Sacrifício aos Deuses escrita por Jacih, estherly


Capítulo 6
Decisões Amorosas


Notas iniciais do capítulo

Olá gente querida do nosso coração...
Sentimos muito pela demora...
Mas, aqui vai um capítulo novinho, com uma notícia no final...



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- Cara o que houve com você? – Luke perguntou assim que levantou e viu o loiro apoiado de costas na parede e com a cabeça para trás – Está assim desde ontem.

- Nada! Não foi nada! – Scorpius respondeu seco. Não podia admitir que era por causa dela. Que estava avoado por causa do acidente...

- Scorpius... – Alvo encarou o amigo sério o tirando dos devaneios.

- Será que podem me deixar sozinho?

- Tudo bem! – Luke respondeu sério e puxou Alvo com ele para fora do dormitório

            Scorpius continuou ali. O corpo na mesma posição, os pensamentos no mesmo lugar. Nela. Nela e tudo o que aconteceu com os dois.

            Aquela ruiva estava o deixando louco. O problema é que essa loucura envolvia sonhos delirantes com ela, sonhos onde ele a tinha, onde ele a beijava, onde eles ficavam juntos. Aquilo estava ficando demais. Ele já sabia até quantos dias estava sem beijá-la. O último beijo, que nem foi um beijo, foi no dia seguinte ao trem onde ele a teve sem reservas da parte dela. Ele a beijou com voracidade no corredor, mas ela o empurrou para longe.

            Suas palavras ainda ecoavam em sua mente. “O que pensa que está fazendo Malfoy? Você não pode me beijar!”. Porém, isso não era o pior. O pior veio a seguir. “Deve estar achando que aquilo no trem valeu alguma coisa! Aquilo foi divertimento Malfoy, aqui em Hogwarts eu tenho gente melhor para ocupar o lugar!”. Diabos! Agora que ele terminara com Isabelle apenas para poder ficar com Rose... Suspirou, saiu do dormitório e passou reto pelos amigos.

            Enquanto andava pelos corredores ele lembrava. Lembrava de cada detalhe, de cada beijo. Do primeiro principalmente. O armário escuro e apertado, as mãos dela ávidas embrenhando-se em seus cabelos, suas próprias mãos procurando por mais pele por baixo da blusa dela. Aquela pele que tanto o esquentava. Suas mãos nas coxas dela no lago que o arrepiaram inteiro, mas onde não perdeu a oportunidade. O gosto de sorvete em seus lábios misturado com aquele gosto adocicado dela que não o enjoava de maneira nenhuma. Os beijos no trem, o ritmo de seu coração sincronizado com o seu próprio e o desejo que emanava deles.

            Foi ainda pensando nisso que ele socou o primeiro vidro que viu na sua frente. Vendo este se estilhaçar em um mar de sangue. Olhou a mão sem emoção. Aquilo era típico dele. Continuou a caminhar.

            Entrou no banheiro com o propósito de limpar a mão ainda cheia de sangue. Abriu a torneira e se olhou no espelho, só aí percebeu que estava no banheiro feminino, mas não se importou. Queria ficar sozinho. Queria sumir e esquecer o que aquela garota fazia com ele. Tudo o que ele desejava e não podia ter.

- Maldita seja, Rose Weasley! – ele quase gritou para o espelho furioso

            Rose estava sozinha no dormitório, arrumava algumas roupas que pretendia usar no fim de semana. Para impressionar alguém. Alguém que deveria odiá-la novamente. Ela sacudiu a cabeça tentando evitar os pensamentos e fingir que assim era melhor.

            Levantou e foi até a janela olhar o lago. Lindo como sempre. Porém, algo a fez tremer. O sonho voltou a sua mente. Era aquele lago. Era ali. Mas não podia ser verdade, era somente um sonho. “Vai ficar tudo bem!”. Aquela voz soou na sua alma, os olhos cinzas na sua mente, e as cenas vieram como um turbilhão.

            O armário onde ela constatou a primeira vontade louca de beijá-lo. Onde queria que ele ficasse para sempre e jamais se afastasse, ou que pelo menos aqueles malditos sete minutos não acabassem. O pote de sorvete no chão, quando ele sussurrou em seu ouvido e todo o seu corpo tremeu. As mãos quentes em sua coxa que passavam uma sensação tão boa. O maravilhoso dia que passou trancada no bagageiro do trem com ele. O ritmo de seus corações e o desejo que ele transmitia para ela. Suspirou.

            Tudo parecia conspirar contra eles. Ou a favor. Ela não sabia dizer, afinal não sabia entender o que queria. Suspirou pesadamente e desceu para a sala comunal.

- Vamos tomar café? – sorriu para as amigas

- Vai indo! Já descemos, Lylian pediu ajuda com uma questão de poções! – Belle sorriu

   Rose sorriu triste de volta e saiu. Tudo o que menos queria era ficar sozinha, pois sabia que não conseguiria refrear seus pensamentos. Foi passando por aquele corredor que aquilo a machucou mais ainda.

   Logo depois, no dia seguinte ao trem, ele a procurara. A beijara como se ela fosse a única na vida dele. Mas ele tinha a Belle, mal ela sabia que eles terminariam logo depois e que Belle não fora a única a ser traída. Parou exatamente no local onde tudo acontecera. Fechou os olhos com força para não lembrar, mas foi inútil. “Aquilo foi divertimento Malfoy, aqui em Hogwarts eu tenho gente melhor para ocupar o lugar!”. Pura mentira. Agora sabia que ninguém ocuparia o lugar dele.

   Ainda lembrava do modo como ele ficara com essas palavras. Sabia que o tinha magoado. Era isso que queria. Se alguns dias atrás dissessem que o Malfoy podia ser magoado, iria rir na cara da pessoa, depois daqueles beijos ela sabia que ele era tão humano quanto ela. E ainda por cima, vivia escondido atrás de uma máscara invulnerável assim como ela.

   Tinham tantas coisas em comum e começavam a descobrir isso naqueles momentos. Momentos que acabaram quando ela disse aquilo. Ele voltou a ser frio, arrogante e estúpido. Talvez ele não fizesse isso se soubesse que ela, após dizer aquelas mentiras para ele, virou o corredor e sentando no chão, chorou. Mas ele não sabia. Nunca saberia.

- Maldita seja, Rose Weasley! – ela ouviu seu nome amaldiçoado daquele jeito e ficou indignada

   A voz vinha do banheiro feminino logo ali ao lado. Ela fechou a cara e entrou com passos decididos.

   Scorpius limitou-se a virar o rosto para ver quem entrava. Não se importava se pegaria detenção ou se alguma menina se assustaria e sairia correndo. Agora nada importava. Porém, sua surpresa foi enorme ao vê-la ali parada de braços cruzados bem em sua frente.

   Ela entrou decidida a bater boca com quem quer que fosse, mas quando o viu ficou estática. Não imaginava que fosse ele. Nunca imaginaria. Ele era a última pessoa que ela queria encontrar agora.

- Me azare de uma vez e caia fora! – Scorpius ficou em frente a ela e a olhou de modo superior

   Ela abriu a boca, mas não saiu voz nenhuma. Aqueles olhos tão frios sobre ela a deixavam inquieta, com medo. Ele a olhava diferente antes, antes dela acabar com tudo que poderia acontecer entre eles. E agora a vontade de que ele chegasse e a beijasse de forma avassaladora e desesperada com ele fazia era forte demais.

   Sua garganta trancou com o choro que viria. Porém, ela não iria chorar na frente dele. Nunca faria isso.

   Scorpius estranhou a atitude da garota. Ela ficou parada sem dizer uma única palavra. Ele se perdeu em pensamentos onde se aproximava e a tomava em seus braços beijando-a sem parar. Aquilo tinha que sair da sua mente. Tinha.

- O que aconteceu Weasley? – ele falou com o máximo de desdém que podia

- Eu... – ela não conseguiria falar, iria chorar pela merda que fizera ao brigar com ele, foi quando olhou para baixo e viu o sangue no chão – Merlin! Sua mão! – ela avançou pegando a mão dele entre as suas e voltando a colocar embaixo da água

- Eu... – ele tentou dizer algo, mas ficou surpreso demais com a atitude dela e sentir as mãos dela percorrerem um caminho quente pela sua própria mão o deixou extasiado, pensou que nunca mais a tocaria

   Rose limpou a mão com o máximo de cuidado possível e então procurou a varinha nas vestes, mas constatou que havia a deixado no dormitório. Encarou Malfoy indagando com os olhos, mas ele também negou, estava sem varinha também.

            Então, ela tirou a gravata e desatando o nó, amarrou ela na mão dele, como uma faixa atando o machucado.

- Não dói? – ela perguntou singelamente

- Não! – ele não desviou o olhar do dela

            Rose mordeu o lábio inferior, mas também não desviou o olhar. Scorpius prendeu a respiração por uns segundos e então a beijou com fúria. Naquele momento ele queria machucá-la, queria magoá-la tanto quanto ela o magoou, queria que ela se visse desesperada para sair dali. Foi com essa intenção que ele a prendeu pelos pulsos contra a parede gelada do banheiro.

            Prendeu-a com força, apertou mais as mãos e jogou seu corpo de encontro ao dela. O fato é que Rose não parecia estar ligada nisso, ela somente correspondia como se aquilo fosse a única coisa que queria. Isso o irritava ainda mais.

            Rose sabia que Scorpius estava fazendo isso para descontar a raiva. Estava a machucando sim, seus pulsos com certeza ficariam roxos, mas ela se deixou levar porque ele poderia odiá-la agora e esse, então, seria o último beijo deles. A única coisa que não conseguiu controlar foram as lágrimas que desceram pela sua face e se misturaram ao beijo dos dois.

            Scorpius sentiu o gosto salgado entre seus lábios. Abriu os olhos mesmo sem parar o beijo e a constatou de olhos fechados retribuindo o beijo, mas chorando. Aquilo doeu. Como ele podia ser tão estúpido? Não queria pedir desculpas, porque isso a afastaria dele. Não queria quebrar o beijo, por mais que estivesse errado.

            Scorpius afrouxou o aperto nos pulsos dela e trouxe suas mãos para seu peito repousando-as ali e então sem afastar seu corpo do dela, ele a enlaçou pela cintura carinhosamente e girando o corpo com ela, ficou ele de encontro a parede com ela apoiada em si. Rose sorriu contra os lábios dele. Aquilo demonstrava todo o carinho que ele tinha com ela e dentro do seu coração surgiu uma ponta de esperança.

            Ele não a soltou, voltou a beijar seus lábios e desceu para o pescoço enquanto abria todos os botões da blusa dela e a tirava completamente. Rose não negou, se deixou levar pelos beijos quentes e aquelas mãos ávidas percorrendo seu corpo. Ele deslizou as mãos por baixo de sua saia e apertou suas coxas firmemente enquanto ela tirava a camisa dele arranhando seu peito com as unhas compridas. Scorpius gemeu contra o pescoço dela enquanto Rose dava um leve sorriso.

- Me perdoe. – pediu ela enquanto ele beijava seu pescoço voltando a prensá-la na parede.  – Por favor. – ele parou de beijá-la e olhou para ela.

- Eu beijei a Belle sim. – disse ele dando um selinho na boca dela que formou uma careta quando ouviu ele confessar aquilo. Ele sorriu quando viu que ela ficou vermelha com aquilo. – Mas foi o último.

- Como assim? – perguntou ela confusa.

- Eu terminei com ela. – disse ele. Ela sorriu e se jogou sobre ele enlaçando suas pernas na cintura dele, ele sorriu e a beijou.

            Ele sentia que iria cair, foi andando com ela até as pias. Ela se afastou dele para se ajeitar e segurou o rosto pálido e lindo dele entre as mãos e sorriu. Ele sorriu de volta.

- Eu amo o seu sorriso. – disse ele.

- E eu amo os seus beijos. – disse ela voltando a beijar ele. Ele foi descendo os beijos, passando pelo pescoço dela. Ele tirou o sutiã da menina e olhou para ela.

- Você é linda. – confessou ele se deliciando com o seio da jovem que gemia e bagunçava mais ainda seus cabelos.

            Eles não notaram quando a porta se abriu e um casal entrou. Só notaram que havia mais alguém ali por causa das risadas abafadas.

            Rose abriu os olhos e Scorpius girou o copo ficando na frente de Rose. Alvo e Belle se soltaram rapidamente e encararam os outros dois. Os quatro completamente confusos.

            Se encararam por uns segundo em silêncio.

- MERLIN! – Alvo levou a mão aos olhos e os cobriu – Rose, vista-se! Não quero ver a minha prima assim!

- Alvo não dá de ver nada, estou na frente dela! – Scorpius abafou um riso

- Eu sei, mas é melhor ela se vestir! – Alvo sorriu ainda de olhos fechados – Afinal, a Rose pode ser minha prima, mas é muuuito gostosa! – Belle deu um tapa no braço dele – Ai! Estou brincando!

            Isabelle pegou as roupas de Rose no chão e entregou a Scorpius, este por sua vez, ajudou Rose a se vestir.

- Pode olhar Alvo! – Rose sorriu

            Os quatro se encararam novamente em silêncio. E então como se nada mais no mundo importasse eles caíram na gargalhada juntos. Rose e Belle pararam de rir primeiro e ficaram se encarando ainda com lágrimas nos olhos.

- Belle!

- Rose!

- Me desculpe! – Rose se aproximou da amiga

- Era por ele que você estava tão triste ultimamente? – ela perguntou ainda séria

- Era! – admitiu Rose. Isabelle levantou o rosto e sorriu.

- Os opostos se atraem! – ela disse rindo. Rose sorriu e abraçou a amiga.

- Eu amo você!

- Eu também te amo Rose!

            Scorpius e Alvo encaravam a cena aturdidos e olhando um para o outro eles sorriram. “Mulheres!”

- Quem diria? – comentou Alvo segurando Isabelle pela cintura. – O meu melhor amigo namora minha prima que é melhor amiga da minha namorada que namorava o meu melhor amigo. – Rose e Scorpius riram. Isabelle ficou estática. – Belle o que houve?

- Estamos namorando? – perguntou Isabelle. Alvo parou para raciocinar enquanto Rose tinha um sorriso no rosto. Alvo ficou sério enquanto pensava.

- Não. – murmurou ele podendo reparar na feição de tristeza vindo da loira. – Ainda. – disse ele se ajoelhando na frente da loira. – Isabelle Becker, aceita namorar comigo?

- Aceito! – disse ela vendo ele levantar. Não esperou mais nenhum segundo.

- Quer selar esse acordo? – perguntou ele segurando ela pela cintura enquanto ela passava as mãos pelo pescoço de Alvo.

- Sempre. – respondeu ela o puxando para um beijo. O beijo começou a ficar ousado e apaixonante. Scorpius resolveu interferir antes que acontece outras coisas.

- Com licença. – falou Scorpius vermelho por estar presenciando aquela cena. Isabelle riu e mostrou a língua para o loiro. Ela se virou e puxou Alvo pela mão, o guiando para fora do castelo. Rose ia abraçada de Scorpius. Sua mente trabalhando rapidamente e uma onde de tristeza a atingiu. Alvo disse que eles namoravam, e ele não confirmou nem negou. Isso quer dizer que eles namoravam ou não?

            Eles sentaram embaixo de uma árvore. Scorpius fez um floreio e várias flores caíram sobre eles. Incluindo um bichinho, que lembrava um esquilo sobre Rose.

            A ruiva colocou o bichinho na árvore e saiu correndo atrás de Scorpius que ria da cara de brava dela. Rose corria e viu que Scorpius apontou a varinha para ela e disse.

- Aguamenti! – e ela sentiu um jato de água a molhar completamente. Rindo da situação, ela aponta a varinha para ele.

- Incarcerous! – ela disse e viu Scorpius cair amarrado por um monte de cordas. Rindo dele foi até o loiro. Estava quase chegando quando sentiu uma mão em seu ombro. Olhou para o lado, achando que era Alvo ou Isabelle, mas se enganou. Era uma mão com dedos finos e suas unhas eram pintadas com um esmalte bordô. Se lembrou do sonho de Scorpius e da visão que teve antes, ela se afastou e apontou a varinha para a pessoa.

- SRTA. WEASLEY! – exclamou Dóris vermelha. – Como ousa apontar a varinha para mim? 50 pontos menos para a Grifinória e ambos estão em detenção por brincarem deste jeito, lançando feitiço para todos os lados. – exclamou ela séria olhando para ela e Scorpius em seguida. – Amanhã, às oito horas na minha sala. – dizendo isso se virou e saiu.

            Rose olhou abismada para Scorpius que conseguiu se soltar das cordas.

- O que houve? – perguntou ele secando ela.

- Eu... – começou Rose aturdida com o que aconteceu. – Eu vi uma mão com as unhas da mesma cor daquela que tentou me agarrar!

- Que cor era? – perguntou ele se aproximando dela.

- Bordô. – respondeu ela, ele a abraçou. – Então, eu vi a mão da Professora Oceanus e achei que fosse a pessoa que tentou me agarrar! – exclamou Rose. Alvo e Isabelle se aproximavam dele.

- O que aquela mulher estranha queria? – perguntou Isabelle.

- Me colocar de detenção. – respondeu Rose.

- Por quê? Por que vocês se divertiam? – perguntou Isabelle.

- Porque eu apontei a varinha para ela. – corrigiu Rose. Os dois a olharam assustados.

- E por que diabos, você apontou a varinha para ela? – perguntou Alvo. Rose suspirou e olhou para Scorpius que assentiu a cabeça.

- Precisamos conversar. – disse ela. Alvo e Isabelle se entreolharam assustados, mas deram ombros. Os quatros iam em direção do castelo quando viram Lílian e Luke correndo de mãos dadas, ambos sorriam.

- Oi! – Lylian sorriu

- Oi! – todos responderam erguendo as sobrancelhas

- Vocês não tinham brigado? – Alvo perguntou sério

- Tínhamos! – Luke sorriu ainda mais – Mas eu não resisto a essa ruivinha!

- Ahhh foi tão lindo! – Lylian abraçou Rose e Isabelle – Vocês vão amar!

- Ahh conta vai! – Isabelle sorriu segurando as mãos da amiga entre as suas

- Ta bom!

   Os três garotos se olharam entre eles e suspiraram. Como mulheres poderiam ser assim?

- Bom, lembram que eu contei que tinha dito que ele tinha que me conquistar? – Lylian pediu sorrindo e viu as amigas confirmarem – Pois é...

FLASH BACK

   Lylian andava calmamente até o salão principal. As amigas já haviam saído da sala comunal antes, Isabelle até saiu com ela, mas sumiu no meio do caminho. E isso provavelmente tinha haver com seu irmão conquistador. Tinha finalmente conquistado o coração de Belle.

   Sorriu internamente lembrando de como tudo acontecera entre eles. Rose poderia não saber o que sentir, mas Lylian poderia jurar que ela era apaixonada por Scorpius. Belle e Alvo ficavam escondidos porque ela mesma já vira, e ela e Luke... bom, era ela e Luke!

- Lylian! – Luke apareceu na sua frente assim que ela entrou no salão principal

- Nossa! Aparecendo assim até parece um fantasma! – ela riu – Viu estou morrendo de fome! Podemos conversar depois?

- Você quem sabe! Mas seu presente só depois também! – ele riu maroto

- Presente? – ela pediu com os olhos brilhando – O que é?

- Só se me ouvir agora! – ele pediu sorrindo

- Ok! – ela sorriu mais ainda quando ele tirou a mão de trás das costas e lhe entregou uma rosa vermelha com uma borboleta em cima – É linda! – ela o encarou, mas ele já não estava mais em sua frente

   Luke se afastara rapidamente e subira na mesa da Corvinal. Alguns o encaravam assustados, outros rindo. Lylian o encarou confusa.

- Pessoal! – ele chamou a atenção de todos – Sabem aquela garota ali? – ele apontou Lylian – Aquela ruivinha linda que está me encarando com uma cara de quem vai me matar quando eu descer daqui?

   Todos se voltaram para ela, Lylian sentiu seu rosto corar.

- Pois é! – Luke continuou – Ela é minha melhor amiga! – ele voltou a encarar Lylian agora – Minha ruivinha linda que sempre esteve comigo, em todos os momentos, em todas as situações e eu fui burro o suficiente para não perceber que eu a amava desde sempre! Sim, eu amava e não conseguia descobrir isso dentro de mim, tanto que a magoei e até agora eu não acredito que ela me perdoou e voltou a ser minha amiga! Mas Lylian, eu não quero só amizade! Eu não agüento mais a falta do gosto do seu beijo, eu preciso sentir seus lábios de volta! Por favor, me perdoe! Você aceita namorar comigo?

   Lylian já chorava nessa hora. Aproximou-se da mesa com passos lentos e esticou a mão quando ele lhe ofereceu a dele para que subisse na mesa. Ela o encarou sorrindo e se pondo na ponta dos pés lhe beijou.

   Luke segurou sua cintura e a afastou devagar.

- Vou considerar isso como um sim! – ela apenas sorriu em resposta enquanto ele voltava a lhe beijar

FIM DO FLASH BACK    

- Não foi lindo? – Lylian perguntou sorrindo

- Ahh foi maravilhoso! – Isabelle sorriu – A melhor declaração que já vi!

- Ei! – Alvo reclamou

- Ok amor! – Belle beijou o rosto do namorado – A sua foi a melhor!

- Quer dizer que estão namorando também? – Luke perguntou

- Sim! – Alvo sorriu – Acabei de pedi-la em namoro!

   Rose respirou fundo. Por que Scorpius não se pronunciava? Ele não negava, mas também não confirmava. Respirou fundo tristemente e puxou todos para a sala precisa. Precisavam conversar, além de descobrirem o que tentou matar Rose, ela esqueceria um pouco sobre pedidos de namoro.


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Notas finais do capítulo

Olá gente. O pato é o seguinte:
Postaremos mais se...
— Vocês nos derem três indicações.
Nada mais (mentira! Pode ser mais!) nada menos.
Beijos, estherly e Jacih.