The Covicted Prisioner - Paixão, Desejo escrita por Malifysence


Capítulo 1
Prólogo - A Culpa que Não Tenho


Notas iniciais do capítulo

Notas de um Desconhecido: É aqui que começa e é aqui que queria que terminasse, mas meu bom anjo da guarda me abandonou desde que fui preso sem motivo e tudo que posso fazer é esperar sua volta ansiosa e desesperadamente.



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            Era o primeiro dia do ano plutônico na colônia experimental Utopia Universal X-41 e como descrito no tratado com a Terra, o ex-lar de cada ser que ali vivia, eles exilariam cada condenado a prisão perpétua de toda humanidade. A construção da colônia aconteceu por meio de naves A.I. (Inteligência Artificial) que a montaram de seu âmago central ao seu exterior utilizando com isto dez anos terrestres e demorando mais cinco para ativação do A.I. principal que controlaria e monitoraria toda e qualquer ação dentro dos domínios da colônia. Este A.I. ganhou um nome que foi lhe dado pelos criadores, Sy.D. P.L.I.I.P. (System of Development of Parameter of Life with Independent Intellectual Progress) e que também tinha em seu banco de dados a história da humanidade e todos os conceitos básicos de educação e ecologia que tinha dever de ensinar a toda prole humana que residisse a colônia.

            O planeta que lhes deu sua órbita tinha sido extinto e seu núcleo tinha sido o epicentro de toda construção da colônia que não só é alimentada pela energia desse núcleo planetóide quanto é banhada pela sua luz como se ele fosse um sol particular. Para que nunca se extinga ou entre em estágio de ultra-nova há um sistema de auto drenagem e alimentação para que o núcleo não tenha manchas negras como ocorreu com o sol e para que preencha o lugar onde havia estas manchas, ele é alimentado com substâncias combustíveis especialmente desenvolvidas para esta finalidade. Como não havia lua em Plutão antes deste se extinguir os primeiros pesquisadores roubaram de Netuno uma de suas luas e usaram o núcleo congelado como lua própria, além de também usá-la no sistema de auto-refrigeração e climatização do ambiente colono.

            Depois de passados trinta anos de pesquisa e desenvolvimento, os cientistas da colônia criaram alimentos geneticamente modificados com propriedades capazes de alterar o gosto e textura em variações de gravidade destintas, sendo assim mais saborosos e com textura superior aos alimentos da Terra que já estava tão destruída que se podia dizer que tinha poucos anos pela frente. mas ainda não desnecessária como um mercado consumidor para a colônia. Com um tratado comercial, a colônia recebia os turistas terrestres e a Terra recebia alimentos com desconto nos preços variável a quantidade de visitantes.

            No vigésimo terceiro ano depois do tratado de exílio e aprisionamento com a Terra um prisioneiro de periculosidade nível XV foi trazido para exílio de cela solitária no setor da ala alfa. O prisioneiro de prováveis vinte e três anos, cabelos loiros curtos, olhos verdes esmeralda e bom porte físico mantinha-se quieto e de cabeça baixa algemado ao lado de um policial.

—A sua cela solitária o está esperando... O que tem a pronunciar? — Disse o policial que o transportava com um tom de sarcasmo e graça, mas o prisioneiro parecia ignorar cada palavra pronunciada por ele o fazendo sentir raiva e indignação.

            O policial levou-o a cela com raiva de não ter recebido resposta alguma e o trancou prendendo-o os pulsos e pés com o equipamento desenvolvido na colônia, logo ele estava estirado em pé preso pelo equipamento que usava propulsores anti-gravidade para mantê-lo na mesma posição como se estivesse abrindo os braços com os pés na posição relativa dos ombros, mas sem poder agora mover mais que seu pescoço.

 


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Notas finais do capítulo

Notas Findas: ""_"" Bem, em minha chegada mal posso dizer que não sabia nada, pois isso é tudo que sei sobre este inferno que me tragou... ""_""