Revolution I escrita por comeonkiller


Capítulo 44
Somebody may be dead in the end


Notas iniciais do capítulo

volteeeeeeeei! e fiquei tão emo.cionada com os reviews do cap passado :DD juro, eu só não dedico esse cap pra todo mundo que comentou pq ele é tensoo e mexe MUITO com o psicológico de cada um :xx enfim, não me matem dps desse cap HUSUHSHDU



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              Max e Lexie dividiam-se por prateleiras para encontrar o livro e a loira agradecia por aquela biblioteca ser grande, eles não tinham que ficar próximos um ao outro. O moreno tinha a séria impressão de que conhecia a colega de outra situação, mas não conseguia se lembrar bem de onde. Tanto que quando ela estava dedilhando alguns livros próximos à parede, para ver se encontrava o que eles procuravam, Max a empurrou contra a parede e a deixou encurralada entre a parede e seu corpo.

-- O que você quer Green? -- a loira perguntou, sua mão instintivamente tocando o ombro e o peitoral do garoto

-- Nos conhecemos de antes desse internato e eu sei que você se lembra de mim, mesmo que eu não me lembre de você -- ele dizia isso à uma distância perigosa da garota, com as respirações colidindo

-- Agora decidiu se lembrar da garotinha que você tanto gostava de zoar? Desde quando isso?

-- Alexa? 

-- Nunca pensou que eu assumiria o meu apelido e emagreceria não é?

-- Não acredito que é você

-- Acredite Maxwell, sou eu

-- Por que sumiu por tanto tempo antes de vir para cá? Corri meio mundo atrás de você

-- Nunca pensou em perguntar para o papai político que sempre consegue tudo o que você quer? -- a garota perguntou sarcástica, não queria estar tendo essa conversa com ele

-- Não quero falar com meu pai, eu quero você.

             E antes que Lexie pudesse se manifestar Max já havia grudado seus lábios em um beijo obscenamente intenso que ele delineava todo o corpo dela com a mão e por algo que ela não sabia dizer exatamente o que era, ela respondia em mesma intensidade, descendo suas mãos de unhas longas por dentro das costas do garoto e o arranhando vigorosamente, sentindo-o gemer enquanto se beijavam. Ela já tinha notado que tudo o que Max queria naquele momento era sexo, mas seu juízo estava demorando à voltar a tempo de fazê-lo parar antes que eles fizessem algo de mais. O moreno já estava abrindo a camisa da garota enquanto descia seus beijos pelo pescoço da mesma e Lexie se controlava para não gemer mais do que deveria. Considerando o fiasco de razão que ela tinha mas que não era suficiente para fazê-la parar por estar extasiada demais, ela não deveria nem gemendo, não deveria nem estar se entregando tão facilmente para o garoto que ela sempre odiou tanto.

-- Ahn Max... Max... N-não... N-não -- a loira tentava dizer entre gemidos e o garoto praticamente não ouvia de tão extasiado e entrertido que estava no corpo da garota a sua frente

              E em meio à tudo isso, logo o alarme de incêndio e os sprinklers foram ativados, molhando os dois, acabando completamente com o clima. Max tentou continuar, mas a "chuva" que tomaram fez com que a garota recuperasse a razão e conseguisse separar-se de Max, mesmo que sua camisa branca de botões estivesse completamente molhada, deixando o maior com uma visão extasiante.

-- Espera um pouco seu pervertido -- a loira murmurou, apoiando-se em uma estante que parecia impermeável para ver de onde vinha o fogo que havia ativado o alarme, enquanto Max começava a segurar sua cintura possessivamente -- Não! Max se controla!

-- Você não estava reclamando agora há pouco sabia?

-- A situação é diferente. Agora a coisa é séria. Não dá pra eu ter uma DR com você agora. Depois a gente se resolve.

-- E tá procurando aquilo lá?

             Max perguntou apontando para um homem de aparência nazista sentado no chão da biblioteca queimando um monte de livros que pareciam ser anuários. Felizmente ainda não tinha visto os dois. Mas ele se divertia ao ver as páginas serem queimadas e os estalos que as chamas faziam, enquanto segurava uma garota, que parecia ser Lee, amarrada e amordaçada, nos braços. Depois que as chamas abaixaram, ele tentou sair mas logo alguém entrou de rompante pela porta, que eles não sabiam quem era, mas que com certeza tinha uma voz conhecida.

-- Tira as patas da minha melhor amiga sua coisa desprezível! -- o garoto de moicano branco e piercings disse sério, engatilhando uma arma em sua mão e apontando para o homem -- Saia daí e tira as patas dela!

-- É o SaintChrist. -- Lexie murmurou, inaudivelmente, escondida enquanto sentia cada vez Max a segurar -- Aonde ele conseguiu essa arma?

-- Você me ouviu! -- SaintChrist começou a falar com altas cargas de raiva na voz enquanto apontava a arma, e a essa altura ele já falava em alemão -- Sei que se eu falar em alemão você vai entender assim mesmo seu nazista de merda!

-- Você é muito atrevido sabia garoto? -- o homem de quase 2m de altura ergueu-se, deixando Lee largada no chão, ainda amordaçada. com a camisa quase toda aberta -- Você acha que pode ficar se metendo em coisas que você nem tem a ver?

-- Eu já vi você rondando por aqui! Não te deram ordens de ser mais discreto? Que é claro que tudo isso está indo para a sala do diretor e ele está vendo tudo que está acontecendo aqui

-- E o que você vai fazer pivete? Não tem nem 18 anos para poder ter uma arma

-- Posso sim, a autorização está no meu nome. Agora seu nazista de merda, sai de perto dela!

-- Tá com medo de que eu possa fazer a mesma coisa que eu fiz com a outra garotinha? Porque a outra garotinha era tão apertada, quem sabe sua namorada também não é? Ah, parece realmente que você nunca experimentou! Desculpe dizer, mas mais cedo ou mais tarde alguém ia tentar experimentar sua namoradinha filha do maior desgraçado que já conheci, sem que você soubesse.

-- Não me provoque eu desgraçado filho-da-puta! Eu admito que falem de qualquer um, mas não dela e da família dela! -- o loiro cuspia as palavras em pura raiva e o homem apenas ria

-- Seu ponto fraco, é claro, mas e se eu por acaso, chegasse nela -- o mais velho dizia, agachando-se ao lado da garota, colocando-a sentada novamente e passando um punhal afiadíssimo perto do pescoço dela -- E fizesse com que ela lamentasse por todos os problemas que o papai dela me causou? Seria tão legal não é? 

-- Tira as patas dela!

-- Não sabe falar outra coisa? E um lembrete se você decidir atirar, a chance de acertar sua namorada é muito grande. Então pense bem.

-- Eu vou te dar cinco segundos caso você queria se arrepender disso.

-- Pode começar bichinha

              Um. Todos estavam imóveis e Lee controlava-se para não chorar. Durante aquele momento ela estava perdendo as esperanças, não podia dizer que SaintChrist conseguiria convictamente salvá-la, estava valendo mais a pena desistir e deixar-se ir para onde seus pais estavam. Pelo menos curtiria longa parte de sua vida com os dois e não estaria lutando contra lágrimas fugazes e o desespero de ter um nazista tentando matá-la.

             Dois. SaintChrist sentia que estouraria ao final dessa contagem. Ele nunca teve tanta certeza de que queria proteger alguém como queria proteger Lee. Ela apesar de parecer forte, era uma garota indefesa que só tinha aos avós no mundo. Ele queria protegê-la, e aquele homem de quase 2m de altura o insultando e ameaçando sua melhor amiga não ajudava muito...

             Três. Lexie estava com medo, mas tinha que demonstrar-se forte. Ela nunca havia visto uma cena daquelas frente a frente, sempre vivera em um mundo muito perfeito, onde os únicos problemas eram os casamentos arranjados da alta-sociedade de Toscana. Respirava fundo tentando se controlar, mas ao mesmo tempo, sentia algum tipo de calma que os braços de Max em sua cintura lhe traziam, algo inédito.

             Quatro. Max estava temeroso por Lexie que não conseguia se acalmar, e cada vez que as funções vitais da garota pareciam falhar por um instante, ele apertava mais um pouco sua cintura, que parecia acalmá-la. Sua respiração estava irregular, não sabia mais o que fazer e parecia que a próxima vítima era Lexie. Por alguma razão ainda desconhecida por ele, não queria que nada de ruim acontecesse com a garota.

              Cinco. O inesperado!

             O nazista alto e loiro ria maléficamente e logo SaintChrist arregaçou as mangas da camisa branca e o homem começou a pressionar com um pouco mais de força o punhal no pescoço de Lee, que fechara os olhos, e conseguiu atirar no braço deste, indo de raspão no ombro da garota em seus braços e logo Max jogou-se em cima do mesmo, rolando no chão em pancadas, dando tempo suficiente para que Lexie pegasse o punhal que tinha ido para o chão, e conseguisse cortar as amarras dos tornozelos da mais nova. Max e o neonazista de nome desconhecido estavam envolvidos em uma troca de socos e pontapés que SaintChrist aguardava o momento certo para acabar com "a raça do desgraçado".

              Pararam de rolar no chão quando o terceiranista já estava com o rosto quase completamente coberto de sangue e um dos piercings quase arrancados do lábio. SaintChrist teve de interromper antes que o maior matasse o outro, dando uma cacetada no rosto deste com o revólver calibre 32. O neonazista revirou-se no chão, com o rosto sangrando e um enorme corte no mesmo. O maior foi tentar avançar para cima do loiro, mas este foi mais rápido e apertou o gatilho mais uma vez, acertando outro ponto do braço do mais velho, fazendo-o cambalear para trás, e acabar caindo através da enorme janela, que ocupava quase toda a parede de 6m de altura. Digamos que ele caiu de uma altura de mais ou menos 12m, e quando os dois garotos foram olhar o homem já havia sumido, restavam apenas algumas pequenas poças de sangue no chão.


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Notas finais do capítulo

e aeee oq acharam? particularmente esse é o cap com mais tensão psicológica que eu já escrevi até hoje (:
e uma opinião sincera de vcs queridos e lindos leitores, estou pensando em dps que terminar essa fic publicá-la em formato de livro, mas alterando os personagens para todos originais e talz e algumas alteraçõezinhas pequenas. o que acham? *o*



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