Edward andou do meu lado até a porta do carona a abriu para mim e a segurou enquanto eu entrava e a fechava atrás de mim.

Quando ele entrou no carro e deu a partida, ligou o aquecedor no Maximo e entrou na auto-estrada.

-Agora. –disse sugestivamente. –É a sua vez?

-Não sei por onde começar. –admiti.

-Porque não me fala de onde você tirou... De um livro... Um filme? –sondou ele.

-Não... Foi no sábado na praia. –murmurei. –Eu conheci um garoto, o nome dele é Jacob Black. O pai dele e minha mãe se conheciam a algum tempo.

Ele parecia confuso.

-O pai dele é um dos anciãos quileutes. –eu o observava com cuidado. –Fomos dar uma volta na praia, e ele me contou umas lendas antigas tentando me botar medo e ele me contou uma que...

-Continue. –incentivou

-Sobre vampiros. –sussurei.

-E pensou em mim? –perguntou calmo

-Não, ele falou de sua família. –respondi. –E ele disse que acha tudo isso uma superstição tola.

-E...

-Eu decidi pesquisar, eu iria a livraria, mas cheguei a conclusão de que não importa o que você é.-falei olhando em seus olhos.

-Não importa? –perguntou.

-Não, mas eu estou certa você é um vampiro?

-E isso importa? –perguntou novamente.

“Lógico que sim!!”-Cornélia gritou.

“Shh Calma.”-Will.

-Não, mas estou curiosa. –desse a ele.

-Esta curiosa com o que? –perguntou.

-Quantos anos você tem?

-17 anos. –respondeu prontamente.

-Ah quanto tempo você tem 17 anos?

Seus lábios se retorceram.

-AH algum tempo. –respondeu.

“Ele é um vampiro.”-Hay Lin.

-Tudo bem, mas como você sai no sol. –murmurei.

-Mito, um dia eu te mostro.

-Dormir em caixões.

-Mito eu não durmo.

-Nunca? –perguntei.

-Nunca. –respondeu depois só silêncio.

“Legal.”-Irma.

“Will é uma guardiã do véu e namora um vampiro.”-Taranee.

“Eu não namoro com ele.”-Will

“Mas vai.”-Hay Lin.

“Você quer.”-Cornélia.

“Lógico.”-Will.

-Você ainda não fez a pergunta mais importante. –falou e eu tive que olhar para ele.

-Qual?

-Não esta preocupada com a minha dieta? –perguntou meio confuso. Agora eu entendi.

-Ah. –murmurei. –Isso.

-É isso.

-Jacob disse que vocês não caçam pessoas e que não devem ser perigosos.

Depois de ficarmos conversando sobre alguns assuntos de vampiros e as meninas me deixarem a sós com o Edward, eu não falei da verdadeira Will guardiã, eu falei da Will humana alias não dependia de mim falar disso, dependia das garotas e do oráculo.

Edward viu que minha mão estava ralada, eu tinha caído na praia e só quem tinha poder de cura era a Cornélia.

Quando ele estacionou o carro na frente da minha casa as luzes estavam acesas.

-Vou ver você amanhã? –perguntei.

-Sim, e eu também tenho que entregar um trabalho amanhã. –respondeu. –Me prometa uma coisa.

-Prometo.

-Promete tomar cuidado, porque nem sempre eu sou a coisa mais perigosa que tem por ai.

-Prometo.

Tirei a jaqueta dando uma ultima respirada nela e a entregando a ele.

-Pode ficar não vai ter com que ir para escola amanhã.

-Eu não quero ter que explicar para aminha mãe.

Quando entrei em casa minha mãe estava lendo um livro de poesias.

-Oi mãe, cheguei. –murmurei indo até a cozinha.

-Tão cedo? Não são nem 20h00min.

-É.

O telefone tocou e eu fui atender.

-Alô.

-Will, me conta tudo, o que aconteceu depois que fomos embora? O que ele te disse?

-Jess agora não da, amanhã na aula eu te conto minha mãe esta aqui. –sussurrei as ultimas palavras.

-Ta então tchau.

-Tchau.

Desliguei o telefone e fui em direção às escadas.

-Mãe, já vou dormir.

-Ta filha até amanha.

Dormi tranquilamente mesmo chovendo acho que foi porque eu estou cada vez mais próxima do Edward.

Quando eu acordei minha mãe já tinha ido trabalhar, então eu me troquei tomei meu café da manha e fui para fora coloquei o skate no chão e tranquei a porta, subi no skate e cai que nem uma banana quando vi Edward encostado em seu carro parecendo um modelo. Ele correu até mim e me levantou.

-Quer uma carona hoje? –perguntou meio inseguro pegando o meu skate do chão.

-Quero sim obrigado. - falei e ele me entregou o Skate, me acompanhou ate a porta do carona e a abriu, eu entrei e percebi que tinha uma jaqueta preta no encosto do bando. Edward entrou e deu a partida no volvo.

-A jaqueta eu trouxe para você, não quero que você pegue uma gripe. –me disse passando a jaqueta para mim.

Eu a coloquei e cheirei, mas sem ele olhar, o cheiro era delicioso, o mesmo cheiro de ontem.

-Obrigado. –agradeci.