Escorpio Malfoy Rose Weslay - Um Amor escrita por raquelsd


Capítulo 27
Capítulo 27- Acertos de contas


Notas iniciais do capítulo

OI, GENTE ATÉ QUE ENFIM O CAP. QUE VOCES QUERIAM
O REENCONTRO, ESPERO QUE GOSTEM E ME MANDEM MUITO COMENTARIOS, SE TIVER BASTANTE A NOITE EU POSTO MAIS UM, BLZ?



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A Toca continuava lotada, todos dormiram ali, pois ficaram com medo de retorna a suas casas e ter um novo ataque, a árvore que decorava a sala continuava do mesmo jeito e também os presentes, ninguém tinha coragem de mexê-los, pois as crianças que tinha que fazer isso e elas não estavam ali.

Rose permanecia sentada na poltrona do lado da lareira não pregou o olho a noite inteira, ninguém foi incomodá-la, às vezes quando erguia os olhos para ver em sua volta, observava os olhares de pena que seus tios lançavam-lhe, agora com certeza ela considerada a garota ingênua que foi enganada e iludida pelo crápula do Malfoy, ela estava tão perdida em seus pensamentos que não viu um coruja chegar até a janela e bicar, todos da sala olhavam para coruja que trazia uma carta no bico, só que a mesma não deixava ninguém pegar.

Rose levantou os olhos e reconheceu aquela coruja, já fazia sete anos que não havia mais como ao seu dono não poderia deixá-la de reconhecê-los. Aproximou-se da mesma e retirou-lhe a carta, a coruja ficou ali esperando resposta. Com a caligrafia delicada soube que era dele.

 

 

Rose

Porque você fez isso?

Porque não contou sobre nossos filhos?

Eles todos estão bem, não posso dizer a onde eles estão mais fique tranqüilas, eles estão sendo bem cuidados.

Quero que saiba que não tinha a mínima noção que isso iria acontecer, levei um choque quando vi o que o meu pai fez, não deveria falar que ele esta por trás disso, mas para você eu nunca menti e não vou começar agora. Peço que me encontre neste endereço para que possamos conversa e resolver a melhor forma de eu entregar as crianças, por favor, venha sozinha, sei que fiz muita coisa errada mais nunca seria capaz de te machucar, por favor, confie em mim, não tenha medo. Eu nunca te esqueci.

E.M

 

 

Rose acabou de ler a carta e seus olhos encheram de lagrimas.

- De quem era?- Rony foi o primeiro a pergunta.

-Do Escorpio – falou deixando as lagrimas banharem seu rosto, e dando a carta para seu pai ler, Rony lia a carta fazendo careta e suas orelhas ficando vermelhas.

-Você não vai! – deu um grito – Aquele filho de uma doninha albina, acha que você é o que? Te faz sofrer e agora quer que você vai encontrar com ele, você não vai e pronto.

- Pai eu quero meus filhos de volta.

-Ele está te enganando, ele vai tirar você de mim, filha - Rony falou abraçando a filha e chorando em seus cabelos.- Eu não vou deixar ele te fazer sofrer mais, e se ele te machucar, ele é um Malfoy não pode confiar- Rony exclamava na possibilidade disso acontecer.

-Pai me escuta, por favor, eu faço qualquer coisa para trazer as crianças de volta, e tem outra tenho certeza ele não me machucaria, eu sei que agora ele tem fama de mal e pode até ser verdade, mais comigo ele nunca foi, ele nunca me obrigou a nada, como sei que todos pensam que eu fui usada e iludida por ele, eu não fui. Eu o amei por ele ser diferente de seus familiares e ele me amou também, se eu tivesse dito a ele que estava grávida tenho certeza que ele largaria tudo para vim ficar do meu lado. Mas eu não quis contar. – Rose parou para observa os rostos de seus familiares, sabia que seria assim, eles nunca acreditariam que um Malfoy pudesse amar daquele jeito - E tem mais uma coisa, ele está com tanto medo quanto eu de o que pode acontecer com nossos filhos se o pai dele descobrir, para ele tomar a atitude de querer devolvê-los é porque sabe que aqui eles estão melhores cuidados. 

- Rose você não pode ir sozinha – Hermione falou abraçando a filha.

-Posso, e vou.

Todos concordaram que era arriscado demais Rose ir aquele encontro, mais ele era teimosa queria recuperar não só seus filhos mais também seus sobrinhos, de tanto insistir cederam, mais eles iriam com ela, mais permaneceriam a uma distancia segura.

O endereço era em uma travessa de uma grande Avenida da Londres trouxa, Rose aparatou no local cinco minutos antes, era noite e o local estava deserto, encostou –se em uma parede no meio da quadra, ela vestia um casaco longo bege, com botas cano longo pretas, calça- jeans, luvas e cachecol vermelhos, pois estava nevando muito, começo a pensar como Escorpio estaria depois de tantos anos, apesar de esta preocupada com as crianças não conseguiu conter a emoção de poder vê-lo novamente mesmo depois de tantos anos, ela sabia que o amava e que nunca o esqueceu. Estava magoada sim, no seu coração tinha uma ferida aberta que o tempo não conseguiu cicatrizar, mas não tinha raiva, sentia mais saudades.

Ela permaneceu ali perdida em seus pensamentos quando ouviu um estralo quando olhou viu um homem alto, de cabelos ligeiramente bagunçados com um sobretudo preto aproximando-se dela, os olhares se encontraram, no pensamento dos dois só houve uma palavra “que saudade”, o homem lhe estendeu a mão que continha uma caneta, Rose a segurou e sentiu ser puxada, era uma chave- de- portal.

 

Assim que passou aquele mal estar, Rose percebeu que estava em uma sala de uma casa aparentemente pequena, levantou a cabeça e viu o homem a sua frente. Escorpio continuava lindo, não deixou de notar que criou um pouco mais de corpo nos últimos anos o deixando ainda mais forte. Ele tirava o sobretudo, as luvas que vestia de costa para ela, Rose percebeu que ali estava realmente quente.

-Onde estamos? – perguntando parecendo forte, mesmo que seu coração estivesse a mil.

-Rustenburg, no continente Africano. - falou com a voz suave, que fez Rose se arrepiar de leve.

- Porque aqui? Cadê meus filhos? – Agora Rose falava um pouco mais alto, porem ainda firme.

-Eles estão bem, me acompanhe, só peço que não fale com eles agora porque quero conversar contigo antes. – Escorpio falou sem olhá-la ainda de costa, ele tinha medo de encará-la, estava sendo difícil se manter seguro na sua frente, tinha uma vontade louca de agarrá-la e de ter-la em seus braços mais uma vez.

Caminharam por um pequeno corredor que levou até a uma cozinha que mostrava através de uma grande janela o fundo da casa, no quintal encontrava-se cinco crianças brincando de pega-pega, parecia se divertir muito, uma senhora de cabelos pretos estava sentada em uma cadeira próximo a elas, Rose não deixou de notar um garoto de cabelos castanho escuro com a pele um pouco mais morena que seus filhos, que corria de um lado para o outro muito feliz.

- Quem é aquele?- Rose pergunta apontando para o menino.

-Meu filho – Escorpio responde, ainda olhando para o gramado. - Venha vamos conversar. - a segurou de leve no braço, mais ambos sentiram um arrepio por esse contato.

Escorpio levou Rose até a sala onde aparataram e se sentaram um na frente do outro, Rose tirou o casaco que vestia, as luvas e cachecol, ficando somente com uma blusa vermelha de mangas compridas, com um leve decote. Enquanto a garota retirava o casaco Escorpio a olhava, realmente estava mais linda do que antes, tinha uma aparência mais amadurecida e estava extremamente sexy, ele respirou fundo para se concentrar, pois sabia que a conversa não seria fácil. Os dois ficaram se encarando por alguns minutos, ninguém queria começar aquela conversa mas era necessário.

- Porque me trouxe aqui?- Rose perguntou ríspida.

-É um lugar seguro, não queria que meus filhos corressem perigo. - Rose abaixou os olhos e sentiu uma imensa felicidade quando ele falou “meus filhos” – Esta casa eu comprei para nós. – ele falou olhando para o chão, parecia muito triste ao lembrar disto - Antes de terminar meus estudos, nós podíamos sair nos finai de semana, aproveitei um desses e vim para cá, comprei esta casa e a mobiliei, para nós. Aqui é longe de nossos pais e poderíamos viver em paz, criar nossos filhos longe de qualquer rivalidade, longe e guerra, longe de tudo. – Escorpio falava agora olhando para Rose, em ambos os olhos com lágrimas se formavam.

-Eu queria que tivesse sido assim – Rose falou com a voz baixa quase em um sussurro.

-Quando voltei me deparei com a situação que me encontrava, mais não desfiz da casa, porque tinha esperança de um dia ter você aqui comigo. – Escorpio falava e deixava as lágrimas escorrerem na face. – Porque não me falou que estava grávida?- Escorpio perguntou a Rose, não com a voz de bravo, mais nitidamente magoado - Por acaso você pensou que eu te abandonaria? Que eu iria, sei lá, brigar com você?

-Não, eu não pensei nada disso. – Rose falava calma, porem segurando as lágrimas – Pelo contrario, eu sempre soube que se você suspeitasse da minha gravidez viria atrás de mim, colocando em risco a sua vida, e eu não suportaria saber que você morreu por minha causa. - Escorpio não esperava esta revelação, ficou surpreso- Descobri minha gravidez nas férias assim que você pegou transferência, não poderia te contar, se seus familiares soubessem que você teria um filho mestiço, eles te matariam, se meu pai soubesse que você era o pai dos meus filhos ele te mataria, de qualquer modo você estava correndo risco, e também o que faríamos? Íamos fugir? Eu só tinha dezesseis anos, era de menor, você não teria terminado a escola, iria trabalhar de que? Como íamos viver?

-Mas você tinha que me contar! – Escorpio falou agora um pouco mais bravo.

-Eu ia te contar, no dia que você veio me ver em Horgwts, mais lembra o que aconteceu? – Rose pergunta com cinismo na voz- Você falou que iria se casar com outra, porque ela teria um filho seu! – agora Rose gritava.

- Rose antes que você me julgue, devo te dizer que me casei sim, mas por causa do meu filho, eu nunca a amei, nem se quer depois de casado, ela armou para que eu casasse com ela, ela me tirou dos meus sonhos de ter uma família ao teu lado. - agora Escorpio falava segurando os pulsos de Rose para poder olhá-la nos olhos. - Eu nunca amei ninguém, e nem nunca vou amar, sem ser você, não teve um dia se quer eu deixei de te desejar, de te querer, eu ainda te amo do mesmo modo que te amei quando te tive nos braços a primeira vez.

- Você pode me amar mais isso não muda o fato de estar casado com outra mulher, de ter um filho com ela.

-Eu não sou casado, Lohanne morreu há dois anos, e eu não vou mentir para você, me senti aliviado. – Rose o olhou nos olhos, sabia que ele não mentia, sabia que cada palavra até ali dita era verdade, ficou alegre em saber que o homem que tanto amava era livre, não resistiu o impulso e o beijou.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?Bem para quem gosta de romence não percam o proximo.Não esquece as rewns