Edward saiu de trás da arvore com a camisa desabotoada e veio em minha direção. Ele é lindo, tão brilhante parece um diamante.

Edward se sentou ao meu lado e falou:

-É assim que eu sou na luz do sol.

-Você é lindo. –acho que não devia ter dito isso.

-Lindo? Tenho a aparência de um assassino. –falou fechando ou olhos.

-Pode até ter a aparência de um assassino, mas eu não ligo, pois um assassino não seria tão gentil quanto você é comigo e não teria alguém que goste tanto dele quanto eu gosto de você. –admiti.

Ele abriu os olhos e me encarou, eu olhei para as suas mãos e perguntei:

-Posso?

-Claro. –Ele colocou as mãos sobre as minhas e eu comecei a examinar fazendo pequenos desenhos, círculos. Ele era tão gelado.

-É ótimo não me esconder de você, eu nunca faria mal algum a você. –murmurou enquanto eu deslizava minhas mãos para seus braços.

-É, mas eu tenho medo. –falei olhando em seus olhos.

-Não quero que tenha medo de mim. –falou tirando seus braços das minhas mãos.

-Eu não tenho medo de você, eu tenho medo de te perder de você desaparecer... –falei me justificando.

Peguei a mão dele novamente e ele fechou seus olhos. Aproximei-me de seu rosto e passei as mãos por seus olhos fechados, por suas bochechas e nariz, por seus lábios que se abriram, eu senti vontade de beijá-lo e inspirar seu cheiro delicioso.

Me aproximei de seu rosto para sentir seu cheiro e seus olhos se abriram, ele me encarou com um olhar de dor.

Depois ele desapareceu. Olhei em volta e o vi em cima de uma arvore.

-Você não deve ficar tão próxima de mim. –falou enquanto saltava daquela arvore. -Eu posso te machucar.

-Mas não vai. –falei.

Ele me olhou com raiva e arrancou uma arvore do chão com raiz.

-Você não poderia lutar contra mim!

Ele correu e apareceu do meu lado. Nossa ele é rápido.

-Não poderia correr de mim.

Eu me levantei e concerteza eu tinha me assustado com o tom de voz dele.

-Me desculpe. –disse olhando em seus olhos.

-Não, me desculpe você, eu nuca vou te deixar. –murmurou e eu me senti segura ao lado dele. –E o leão se apaixonou pela ovelha.

-Uma ovelha idiota. –me sentei no chão de novo.

-Um leão masoquista e doente.

Edward se sentou ao meu lado e eu comecei com o meu caminha pelos braços de novo.

-Quero que saiba como... Como eu me sinto. –murmurou enquanto eu passava as mãos por seu pescoso.

-Me conte. –pedi.

-Não sei se posso.

-Você pode me contar tudo que quiser. –falei.

-Eu gosto do seu cheiro, é tão doce. –me falou passando uma das mãos por meu rosto. –Seu sangue foi tentador para mim naquele primeiro dia, mas eu resisti e me apaixonei agora a batida de seu coração é a coisa mais importante para mim agora, depois de você.

Ele abaixou a cabeça e a encostou em meu peito ouvindo meu coração disparar.

-Consegue me entender? –perguntou.

-Consigo. E você consegue me entender? –perguntei. –Sabe que mesmo que queira eu nunca poderia viver sem você, e que foi o único cara com que eu já meu apaixonei?

-Consigo.

Eu me aproximei de seu peito o avisando com os olhos o que eu ia fazer e me deitei em seu peito nu e ouvi sua respiração. Não sei por quanto tempo ficamos la, mas quando olhei para o céu já estava aparecendo o crepúsculo e minha mãe já iria chegar.

-Você tem que ir. –disse se levantando e me levando junto com ele.

-É eu tenho. –Estava meio triste por ter que me separar dele.

-Eu quero te mostrar como eu viajo na floresta. –disse olhando em meus olhos. –Suba em minhas costas.

Eu obedeci e ele começou a correr estava tudo passando tão rápido e eu não vou a um bom tempo e isso me fez ficar tonta, mas derrepente paramos.

Eu não consegui me mexer, o Edward me soltou de seu pescoço e me sentou encostada em uma arvore e se sentou ao meu lado.

-Me desculpe, mas próxima vez lembre-se de fechar os olhos. –próxima vez? Ai meu Deus.

-Eu estava pensando, gostaria de experimentar uma coisa. –me disse e começou a se aproximar de meu rosto.

Ele estava olhando em meus olhos, ele vai me beijar. OMG

Depois nossos lábios se tocaram e se moveram sincronizadamente, até que eu abri um pouco meus lábios e me joguei no beijo completamente e Edward me afastou.

-Ops me desculpe. –pedi.

Edward me levou para casa e ficamos no carro conversando com nossas mãos entrelaçadas.

-Quando vai contar a sua mãe que sou seu namorado? –

-Hoje não ta?

-Ta. –falou meio triste.

-Quer entrar? –perguntei.

Edward e eu entramos, eu jantei e ele ficou me olhando com um sorriso torto maravilhoso, eu quase morri de vergonha quando ele disse que vem sempre a noite me ver dormir, pois eu falo. Minha mãe chegou e eu fui dormir. Edward me esperava no meu quarto quando eu entrei, ficamos conversando, mas peguei no sono quando ele começou a cantar uma musica de ninar.