A Prisão do Heroi escrita por drikafgsm


Capítulo 3
Pela segunda vez transformo em pó uma professora


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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    Foi um sacrifício tirar Aaron da escola, pois ele não parava de fazer perguntas, mas finalmente conseguimos colocá-lo em um taxi e fomos direto para o hotel onde Annabeth estava hospedada. Não sei se por coincidência ou não o nome do hotel era Athena, era um hotel modesto, mas bem arrumadinho. Subimos o elevador rapidamente e logo estávamos no pequeno, mas organizado quarto de Annabeth.

            - E então, vocês vão me explicar ou não o que esta acontecendo?

            - Aaron você sabe quem seu pai?

            - Como diria Annie, você é um Cabeça de Alga mesmo. Você sabe muito bem que ele morreu quando eu era bem pequeno.

            - Bem, é isso o que sua mãe diz – disse Annabeth – mas e se te dissemos que ele continua vivo. E que ele é Hermes o deus grego dos viajantes.

            - Vocês dois são malucos – disse ele irritado – deuses não existem!

            Nesse momento um raio cruzou o céu e eu me encolhi um pouco.

            - Sabe, você não devia falar assim, eles não gostam.

            - Ta mesmo que eu seja filho desse tal de Hermes. Como vocês podem saber disso?

            - Muito simples, nos também somos filhos de deuses – disse eu com simplicidade.

            - Vamos fingir que isso é verdade. Como vocês poderiam me provar isso? – perguntou Aaron incrédulo.

            Para acabar com isso logo de uma vez foi até o banheiro e enchi um copo com água, votei e coloquei o copo na frente dele. Então comecei a falar.

            - Bom, Annabeth é filha de Athena e podemos ver isso pela inteligência que herdou da mãe. Não é mesmo sabidinha? – ela concordou com um aceno de cabeça – já eu como filho de Poseidon tenho certas habilidades,

            Dito isto me concentrei na água dentro do copo, feito fiz com que se elevasse e comecei a movimentá-la no ar para impressionar Aaron. Quando achei que já era o suficiente despejei-a novamente no copo o que fez com que respingasse um pouco em Aaron que estava perto de mais. Depois disse ele ficou sem palavras, provavelmente sem acreditar no que vira.

            Depois de um tempo do longo silencio de Aaron acho que Annabeth se cansou de ficar em pé e veio sentar-se no meu colo enquanto esperávamos Aaron sair de seu transe e se pronunciar. Comecei, então, a brincar com um dos lindos cachos de minha namorada e já estava quase esquecendo da vida, quando Aaron finalmente falou alguma coisa.

            - Admitindo que vocês são realmente filhos de deuses – disse ele serio – como podem saber que também sou?

            - Primeiro você foi diagnosticado com dislexia e transtorno de déficit de atenção também – disse Annabeth.

            - Mas o que isso tem haver...

            - Me deixe continuar, por favor – disse Annabeth cortando Aaron – você nos contou que não consegue parar em uma escola, porque é sempre expulso. E também tem o fato de você ter herdado de seu pai essa sua habilidade em fazer coisas que te mandão direto para a diretoria. Sem falar, é claro na sua professora Empousai.

            - Como assim professora Empousai?

            - Você não sempre nos disse que sua professora é um monstro? – perguntei com um sorriso maroto – pois então, cara, você estava certíssimo.

            - Continuando – disse Annabeth – tudo isso que te falei é quase um sinal certo de que você é um meio-sangue.

            - Você disse quase como pode ter certeza?

            - Bom, antes você teria que enfrentar algum monstro ou ingerir néctar e ambrosia sem morrer para termos certeza – disse Annabeth e vi que Aaron engoliu em seco – mas agora graças ao Percy – ela olhou para mim e pegou minha mão – os deuses tem que reconhecer seus filhos após os treze anos.

            - E é assim que sabemos que você é filho de Hermes – completei.

            - Isso é muito para a minha cabeça – disse ele confuso.

            - Nos sabemos - eu disse solidário – também já passamos por isso.

            - Então... – disse ele ainda meio confuso – o que temos que fazer agora?

            - Nos temos que levá-lo para o acampamento – disse Annabeth – aquela sua professora deve estar atrás de você.

            Eu concordei com um aceno de cabeça e já estávamos indo embora quando Aaron se lembrou da mãe, mas Annabeth logo o tranqüilizou falando que do acampamento a conectaríamos. Descemos o elevador e fomos para a calçada chamar um taxi, quando um carro em alta velocidade veio em minha direção subindo à calçada. Se não tivéssemos nos desviado rapidamente teríamos sido atropelados. E com a minha bendita sorte adivinha quem saiu do carro olhando feio para nos? Acertou quem disse a professora monstro de Aaron.

            Saímos os três correndo que nem malucos, pois não podíamos simplesmente ignorar o fato de ter milhares de pessoas a nossa volta e começar um batalha. Depois de um tempo correndo chegamos a um pequeno parque bastante arborizado que estava meio deserto. Quando paramos vimos que a Empousai estava quase nos alcançando. Destampei contra-corrente me preparando para a batalha enquanto Annabeth pegava sua faca e se posicionava a frente de Aaron de forma que o protegesse.

            A luta até que foi bem rápida. Assim que a Empousai chegou perto o suficiente Annabeth saiu correndo em sua direção e as das comeram uma luta acirrada então me aproveitei disso e me preparei para dar um golpe por trás, porém no ultimo momento ela conseguiu se virar e se defender, mas isso tirou sua concentração de Annabeth que conseguiu goleá-la no braço o que a vez se virar e nesse momento atingi um golpe mortal em seu peito, o que fez que pela segunda vez eu transformasse uma professora em pó.

            Eu naturalmente não tinha nenhum arranham graças a maldição de Aquiles, mas Annabeth tinha um corte na bochecha esquerda, já Aaron apesar de nem ter entrado na luta parecia que tinha visto a medusa, literalmente, ele não movia um músculo se quer e nos olhava vidrado. Deixei-o em seu estado de choque e fui ter com minha namorada.

            - Ótima dupla, não? Sabidinha e Cabeça de Alga os invencíveis! – brinquei um pouco e ela riu.

            Eu me aproximei um pouco mais e segurei seu rosto encostando o dedão perto da onde estava o corte.

            - Esta doendo? – perguntei preocupado, já tirando um quadradinho de ambrosia do bolso.

            - Não foi nada – disse ela recusando a ambrosia, mas acho que estava com cara de preocupado, pois ela pegou a ambrosia e comeu – você se preocupa de mais Cabeça de Alga – e então ela me beijou, pena que fomos interrompidos...

            - Mas vocês dois são muito sem noção mesmo – disse Aaron indignado – acabaram de sair de uma luta mortal e já estão se agarrando!

            Nos dois começamos a rir e percebemos que ele estava vermelho, assim como nos dois provavelmente também estávamos. Depois de um tempo saímos do parque e finalmente pegamos um taxi para o acampamento meio-sangue.

 

 


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