Kobo agradece a Urahara  pela ajuda , quando seu celular toca avisando que um hollow acabara de aparecer, Kobo sai correndo pela porta  chegando lá kobo encontra o hollow perseguindo uma criança humana, e o derrota facilmente com apenas um golpe, nenhum desafio, tão fácil que chegava até ser entediante

                Ichigo chega minutos depois de kobo ter derrotado o Hollow

-- OE Kobo vejo que está bem, pensei que iria precisar de minha ajuda – diz Ichigo se aproximando de Kobo

-- Você me ofende achando que eu iria ter problemas com um hollow desse nível, você não pode estar sério?

-- Não é só na aparência que você parece com o Byakuya, na arrogância também  - ichigo fica irritado com a atitude de Kobo

-- Não vejo arrogância no que eu acabei de dizer, Você deveria estar mais preocupado com a Inoue, sua colega.

--  a inoue está em ótimas mãos, não é preciso está preocupado com ela.

-- engraçado, até nos em sonhos se preocupa com você, com certeza você deveria dar mais atenção a ela, enfim vou voltar para a loja do Urahara

                Ichigo fica em silêncio quando ao ouvir kobo que usa o shumpo para voltar para a loja do urahara.

                Quando Kobo chega à loja Inoue  já se encontrava acordada, ela estava tomando um chá quente que Tessai lhe serviu.

-- Inoue –san você acordou, fico feliz por estar bem – diz Kobo

                Kobo se senta ao lado de Inoue que fica em silêncio por uns segundo e depois de beber um pouco de chá, abraça kobo fortemente o deixando em estado de choque.

-- Kobo – kun, Obrigada por me salvar

                Kobo não entende aquela atitude,não é tipo de tratamento que recebia em casa, nem no esquadrão, nem de sua mãe que o criou e treinou. Tudo que Kobo havia aprendido era a cortar e não demonstrar fraqueza que por acaso estava acontecendo naquele momento por ambas às partes do ponto de vista de kobo

                Naqueles segundos que sentia o calor de Inoue, Kobo se lembrava das palavras de sua mãe “ Nunca demonstre fraqueza, nunca crie laços com seus companheiros pois um dia você terá que sacrificá-los para que sua missão seja concluída, se for beijar passe o veneno através dos lábios, se for abraçar o esfaqueei pelas costas e um dia por acaso amar alguém se afaste pois você não nasceu para isso”

                Até então kobo nunca havia entendido tal coisa, mas estava começando a compreender o que sua mãe tanto falava. Kobo volta à realidade quando  Inoue o solta, kobo o que dizer e o silencio faz companhia aos dois naquele momento. Ambos ficam parados um olhando para o outro quando Ichigo entra na sala e os olhos de inoue se enchem de lagrimas.

- Kurosaki – Kun você esta ferido, me deixe dar um jeito em seus ferimentos

- calma Inoue, eu estou bem poupe suas forças, Urahara –san já cuidou de mim estou como Novo – diz Ichigo tentando esconder se sucesso as ataduras que envolviam seu corpo quase que por inteiro

                A conversa entre os dois se estendia e ichigo tentava acalmar inoue que queria ir imediatamente cuidar de seus amigos que se recuperavam em outros lugares.

                Kobo automaticamente se afasta e em seu pensamento vem a seguinte frase “eu não sou desse mundo “ Ele sai da loja encontra Urahara encostado a parede ao lado da porta.

-- Algum problema  Primo da Kuchiki – san? – pergunta Urahara

-- não, está tudo calmo como pode ver – responde kobo sem olhar para Urahara

-- Entendo, bom recebi uma mensagem da Youruchi – san, ela disse que chega amanhã e assim poderemos começar seu treinamento

                Kobo fica em silêncio por alguns longos segundos antes de responder – Sim quanto antes melhor.

                O dia passa e poucos hollows aparecem nada que ichigo e kobo não descem conta, Kobo passou o dia todo evitando falar com Inoue a mesma o procurava algumas vezes, oferecendo algumas comidas estranhas das quais kobo nunca ouvira falar, qualquer um podia perceber que inoue já estava melhor, não só fisicamente porem um sorriso que kobo ainda tinha visto nela o chamava muito atenção, Kurosaki foi embora para casa pois com certeza suas irmã já estavam preocupadas . Inoue passou o dia todo ajudando Ginta, Ururu e tessai nos serviços domésticos e quando anoiteceu Inoue se despede de antes de ir embora

--Urahara  - san, tessai –san, Ururu- chan, ginta – kun, Kobo-  kun obrigado pelo tratamento já estou indo para minha casa – diz Inoue bem sorridente

-- Ohh Inoue – san já vai? Não é bom você ficar andando sozinha por ai essa hora, deixe  O primo da kuchiki – san leva-la em até me casa – diz urahara um com tom meio estranho segurando um leque a frente do queixo.

                Kobo se encontrava encostado na parede e olhando para teto sonhando acordado quando ouve tal coisa. Olha para Inoue e para Urahara em seguida procurando ver  Urahara estava brincando ou realmente falava sério

-- Não vai me dizer que vai deixar uma garota sair de pela rua sozinha, pelo visto a família Kuchiki caiu muito no quesito educação – diz Ginta com tom provocante

                Kobo ignora o que Ginta acabara de dizer e resolve levar Inoue até em casa. Os dois saem noite a fora, Kobo fica em silencio não estava querendo falar muito apenas andava ao lado de inoue, que ficava olhando para os pés  incomodada com a visível falta de vontade kobo conversar, mesmo assim ela reuni um pouco de coragem e pergunta

-- Kobo – kun como vai a Kuchuki –san?  Já faz um tempo que não à vejo, espero que ela esteja bem.

-- Rukia? Hum.. a Rukia está bem, não com o que se preocupar, com certeza ela deve estar com muito tempo agora que estou aqui no mundo real e não pode ficar me dando sermões o tempo todo.

-- Bem típico dela, isso quer dizer que ela está bem – diz inoue com um sorriso no rosto

-- Bom esse é o normal dela, mas não sei se isso diz que ela está bem. – diz kobo também com um sorriso ao rosto

                O sorriso de Inoue foi mais que suficiente para kobo perde toda a pose, para desestruturar tudo aquilo que ele estava tentando manter, uma indiferença a tudo que estava acontecendo naquele momento, depois do gelo quebrado a conversa fluiu e os dois conversaram o restando do caminho. Aos Poucos Inoue ia se abrindo com Kobo e contando e seus medos, sonhos e anseios. Kobo não tinha muito que contar de sua vida pois passara a maior parte dela treinando com sua mãe em uma parte Isolada da sereitei.

                Os dois chegam em frente casa de Inoue conversam mais um pouco

– Orihime – chan já vou indo, deve ser estranho para os humanos verem falando sozinha, digo isso porque eles não podem me ver – diz Kobo já se preparando para deixar Inoue

-- ah é mesmo nem percebi que você não está usando um gigai, sabe com você me sinto super a vontade nem parece que somos de mundo diferentes.

                Aquelas palavras entram o deixando cheio receio ou esperanças, kobo não sabia o que era apenas havia gostado do que tinha acabado de ouvir então kobo deixa Inoue em casa e depois de vê-la entrar em casa volta para a loja