Passamos pelo portal e estava tudo escuro não dava para ver nada.

—Taranee ilumine! –gritei porque não sabia onde elas estavam, e o portal havia sumido.

—Taranee! –gritei, mas ninguém respondeu.

—Will, Will. –chamou uma voz conhecida.

—Eu estou aqui. Onde você esta? –perguntei.

—Aqui em baixo. –respondeu. Voei para baixo e senti alguma coisa grudando na minha perna. -Blanck?

—Will sou eu. –falou estranho ele não esta fedendo a lixo.

—Você não esta mais fedendo. –falei e vi uma claridade ao fundo. –Vem comigo.

Comecei a andar na direção da claridade arrastando a perna em que o blanck estava pendurado.

Cheguei em um lugar claro e lá vi os Cullen sentados e as meninas.

—Gente!. –gritei e eles olharam para mim depois para a minha perna. Eu me senti meio fraca.

—Will o que é isso na sua perna? –Hay Lin perguntou.

Eu olhei para a minha perna e não era o Blanck la era um tipo de gosma verde e nojenta.

—Não sei eu estava falando com o Blanck e pensei que era ela na minha perna. –falei tentando me soltar da gosma.

—Sou eu. –a gosma falou e começou a aumentar de tamanho. –Me da o coração!

—Solta! –gritei. –Larga. –falei e tentei me soltar, mas cai no chão.

—Will! –Edward falou vindo pro meu lado tentando tirar a tal gosma de mim e já havia aumentado até meu busto, todos tentaram tirar aquilo de mim, mas ninguém conseguiu.

—Fiquem longe! –gritei e todos se afastaram.

Eu já estava toda coberta e Edward ainda tentando tirar aquilo de mim.

“Tirem Edward de cima de mim.”-Will.

“Will ele esta tentando ajudar.”-Hay Lin.

“AGORA. Eu tenho uma idéia.”-Will.

As meninas tiraram Edward de ima de mim e eu descarreguei toda a minha energia o que fez a gosma endurecer e tirar o ar de dentro.

“Quebrem isso. Eu estou ficando sem ar!”-Will.

Quebraram o que estava a minha volta e Edward já estava comigo no colo, eu ainda estava com dificuldade de respirar.

—Ar. –Hay Lin falou com o jeito doce Del e uma brisa foi pro meu rosto me fazendo respirar melhor.

—Obrigado. –minha voz saiu num sussurro e me levantei.

—Nunca mais faça isso comigo de novo. –Edward falou depositando um selinho em meus lábios.

—Mas o que era aquilo? –Carlisle perguntou.

—Algum monstro de Phobus que queria o Coração de Kandrakar.

—Coração de que do que? –Emmet perguntou coçando a cabeça.

—Coração de Kandrakar é esse colar contem os quatro elementos... –tentei explicar o maximo que pude,mas Emmet não entendia. O que ele tem de músculos tiraram do cérebro.

                                     2 horas depois.

—Guardiãs! –Phobus gritou quando prendemos ele. –Eu voltarei!

—Por que será que todos os vilões falam isso? –Hay Lin perguntou rindo.

—Meninas me ajudem aqui, por favor. –pedi quando vi os Cullen presos em uma espécie bolha. Cheguei perto de onde Edward esperava com cara de pouco conforto.

Estendi a mão para ele enfiando a mão dentro da bolha, Edward a pegou e eu o puxei para o meu lado.

Depois que tiramos todos de dentro da bolha Emmet falou com raiva.

—Eu conseguiria sair de la, mas eu estava esperando por vocês.

—Ta, finge que eu acredito. –falei rindo um pouco. –Ai!

Gemi de dor quando tentei voar, a dor vinha das minhas asas.  

—Will acho que aconteceu alguma coisa com a sua asa. –Edward falou e a tocou.

—Ai! –gritei de novo e cai no chão. –Ta doendo muito.

—Carlisle de uma olhada na asa dela! –Edward pediu se ajoelhando ao meu lado.

Carlisle se ajoelhou e analisou sem tocar.

—Se suas asas estão doendo só de tocar, tudo indica que esta quebrada. –murmurou se levantando.

—Acho que eu consigo fazer algo. –Cornélia falou e se abaixou. –Dêem espaço. –pediu me virei e senti minhas asas se aquecerem um pouco, ela encostou na asa. –Esta doendo? –perguntou gentilmente.

Na verdade ainda esta doendo, mas não muito, eu adoro esse poder da Cornélia.

—Não muito, mas ainda esta um pouco dolorida. –respondi.

—Hay Lin, agora é a sua vez. –avisou Cornélia.

—Alguém tem alguma echarpe, pano ou camisa que possa dar? –Hay Lin perguntou.

—Serve esse? –Alice perguntou e estendeu a echarpe que ela estava usando.

—Perfeito. Xíe xíe (Obrigado em chinês)

Lin pegou a echarpe e enrolou em minha asa.

Edward me pegou no colo e eu abri um portal com o coração. Nós atravessamos e cada um foi para sua casa.

Edward me levou para a minha já que não podia andar ainda.

Entramos pela janela e Edward paralisou quando viu minha copia sentada na minha cama.

—É uma copia minha Edward. –murmurei.

—Como assim? –perguntou.

—O coração cria copias. –respondi. –É só falar corpo astral que elas somem. –falei e ela desapareceu.

—Por que você não me contou? –Edward perguntou.

—Porque eu tive dois motivos, primeiro: porque não dependia só de mim e segundo: quando eu ia te contar nós havíamos dado um tempo. –respondi me deitando.

—Não quero nem lembrar. Mas o que você estava fazendo quando terminamos? –perguntou e se deitou ao meu lado me abraçando.

—Cuidando de mim. –respondi. –E visitando um amigo quileute que agora virou um tipo de lobo.

—O que? –perguntou alto até demais e se levantou.

—O que é que tem? –perguntei. Sentando-me.

—Eles não tem controle, você não pode voltar mais la. –respondeu.

—Posso sim, e vou! –falei e me levantei.

—Não você não vai. –exclamou.

—Vou sim e sai do meu quarto. –falei e o empurrei para a janela.

—Me desculpe Will. –choramingou. –Só não quero que você se machuque. –me falou.

—Eu não vou me machucar. –falei.

—Lógico que não porque você não vai la. –essa foi à gota d’água.

Depois que ele disse isso soltei um raio nele que fez o cair da janela e fez um barulho muito alto.

Ouvi a porta do quarto da minha mãe se abrir e me deitei rapidamente, a porta se abriu e senti alguém me balançar.

—Will acorda. –pediu.

Me sentei e olhei para a minha mãe.

—Will acho que tem alguém tentando invadir a casa. –falou e eu me levantei.

—Vamos la fora ver mãe. –peguei meu bastão de beisebol e minha mãe pegou uma vassoura, descemos as escadas e fomos até la fora.

Eu sabia que não precisávamos nos preocupar porque era o Edward.

—Acho que não é ninguém mãe. –falei.

—É Will, vamos entrar. –murmurou abaixando a vassoura.

Entramos e cada uma foi para seu quarto.