Apostas, Amores e Blábláblá escrita por Nathália


Capítulo 16
Minha Anna


Notas iniciais do capítulo

Geente! Je suis en France! Por isso a demora, como tinha comentado, me mudei para a França e esses dias estava muito sem tempo. Mas cá estou eu novamente. O capítulo não está dos melhores, e ainda por cima está pequeno. Bom, espero que gostem. Não falta muuuuito para a história acabar, mas vou demorar para postar provavelmente!
Desculpa pela demora novamente. Amo vocês leitoras... ou melhor "Je t'aime ma belle"



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Lucas me olhava e seu rosto estava sem expressões aqueles olhos verdes que por si só me encantavam e me hipnotizavam agora brilhavam marejados. Eu não sabia por que, mas estava com um nó formado em minha garganta. Eu não agüentava vê-lo daquela maneira. Era doloroso. Mas eu queria ser forte. E eu seria.

Era irônico da parte do coração, ele havia me enganado, me fez pensar que eu conseguiria esquecê-lo e deixar de amá-lo e agora que eu estava prostrada diante de Lucas pude perceber que aquilo nunca aconteceria. Que aquilo que eu sentia nunca iria acabar.

E a cada pensamento desses que preenchia minha mente uma nova lágrima se formava em meus olhos, e eu fazia o possível para escondê-la.

Diferentemente de Lucas que tinha seu rosto molhado por grossas lágrimas.

_Anna... Anna eu...

_Não sabe o que dizer não é Lucas? Que tal começar por uma resposta à minha pergunta: qual era o prêmio Lucas?

_Anna, não faz assim, por favor. - ele me pediu com a voz embargada, eu confesso que hesitei.

_Não faz assim? Você me engana, me diz palavras lindas e finge ser o garoto perfeito, o príncipe encantado que toda garota quer encontrar só pra se vangloriar! Você conseguiu Lucas. Se o que você queria era fazer com que eu me apaixonasse por você, depois me jogar fora, e ficar rindo do meu sofrimento, você conseguiu. Mas eu vou te dizer uma coisa, eu vou dar a volta por cima Lucas.

_Anna, me escuta, por favor!

_Eu não quero ouvir mais nada de você!

Ele segurou meu braço e olhou fundo em meus olhos.

_Eu te confesso. No começo não passava de uma aposta, cujo prêmio era poder me vangloriar que eu havia transado com uma novata fácil e bobinha. Mas depois eu me apaixonei por você. E percebi que você não era nada daquilo tudo. Anna, você não é como as outras. Você é diferente, é especial.

Ele acariciou minha face e me soltou. Limpou o rosto, passou a mão pelo cabelo e segurando a maçaneta da porta, virou-se novamente para mim e olhou-me de cima para baixo e vice-versa.

_Essa Anna- ele apontou para mim com a cabeça- Ela não é a minha Anna. Mas eu sei que a minha Anna não mudou. E vai sempre estar aí dentro. E só pra constar, eu não vou desistir de você Anna. Por que eu te amo. Você acredite ou não. Você, pra mim, vai ser sempre a minha Anna.

Ele saiu, e fechou a porta.

Eu o amava também ! E eu queria gritar para que ele pudesse ouvir e voltar. Para que ele voltasse e me tomasse em seus braços, me beijasse e fizesse com que me perdesse em seus olhos. Era o que queria. Mas ele havia me enganado, traído minha confiança. Ele não era merecedor de perdão. Ah isso não. Eu precisava esquecê-lo. Ou acabaria ficando louca.

Eu me lembrei de como ficava louca com o que ele aprontava nos corredores do colégio, na biblioteca...

“Fui até o fim da prateleira e fiquei quase encostada na parede. Retirei um livro grosso da estante.

_Que tal? – perguntei

Lucas se aproximou e fez cara de desaprovação.

_Grande demais. - ele chegava cada vez mais perto.

Devolvi o livro a seu devido lugar e peguei outro, dessa vez bem menor.

_E este? Sherlock Holmes, um clássico.

Lucas chegava mais  e mais perto.

_Elementar minha cara Anna. Mas é pequeno demais.

Passei a achar que tudo não passava de uma brincadeira de mau gosto.

Retirei outro livro da prateleira.

_Não é grande. No entanto também não é pequeno.

Ele chegou tão perto que nossos corpos estavam colados. Nossa respiração (a minha ofegante que estava) se misturava.

Eu podia sentir seu hálito quente  em mim. Seu cheiro delicioso me entorpecia.

Lucas segurou meu rosto com uma mão e com a outra ele passeava por meu corpo. Sussurrou em meu ouvido:

_ Perfeito. ”

Lembrei-me de como adorava poder olhar seus olhos verdes, e seu sorriso malicioso. Ah! Aquilo me tirava do sério. Ele me fazia ficar louca, mesmo sem saber.

Dos arrepios, só me restava a saudade e as lembranças...

“Suas mãos deslizavam por minha perna, e então eu o olhei como quem mandava parar, mais que por dentro queria que continuasse e fosse muito além.

As mãos de Lucas continuavam a deslizar em minhas pernas. Confesso que sentir o toque delas em contato com meu  corpo fazia com que todo ele se arrepiasse. “

Mas foi aquele garoto malicioso e cheio de hormônios que hoje me fazia chorar.

Só havia uma maneira de esquecê-lo.

E essa maneira tinha um nome: Jacob.


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Notas finais do capítulo

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