Maldito Mestre. escrita por Arizinha


Capítulo 21
Capítulo 21 - ...Há fogo!


Notas iniciais do capítulo

* Rá! Todos os comentários foram respondidos dessa vez, *--*
* Não tentem me maatar depois de ler isso, mas eu postei o capítulo errado da última vez, então, quem não viu o amasso do Eddie e da Bella, volte e leia de novo e,
* Espero que sejam bem, bem abertas aos vários sentidos de fogo...



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Eu tossi enquanto corria pro andar superior, a fumaça não estava tão espessa na parte de baixo quanto estaria na de cima, mas eu precisava ir até a sala de matemática.

Eu dobrei pra direita rapidamente, adentrando feito uma louca no corredor escurecido e barulhento, indo em direção a sala.

Eu abri a porta e ele não estava lá, eu sabia, não queria acreditar, mas era óbvio que ele havia ido pro andar de cima, pra sua sala.

Eu passei pelos corredores vazios outra vez, subindo as escadas pro segundo andar, era tudo preto. Estava uma fumaceira desgraçada no corredor e eu precisava passar por ela pra ir até a porta da sala de aula.

Não foi difícil passar por ela, nem entrar com velocidade inumana ali. O complicado mesmo foi ver o fogo inteiro saindo em um bafo quente até minha pele ou então comprovar que Edward não estava ali.

O ar de meus pulmões parecia ter evaporado quando sai de lá, e o fogo parecia já estar vindo para os corredores.  Eu estava me sentindo sufocada enquanto corria pras escadas, eu estava sem ar algum. Meus pulmões doíam e eu parei no corrimão da escada, tentando me manter acordada.

Eu sabia que era difícil, eu já me sentia tonta demais. Eram as paredes rodando, junto com meus pensamentos. Eu queria saber se Edward estava bem... Quase morrendo sufocada eu tinha uma vaga idéia de tudo que eu poderia fazer e não fiz: só que de um jeito tão maldoso e cruel, a primeira coisa em minha cabeça, era a droga da palavra amor. Eu nem achava que ela existia... E agora, eu me perguntava por que nunca disse que eu o amava?

Eu me sentia zonza demais, desacordar foi fácil... Eu senti a pedra dura quando minha cabeça. E tudo escureceu.

(...)

Uma vez, em livro, eu li que a morte era fácil, pacífica. Era simples como um mergulho sem volta de um penhasco, entretanto, a vida... Bem, era bem mais complicada.

Bip. Bip. Bip.

Bip. Bip. Bip. Bip.

Bip. Bip. Bip. Bip. Bip... Caralho!

Eu abri meus olhos, sonolenta – e mal humorada. Dando de cara com um quarto branco e vazio. Ótimo! Eu fui parar num hospital.

O aparelho em meu rosto estava incomodando. Eu fiz uma careta pro gosto amargo em minha boca... Eu olhei em volta. Eu só via janelas, portas, um sofá com Edward... Hm... Ok.

“Hei! Psiu!” eu chamei, sorrindo. Ele estava todo torto no sofá com um colete azul marinho, um suéter cinza e calça jeans preta. “Heei. Edward!”

Ele sacudiu a cabeça, abrindo os olhos vagarosamente. Seu olhar foi rapidamente pro meu rosto e eu sorri, o abanando. “Bom dia, bela adormecida.” Brinquei.

“Isabella!” ele exclamou, vindo até mim. 

“Olá.” Cumprimentei, esperando um beijo, um abraço...

“Que você tem na cabeça, sua doida?” inquiriu furioso. “Entrar em um prédio em chamas, Isabella? Sabe o quanto isso é perigoso? Você podia ter morrido!”

Eu o olhei, chocada. Brigar comigo? É isso que eu ganho por tentar salvá-lo?

“Eu entrei porque eu achei que v-“ ele me cortou.

“Você achou que ser impulsiva era legal! Tem noção do susto que deu em todo mundo? Você quase morreu sufocada, caiu um jogo de escadas e ainda abriu a testa naquela droga de janela!” ele disse, muito, muito bravo.

“Não brigue comigo!” eu levantei a voz. “Você... Você... Seu... Mal agradecido!” gritei realmente brava. “Eu entrei naquela porcaria daquele prédio pra salvar sua vida! Eu nem vi você saí!”

“Não!” ele berrou. “Você quase acabou com a sua!”

“Por... Que...” eu perguntei meio separado por um suspiro. “Você está fazendo isso comigo?”

Seu olhar que era extremamente irritado se desfez, levemente e ele segurou meus ombros: “Eu. Não. Suporto. A. Idéia. De. Te. Perder!” ele berrou, chacoalhando um pouco. “Você tem noção do que eu passei nesses dois dias, Bella?” perguntou sua voz tremida, rouca e baixa. “Eu quase morri... Bella, por favor, você não pode se arriscar desse jeito... Eu... Eu não vou agüentar!” exclamou, passando a mão pelos cabelos.

Eu toquei sua bochecha, levemente, impulsionando meu corpo pra frente, sendo presa pelos aparelhos que eu tirei rapidamente. Ele me olhou, sua expressão cansada e tensa me fez sorri minimamente. “Eu...” eu suspirei. “Sinto muito.”

Seus olhos se arregalaram levemente e seu rosto se contraiu em uma careta estranha. Eu enruguei o cenho antes dele se virar pra mim, levemente hostil.  “Cadê a Bella orgulhosa que nunca pede desculpas?”

“Ah.” Fiz pouco caso, mordendo o lábio inferior. “Está por aí, sabe?”

Ele sorriu, mas logo bufou e me encarou nos olhos, passando uma mão por meu braço, até subir e ficar parada em minha nuca. “Por favor...” ele sussurrou baixinho, aumentando nossa proximidade, seus lábios quase tocando os meus. “Não me assuste mais daquele jeito.”

Eu levantei o canto de minha boca em um pequeno sorriso. “Você quase me fez enfartar primeiro, lembra?”

Ele sorriu, puxando minha nuca até meus lábios tocarem os dele em uma carícia suave. “Pare de roubar o papel do príncipe encantado, Bella.”

“Então não suma num prédio em chamas como uma donzela indefesa...” provoquei, murmurando.

Ele sorriu torto. “Você quase morreu sufocada.”

“Por sua culpa, onde você esteve?” perguntei, tentando manter o ritmo de meus pensamentos nivelado, a verdade é que minha cabeça estava longe e meus olhos não desviavam de sua boca.

“Eu sai pouco depois de você entrar... Nós devemos ter nos desencontrado.” Ele suspirou. “Bella foi terrível... A...” ele nos separou, me olhando nos olhos. “A sensação de impotência! Você entrou naquela droga de colégio e eu não pude ir atrás de você... Os bombeiros te tiraram de lá... E ver você desacordada... Foi péssimo!” ele suspirou novamente. “Tente se manter bem longe de perigos, garota, você é azarada demais pra ser heroína.”

Eu bufei indignada e ajeitei minha postura. E óbvio, lhe bati no ombro. “Eu não sou azarada!”

“É sim!” ele riu e me beijou levemente, deixando sua mão descansar ao lado de minha bochecha. “Estupidamente azarada.”

Eu revirei os olhos, sentindo seus lábios macios investirem suavemente contra os meus. O alívio tomou conta de mim quando senti o beijo suave compartilhado com ele. Ele mordeu meu lábio inferior colocando a mão em minha nuca.

“Errãn.” Um pigarro acabou nos separando. “Bom dia?” meu pai perguntou irônico.

Edward enrijeceu imediatamente levantando num pulo. “Olá, senhor, senhor pai da Bella!” disse, quase fazendo uma continência.

Charlie provavelmente segurou o riso por meio ao bigode potente de seu rosto e cumprimentou com um aceno de cabeça. “Er... Eu estou indo lá.” Edward se despediu, passando pela porta.

Aliás, impossibilitado de passar. Charlie o trancou com seu corpo. “Rapaz,” disse coma voz grossa. “Obrigada por cuidar dela.” Ele cumprimentou, estendendo a mão pro meu futuro namorado.

“Obrigada, Senhor Swan.” Agradeceu Edward, passando pela porta.

Eu olhei chateada em direção a mesma. Cadê o beijinho de tchau?

Charlie sorriu sentando-se do meu lado. “Não se preocupe.” Comentou. “Ele deve apenas ter ido à lanchonete. Ele não saiu nunca de perto de você.”

Eu sorri de canto.

“O que você fez foi muito perigoso, Bella.” Charlie suspirou, me abraçando. “Sua mãe quase morreu.”

“Desculpe.” Murmurei.

Meu pai sorriu. “Você está de castigo!” ele comentou como quem diz: ganhou um prêmio! “Pra sempre.”

Eu gargalhei dessa vez. “Obrigada!” Ele levantou e foi em direção a saída.

“E a propósito: Você não tem aula até segunda-feira que vem o que infelizmente significa que o baile foi cancelado... Outra vez.”

“Por quê?” enruguei o cenho.

“A perícia está trabalhando no caso.” Explicou.

“Por quê?”

“Bella foi proposital. Eles explodiram uma bomba caseira lá dentro.”

“O que?” exclamei, chocada.

“Forks não é mais a mesma, garota...” comentou, saindo do quarto e me deixando boquiaberta. Que loucura é essa?

*

“Mãe, foi só um cortezinho...” a tranqüilizei, na porta da escola.

Sim, eu, com dezessete anos fui carregada pra escola pela minha mãe! Ridículo? Quase nada! Até porque ela teve, pelo menos, o bom senso de me trazer de carro... Mas enfim!

“Um cortezinho? Eles deram cinco pontos na sua testa! Como um tecido rasgado!” ela dramatizou.

Eu suspirei. “OK, mãe, ok.” Peguei minha mochila jeans do banco traseiro e pulei pra fora do carro.

A escola estava cheia de gente aproveitando o sol na frente, elas todas estavam levemente apáticas. Forks High School havia levado um susto enorme ao saber desse incêndio, e principalmente por saber que foi uma bomba caseira.

Eu gostaria de saber como ela explodiu. Bombas caseiras só explodem quando mexem nelas, não é?

Minha testa ainda tinha pontos. Terríveis, grandes e pretos. Eu os tiraria na quarta-feira. Edward havia passado todo o fim de semana comigo e ele me convidou pra passar à tarde após a escola com ele, em seu lindo apartamento.

Rose, Alice, Emm e Jazz quase piraram comigo quando saí do hospital. Eu nunca havia os visto tão preocupados antes, realmente acho que ter entrado nessa droga de escola quando ela estava em chamas tenha sido uma idéia má. Realmente má.

Passei pelo estacionamento calmamente, acenando suavemente pra alguns conhecidos.

“Hei, Bella!” me chamaram. Virei levemente pra trás, não reconhecendo a voz.

“Quil?” perguntei, em choque, correndo pra abraçá-lo. Ele gargalhou do meu ataque e me deu um abraço super acolhedor, me fazendo girar três vezes no ar junto com ele. “Meu Deus! Você está beem!”

“É óbvio que estou bem.” Ele revirou os olhos, sorrindo. “Isso tudo é adrenalina, mas você...” ele fez uma cara de choque. “Você, garota, é demais! Você queria roubar minha cena, não é?”

Eu ri e lhe bati no ombro. “Engraçadinho.”

“Como você está?” perguntou, caminhando comigo até a entrada do colégio. Suas mãos abraçavam meus ombros.

“Bem. Quer ver meus pontos?” sorri.

“Quero!” fingiu animação. Levantei minha franja e ele observou atentamente meus cinco pontos. “U-au! Quer ver a minha?”

Eu enruguei o cenho e sorri. “Quero.” Ele gargalhou e levantou a cabeça.   Eu não via nada.  “Não estou vendo!”

Ele sorriu. “Essa é a graça. Eles tiraram pelo meu nariz!”

“Há-há-há.” Ironizei. “Vamos, Quil, eu agüento.”

Ele sorriu verdadeiramente dessa vez. “É sério. Tá um pouco dolorido agora, mas ficou muito melhor do que se eles tivessem recortado minha cara.”

Eu sorri e sacudi a cabeça. “Você continua o mesmo, seu idiota metrossexual.”

Ele riu. “E você a mesma irritadinha de sempre!” ele deu de ombros, entrando na aula de biologia comigo e sentando-se do meu lado. “Sentiu falta de seu colega?”

“Você está brincando? Eu morri de saudades!” eu briguei. “Bem dorme a aula inteira!”

Ele riu. “Ouvi muitas coisas sobre você, garota, sabia disso?” perguntou. “Coisas como você ter seis dedos no pé direito, ter um olho escondido embaixo da sua franja e,” ele parou, teatralmente, brincando comigo. “O mais assustador de todos: você ter um caso com o professor de biologia!”

Eu botei a mão no peito, dando um gritinho assustado: “Disseram isso sobre mim?” brinquei. “Quero dizer: Como eles sabem dos meus seis dedos?” Quil riu e eu ri de canto. “Que gentinha bem fofoqueira, hein? Você mal se recuperou e estou sobrecarregando seu cérebro.”

Ele me olhou de canto e bateu na minha cabeça. “Não retribua, estou me recuperando.”

Eu bufei e ri dele, dando um suave encontrão em seu ombro. Edward entrou na sala e eu nem havia visto que ela estava cheia. Muito menos que havia batido ou que Rose e Alice não havia chego hoje. Faltando aula? Que estranho.

“Bom dia, turma.” Ele cumprimentou automático. “Como vocês sabem, a policia está investigando o incêndio proposital aqui no colégio e eu, sugiro, que o culpado se entregue.” Ele disse, mexendo em suas coisas. “A pena será mais leve.” Ele deu de ombros.

A turma começou a fazer murmúrios sobre o assunto. Todos ainda estavam muito agitados com essa idéia.

“Hei, professor,” Tanya perguntou. “Foi uma bomba que explodiram ali, não foi?”

“Sim.” Ele disse, sentando, pra começar a fazer chamada.

“Você tem idéia de quem tenha sido?” Bem perguntou curioso.

“Não.” Respondeu, vagamente.

“Mas foi quase pessoal, não é?” Quil quis saber, sorrindo com seus dentes tão ridiculamente brancos. “Quero dizer, foi na sua sala.”

“É!” Kate disse meio horrorizada. Seus cabelos loiros platinados estavam lisos e bem penteados em uma colinha, enquanto ela tinha os olhos castanhos extremamente arregalados. “E se você estivesse lá?”

“Eu acho que quem explodiu a bomba,” Edward disse, direcionando seus olhos da ficha de chamada pra onde Kate estava. “tinha esperança de que eu estivesse lá.”

A turma explodiu em sussurros agora e meu estômago apertou. Tentativa de homicídio?

“Colégio barra pesada, hein?” Quil sussurrou.

“Senhor Ateara e Senhorita Swan, calados, por favor? Ou vocês não querem que eu faça a chamada hoje?” Edward quis saber, me mandando um olhar frio.

“Senhor Cullen.” Arremedei, sorrindo de lado. “A turma inteira está conversando. Por que justo eu tenho que calar a boca?”

Quil quase furou minhas costelas.  “Porque eu estou mandando.” Assoviou.

“Grande coisa...” murmurei.

“Detenção!” ele disse, me olhando avidamente.

“Não!” me choquei.

Ele me olhou e sorriu de canto, quase um não sorriso. Apenas uma pontinha levantada no canto da boca. “Esteja aqui as três.”

Eu bufei, irritada.

“Vocês se pegam.” Quil disse, imediatamente. Fazendo Edward engasgar com o chiclete. “Ah, Deus! Vocês realmente se pegam! Jacob vai pirar.”

Eu agarrei o colarinho de sua camiseta. “Shiu!” rosnei. “Ninguém pode saber disso.”

Ele sorriu. “Eu não ia contar.”

Eu enfiei o meu rosto entre minhas mãos. Ele não pode contar.

*

Deslizei calmamente pelos corredores vazios de Forks High School, caminhando com meus all stars pretos em direção a sala 29, onde agora, era a minha aula com Edward.

Minha calça jeans preta colada contrastava suavemente com a minha blusa bege estilo regata, que tinha uma flor de um tecido leve na junção do meu busto com a minha alcinha.

Eu sorri antes de ajeitar a alça de minha mochila no meu ombro e entrar na sala de aula aparentemente vazia do meu professor sexy de biologia.

Eu fechei a porta atrás de mim e larguei minha mochila numa classe qualquer. Enruguei o cenho quando não avistei Edward em lugar algum.

“Mas...” Eu dei meia volta e dei de cara com ele atrás de mim, eu não tive tempo de parar e acabei tombando contra seu corpo. “Hei.” Me chateei.

Ele sorriu. “Você não olha nem pra onde está indo.” Revirou os olhos.

Um sorrisinho de desdém nasceu em meus lábios enquanto eu apoiava meus braços em seus ombros pra me equilibrar e dava um beijo suave em seus lábios. Ele apertou minha cintura com seus braços, enquanto dava meia volta comigo parcialmente em seu colo.

“Onde estamos indo?” perguntei.

Ele sorriu. “Pra o meu apartamento.”

“Hm. Ok.” Eu disse antes de segurar seu corpo pra ele parar, fazer a volta e pular em suas costas.

“Deus!” ele disse, fingindo carregar muito peso. “Que você anda comendo?”

“O mesmo que você, engraçadinho: nada.” Provoquei.

Ele paralisou e rosnou levemente. “Você vai se arrepender disso.”

Eu sorri. É o que eu mais quero na viiiida, meu beem!

*

“Edward, eu acho que quando você falou em comida... Não era bem isso que eu estava pensando.” Ele riu. Eu bufei, eu estava esperando ser a comida...

Mas, assim que chegamos em casa, Edward foi pra cozinha e voltou com um pote de Doritos e creme mussarela.

“Você não gosta de doritos?” perguntou, divertido. Eu revirei os olhos e passei um dedo no queijo.

“Você me entendeu.” Disse, sem me sentir nada constrangida.

“Sabe,” ele riu depois de um tempo. “É estranho estar tão bem com você, faz tempo que não discutimos.”

“É que eu estou seduzindo você pra passar de ano.” Pisquei e ri. “Onde estão suas provas? Juro que não vou tentar catar o gabarito enquanto você estiver no banheiro.”

Ele tinha um sorriso nos lábios quando respondeu. “Estão prontas no meu computador.” Comentou.

“Hm... Irresistível.” Sorri, engatinhando até onde ele estava no sofá da sua sala, abraçando sua cintura e encostando minha cabeça em seu ombro.

“Você acha que foi proposital?” perguntei depois de um tempo, relembrando a aula de hoje. “Quero dizer... O que aconteceu na escola, o incêndio...”

“Sim.” Ele comentou, acariciando meus cabelos. “Tenho certeza que foi. E era pra eu estar naquela sala, foi uma tentativa de homicídio.”

Um calafrio passou pelo meu corpo. “Tem certeza disso? Você tem idéia de quem tenha sido?”

“Claro que sim.” Ele suspirou. “Bella, metade dos alunos me odeia... E isso é o piro de tudo, a lista é gigante!” Ele sacudiu a cabeça, chateado.  Seu celular tocou e ele se esticou até a mesa de centro. “Sim? O que? James, nem pensar. Volte pra casa! Onde você está? James!” ele bufou, jogando o aparelho na mesa novamente.

“Que aconteceu?” perguntei, enrugando o cenho.

“James anda estranho desde que o incêndio aconteceu.” Ele deu de ombros. “E agora ele disse que chegará tarde em casa.”

Eu enruguei o cenho, Um milhão de coisas passando pela minha cabeça. Acabei as chutando pra algum outro lugar. Longe.

Eu suspirei. “Que horas são?”

“Sete.” Respondeu, encarando o relógio.

Eu me remexi no sofá e levantei. “Tenho que ir.”

“Você vai me abandonar?” ele perguntou se fingido de ofendido.

Eu sorri. “Eu tenho pais e, a menos que eu tenha uma boa razão pra chegar tarde em casa, tenho que ir. Agora.”

Ele enrugou o cenho, levantando. “Vamos resolver isso então.”

Eu levantei também, com o canto da minha boca levantada. Porém, eu achei que ele fosse me levar pra casa só que ele resolveu me dar o motivo pra ficar, aparentemente.

Sua mão foi pra minha nuca, segurando os cabelos dali com precisão suficiente pra determinar os movimentos da minha cabeça, sua outra mão agarrou minha cintura e me puxou pra si, me beijando imediatamente.

Minhas mãos foram pro seu cabelo e eu me surpreendi realmente quando ele me empurrou pro sofá e engatinhou sobre meu corpo. Suas mãos estavam comportadas em minha cintura, enquanto as minhas – desesperadas – estavam perambulando por suas costas de alto a baixo.

Ele tirou a mão de minha cintura, assim como retirou sua boca da minha. Ambas seguiram pro meu pescoço. Sua boca contornava suavemente meu lóbulo com a língua e sua mão agarrava meu pescoço, fazendo carinhos com o polegar.

Não foi difícil perceber onde queríamos chegar. Ainda mais depois dele ter carregado sua mão pelo meu braço até ela alcançar a barra da minha blusa. Eu arqueei suavemente as minhas costas, fazendo a ação “Pelar a Bella” fica ainda mais fácil pra ele.

A blusa deslizou por meu braço suave como pena e meu sutiã tomara que caia de bolinhas azuis ficou a mostra totalmente. Edward riu olhando pra a minha peça íntima. Eu dei de ombros. “Que é?”

Ele riu e mordeu o meu lábio inferior. “Super sexy.” Ele sugou minha boca.

Eu fui obrigada a arquear meus lábios em um sorriso levemente sem jeito. O meu professor de biologia puxou minha cintura e me sentou no sofá sobre seu colo. Seus beijos estavam meu pescoço ainda e suas mãos foram até meu rico traseiro não-muito-malhado e me levantaram.

“Onde estamos indo?” perguntei, voltando minha cabeça pra sua e agarrando seus ombros com meus braços.

“Pro meu quarto.” Ele soprou em meu ouvido, fazendo até o último pelo do meu corpo eriçar. “E eu não vou deixar você sair de lá até amanhã... À tarde.”

Eu sorri e mordi levemente seu pescoço. Essa é, com absoluta certeza, uma boa razão pra eu ficar.


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Notas finais do capítulo

Olá! Geente, vocês neem imaginam o que aconteceu: PASSEEEEEEEEI DE ANO! TCHAU, TCHAU, TCHAAAAU COLÉGIO! NEVER AGAIN ENSIONO MÉDIO! RÁÁ

Chupem essa manga, professores, chupem! òó

Ok, acabou! Mas isso é ótimo! Ótimo mesmo! Porque assim eu estarei mais presente aqui, mais envolvida.

Enfim! Estou revoltada!
Quem vê The Vampire Diaries sabe! Afinal o que diabos a Nina Dobrev (Elena/Katarien) tem que eu não tenho? Gente, ela beijou TODOS os gatos do elenco! Só o irmão dela escapou e eu não duvido que eles tenham um caso!
Pelo amor de Deus! Ian Somerhalder, o Damon, é PERFEITO! E o o Paul Weasley? Gentee! Mas o que me deixou puta mesmo (além da TPM) foi o Taylor Kinne! O mais novo personagem da saga! Ah, ódio!

Ok, passou! UAHUAHSA Gente, quero, encarecidamente duas coisas: NÃO ME MATEM, primeiramente.

E segunda: Beeeeijos especiais Aysla! Obrigada pela recomendação!

Ok, chega, já está enorme de novo.

Beeijos! eu amo todas vocês! b29;