As portas do salão se abriram novamente, fazendo todas as garotas suspirarem diante do garoto na entrada.

         Bernard Riddle é a definição de lindo e perfeito. Tem a pele branca puxada para morena, um corpo definido (mas não muito sarado) e com cabelo castanho-claro indo para o loiro. Mas o que mais impressionou foram os olhos, uma cor única, cinza-escuro prateado e sem vida. Os olhos eram frios como o gelo. O garoto andava em direção do banco com passos firmes e apressados com uma cara séria, nenhuma vez havia olhado para observar o salão ou as pessoas que ali estavam.

- Ahhh! – suspirou Lira. – Eu quero esse homem para mim!

- Quem não quer? – questionou Lily com os olhos sonhadores.

- Só uma pessoa louca. – respondeu Victoria, que estava com a cabeça apoiada nas mãos e olhava Bernard.

-Pena que eu estou com outro. – comentou Raquel, recebendo um olhar indignado de James.

- Acho melhor nós prestarmos atenção na seleção. – disse Marcelle, querendo mudar o assunto.

          Com isso, todos voltaram a prestar atenção na seleção. Bernard parecia não estar se importando muito com tudo a sua volta, observava a todos do salão com um ar superior. Seus olhos passavam de aluno para aluno sem qualquer sinal de emoção, a mesma cara séria e sem nenhum interesse no que estava acontecendo. As garotas o observavam sonhadoras, suspirando a cada minuto que se passava.

- Sonserina! – anunciou o chapéu seletor fazendo a mesa da cobra explodir em aplausos.

- OMM!(N/A: Isso quer dizer: O Meu Merlin!) Ele é gato e mal! – exclamou Victoria.

- Adoro Bad Boys. – comentou Lira.

- Hum, Hum. –Dumbledore pigarreou, chamando a atenção de todos. – Agora que todos já foram selecionados para suas casas. Que o banquete comece!

          As quatro mesas ficaram repletas de todos os tipos de comidas ao simples bater de palmas do diretor. Ninguém mais conversava, todos estavam muito ocupados se servindo ou comendo. Yuri Mart é um garoto meio estranho e baixinho. Possui cabelos pretos e olhos castanho-claros, sem falar de uma péssima coordenação motora. Vive pedindo dever emprestado para copiar, mas consegue se dar bem nas provas. É um dos alvos preferidos dos Marotos. (N/A: Tadinho! RSRSRSRS. Nós só implicamos com ele!)

- Ei! – exclamou o garoto apresentado acima. – Será que alguém poderia me passar a coxa de frango?

      Infelizmente essa frase foi mal interpretada e, logo em seguida, Yuri acabou caindo no chão por causa de uma coxada vinda de Luisa. (N/A: Não sei como, já que ela estava na mesa da Lufa)

- Ai! – berrou o garoto se levantando

       Yuri pegou um bolo de carne e o tacou na direção de Luisa, que se abaixou fazendo com que a comida atingisse Lira, que estava comendo tranquilamente. A chinesa por sua vez pegou seu macarrão e tacou em Luisa, que desviou, fazendo com que Marcelle ficasse cheia de molho de tomate.

- Guerra de Comida! – berrou Marcelle com raiva e, finalmente, acertando seu burrito em Luisa.

       Assim, se conseguiu observar diversos tipos de comidas voando para todos os lados do salão. Sirius tacou seu suco de maracujá em James, que tacou brócolis em Raquel, que jogou banana split em Lily, que acertou Victoria com um cheesecake de palmito, que tacou frango em Remus, que, ao tentar revidar, acertou sorvete de abóbora (N/A: Eca!! Créditos a Yuri!) no diretor Dumbledore.

- Já Chega! – berrou Dumbledore, curto, grosso, claro, assustador e com bastante raiva. (N/A: Não sei por quê! _ironia onn_)

       As comidas desapareceram das quatro mesas, mas os alunos continuaram sujos. A cena era hilária. Hagrid possuía seu cabelo coberto por calda de caramelo, a professora McGonagall tinha pasta de torta de Jamelão por toda a cara, Slughorn lambia seus dedos cheios de molho silvestre e os outros professores possuíam suas roupas e suas caras cobertas por pedaços de carne ou arroz.

- Quero que todos vocês indo diretamente para os dormitórios e sem distrações. – ordenou o diretor.  – Sr. Mart queira,por favor, me acompanhar até a diretoria.

      Yuri arregalou os olhos e fez um bico enorme ao mesmo tempo, tornando sua cara muito estranha e engraçada. Em seguida, o garoto se levantou e seguiu Dumbledore para fora do salão.

       Os monitores-chefes começaram a organizar os mais novos, os levando para os dormitórios.

- Srta. Derpy? – chamou um monitor do sétimo ano.

- Eu! – respondeu a novata.

- Fui encarregado de lhe mostrar o caminho até o dormitório. – comentou o garoto. – Poderia me acompanhar?

- Tá legal. – disse a garota. – Encontro vocês lá.

        Marcelle se despediu do grupo e seguiu o monitor, que já saia do salão.

- Será que o Yuri vai ficar bem? – perguntou Lira, olhando preocupada para a porta de salão.

- Vai, ele esta em boas mãos agora. – dramatizou Victoria, fingindo secar falsas lágrimas.

- Acho melhor irmos dormir. – comentou Lily. – Afinal, amanhã temos aula.

- Falou a monitorazinha chata! – exclamou Sirius, levando um tapa de Remus.

- Ainda bem que o ano começou na quarta! – comentou James.

 - Ela tem razão. – disse Raquel, recebendo olhares arregalados de todos os presentes. –Que foi?

- Você acabou de dizer que a Evans tem razão. – explicou Victoria.

- Eu sei, e daí?

- Você. Disse. Que. A. Evans. Tem. Razão. – falou Lira pausadamente, como se explicasse para uma criançinha de cinco anos o por que do cão latir.

- Ai, Meu Merlin. – exclamou Raquel, revirando os olhos. – Vocês são tão infantis.

- Mas...

- Vamos logo. – Raquel interrompeu James, o puxando pelo braço em direção da saída.

            Raquel saiu apressada do Salão Principal, puxando um James indignado. Lira e Victoria saíram correndo atrás da amigas com olhares duvidosos, Sirius murmurava coisas sem sentido enquanto ia seguindo na mesma direção que os outros, Remus encolheu os ombros e seguiu o amigo.

- Ótimo. – murmurou Lily com ironia, saindo do salão. – E depois eu é que sou apressada. 

            O caminho até a Torre da Grifinória ocorreu tranquilamente. Lira, Victoria e Raquel iam mais à frente conversando aos murmúrios e rindo de vez em quando, Lily e Remus estavam conversando sobre o trabalho de monitor e os horários de ronda (N/A: coisinha chata!). Por último vinham James e Sirius que tramavam planos para driblar a monitoria e aprontar com os primeranistas. Como essas conversas banais não nos interessam vamos dar uma volta pelos acontecimentos da nossa história...

-----------------------------------------------------------Y*----------------------------------------------------------------

              Yuri se encontrava no escritório do diretor, havia parado ali por causa da Guerra de Comida que iniciou no jantar (N/A: Mentira que a culpada foi a Luisa). O garoto olhava para o relógio de minuto em minuto, afinal, o tempo passava muito lentamente naquele lugar. Estava ali há quase duas horas e o diretor não havia sequer lhe dito o castigo.

              Depois de terminar a diversão no Salão Principal, Dumbledore mandou todos para suas casas e chamou Yuri para o seu escritório. Andaram em total silêncio até o local, somente sendo possível se escutar os barulhos dos passos ecoando no corredor. Subiram as escadas em espiral e Yuri ficou quase uma hora sobre tortura, ou seja, escutando uma repreensão enorme e muito chata de Dumbledore.

               Uma chamada da professora McGonagall fez o diretor interromper o discurso, sobre respeito, bagunça e coisas que nenhum adolescente quer saber, e atender uma ligação. Desde então, Yuri esta sentado numa cadeira desconfortável sem nada para fazer e esperando Dumbledore terminar a importante ligação e lhe dar uma detenção. (N/A: Isso da pena em qualquer um!)

- Isso é tediante! – falou Yuri pensando em voz alta. -I'm your biggest fan, I'll follow you until you love me, Papa-Paparazzi, Baby there's no other superstar, you know that I'll be,
Papa-Paparazzi, Promise I'll be kind, but I won't stop until that boy is mine Baby, you'll be famous, chase you down until you love me, Papa-paparazzi – o  garoto começou a  cantarolar.

 Dois minutos depois...

                                              
                                                                  Hahaaaa!
                                                Silicon, saline, poison inject me
                                                      Baby, I'm a free bit(ch)
                                                            I'm a free bit(ch)

          O super fã da Lady Gaga, vulgo Yuri, começou a interpretar. Estava de costas para os quadros, ou seja, de frente para a porta. Seus braços começaram a subir devagar.

- Uau! – gritou o garoto se virando.

                                         Some girls won't dance to the beat of the track
                                                         She won't walk away
                                                        But she won't look back
                                                            She looks good
                                               But her boyfriend says she's a mess
                                                             She's a mess
                                                             She's a mess
                                                     Now the girl is stressed
                                                             She's a mess
                                                             She's a mess
                                                             She's a mess
                                                             She's a mess
                                                           (Tellem', girls)

           Yuri andava para frente com um olhar direto, como se estivesse em uma passarela, até a mesa de Dumbledore, cantando o inicio da musica.

                                                        Baby loves to dance in the dark
                                          Cuz' when he's looking she falls apart
                                              Baby loves to dance in the dark
                                              Baby loves to dance in the dark
                                          Cuz when he's looking she falls apart
                                     Baby loves to dance, loves dance in the dark

            O garoto passou uma das mãos pelo cabelo enquanto a outra ficava na frente da boca, como se estivesse segurando um microfone. Yuri desceu a mão lentamente e se segurou na mesa, descendo até o chão em seguida.

        Quando Dumbledore entrou no escritório, Yuri estava levantando devagarzinho e rebolando. O diretor arregalou os olhos e se aproximou do garoto.

- Sr. Mart, você não esta aqui para cantar feito Lady e dançar feito Gaga! – bronqueou o diretor, acabando com a interpretação de Yuri.

          O fã numero 1 da Lady Gaga (N/A: É sério! Ele sabe tudo sobre ela!) ficou roxo, vermelho e rosa da cabeça aos pés e se sentou novamente na cadeira.

            Dumbledore contornou a mesa e se sentou na sua cadeira. (N/A: Não me diga! _ ironia onn_)

- Nunca vi tamanha falta de respeito com o diretor e, principalmente, com essa escola! – esbravejou Dumbledore. – Por isso você terá que passar a semana inteira com uma roupa da Lady Gaga... que eu irei escolher .

            Com um sorriso maroto, Dumbledore transformou a roupa da escola de Yuri em uma roupa bem típica Lady Gaga.

            O garoto foi envolto em uma nuvem de fumaça, que, ao se dissipar, deixou a amostra uma imagem muito diferente e muito, mas muito engraçada. As roupas pretas com o símbolo da Lufa-lufa de Yuri sumiram e no lugar estava uma outra. Yuri estava usando, agora, uma camisa, colada no corpo, vermelha com uma causa jeans, de cintura baixa, e uma bota verde com detalhes em roxo. Por cima desse conjunto, tinha um sobretudo todo peludo, bem clarinho. Para terminar o conjunto, o garoto usava um óculos escuros gigantes e uma corrente de ouro.

- Bem... – começou Dumbledore, segurando o riso. – Agora, falando sobre a detenção...

- Tem mais? – questionou Yuri, de olhos muito arregalados, e interrompendo Dumbledore.

- Sim. Você terá que limpar a sala de troféus, durante somente uma noite.

- Quando?

- Sexto ás oito e meia. Sob supervisão da professora McGonagall. Boa Noite, esta liberado Sr. Mart.

- Boa Noite, Diretor.

                Yuri saiu do escritório do diretor de cabeça baixa, chateado. Teria que ser alvo de brincadeirinhas durante o resto do ano, no mínimo. “Ai, esse ano vai ser longo...” comentou o garoto em pensamento. Yuri ficou rondando durante bastante tempo e, um pouco antes do horário de recolher, foi direto para o seu dormitório, tomando cuidado para não ser visto daquele jeito.

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                  O grupo de grifinórios chegou ao Salão Comunal com as mesmas conversas banais, como todos estavam sujos e muito cansados, se dirigiram direto para os dormitórios.

                 Os meninos se despediram das meninas e subiram para seu dormitório, onde Peter já dormia. Remus, que foi o primeiro a entrar, logo anunciou.

- Sou o primeiro a tomar banho!

- Quem se importa? – implicou Sirius.

                   O lobisomem ignorou o amigo e, pegando sua roupa, entrou no banheiro. Sirius jogou-se em sua cama, desarrumando-a. James sentou-se no parapeito da janela e ficou observando as estrelas, pensativo.

- Sirius. – o maroto de óculos chamou o amigo. – Será que foi uma boa ideia namorar a Raquel e desistir da Lily?

- Sinceramente, eu não sei. Mas se você magoar a Raquel, juro que te mato. – respondeu Almofadinhas. – De uma coisa eu tenho certeza.

- De que? – questionou Pontas, olhando o amigo.

- A ruiva esta se corroendo de ciúmes.

- E é isso que me fez ficar confuso. – disse James, com um sorriso maroto no rosto e voltando sua atenção para o céu.

- Do que vocês estão falando? – perguntou Remus, que saia do banheiro.

- Namoro do James e da Raquel. – respondeu Sirius.

- O que você acha? – questionou James. – Foi uma boa ideia?

- Sei lá. A decisão é de vocês, só acho que a Lily ta com ciúmes. – comentou Remus.

- Nós também.  – falaram Sirius e James ao mesmo tempo, rindo logo em seguida.

                     Sirius olhou para o amigo, ele parecia desolado, sem saber o que fazer. Era uma confusão total. James e Raquel eram amigos desde pequenos e se amavam muito, disso Sirius tinha certeza, mas não sabia se o namoro deles tinha sido uma boa escolha. Queria ver seus amigos, quase irmãos, felizes e tinha certeza de que iria ajudar. Tinha que falar com Remus.

- Você não vai tomar banho, Sirius? – James perguntou.

- Pode ir na frente, to com preguiça. – respondeu o cachorro, se espreguiçando.

- Ta bem. – disse Pontas, pegando suas roupas e entrando no banheiro.

                       Sirius e Remus ficaram em silêncio, somente esperando. Sirius olhava para os lados e checava se Peter estava realmente dormindo, enquanto Remus sentava-se na cama do amigo. Quando o chuveiro finalmente foi ligado, Sirius voltou a se sentar na sua cama e disse.

- Preciso da sua ajuda!

- Pra que? – questionou Remus, curioso.

- Eu não sei se esse namoro do James com a Raquel foi uma boa ideia. – Almofadinhas começou a explicar. – Quero que me ajude a testá-los, para ver o que realmente sentem um pelo outro. Você topa?

- Claro. – concordou Aluado.

- Ótimo. Comece a pensar em um plano.

                  Depois de vários minutos pensando e não achando nenhuma ideia realmente boa, Remus comentou.

- Acho que vamos precisar de uma ajudinha!

- Quem?

- Frank e Peter. – Remus apoiou o queixo na mão.

- O Frank pode, mas o Peter não ajudaria em nada. – opinou Sirius. – Poderíamos pedir a ajuda da Alice.

- Ótimo. – exclamou Remus. – Será que a Lira e a Victoria topariam?

- Acho que sim.

- Ok. Então, vamos falar com essas pessoas amanhã! – ordenou Remus, levantando-se.

- Quer pedir a ajuda da Lily e da Luisa também? Para virar um projeto comunitário. – Sirius perguntou irônico, sendo ignorado pelo amigo.

                  Remus voltou para sua cama, deitando-se rapidamente, e, antes de adormecer, falou para Sirius.

- A Luisa até pode ser, mas a Lily já é demais. Boa Noite.

- Isso que é sono de pedra. Mal deitou e já dormiu. – disse Sirius em voz alta.

                    Depois de mais algum tempo, James saiu do banheiro e deitou em sua cama, desejando uma boa noite para Sirius. “Eu tenho amigos, definitivamente, loucos.” Pensou o cachorro, sorrindo marotamente.

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                       As garotas da Grifinória logo que entraram no dormitório se organizaram. Lily foi tomar banho primeiro, enquanto as outras três organizavam seu material e conversavam sobre os novos alunos. Em seguida Lira foi tomar banho, seguida de Victoria e por último foi Raquel. Todas já estavam prontas para dormir e com as coisas arrumadas para o dia seguinte, quando notaram a falta de Marcelle.

- O monitor foi mostrar o caminho até o dormitório ou se agarrar com ela pelos corredores? –perguntou Vick.

-Acho que os dois. – respondeu Raquel, risonha.

- Vocês viram o novo aluno? – questionou Lily.

- Mas é claro! – respondeu Lira. – Quem não viu?

- Super gato e mal! Eu quero um! – exclamou Victoria.

- Da onde será que eles vieram? – Raquel estava duvidosa.

                  O silêncio se instaurou no dormitório, todos se perguntavam a mesma coisa.

- Acho que já ouvi o sobrenome Riddle me algum lugar. – comentou Lily. – Penso que li em um livro.

- Ótimo. Isso resume a nossa busca a toda a biblioteca! – exclamou Raquel com ironia e revirando os olhos.

- Vamos perguntar a Marcelle. – resolveu Lira.

               Marcelle nem ao menos tinha entrado totalmente no dormitório quando foi bombeada por perguntas nada discretas.

- Você já o beijou? – perguntou Victoria.

- De que tipo de garota ele gosta? – questionou Lira.

- Ele ficaria comigo? – quis saber Lily.

- Você sabe o hino da Inglaterra? – a pergunta sem sentido algum foi feita por Raquel.

- Ahm... Bem primeiro: Não Victoria, eu nunca beijei o Bernard. Segundo: Lira, ele gosta de todo tipo de garota, terceiro: Lily, claro! – Marcelle respondeu as perguntas uma por uma. – E Raquel, eu só sei uma parte.

- Qual? – questionou a morena.

- E o que isso importa? – perguntou Lily, sendo ignorada.

- God, save the Queen! – respondeu Marcelle.

- Dog, save the Queen! – imitou Victoria.

- Dog? – Raquel perguntou risonha.

         Em seguida todas as garotas do dormitório caíram na gargalhada, até mesmo Lily riu do erro.

- Fato: Ninguém sabe cantar todo o hino. – comentou Victoria.

- Da onde vocês vieram? – Raquel perguntou curiosa.

- Somos ingleses.

- Mudando o foca para você. – disse Raquel.

- De Londres? – questionou Lira.

- Sim.

- Escola? – Lily olhava curiosa para Marcelle.

- Sempre estudei em casa.

               E assim, se seguiu um longo interrogatório feito pelas garotas. Afinal, todas queriam saber mais sobre a nova aluna.

- Cor favorita?

- Cor de vinho..

- Já beijou?

- Sim.

- Estação favorita?

-Inverno.

- Aula favorita?

-Defesa Contra Artes das Trevas.

- Joga Quadribol?

- Jogo.

- Sabe fazer rodopios e cambalhotas?

- Sei.

- Gosta de qual tipo de garoto?

- Forte, bonito e carinhoso.

- Conhece quais lugares?

- França. É um pais lindo.

- Achou algum garoto daqui bonitinho?

- Eu me recuso a responder essa pergunta.

- Aniversário?

- 7 de Fevereiro.

- Legal, eu também faço em Fevereiro, só que no dia 29. A Lira faz 16 de Maio, a Victoria faz 15 de Abril. – comentou Raquel.

- E eu no dia 30 de Janeiro. – acrescentou Lily

- Pais separados?

- Sim.

- Quer ser nossa amiga?

- Sim.

              E assim terminou o interrogatório.

- Ótimo, no final de semana vamos apresentar você a Hogwarts. – exclamou Raquel, sorrindo de leve.

                Assim, todas foram, finalmente, dormir.

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        Continuando nossa voltinha...

              Ana Beatriz Nevik era uma quintanista da Lufa-lufa. Possui dezesseis anos, olhos castanhos e cabelos castanho-escuros e lisos. É amiga de Luisa e tira notas na média. Seus pais são trouxas, tem uma médica como mãe e seu pai é um empresário. Tem uma característica faladeira e é muito alegre. Os conhecidos a chamam de Bia ou Trix. Entrou atrasada na escola, por causa de um erro no sistema mágico. Por isso, esta um ano atrasada.

               A garota apresentada acima conversava super animada com Luisa, enquanto as duas passeavam pelo castelo.

- Ahh! – berrou Bia, animada. – Você viu que gato é o novo aluno!

- Gato e assustador. – comentou Luisa. – Você viu o jeito como ele entrou no salão?

- Claro! – confirmou Bia, com os olhinhos brilhando. – Vi e amei! Quem é que não gosta de um badboy na sua vida?

- Pior é que você tem razão! – exclamou Luisa.

                As duas caíram na gargalhada, era estranho pensar que justamente o garoto mal é o mais bonito. Estavam passando por um corredor e viram Dumbledore falando no telefone, perecendo estar preocupado.

- Nossa! – disse Bia surpresa.

- Que foi? – Luisa questionou a amiga.

- Desde quando tem telefone aqui?

- Ahh, Bia, ta todo mundo fazendo um 21! – comentou Luisa, botando uma mão na cintura e balançando o dedinho da outra.

- Que legal! – exclamou Bia, animada. – Acho que vou botar um no meu quarto. Quanto ta?

         Nesse momento Dumbledore, que estava passando por ali, levantou o dedinho, como Luisa, e disse.

- Ta barato pra caramba!

            Luisa e Bia se entreolharam e, ao ouvirem a porta do escritório do diretor bater, caíram na gargalhada. As garotas continuaram o seu caminho rindo e conversando sobre coisas banais. (N/A: Adoro essa palavra.) Depois de andar por quase todo o castelo, Bia e Luisa decidiram ir para o dormitório.

- Essas escadas são um tormento! – exclamou Trix, quando estava subindo as escadas. – A gente nunca sabe aonde vai parar.

- Tem razão, elas mudam a toda hora! – concordou Luisa.

              De repente a escada começou a se movimentar, indo para a direção contrária ao salão comunal da Lufa-lufa.

-Ai! Isso é muito irritante! – exclamou Bia com raiva. - Agora, nós vamos ter que esperar a escada voltar para aquela posição.

- Ou, nó podemos dar mais uma volta e ir pela escada da parede, aquela que não muda de lugar! – opinou Luisa.

- Eu topo!

               Assim que a escada voltou a parar, as duas garotas continuaram a subir o resto da escada. Bia se distraiu e acabou tropeçando no último degrau, caindo no chão.

- Ai! – berrou a garota. – Meu tornozelo! Esta doendo pacas! (N/A: Paca = Muito) Luisa, será que dá para você me ajudar?

- Não, eu vou deixar você caída ai e vou chamar uns Comensais da Morte pra te matar! – Luisa disse com ironia, arrastando Bia até o corredor.

             O local se iluminou assim que as garotas entraram nele, haviam algumas estatuas e uns quadros, que faziam sobras em alguns locais do corredor.

- To fa... – Bia ia dizendo, até que olhou para um canto escuro do corredor e ver algo. – O que é aquilo?

- Aquilo o que? – Luisa perguntou confusa.

- Ali! – exclamou Bia apontando para um local. – Tenho certeza que vi algo!

              Para acalmar a amiga, Luisa seguiu até aquele canto do corredor e observou bem o local a sua volta.

- Trix, não tem nada naquele canto. – disse Luisa, depois de voltar para perto da amiga.

- Mas eu tenho certeza que vi algo! – Beatriz continuava insistindo.

- Você deve ter batido a cabeça também! – exclamou Luisa. – Deixa pra lá! Vamos ir para o Salão Comunal. Você já consegue andar?

- Já. – respondeu Bia se levantando, ainda desconfiada.

               As duas começaram a se dirigir para o Salão Comunal da Lufa-lufa, esquecendo o acontecido no corredor.

               Mas o que elas não sabiam, é que Beatriz tinha realmente visto algo. Havia um vulto preto observando cada movimento das pessoas naquele castelo. Eles eram quietos e somente vigiavam, esperando a oportunidade de por seu plano em prática.