Angel Of Mine escrita por Milaa-07


Capítulo 1
Novato


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Mais uma manhã que Katharine gostaria de ter morrido no sono para não ter que enfrentar o dia que está começando. Por quê? A vida dela não era uma que se deva invejar. Sua mãe tinha morrido de uma doença desconhecida, até o ano passado, ela vivia com seu pai na casa que sempre fora deles, mas foi aí que ele conheceu uma bruxa, Soraya (ela ainda quer saber como ele conseguiu se apaixonar por ela) e se casou com ela, e se mudaram para a cidade dela, Boston, e ela já está grávida. Para ela, a sua madrasta, apenas queria se aproveitar do seu pai, que era muito rico e bem sucedido, vivia viajando em negócios. Ela a maltratava, quando ele não estava e queria tornar a vida dela um inferno.

Ela se virou para a janela de seu quarto, e ficou vendo o sol nascer, até que escutas batidas agressivas em sua porta:

- Acorda sua inútil! É só isso que você sabe fazer? Ficar deitada e dormir! Levanta para estudar sua vagabunda! – todas as manhãs era daquele jeito que era acordada. Será que eu mereço isso?, se perguntou.

Levantou-se sem vontade, e foi até o banheiro tomar uma ducha de água bem quente, hoje fazia frio. Saiu do chuveiro, e se encaminhou até o quarto, tirou a toalha que envolvia seu corpo, e se olhou no grande espelho pregado atrás da porta. Ela tinhas marcas rochas e vermelhas por todo o corpo, principalmente nas pernas e braços. Seus cabelos loiros, lisos e sem graça caiam cobrindo seus seios.

Ela não agüentou mais se mirar no espelho, foi até o guarda-roupa, vestiu uma calça jeans uma blusa e um moletom bem largo, não só para se proteger do frio, mas para esconder as marcas.

Pegou seus livros colocou todos em uma bolsa, pos seu iPod no bolso e saiu do quarto. Graças a Deus sua madrasta não estava no corredor, Katharine não queria ter que encontrar com ela. Saiu de casa, colocou seu capus, e ligou o iPod.

Pelo incrível que pareça, nem a escola trazia paz para aquela garota. Apenas uma pessoa, desde que chegou lá tentou fazer amizade com ela, pois também era novata, Evangelina. Mas nem assim, ela conseguia contar o que acontecia dentro de casa para ela.

- Oi Katharine. – cumprimentou Evangelina, quando a viu chegar. – Tudo bem?

- Sim. – a vontade era dizer não, que queria morrer, mas passou a mentir desde que tudo começou.

O sinal logo tocou, logo, e as duas tiveram que entrar na sala, para assistir a aula. Para que eu tenho que estudar? Minha vida já é condenada a apanhar, ela indagava isso todos os dias. Ela teria química, e Evangelina História, só se veriam na aula de Matemática no terceiro tempo.

Katharine quase nunca era notada pelos seus colegas de classe quando chegava, isso para ela era uma dádiva, mas ainda sim, sabia que muitas pessoas deviam falar dela pelas costas.

Sentou como de costume, na última carteira. O professor Henry entrou e todos fizeram silêncio, ele começou a explicar uma matéria nova, mas como sempre a turma se mostrou desinteressada, inclusive Katharine.

Não muito longe daquela sala, um novo aluno, tentava achar sua sala, a sala de Katharine. Droga de humanos, não sabem nem fazer um mapa de escola onde possamos nos encontrar, pensou. A moça da secretaria havia desenhado um mapa, para achar a sala.

Finalmente, tinha achado sua sala, entrou, e acabou interrompendo a aula do Senhor Henry.

- Posso lhe servir? – Perguntou o professor aborrecido. Nem mesmo Katharine tinha tomado consciência do novo aluno ter entrado, estava disperse em seus pensamentos.

- Sou um aluno novo...

- Ah claro! – respondeu o professor como um pedido de desculpas, pois assim que ele entrou na sala, mas nenhuma garota estava com a cabeça baixa olhando os próprios rabiscos sem sentidos que tinham feito nos cadernos, e sim olhando para ele. Mas não era a toa, tinha uma pele incrivelmente bronzeada, olhos claros e cabelos escuros, e parecia que tinha algo mais debaixo da camisa que vestia. Mas infelizmente, ele não estava lá para perder tempo com elas – Qual o seu nome?

- Alex Diaz. – respondeu.

- Seja Bem vindo! Pode escolher uma cadeira e se sentar.

Ele não podia acreditar que estava fazendo isso de novo. Adolescentes, já tive que me dar o suficiente com ele por um século, resmungava dentro de si.

Se sentou perto de Katharine, foi só assim que ela percebeu que alguém havia entrado na sala de aula. Olhou para o lado e ficou perplexa, com tanta beleza, como todas da sala. Seus olhos eram bicolores, mas não pareciam lentes, eram totalmente reais e hipnotizantes.

Logo ela percebeu que estava olhando ele que nem uma retardada, e virou a cabeça para frente, e começou a fingir que prestava atenção.

Já Alex, apenas pensava em terminar logo aquilo, assim poderia voltar de onde viera, e talvez ter um tempo de paz novamente.


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