enchi o copo e o tomei, vendo que o cara estava parado no vão da porta.
- Perdeu alguma coisa? - Ele se aproximou em passos lento.
- Difícil perder algo já que a casa é minha. - Ela falou com um sotaque levemente canadense.
- Você é tão imbecil. - Disse revirando os olhos.
- Não parecia pensar isso quando me agarrou no aeroporto. - Me escorei no balcão.
- Olha só, eu não lhe agarrei foi um acidente! - Praticamente gritei.
- Tem certeza? - Ele perguntou se aproximando.
- Absoluta. - Minha voz saiu trêmula. ele estava a um passo de distancia de mim. Porém ele deu um passo e adivinhe? ele estava parado na minha frente.
- Não me convenceu. - Olhei, atônita, enquanto ele colocava um braço de cada lado do balcão e encostava seu lábio no meu pescoço.
Adivinhem o que aconteceu? Eu derrubei o copo de vidro no hão, encima do pé dele.
A vingança de uma desastrada! HAHAHAHA!
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Então, o que acharam?
A vingança de uma desastrada o/ é minha frase de vida AHSHUSHAU'
Bem, deixem reviews amores!
XOXO. Neli ;*