O Soldado da Rosa Vermelha escrita por Mari_Masen


Capítulo 9
A fúria de seus olhos frios.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo fresquinho para vocês! Obrigada a quem comentou e sejam bem vindos leitores novos!

Boa leitura.



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A fúria de seus olhos frios.

 

 

O mais mortal predador... Está dentro de você”.

 

 

 

 

 

Passaram-se poucos minutos, longas horas... Nunca se sabe, pois estando na companhia um do outro, o mundo deixava de ter importância e o que os mantinha ali não era a gravidade, mas sim o brilho existente nos olhos de ambos. Era como se mais nada ali importasse.

 

Anoiteceu e a hora da partida chegou para Bella. Edward odiava admitir, mas sentia – nesse pouco tempo de convivência – a falta dela e, para ele, isso só acabaria quando a fizesse sua uma, duas ou quantas vezes for preciso para que esse sentimento e essa falta evaporassem, para que assim ambos poderem seguir com as suas vidas como se nada tivesse acontecido... Doce ilusão...

 

A floresta ficava mais e mais escura à medida que a noite expulsava todos os raios de luz. A hora de Bella ir embora havia chegado, mas a vontade não e, com um suspiro cansado, tentou a melhor forma avisar o homem a sua frente que já era a hora de partir. Pensou em olhar para a porta e depois para ele ou até mesmo mímica para que ele pudesse realmente entender que a hora havia chegado, mas também que não era a vontade dela ir embora...

 

_ Sei que precisas ir. _ Falou abruptamente fazendo com que ela se assustasse. Isabella o olhou curiosa se perguntando como ele conseguira entende-la sem mesmo não falar nada, Edward se limitou a dar de ombros. _ És fácil de ler senhorita. _ Respondeu ele as dúvidas silenciosas de Bella enquanto se levantada e estendia a mão para ela, que logo aceitou.

 

Edward não a deixaria simplesmente sair andando em meio à penumbra que se formava, a estrada era deserta, mas nada a impedia de abrigar algum criminoso com sede de mulher; só o pensamento de outro homem a tocando – com o consentimento ou não – da maneira que ele sempre quis foi o suficiente para fazer seu sangue ferver. Sem perceber, apertou a pequenina mão direita de Bella com força; por sorte, esse não era seu braço machucado que as longas mangas do vestido escondiam, mas mesmo assim o aperto doeu.

 

Isabella estremeceu quando sentiu o aperto insuportavelmente doloroso do homem, enquanto a guiava até a porta, ele não pareceu perceber a careta de dor que Bella fazia; foi preciso fazê-lo parar.

 

_ Não a deixarei caminhar sozinha, se é isso que quer saber... _ Justificou enganado quando viu que Bella parou. Sua voz sumiu quando ela puxou rudemente sua mão entrelaçada com a dele, fazendo-o notar a face da mulher contorcida pela dor. Bella massageou sua mão levemente, havia doído, mas nem tanto, porém, isso não serviu de pretexto para a preocupação de Edward.

 

_ Por favor, senhorita, perdoe-me. _ Pediu ele enquanto tomava à pequenina e dolorida mão de Bella. _ Foi um momento de distração... Senhorita, eu... _ Mas ela não o deixou terminar; pousou a pequena mão em seus lábios e com a outra indicava o silencio que queria que se fizesse. Edward prontamente atendeu.

 

E então os olhos amorosos da camponesa transmitiram calma ao soldado que – próximo a ela – tornava-se calmo e paciente... Era como se a bela dominasse a fera...

 

Isabella sorriu e nesse momento a fúria se evaporou de Edward. Ela pegou sua grande mão e a entrelaçou na sua, abriram a porta e caminharam na penumbra, rumo à Casa Grande.

 

**** **** ****

 

Marlene não notou o homem que acompanhava Bella, estava muito cansada e dormiu antes do pôr-do-sol, porém – antes de se entregar a inconsciência – fez um prece silenciosa para que a magia que os envolvia nunca acabasse.

 

Edward se despediu dela com um suave beijo em sua testa e depois desapareceu em meio as grandes e assustadoras arvores – envoltas pela noite – que cercavam a Casa Grande.

 

Bella adentrou no pequeno cômodo dos criados e lá avistou Marlene dormindo profundamente, beijou-lhe a testa, retirou o vestido, trocando as desgastadas faixas que envolviam protetoramente seu braço esquerdo, olhou para os machucados que já estavam melhorando – mas que ainda doíam – e temeu que futuramente novos os substituíssem.

 

O vestido simples – porém belo – fora guardado com cuidado e o belo corpo da mulher foi novamente envolvido com a habitual vestimenta velha e desgastada que usava para trabalhar. Deitou-se e não demorou muito para que a inconsciência se apossasse de seu ser.

 

**** **** ****

 

_ Querida, vamos acorde. _ Seu corpo fora sacudido levemente pela mão enrugada de Marlene, Bella abriu os olhos ligeiramente. _ Já amanheceu, menina, o Conde voltou. _ Isso bastou. Isabella pulou da cama e olhou temerosa para a porta, e sua quase-mãe – vendo o temor que sua filha adquiriu pelo homem – logo tratou de tranquilizá-la.

 

_ Sei que teme o Conde, menina. Mas devemos servi-lo, somos suas criadas... _ Suspirou cansada. _ Mas isso logo mudará. Venha. _ Estendeu a mão a Bella que ainda temerosa a aceitou.

 

Já dentro da Casa Grande a movimentação era grande, criados antigos e recém comprados arrumavam a casa e tentavam ao máximo satisfazer as vontades de James, este, porém, encarregara que Bella cuidasse da arrumação de seu quarto – o que era um serviço para duas ou três criadas, foi encarregado só para ela. Isabella pensou em recusar, mas sabia que se o fizesse provocaria a fúria do Conde e não queria mais cortes em seu braço... Nem nos de Marlene.

 

Ele estava diferente, a face bela tornou-se áspera e enrugada, as roupas caras tornaram-se desgastadas e sujas e já não andava mais sóbrio. Algo de errado estava acontecendo para que o Conde agisse assim.

 

Bella procurou arrumar o quarto o mais rápido que podia, mas seus braços ainda estavam machucados e os esforços que precisava fazer provocava dor, fazendo-a parar imediatamente.

 

A porta do aposento foi fechada bruscamente, assustando Bella e a fazendo virar na direção do ocorrido. Era ele, o Conde, embriagado e com um sorriso malicioso nos lábios. Isabella deu um passo para trás, na tentativa de fugir do Conde, mas logo se viu encurralada na parede. Ela arfou e o Conde sorriu ainda mais.

 

**** **** ****

 

Não estava nos planos de Edward acordar cedo e muito menos caminhar durante a manhã, mas a falta que aquela pequena mulher causava em si já era o suficiente para que a cama se tornasse fria e a casa vazia. Não queria admitir, mas sentia falta dela.

 

E então – como se buscasse uma solução para a falta que sentia – pôs-se a caminhar entre as arvores buscando alívio, o que certamente não veio. Antigamente, mulheres o satisfaziam, mas agora ela procurava só por uma... Justamente aquela que ele não podia ter.   

 

Foram minutos ou quem sabe horas, de caminhada mata adentro – a orientação não era necessária, pois o treinamento no exercito havia lhe ensinado a viver por meses na floresta –, mas quando menos se esperava, Edward se viu parado em frente à Casa Grande e a lembrança do beijo simplório veio a sua mente.

 

Se não fosse o silêncio da manha ele não teria escutado os gritos femininos vindos de dentro da casa, ignorando a fazendo como propriedade privada, abriu a grande e velha porteira de madeira apressado e correu na direção da casa. Os gritos aumentaram e a imagem de Bella lhe veio à mente.

 

Porém, antes de entrar na casa, a figura de Marlene apareceu a sua frente e Edward se desesperou quando viu o sangue nas mãos flácidas da mulher. O corpo velho da mulher perdeu o equilíbrio e ela iria cair se braços fortes não a tivessem amparado.

 

_ Senhor! _ Exclamou ela ofegante, ainda nos braços do homem. _ Senhor nos ajude! Ela... Ela está lá... _ Apontou para o segundo andar – onde nenhum som era emitido. _ Trancada com ele. _ Soluçou molhando a camisa do homem. _ Senhor, não deixe que nada aconteça novamente a ela! _ Isso foi o bastante para ele.

 

O corpo mole de Marlene foi deixado no chão por Edward, que se levantou lentamente, o corpo estava tremulo e os olhos verdes agora estavam quase negros graças a sua pupila que se dilatou ao máximo. 

 

Poderia ser errado invadir a cada do Conde, até mesmo ser falta de cavalheirismo abandonar Marlene – com suas mãos cortadas – no chão frio da Casa Grande, porém, nada disso importava mais. Sua atenção estava voltada para ela – somente ela –, que poderia estar correndo perigo. Seu coração antes morto se contorcia de agonia só com o pensamento de que Bella estava em perigo.

 

... Uma coisa era certa: Edward mataria quem sequer a tocasse de maneira agressiva...

 

Seu corpo estava trêmulo, os músculos tensos e a face vermelha; os belos orbes verdes injetados de ódio e as mãos coçavam ansiando pela violência e dor que causariam... Tudo isso pela dedução de que algo errado estava acontecendo com Isabella...

 

Os passos apressados pouco se demoraram na ampla sala; se fosse preciso Edward procuraria por ela por todo maldito condado, ele a teria ali, junto a si, e nada de ruim aconteceria com ela.

 

E assim – apressado – passou por todos os cômodos térreos, depois subiu as escadas – o mais silencioso possível – e parou diante a grande porta de madeira, onde era possível ouvir pequenos ruídos.

 

Edward não precisou pensar duas vezes, em um movimento forte e rápido, quebrou a maçaneta da porta com um chute e com outro a abriu por completo.

 

O que viu ali foi o suficiente para fazer o seu mínimo controle ir pelos ares.

 

O conde estava deitado sob um pequeno e imóvel corpo; sua calça abaixada até o joelho, à camisa aberta e os pés descalços. Edward não esperou para ver mais, os pés se moveram e as mãos – trêmulas, juntamente com seu corpo – se fecharam com força, contraindo todos os músculos do braço, projetando-o para trás.

 

Bella estava num estado de semi-inconsciência, a pancada que recebera na cabeça latejava e algo úmido e com cheiro forte escorria por sua testa. Ela não estava desmaiada, porém a dor era tão profunda que imobilizou seu corpo. Isabella fechou os olhos, quando foi jogada na cama – suportaria as investidas do Conde de olhos fechados, e quando os abrisse esperava estar acordando de um pesadelo muito ruim.

 

Ela sentia o corpo do Conde sob o seu, sentia também as grandes e repulsivas mãos passeando pelo seu corpo. Bella desejou com todas as suas forças poder gritar por ajuda, mas por mais que tentasse nada saia de sua garganta – exceto o fraco soluço que sacudia seu corpo.

 

Porém, em meio ao topor da dor, o peso sufocante do Conde fora retirado de seu corpo, já não sentia as mãos rudes e nem o hálito carregado de álcool que se chocava contra sua face; se conseguisse, teria aberto os olhos.

 

James se demorou a perceber o murro que havia o jogado no chão, o álcool afetava seus sentidos e dificultava sua defesa para a seqüência que veio a seguir.

 

Edward desejava a morte do homem, e ele o faria com suas próprias mãos se fosse preciso. Bastou ver Bella sob a cama, bastou ver todas as suas feridas para o animal dentro de si despertar.

 

Foi fácil até demais. James não reagia a suas agressões e isso só facilitou o fim de sua vida. As mãos de Edward sangravam – o sangue do Conde impregnado nelas –, cada soco era um osso, costela ou nariz quebrado. Ele havia se tornado – literalmente – um animal.

Vários móveis quebraram com o peso do Conde jogado sob eles, o chão estava sujo de sangue e nenhum som provinha do homem que já estava, praticamente, desacordado. O ódio estava em demasia, a morte era o objetivo de Edward e o sangue que saia do corpo de James só o impulsionava a mais. Ele não iria parar.

 

Porém, a briga onde só Edward lutava, chamou a atenção dos outros criados que – sob a ordem do Conde – estavam afastados da Casa Grande. Os barulhos eram altos e isso certamente chamou a atenção e, quando chegaram ao quarto, se depararam com Bella desmaiada sob a cama e também com um estranho homem de cabelos acobreados, de costas, esmurrando o Conde. Não eram de sua vontade, mas apartaram a briga.

 

Fora necessário exatamente quatro homens para remover o corpo do soldado de cima do corpo flácido e quase sem vida do Conde. Edward era forte, e mesmo com dois pares de homens o segurando, ainda tinha forças para se libertar.

Mas e então os movimentos bruscos cessaram o corpo ainda tremia com a raiva, porém a satisfação apoderou-se de si no exato instante em que vira James ser carregado para fora, inconsciente, sangrando... morto. Se não fosse o ódio, teria sorrido com a cena.

 

Os criados o soltaram e o olharam desconfiados – alguns até temerosos –, a vontade era de enchê-lo de perguntas, mas algo os dizia que, o corpo ainda tremulo do homem, poderia voltar a socar e chutar qualquer um.

 

A curiosidade sobre Edward era grande.

 

_ Onde está a minha menina? _ Uma voz rouca e desesperada soou próxima a Edward, fazendo-o virar-se em direção da mesma. Era Marlene. _ ONDE ESTÁ? _ Gritou a velha, ela não estava no quarto, mas adentrou nele no segundo seguinte.

 

O olhar de Edward parou nas enrugadas mãos – ensangüentadas – da velha, nos dedos pequenos cortes e no rosto lágrimas e mais lágrimas, os olhos tristes e aflitos encontraram os dele – repletos de ódio – e a boca tremula proferiu uma pergunta:

 

_ Onde está o Conde, senhor? _ A pergunta saiu tão baixo como um sussurro.

 

_ Eu o matei. _ Retrucou simples e friamente, pouco se importando com as conseqüências. Edward lançou sobra à velha um olhar gélido e penetrante – pronto para identificar mentiras – quando fez a pergunta: _ O que aconteceu aqui? _ A voz áspera denunciava a garganta seca.

 

Marlene se pôs a chorar novamente, a dor nas mãos ignorada. Ela procurou uma maneira de respondê-lo, mas quando sua boca se abriu, o olhar recaiu sob o pequeno corpo na cama – imóvel, do mesmo modo em que fora encontrado. Ignorando a resposta, correu até a cama e gritou o nome da mulher que ali estava.

 

Edward a seguiu com olhar e quando avistou Bella viu o quão estúpido fora ao esquecê-la, assim como a velha, aproximou-se a passos rápidos da grande cama e ficou perto o suficiente para sentir o pequeno e delicado corpo – que tanto desejava – frio e imóvel.

Seu coração se contorceu em agonia quando a chamou pelo nome e não obteve respostas.

 

Sua grande e suja mão envolveu a cintura perfeita de Isabella e a outra segurou sua nuca – o polegar acariciava a bochecha esquerda da mulher – enquanto chamava baixinho por ela.

 

_ Bella... _ Começou com a voz baixa e aveludada – não mais fria e áspera. _ Acorde... Abra os olhos para mim, deixe-me vê-los, deixe-me ver que está tudo bem. _ Clamou por ela e não obteve respostas, o choro de Marlene aumentou. Edward removeu sua mão a nuca de Bella e a deixou sob seu rosto, procurou por algum ferimento em sua cabeça, logo em seguida achando um pequeno, mas profundo, corte na parte detrás, no couro cabeludo. Ele passou os dedos, levemente ali, e os retirou analisando o sangue em menor quantidade que saia de lá.

 

_ O que estão fazendo aí parados? _ Rugiu para os criados que o observavam imóveis. _ Tragam-me uma bacia com água e algum tecido... AGORA! _ Gritou alto, despertando-os da letargia, fazendo com que todos saíssem apressados do quarto.

 

O tempo no exército o havia feito adquirir conhecimento sobre feridas de todos os tipos; sabia como trata-las e agradeceu mentalmente por isso. O ferimento no couro de Bella não era muito profundo, precisava de pontos e certamente a incomodaria, mas isso era pouco se comparado ao desespero que o dominava à medida que ele a chamava e resposta alguma era obtida.

 

_ Oh menina, acorde! _ Lamuriou Marlene, os soluços ainda estavam lá, porém poucos. Edward puxou o pequeno corpo de Bella mais para si.

 

_ Bella? _ Chamou ele, esperançoso, quando viu que os olhos da mulher abriram lenta e minimamente. _ Isso, olhe para mim. _ Os olhos se abriam lentamente e fitavam Edward. _ Estas me vendo? Sou eu... Edward. _ A consciência era aos poucos recuperada, Bella conseguiu afirmar com a cabeça e isso causou um pequeno sorriso de alívio em Edward, que – mais uma vez – acariciou o rosto delicado e aveludado de Isabella.

 

Dois criados voltaram com a bacia e o pano, saíram rapidamente após trocar pequenas e rápidas palavras com Marlene; Edward pouco entendeu aquilo. Apressou-se em molhar o pano e passar levemente na testa de Bella – para retirar os vestígios do sangue que secara –, arrancando da mesma, pequenas caretas de dor.

 

_ Consegues me ver? _ Indagou ele, enquanto enxaguava o pano. Isabella afirmou levemente. _ Perfeito. Agora quero que fiques acordada e não durma, preciso de ti acordada. _ Advertiu ele enquanto lançava um pequeno olhar para a velha – que percebendo a pergunta silenciosa – afirmou com a cabeça.

Os braços do soldado envolveram o pequeno corpo da criada e a ergueram da cama. Ele a aninhou – de modo que ficasse confortável – em seu peito e saiu do quarto lentamente, desceu as escadas e – na sala – deu ordens a um criado para que arrumasse um cavalo o mais rápido possível. Ao sair da Casa Grande, encontrou o cavalo e nele montou – largando Bella por um segundo para realizar tão ato – logo a colocou sob seu colo novamente e antes de partir escutou a voz de Marlene.

 

_ Não mataste o Conde. Alguns criados o estão levando para o Condado. Fuja senhor, o mais rápido que puder... leve a minha menina com você... _ Lagrimas brotaram dos olhos da velha. _ Eu vou ficar e retarda-los... Agora fuja senhor! Fuja para longe e não volte mais. _ Exclamou alto a velha... Edward negou.

 

_ Sei o valor que tens para Bella. Estou em dívida com você. Voltarei para buscá-la senhora, espere-me aqui... e fique viva. _ Respondeu brevemente, o chicote em sua mão despertou o cavalo que logo se pôs a correr o mais veloz que poderia.

 

Estavam indo para onde não havia volta.

Juntos...

Desesperados pela liberdade...

Amparados pelo amor.

Sozinhos, mas com a certeza de que nunca mais sofreriam


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Continuem acompanhando e deixem a opiniao de vocês.
Esse final fico meio... frouxo...

Beijos e até o proximo.