Um Laço para nos Unir escrita por -Gabriela-


Capítulo 14
Revelações! O morte de alguém especial!


Notas iniciais do capítulo

Yoo Minna-San!
Não posso simplesmente colocar NaLu de volta sem ter um conteudo em torno disso, a fanfic está seguindo o rumo dramático, porém ainda faltam em média dez cápitulos para acabar, então por favor, entendam.
Quero dizer, que sempre gostei de escrever dramas, e sinceramente espero que gostem do tema que eu abordei nesse capitulo!
Espero que gostem, e não deixem de mandar reviews!
Boa leitura!



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~~~~~~~~~~~~ Emily POV


– Sabe... O mundo parece mais vazio sem você -. Falo solitária.


Do que iria adiantar esconder aquelas lágrimas?


– Porra! Por que você me deixou sozinha? Você ficou maluco? -.Grito. - Afinal, você disse que iria me proteger -.


Ele havia dito, alguns mêses antes de ir.


– Emily, podemos conversar? -. Natsu bateu na minha porta, e eu escondi a imagem debaixo do travesseiro.


– Entre -. Falei enquanto me sentava na cama.


Ele não mostrava um sorriso, inclusive parecia emburrado, segurava um papél familiar em suas mãos.


– Natsu! Aonde você pegou isso? -. Falei assustada ao perceber o que ele tinha em suas mãos.


– Eu achei isso em um livro seu, me explique o significado disso -. Resmungou irritado.


Olhei inconformada para ele, levantei-me e arranquei a carta de suas mãos.


– Isso não é de sua conta -. Falei irritada.


Ele segurou meu braço.


– Você pretende ser grosso comigo assim como você foi para Lucy? -. Perguntei.


– Como você sabe...? -. Falou confuso.


Sai correndo para que não desse tempo de eu explicar, eu não quero que ele saiba de mim, ou melhor, eu sabia que teria problemas se entrasse uma Guilda.


A Saphire você é tão inocente.


Mas admiro sua preucupação por mim.


~~~~~~~~~~~~


– É Natsu, você é péssimo com as garotas -. Tsuna comentou, ao entrar no quarto.


– Hn. Cale a boca. -. Falou furioso. – Existe alguma mágia de ler mentes, ou de saber o passado das pessoas? -.


– Não tenho certeza sobre isso, procurarei mais tarde -. Bufou. – Maestro Drago, um dragão que tem poder de controlar todos os elementos, se ele realmente existir, e ter adotado alguem, essa pessoa será o Mestre dos DragonSlayers -.


– E você acha que essa pessoa seria... -.


– É uma possibilidade, agora vá até ela e faça algo -. Tsuna ordenou.


~~~~~~~~~~~~ Emily POV


– Eu queria ter entendido antes, que minha vida é solitária, as pessoas que eu gosto, sempre acabam indo embora -. Falo andanto no centro da cidade. - Eu sou tola, de não ter entendido isso antes, é Pequena Princesa, você perdeu -. Finalizo, deixando uma lágrima escorrer.


– Quem é a pequena princesa? -. Ouvi a voz familiar, e me virei para trás.


– Deixar as pessoas sozinhas não consta no teu dicionário? -. Falei com raiva.


– Eu não tenho um -. Riu.


– Natsu, o quê você quer? -. Perguntei.


– Não minta, por favor, mas, você seria a Mestra do Dragon Slayers -.


– Achei que conseguiria esconder por mais tempo, engano meu -. Falei decepcionada. – Eu faria de tudo para não ter esse poder, mas eu fui treinada assim, quando eu era pequena eu fui buscar algumas frutinhas qual minha mãe pediu, quando volte me deparei com a casa em chamas e destruída, corri para procurar a minha mãe entre os destroços, quando eu a achei, debaixo dos tijolos ela me disse para correr, e de maneira alguma olhar para trás... -.


~~~~~~~~~~~~ FlashBack


“Por favor, vá buscar aquelas frutinhas que ficam a beira do rio, farei sua torta favorita”. Mamãe falou. “Saphire te acompanhará”.


“Arigatou, Saphire-Chan!”. Falei animada subindo no cavalo animada.


“Tome cuidado, a muitos animais na floresta, qualquer coisa, Saphire irá te levar imediatamente para casa”. Alertou-me.


E assim eu segui, até chegar ao rio que corria tranquilamente, por dentro daquela densa mata, peguei as pequenas frutinhas que lembravam cerejas, porém eram mais doces, e a coloração era mais rosada.


“Acho que já peguei o suficiente”. Falei para Saphire, e logo olhei para os peixes. “Será que Mama ficará feliz se eu levar alguns para ela”.


“Emily, como você irá pescar sem rede”. Perguntou-me Saphire.


“Realmente, mais tarde voltamos”. Falei convencida e voltei a montar em Saphire.


Foi um passei tranquilo, até chegar em casa, me deparando com a mesma destruída e em chamas.


“Mama!”. Gritei, descendo de Saphire e correndo para casa, não foi difício achar minha mãe, qual estava debaixo de alguns tijolos. “Mama o quê ouve?”.


“Por favor, fuja! Saphire leve Emily!”. Gritou.


“Mama! Eu não quero te abandonar”. Falei segurando a mão dela, trêmula.


“Emily, não se preucupe, não olhe para trás, continue em frente”. Alertou-me. “Eu te amo, filha”.


Assim Saphire me jogou para cima de seu dorso e começou a correr.


Ouvi um forte rugido, e ia virar a cabeça para trás, para olhar para minha mãe.


“EMILY! NÃO OLHE!”. Saphire ordenou, e continuou a correr.


A presença do animal era intensa demais, assim, chegamos até uma pequena campina.


Saphire me desceu de seu dorso.


“Estamos seguras?”. Perguntei.


“Emily”. Ela roçou a cabeça na minha bochecha. “Corra para em direção ao norte, continue sem olhar pra trás, confie em mim, e logo estaremos juntas novamente”. Falou, me empurrando. “Vá logo”.


E agora eu estava correndo sozinha e com mais medo ainda.


Até que alguns minutos depois, eu bati em algo duro, e olhei para cima.


Quando vi aquele enorme dragão, degradê, indo do branco até o roxo escuro, fiquei impressionada.


Ele abriu suas enorme asas, que para minha surpresa, eram compostas de penas que brilhavam como pérolas.


Eu fiquei impressionada com tal beleza.


Mas no momento que ele rugiu.


Eu achei que iria morrer.


“Não se preucupe”. Falou calmamente, e usando sua cauda, me colocou em seu dorso.


Eu me sentia estranhamente segura com ele.


Ele era assustadoramente gigante, começou a mover as asas fazendo seu corpo sair do chão, ele rápidamente se direcionou a clareira, e pude ver Saphire encoberta de sangue, e uma besta enorme próxima, tinha um corpo semelhante a de um leão, suas pernas da frente eram maiores, e musculosas, haviam um total de seis pernas, três rabos, e seis olhos, com uma juba que encobria a maior parte de sua cabeça, da cor escarlate, deveria ter um quatro metros de altura.


“SAPHIRE!”. Gritei, porém não vi ela se mover um centímetro, lágrimas começavam a querer escorrer de meus olhos.


O enorme dragão qual eu estava montada pousou, e a besta que antes parecia tão temivel, agora estava congelada.


“As honras são suas”. O dragão falou, com um leve sorriso, me descendo, deixando-me na sua frente.


“Diga-me quem és tu?”. Perguntei


“Éden, o mestre dos dragões”. Pronunciou. “Eu te ajudarei”.


Me preparei, para usar pela primeira vez a mágia em minha vida.


“PUGNO DI FERRO IL MAESTRO DRAGO (Punho de Ferro do Dragão Mestre”. A energia correu pelo meu braço, uma chama que misturava todas as cores do arco-íris.


Um selo mágico que se estendeu por dois metros.


Algo diferente de tudo.


Depois dessa batalha, voltei para casa, acompanhada por Saphire, que havia sido curada por Éden, e pelo própio Éden.


As chamas haviam sumido, porém, a casa inteira foi carbonizada.


Isso incluia minha mãe, que estava dentre os destroços.


Seu corpo irreconhecivel, podia sentir o cheiro da carne queimada, assim como de seu cabelo queimado.


Eu segurei o forte enjôo, depositei um lírio sobre seu corpo.


Assim fui adotada pelo enorme dragão, Éden.


Com ele aprendi todos os poderes de todos os tipos de dragões.


Saphire começou a treinar poderes básicos, como “Cure” e “Aeria”.


Até o dia que ele partiu.


Me deixando solitária.


Vim a descobrir depois que ele mandou a dragonesa da luz para me acompanhar, me ajudando a aperfeiçoar meus poderes, porém ela também foi embora.


~~~~~~~~~~~~ Flash Back OFF


O rosado envolveu seus braços em mim delicadamente.


– Nós iremos encontrar eles, os dragões da luz, das sombras, do ferro e de mestre de todos os dragões -. Falou.


Só assim eu entendi que ele tentava me acalmar, ele acreditava que eu estava triste.


Até que senti sua mão pegar o meu queixo e aproximar de seus lábios.


Aquilo era incrívelmente, assustadoramente errado.

– Lisanna, Lucy -. Falei um pouco chateada.


Ele parece ter ignorado a minha fala, pois se aproximou o suficientemente para nossos lábios tocarem.


– A algo que eu quero lhe contar -. Falei, dando um espaço seguro dele.


– Você pode descobrir o passado das pessoas? -.


– Quando eu toco uma pessoa, eu posso saber tudo sobre sua vida, sobre as pessoas que ele conheçe, os erros que cometou, os acertos que comemorou -. Expliquei. – Lisanna não está grávida de você, e sim de outro, e Lucy ainda tem sentimentos por você -.


Seu olhar se tornou severo, como se você matar a primeira pessoa que visse, ou melhor, como se fosse matar a Lisanna.


– Eu vou... -. Ele pronunciou alterado.


– Você NÃO vai -. Eu falei, e toquei seu rosto, fazendo com que sua respiração se acalmasse. – Não guarde esse ódio, por favor, só te fará mal, não queria se vingar dela, pois vingança é um prato que se come frio, é um dos maiores erros que pode cometer em sua vida -.


– Você me disse que Lucy tem sentimentos por mim, certo? -. Perguntou, ainda um pouco alterado. – Fodam-se eles, ninguem a mandou ficar com Tsuna, e não me importo com ela -.


Ele segurou meus pulsos com força, usando apenas uma mão, quase os esmagando, e segurou minha cabeça, me obrigando a beija-lo.


Estaria mentindo se dissesse que não queria o beijar, ou que não estava gostando.


Mas, eu sei que eu não posso.


Por um momento, sedi a passagem para ele, e quando pude mordi sua língua, para que no susto ele me largasse.


Assim que me largou, dei-lhe um tapa, vendo a marca de minha mão ficar em seu rosto.


– Não minta para si mesmo, porque isso também me machuca! -. Gritei. – Eu sei que você ainda ama a Lucy, e não faço ideia do que sente por mim, minha hablidade não permite ver o quê as pessoas sentem por mim, e por último eu não lhe dei o direito de roubar meu primeiro beijo -.


– Desde a primeira vez que te vi, me encantei por você -. Falou.


– Natsu, não -. Falei limpando as lágrimas. – Não me forçe a beijar você -.


Ele voltou a me beijar, suavemente.


– Dessa vez eu não estarei forçando -. Sussurou em meu ouvido.


~~~~~~~~~~~~ Lucy POV


– Então voltou para guilda, princesinha -. Lisanna zoou de mim, colocando a mão na pequena barriga.


– Pois é, e me pareçe que a bruxa também está aqui -. Retornei.


E Lisanna apenas fingiu rir.


– Ao menos a bruxa conseguiu algo que a princesa não conseguiu -. Falou passando a mão na própia barriga.


– Incrível, bruxinha, mas me parece que não conseguiu segurar o rapaz, já que ele foi atrás de mim -. Começei a jogar do mesmo jogo.


– É porque ele deve estar cego pelos encantos demôniacos que a princesinha tem, pois a princesinha, é uma vadia, e trabalha como tal -.


– Lisanna! -. Mirajane falou com a voz alterada. – Pare com isso! Volte para seu quarto, eu vou lá logo em seguida -.


Lisanna bufou e se direcionou para o quarto.


– Conversamos mais tarde -. Falou, fingindo ser uma boa garota.


– Ei! Não se preucupe, realmente não se preucupe, ao menos a vadia conseguiu alguem de carater, e está muito feliz com ele -. Gritei.


Logo percebi que falei demais.


– Você tem um namorado? -. Mirajane perguntou.


Assim, todas as garotas da Guilda se reuniram a minha volta, incluindo até a Lluvia. (Todas, menos a Lisanna, obviamente)


– O seu nome é Tsuna, o DragonSlayer das sombras -. Expliquei.


– E ele é bonito? Como ele é? -. Perguntavam.


– Ele lembra o... -. Parei de falar, e tentai modificar a frase -. Ele é muito bonito, tem cabelos espetados, e longos atrás, usa uma camisa social e causa jeans, usa um brinco no ouvido direito, canta e toca violino, é uma pessoa incrível -.


– E porque ele não está com você? -. Lluvia me perguntou desconfiada. – Está querendo ficar com o meu Gray-sama em quanto a tempo? -. Perguntou.


– Na realidade, ele e Natsu estão procurando seus “pais”, pois Tsuna tem a informação de onde eles estão, então, para minha segurança, e para que eu pudesse ver meus nakamas, ele pediu para que eu viesse para a FairyTail -. Expliquei.


– Ele pareçe-me uma boa pessoa! -. Levi falou, encantada.


– Ele é -. Sorri. – Creio que se ele terminar a missão antes, ele virá me buscar -.


– Você vai partir de novo? -. Wendy perguntou.


Meu coração doeu, porque eu realmente não queria responder aquela pergunta.


Mas parece que Wendy viu isso em meus olhos.


– Vamos continuar comemorando! -. Falou Wendy.


Por sorte, ninguem me perguntou novamente se eu iria partir, e aparentemente, todos fingiram que aquela pergunta não havia sido feita.


~~~~~~~~~~~~ Duas semanas depois


– Ei, Emily você está tremêndo -. Natsu falou para a morena.


– Não estou, eu não estou com medo de conheçer pessoas novas! -. Denunciou a garota.


– Você está -. Happy falou, voando em volta da garota.


– Você não precisa se preucupar -. Saphire falou.


– Natsu, quem dará a notícia a Lucy? -. Emily perguntou, com a cabeça baixa.


– Creio que você, graças aos seus poderes para acalmar as pessoas -. Explicou.


– Smile, pare de chorar -. Saphire pediu.


– Desculpe... ~~~Pyon -. Falou tristonho.


Natsu abriu a porta da guilda, e todos olharam para eles, porém ficaram em silêncio, não só por ver a garota, mas por perceberem que o rosado e a morena vestiam roupas pretas.


Natsu vestia um sobre tudo preto enquanto Emily vestia um vestido longo e preto.


Happy e Smile usavam laços negros em volta de seus pescoços, e Saphire um colar negro.


Enquanto o rosado ficou parado na porta, Emily, em passos lentos, se direcionou a Lucy, a guilda pernaneceu em um silêncio que tornava aquele momento mais doloroso.


– Lucy, certo? -. Emily se sentou na mesa em que Lucy estava, por acaso sozinha, escrevendo seu livro.


Emily colocou a mão sobre a de Lucy.


– Sim, aconteceu alguma coisa? -. Perguntou, sem se importar com quem a garota era.


– Sim -. Assim Emily se sentiu pronta para dar a notícia. – Na vida nós perdemos e ganhamos muitas coisas, acho que a princípal é a vida, com certeza, assim como a vida é dada a uma pessoa, uma hora, ela terá de retornar, assim como você perdeu seus pais, eu também perdi os meus -.


A morena percebeu que a loira já estava começando a entender do que se tratava, pois a mesma já estava segurando o choro.


– Mas essa pessoa, vai te acompanhar para vida inteira, mesmo que não estejam juntos -. Assim, Lucy começou a chorar, e se encolheu no peito de Emily, percebendo que algo nela a acalmava. – Meus pesamês, pelo falecimento de Tsuna -. Pronunciou.


~~~~~~~~~~~~ Lucy POV


Será que eu estou condenada a perder tudo que eu mais amo nessa vida?

Será que o Deus que eu acredito me odeia?

Eu poderia ouvir tudo, menos aquela notícia.

Queria que aquela porta fosse aberta por Tsuna.

E logo em seguida, que ele me beijasse, me abraçasse.

E que me falasse o quanto me ama.

A Tsuna, eu quero fingir que isso é um sonho.

Ou uma mentira.







(Éden, o mestre dos dragões)


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler!