Motorista Particular escrita por Anna


Capítulo 2
Insinuações


Notas iniciais do capítulo

Up's? Reviews? PLEASE! bjoos e até amanhã... ;*
BOM, qria informar aos leitores d Trust Me q eu vou postá-la nesta conta em breve



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Abri meus olhos, doloridos por causa da claridade que vinha da janela aberta. Minha cabeça pesava toneladas. James começou a me beijar e eu o parei empurrando-o pro lado.

- Gata, você sempre para na melhor parte...

- James... – ele encostou seus lábios em meu pescoço – eu preciso ir. Agora me solte e vá embora daqui. – murmurei entre os dentes.

Ele me soltou depois de levar um tapa no rosto, enquanto James saia me embrulhei em meu edredom seguindo para o banheiro. A imagem refletida no grande espelho era a pior que se podia imaginar para uma mulher, os cabelos embaraçados e grandes olheiras em baixo dos olhos marejados.

A água do chuveiro caia sobre mim como um remédio levando a dor e o peso em minha cabeça embora. Apressei-me na hora de me vestir pra que a maquiagem pudesse demorar um pouco mais, eu com certeza precisava mais dela.

A editora chefe de uma das revistas mais bem conceituadas da América não poderia ser vista pior que um arruaceiro, e ninguém na FashionFlash Magazine me via há duas semanas. Eu me dei férias rápidas, aquele lugar me deixava cansada, o que eu não suportava estar em nenhuma ocasião. Admirei-me no espelho mais uma vez para checar o que eu já sabia.

- Sexy linda e poderosa... – murmurei sorrindo pra mim mesma.

Eu precisava de um incentivo à minha altura, apesar de pensar que seria muito melhor se um homem estivesse me elogiando e não a mera imagem refletida. Agarrei minha pasta e liguei para Steve, o motorista.

- Steve onde você está?

- Bem aqui, na frente do prédio, mas eu...

- Ligue o carro, eu estou a caminho. – o interrompi enquanto trancava a porta.

Desci as escadas, desistindo do elevador depois de alguns segundos de espera, eu estava em plena forma física para agüentar alguns degraus. Avistei Steve parado como uma estátua de mármore perto do carro, ao me avistar algumas linhas apareceram em sua testa. O carro não estava ligado como eu o mandara fazer.

- Ei, vamos rápido... Eu disse pra ligar o carro... – hesitei pra que ele abrisse a porta pra mim, ele não o fez.

- Eu não vou levá-la senhorita Swan – ele disse me olhando da cabeça aos pés.

- O que? Olha, ande logo, entre nesse carro eu estou atrasada.

- A senhorita me fez esperar a noite toda aqui enquanto se divertia lá dentro! Eu estou cansado... – havia olheiras profundas em seus olhos também.

- Eu não me importo! Esse é o seu trabalho, aliás, eu também estou muito cansada...

- A senhorita está cansada porque é uma... – ele hesitou fechando os punhos – quer saber, esqueça. É melhor que eu vá antes de dizer uma besteira.

- Me respeite seu idiota! – gritei.

- Se dê ao respeito primeiro... – ele me entregou as chaves do volvo – adeus! – um táxi que estava estacionado o levou rapidamente antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.

- Droga! – murmurei.

Dirigir não era uma das minhas atividades prediletas, necessitava de muita concentração e eu odiava me concentrar porque as lembranças das noites passadas me perseguiam no silêncio. Era angustiante relembrar minhas loucuras, muitas vezes indecentes e depois me arrepender, e eu sempre o fazia.

Por sorte o trânsito estava calmo esta manhã, não que estivesse pouco movimentado por que isso era impossível em Nova York. Senti uma nostalgia ao me lembrar da pequena Forks e de seu quase inexistente trânsito. 

Cheguei à revista apressada e olhando o relógio. Minha secretária me esperava com um sorriso falso estampado na cara.

- Bom dia senhorita Swan! Quanto tempo... – ela riu histericamente.

- Bom dia só se for pra você Tanya, agora, vá e procure por um motorista competente desta vez!

- Outro motorista?

- Vá! – gritei.

- Certo, certo. Perdoe-me

- Eu mereço isso... – murmurei aos céus.

Minha sala parecia à mesma, talvez um tanto desconhecida pelo período de tempo sem vê-la, mas os recortes de revistas e fotos minhas com algumas celebridades continuavam colados na parede azul clara. Em minha mesa, várias cartas, bilhetes e alguns documentos para que eu assinasse. Suspirei me imaginando lendo e revisando todos aqueles papéis.

- Olha quem apareceu... – Jacob parou em minha porta fitando-me enquanto eu me virava para vê-lo.

- Eu não estou em um dos meus melhores dias, então é melhor você sair daqui. – hesitei – agora...

- Ressaca? – ele perguntou ironizando a última sílaba da palavra.

- Saia! – apontei para a porta aberta.

Ele se posicionou despreocupadamente em minha cadeira, atrás da mesa e eu me joguei em uma poltrona perto da janela, desistindo de expulsá-lo.

Jacob também é um dos editores, muito irônico pra que eu o aturasse, eu havia saído com ele uma única vez e me arrependia amargamente. Não por seu desempenho, porque além de habilidoso, é lindo e atraente, sem contar seu sorriso aberto e brilhante e seus músculos perfeitamente modelados. O que me incomodava era seu talento para humorista barato de talk show.

- Então, qual é a sua? Porque eu suei muito trabalhando sozinho nessa revista durante duas semanas e você nem ao menos ligou para dar satisfações.

- Eu não lhe devo satisfações... – sorri.

Como uma tática para expulsá-lo, sentei-me sensualmente na mesa bem a sua frente cruzando as pernas.

- Ah... – ele bufou alargando a gravata nervosamente – nem pense em deixar tudo em minhas mãos por aqui... – sussurrou.

- Eu nunca pensei nisso, nem por um minuto Jake... – sorri, agora maliciosamente e mordi o lábio.

Jacob ainda se sentia atraído por mim, esse era o motivo para suas ironias e insinuações. Depois de nosso encontro eu o rejeitei, não queria e nunca quis nada sério com homem algum, muito menos com um palhaço como ele.

- Sabe Jake... – sussurrei me inclinado sobre ele e fazendo um caminho com meus dedos por seu peitoral – você é realmente bom no que faz então, não se importou tanto assim em ao fazê-lo sozinho, certo?

- Eu, ah... – ele trincou os dentes.

- Shhhh! – o silenciei colocando meu dedo sobre seus lábios avantajados. – agora vá e comece a trabalhar...

Sua pele morena parecia mais brilhante que o normal, por causa do suor inevitável. Ele se inclinou pra me beijar, provavelmente conseguiria se eu não me esquivasse. Depois saiu com a mão na testa, a expressão confusa e perturbada.

Jacob era fácil de corromper, assim como todos os outros homens.


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Notas finais do capítulo

Up's? Reviews? PLEASE! bjoos e até amanhã... ;*
BOM, qria informar aos leitores d Trust Me q eu vou postá-la nesta conta em breve